Radiologia Digital
Radiologia Digital
Radiologia Digital
- 2002 -
Índice:
- Radiologia Digital 4
- Imagem Digital 7
- Workstation 12
- Reconstruções Tridimensionais 23
- Reconstruções Vasculares 29
Angio TC 30
Protocolos TC 32
Angio RMN 35
2
- Multi Planar Volume Reconstruction – MPVR 39
- Análise Funcional 40
- Equipamentos Digitais 42
- Raio- X Computadorizado 43
- Mamografia Digital 47
- Angiografia por Subtração Digital 52
- Densitometria Óssea 57
- Glossário 70
- Bibliografia 72
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Radiologia Digital
O Computador.
4
A ordem de execução de uma tarefa a um computador é dada através do
“Byte “. O byte, por sua vez, é a informação contida num conjunto de 8 bits.
Os computadores podem receber ordem a partir de 8 bits (1 Byte), 16 bits
(2 bytes) , 32 bits ( 4 bytes ) ou mesmo 64 bits ( 8 bytes ).
Memória:
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transistores, denominados de memória RAM. A memória RAM contém
os programas que fazem o computador funcionar e só está disponível
quando o equipamento está ligado. Os equipamentos de imagem possuem
computadores com memória RAM entre 16 e 256 M-bytes.
Sinal Analógico:
Propagação da energia
Sinal Digital:
Os sinais digitais são transmitidos de forma discreta, isto é, em valores
absolutos, e podem facilmente ser manipulados por computador. Neste caso os valores
discretos são transformados em dígitos e convertidos no sistema binário. Os sinais
digitais constituem o princípio da formação das imagens digitais.
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Um número de amostras inferior ao proposto por Nyquist seria incapaz de
reproduzir com fidelidade a informação analógica. Número de amostras superior ao
proposto produz excesso de informação (overrange) ocasionando “aliasing”.
Imagem Digital
Características:
Pixel
7
Matrizes usuais de imagens digitais em diagnóstico.
Simétricas Assimétricas
MN 64 x 64 64 x 32
MN/RMN 96 x 96 128 x 96
MN/RMN 28 x 128 256 x 192
MN/RMN 192 x 192
MN/RMN/CT 256 x 256
CT/RMN/ASD 512 x 512 512 x 256
CT/ASD/ RD 1024 x 1024
RD 2048 x 2048
As imagens digitais poderão ainda se apresentar com resolução diferente da que foi
adquirida. Com ajuda do computador e pela técnica de interpolação de dados, uma
imagem inicialmente adquirida com matriz 192 x 192 poderá ser apresentada como de
matriz 256 x 256. Neste caso o preenchimento dos pixels será calculado com base nas
informações disponíveis na memória do computador.
Em ressonância magnética a técnica de interpolação de dados reproduz imagens em
matriz com resolução de até 1024 x 1024.
Voxel
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O conjunto de imagens utilizado na preparação de modelos tridimensionais ou
de reformatação multiplanar, deverá, tanto quanto possível, se aproximar do modelo
isotrópico. Com os modelos isotrópicos obtemos imagens de reconstrução ou reformatação
com qualidade comparável as imagens adquiridas originalmente.
Matriz
Filme 35 x 43 cmm 3500 x 4000 10 pixels/mm
Vídeo 625 linhas 512 x 512 1 pixel / mm
Vídeo 1249 linhas 1024 x 1024 2 pixel / mm
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Após o devido processamento esta imagem estará disponível para ser
apresentada na forma de uma matriz de escala de cinzas, em um terminal de vídeo,
impressora, ou mesmo, filme radiográfico.
- Detectores:
Os detectores são responsáveis pelo ruído quântico, resultado da
interação do fluxo de fótons do feixe com o material sensitivo dos detectores.
- Eficiência na digitalização:
Eficiência na conversão dos sinais analógicos na codificação binária.
Depende diretamente da eletrônica utilizada no equipamento.
- Magnificação:
Diminuindo-se o campo de visão, diminui a densidade de fótons, o
que, aumenta o ruído.
Resolução da imagem
Pixel = FOV .
