Código de Obras - 4 RJ 2007
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Código de Obras - 4 RJ 2007
DECRETO N.º 23.296, DE 21 DE AGOSTO DE 2003. Art. 3.º Feita a notificação e não apresentado
o projeto ou demolida a obra no prazo previsto,
Regulamenta a aplicação do Decreto n.º serão aplicadas multas semanais progressivas no
8.427, de 19 de abril de 1989. valor de um à vinte VR ou VC.
Art. 4.º Feito o embargo e não apresentado o
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso projeto ou demolidas as obras, serão cobradas
de suas atribuições legais e, multas semanais progressivas de um à vinte VR ou
considerando que vêm se repetindo situações VC.
de desrespeito aos embargos de obras ilegais; Art. 5.º Feito o embargo e não paralisadas
considerando que é necessário aperfeiçoar os imediatamente as obras, serão aplicadas, em pro-
critérios e os procedimentos de aplicação das pe- gressão, multas semanais no valor de dois à vinte
nalidades previstas no Decreto n.º 8.427, de VR ou VC, sem prejuízo da possibilidade de demo-
1989, para dar maior eficácia e poder de dissua- lição administrativa.
são à ação fiscalizadora da Secretaria Municipal de Art. 6.º Indeferido o pedido de licença, o res-
Urbanismo; ponsável terá trinta dias de prazo para proceder à
considerando que o desrespeito a editais de demolição da obra, a partir do qual passará a inci-
embargo de obras irregulares constitui uma afron- dir a multa prevista no art. 8.º do Decreto n.º
ta à autoridade do poder público e que os proce- 8.427, de 1989.
dimentos criminais, por desobediência, em deter- Art. 7.º As sanções previstas no Decreto n.º
minadas situações, não tem surtido o efeito 8.427, de 1989, e regulamentados neste Decreto
dissuasivo suficiente; serão aplicadas ao proprietário, ao possuidor da
decreta: obra e/ou ao responsável, a qualquer título pela
Art. 1.º Ficam sujeitas à aplicação das multas infração, sendo obrigatória a denúncia do profis-
previstas neste Decreto quaisquer obras, construí- sional responsável pela execução da obra (PREO)
das ou que estejam sendo executadas, sem licen- ao órgão de regulamentação profissional compe-
ça ou em desacordo com a licença que: tente, sem prejuízo de outras penalidades admi-
I – excedam o gabarito e/ou altura máxima nistrativas e criminais.
permitida; Art. 8.º O valor limite para a aplicação cumu-
II – invadam área pública; lativa das multas previstas neste Decreto será o
III - contrariem outras determinações da le- valor de mercado da edificação objeto da infração,
gislação vigente acarretando impacto ambiental ou de acordo com a planta de valores do ITBI.
de vizinhança significativo. Art. 9.º As obras irregulares poderão ser ob-
Art. 2.º As providências e penalidades aplicá- jeto de demolição administrativa, praticada pela
veis às obras irregulares, em execução ou execu- autoridade municipal, vencidos os prazos mencio-
tadas, descritas no art 1.º, são: nados neste Decreto, ou a qualquer tempo, se
I – multa no valor de, no mínimo, um VR ou estiver ocorrendo desrespeito ao embargo.
VC; Art. 10. Obras concluídas em desrespeito a
II – embargo/notificação ordenando a imedia- embargo ou resultantes de burla caracterizada ao
ta paralisação da obra e determinando ao interes- projeto aprovado não poderão se beneficiar do
sado que, no prazo de trinta dias, requeira licença, Decreto n.º 9218/90 e suas alterações.
para regularização da obra em curso. Art. 11. A Coordenadoria de Licenciamento e
III - notificação para que no prazo de trinta Fiscalização Urbanística e a Coordenadoria de In-
dias o responsável requeira regularização, para a formática, juntamente com a Diretoria de Infor-
obra sem licença. mações Geográficas do Instituto Municipal de Ur-
IV – edital de demolição/notificação ordenan- banismo Pereira Passos (IPP) estruturarão, no
do a paralisação e a demolição imediata das refe- prazo de noventa dias, o Cadastro de Acompa-
ridas obras, sob pena de demolição administrativa nhamento Informatizado de Embargos Administra-
a ser executada pela Prefeitura Municipal, nos tivos, como suporte às ações e sanções previstas
termos do artigo 443 da Lei Orgânica do Município, no presente Decreto, cujo acesso será facultado ao
cobrando os custos do infrator, para as obras em- público.
bargadas cujo embargo esteja sendo desrespeita- Art. 12. A Secretaria Municipal de Urbanismo
do. (SMU) através da CLF (Coordenadoria de Licenci-
V – demolição administrativa com posterior amento e Fiscalização) e da GOE (Gerência de
cobrança dos custos ao infrator. Operações Especiais) implementará as ações pre-
Parágrafo único. Do edital de embargo ou vistas neste Decreto.
notificação constará advertência sobre as implica- Art. 13 A Secretaria Municipal de Meio Ambi-
ções administrativas e criminais decorrentes do ente (SMAC) está autorizada, coordenação com a
seu eventual desrespeito. Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU), a autu-
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ar as infrações e executar as ações previstas neste Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data
Decreto. de sua publicação.