Matriz
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A resolução da imagem pode ainda ser definida em linhas por mm
(Lp mm-1) especialmente nas imagens apresentadas em telas de
computador.
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Sistema DICOM 3.0
Workstation
9 Reformatações multiplanares
9 Reconstruções 3D (Tridimensionais)
9 Reconstruções vasculares
9 Medidas lineares, de ângulos, e de volumes.
9 Análise de densidades.
9 Adição ou subtração de imagens
9 Análises funcionais.
9 Outras.
12
determinadas tarefas de rotina.
13
Tratamento da Imagem Digital
1 . FORMATAÇÃO (Format)
- Tela ( Screen )
- Film ( Filme )
Filme 5 x 3 Monitor 2 x 2
2. APRESENTAÇÃO (Display ).
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3. REFORMATAÇÃO (Reformat ).
o Axial
o Coronal
o Sagital
o Oblíqua
o Curva
o Radial.
RFMT RADIAL
15
2 - O centro de reconstrução não deve ser mudado entre a primeira e a
última imagem do bloco.
3 - O FOV e a espessura do corte devem permanecer constantes no
bloco de imagens fontes.
Magnificação
16
5 . DESLOCAR IMAGEM (Scrolling)
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8 – REMOVER/APAGAR ( Erase / Delete / Remove )
Apaga uma imagem, parte de uma imagem, uma série, ou mesmo um exame.
Rotate
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11 . MEDIDAS – ( Measure – Distance – Angle – Volume – ROI )
11.2 – Volume: Medidas de volume são obtidas por meios de círculos, figuras
geométricas definidas e figuras obtidas por traçado livre.
11.3 – Angle: Medidas de ângulos necessitam de pelo menos três pontos definidos ou
duas retas que se intersectam.
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Os filtros Low Pass suavizam a imagem e podem ser do tipo:
Smooth / Soft.
20
15. ALGORÍTMOS DE RECONSTRUÇÃO (TC)
16 ORDENAR ( Sort By )
21
Funções SORT BY:
22
19 - DOCUMENTAÇÃO ( Filming – Film Composer )
23
Reconstruções Tridimensionais
24
Construindo um modelo tridimensional.
Passos:
4. Trabalhando o modelo.
Os modelos tridimensionais numa etapa inicial podem se
apresentar com muitas imperfeições. Vários recursos estão disponíveis
para melhorar o modelo, otimizando o resultado final. Obviamente estes
recursos mudam entre diferentes fabricantes.
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Os cortes podem ser aleatórios ou estar relacionados à planos ou
quadrantes pré-determinados.
Modelos pré-definidos.
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CT – SOFT : Para reconstruções de partes moles em tomografia.
27
MR – ANGIO: Reconstrução de modelos angiográficos em RMN.
VOLUME RENDERING:
28
Reconstruções vasculares.
29
ANGIO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Aorta – TC Aorta - TC
Antes do Tratamento Após Tratamento
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ANGIO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
( Multi - Slice )
Coração CT - Multi-Slice
Pericárdio/Brônquios - Multi-Slice
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Angiotomografia Computadorizada Helicoidal
PROTOCOLOS
Cálculo do Delay
Aorta Ascendente: 16 s +/ - 2
Aorta Descendente: 18 s +/ - 2
Crânio : 20 s +/ - 2
32
ANGIO TC - Cerebral
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ANGIO TC - Aorta Torácica - RFMT
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ANGIO TC - Aorta Abdominal
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ANGIO RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Aplicações TOF
2D-TOF - Pescoço / MMSS / MMII
PC – Phase Contrast
Aplicações PC
Determinação da Direção do Fluxo.
Determinação da Velocidade do Fluxo.
Estudo do Fluxo Liquórico.
Estudo de MAV.
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Exames de Angio Ressonância Magnética.
Técnica 3D-TOF
( Sem meio de contraste )
2D-TOF
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Angio RMN – Com Gadolínio ( contraste )
CeMRA
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Reconstruções Multiplanares comVariação da Espessura
Análise Funcional.
39
isoladamente, pouco trazem de informação, mas no conjunto, tem sido cada vez
mais úteis para fins diagnóstico.
40
Gráfico 01 - Imagem X Intensidade do Sinal.
Gráfico 02 - Tempo X (Média) Intensidade do Sinal
Nem sempre as diferentes fases das imagens funcionais estarão relacionadas com o
batimento cardíaco. Como exemplo podemos citar as imagens adquiridas na região
cerebral de um paciente para avaliar atividades motoras pela ressonância magnética.
Os parâmetros neste caso podem ser os movimentos realizados pelo paciente, como o
movimentar dos dedos de uma das mãos, e a condição de repouso. Neste caso temos
duas fases, e podemos analisar em
função do tempo a resposta do
cérebro a essas duas condições.
A análise funcional do
cérebro na ressonância magnética é
demonstrada numa imagem que
reproduz as áreas que sofreram
alteração de sinal em função do
tempo.
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• Raios-X Digital
• Mamografia Digital
• Densitometria Óssea
42
A Radiografia Computadorizada
( Raio-X Digital )
Latitude de exposição:
43
Redução da dose de exposição:
44
A Radiografia Computadorizada
Dispositivo Opto-eletrônico
45
na tela poderá ser processada e disponibilizada para arquivo, uso em rede, ou,
impressão em filmes LASER.
Radiografias Digitais
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Crânio – Perfil Urografia Excretora
Mamografia Digital
47
• Ponto Focal: 0,1 mm ou 0,3 mm.
• Faixa de KV.
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Posicionador para Estereotaxia.
O armazenamento das imagens poderá ser feito em Discos Ópticos, CD-R, Fitas
Magnéticas, etc.... A transferência das imagens é ser feita no protocolo DICOM.
Estereotaxia
Princípios:
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e Z. As dimensões X e Y são facilmente identificadas na radiografia. Já o
cálculo da profundidade da estrutura de interesse representada pela dimensão
“Z”, é calculada pelo computador a partir das informações obtidas em um par
de estereoradiografias.
O procedimento técnico para obtenção do conjunto de imagens
estereoradiográficas é feito da seguinte forma:
Tipos de Exames
1. Citológico
FNA ( Cytology )
2. Histológico
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3. Marcação Pré-operatória.
51
ANGIOGRAFIA POR SUBTRAÇÃO DIGITAL.
52
Console do Sistema ASD. Gantry em forma de Arco “C “.
53
Técnica do exame de ASD.
Protocolos de ASD
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Exemplos de Protocolos:
AORTA 6 15 80 32 0s 4
CAROTIDA 3 10 60 25 5s 4
CEREBRAL 3 30 70 32 10s 4
MMII 1 20 80 25 60s 4
Programas Digitais.
- ROAD-MAPPING
- PIXEL SHIFT
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comum. Este recurso digital é muito utilizado para “limpeza” das imagens de
subtração.
- ZOOM / INVERSION
- ANÁLISE VASCULAR
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Densitometria Óssea.
A densitometria óssea é o
método de diagnóstico que
avalia o grau de mineralização
óssea do esqueleto ou de
segmentos do esqueleto e, os
seus resultados, são
comparados com a densidade
mineral óssea (DMO) da média
populacional.
O estudo por segmentos é
mais freqüente, sendo comum a
avaliação da densidade óssea da
coluna lombar e do quadril
direito.
2 “
A densidade mineral óssea é expressa em “ g/cm e representa a massa de cálcio
expressa em gramas em uma área de 1 centímetro quadrado de tecido. Os valores obtidos
junto à população e que representam a média populacional são importantes para as
conclusões diagnósticas do médico radiologista. Esses valores precisam ser significativos,
e isto requer cuidados na amostragem. Os valores precisam ainda estar distribuídos por
faixa etária e peso, e considerar as características regionais da população.
No Brasil os valores DMO da população estão relativamente bem definidos para as
mulheres. O referencial para os indivíduos do sexo masculino ainda é feito com base nos
valores da população americana. A quantidade de exames realizados em homens no Brasil
ainda é muito baixa para se traçar um perfil confiável da média populacional.
57
O exame de Densitometria Óssea.
O procedimento técnico:
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(S1) . Caso o paciente não se mova durante a exposição este segmento estará pronto para
ser analisado pelo programa de computador.
No estudo de rotina se analisa também o quadril direito. Neste caso, o
paciente permanece em decúbito dorsal, no entanto, deverá extender os membros
inferiores, fazendo rotação interna de ambos e, colocando assim, em evidência, a cabeça
femural, o colo anatômico, e o grande trocanter. A varredura é feita da mesma forma que
na coluna lombar.
A fase seguinte compreende a avaliação da densidade mineral óssea dos dois
segmentos pesquisados. A avaliação é feita por programas específicos de computador.
Os programas variam entre os diferentes fabricantes, contudo, avaliam o grau de
atenuação ao feixe de raios-x dos diferentes segmentos estudados, comparando-os, com
os resultados obtidos na média populacional.
O exame documentado é apresentado ao médico radiologista que deverá
proceder às suas conclusões diagnósticas, seguindo com a emissão do laudo
densitométrico.
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Campos de medições:
• Fêmur : ( 20,2 cm x 18 cm )
Programas do Computador
• Medição e Análise:
Coluna / Fêmur / Corpo Inteiro.
Características do Equipamento
• Potência : 76 kV - 5mA.
• Alimentação : Monofásica 220 V.
• Filtragem inerente: 2,9 mm Al.
• Ampola de raios-X auto-protegida.
60
61
Rede de Computadores.
BUS Topology:
Na estrutura BUS, os computadores, printers, work-stations são
ligados em uma rede local.
Ethernet :
Rede local desenvolvida pela XEROX com capacidade de manuseio de
grande volume de informação.
INTERNET :
A rede internet é um exemplo de rede do tipo WAN. É a maior rede de
computadores pessoais do mundo e amplamente conhecida pela sigla WWW
(World Wide Web). Conecta milhares de PCs em todo o mundo ,
utilizando-se de protocolos próprios de comunicação principalmente o
TCP/IP ( Transfer Control Protocol / Internet Protocol ).
A conexão de um computador é feita a um servidor que se
encarrega de redistribuir a comunicação para outros servidores, ou
estabelecer uma conexão direta com o computador central. Empresas
especializadas se encarregam deste trabalho e são conhecidas como
provedores.
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Comunicação
Fator importante na agilização dos dados está relacionado ao meio por onde
navegam os dados.
2. Cabos coaxiais.
Permitem a conexão de dados a velocidades de 250 M-baud. Reduzem a
interferência de ondas eletromagnéticas externas.
Sistemas de Arquivos.
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Fitas Magnéticas
Discos Ópticos -
CD-ROM.
3 . Fitas magnéticas :
4. Discos Ópticos.
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Dispositivo óptico de gravação única. Não permite
regravação. Permite armazenamento médio de 2 G-bytes,
aproximadamente 450 imagem de Tomografia com matriz 512 x 512 x 16
bits.
- REWRITEABLE – ( OD-RW )
Disco óptico regravável.
A vantagem óbvia do disco óptico regravável OD-RW está
na possibilidade de aproveitamento da mídia por diversas vezes. A
capacidade deste disco em geral é similar aos dos discos ópticos tipo
WORM.
- Magneto-optical ( MO )
- CD-ROM
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Redes no Centro de Radiologia
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O PACS é o último conceito no gerenciamento, arquivo e técnicas de
transmissão de imagens digitais entre o serviço de diagnóstico por imagem e as
diversas unidades hospitalares e na comunicação à distância junto à clinicas ou
unidades remotas de computadores pessoais.
RMN RX
CT WS US
Laser
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Residência Sociedade
68
3,14 x 106 / 1 x 109 = 0.003 segundos
TELERADIOLOGIA
Residência Sociedade
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Glossário:
Bone: Osso.
Detail: Detalhe.
Edge: Cortical.
Get: Obter.
Lung: Pulmão.
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MPVR: Multi Projection Volume Reconstruction .
71
Bibliografia:
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