Art. 14. As SMU e a SMAC formarão um gru-
po de trabalho para implementar ações conjuntas Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2003 – 439.º
de fiscalização e repressão. ano da fundação da Cidade.
Art. 15. Acompanha o presente Decreto tabe-
la com exemplos de valores de multas por bairros CÉSAR MAIA
e logradouros, considerando a discussão em an-
damento na Câmara Municipal de um Projeto de [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
Lei Complementar de Regularização Onerosa vem Rio de Janeiro, de 31/10/2003.]
levando profissionais inescrupulosos a iludir pro-
prietários em relação às possibilidades futuras de __________
legalização e estimulando-os a iniciar obras sem a
devida licença;
Art. 16. Este Decreto entra em vigor na data LEI N.º 3.693, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2003.
de sua publicação.
Define como Área de Relevante Interesse
Rio de Janeiro, 21 de agosto de 2003 – 439º Ecológico-ARIE, a área que menciona nos
ano da Fundação da Cidade. Bairros de São Conrado e Rocinha,
respectivamente, VI e XXVII Regiões
CESAR MAIA Administrativas, AP-2, e dá outras
providências.
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do
Rio de Janeiro, de 21/8/2003.] Autor: Vereador Guaraná
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Parágrafo único. Excetuam-se no “caput” Decreto n.º 8.046, de 25 de agosto de 1988, inde-
deste artigo, as coletas para pesquisas científicas, pendente da cota em que estejam situadas.
mediante autorização pela Secretaria Municipal de Art. 9.º Além dos usos previstos nos arts. 7.º
Meio Ambiente. e 8.º, serão permitidos os usos destinados a par-
Art. 4.º São objetivos da Área de Relevante que e/ou estabelecimento de ensino com finalida-
Interesse Ecológico de São Conrado: de ecológica ou de educação ambiental, atividades
I - preservar os exemplares raros, endêmicos, de pesquisa, centro cultural, biblioteca, museu e
ameaçados de extinção ou insuficientemente co- galeria de arte, desde que atendidas as seguintes
nhecidos da fauna e flora locais; condições:
II - preservar e recuperar a cobertura vegetal I - atender os parâmetros de ocupação, área
nativa existente; livre mínima, ATE máxima, afastamentos e gabari-
III - garantir a integridade do patrimônio eco- to estabelecidos para zona em que o lote ou parte
lógico, paisagístico e cultural; do lote estiver situado de acordo com os arts. 7.º
IV - desenvolver estudos e pesquisas científi- e 8.º;
cas, sujeitas a autorização prévia da Secretaria II - atender condições de edificação de cada
Municipal de Meio Ambiente; uma das atividades e sua necessária compatibili-
V - desenvolver educação ambiental; zação com o zoneamento, e quando for o caso,
VI - estimular atividades de lazer, quando com legislação específica;
compatíveis com os demais objetivos da referida III - será permitida a combinação de duas ou
Área de Relevante Interesse Ecológico de São mais formas de exercício de uma mesma atividade
Conrado. ou de atividades diferentes que sejam complemen-
Art. 5.º Toda e qualquer ampliação, implan- tares, desde que sejam atendidas as disposições
tação de projeto ou obra de serviço Público ou legais referentes a cada uma delas;
Privado, deverá ser submetida ao órgão gestor da IV - são vetadas as atividades de espetáculo,
ARIE e só poderá ser executada mediante autori- sala de show ou qualquer atividade geradora de
zação deste, que poderá solicitar apresentação de ruído e que cause impacto ambiental.
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Parágrafo único. Para atividades discriminadas
Relatório de Impacto Ambiental-RIMA. no “caput” deste artigo, serão permitidas mais de
Parágrafo único. O “Habite-se” ou a “Aceita- uma edificação no lote, mantidas as disposições de
ção” da obra ficará condicionada a aceitação da ocupação descritas no inciso I.
mesma pelo órgão gestor da ARIE. Art. 10. Fica o Poder Executivo autorizado a
Art. 6.º Na área compreendida pela edificação conceder benefícios fiscais às propriedades inte-
e respectivo terreno sito a Rua Capuri, n.º 1.500, grantes da ARIE de São Conrado.
fica consagrado o uso destinado a ensino religioso Art. 11. As infrações à presente Lei, bem co-
no respectivo prédio. mo as demais normas de proteção ambiental, su-
§ 1.º Serão tolerados exclusivamente os usos jeitarão os infratores, sem prejuízo da obrigação
previstos no art. 9.º da presente Lei, atendidas as de reparação de danos, às sanções legais cabíveis.
demais condições. Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de
§ 2.º No prédio serão admitidos obras de mo- sua publicação.
dificações internas, reformas para manutenção e
acréscimo, desde que mantidas as fachadas e seus CESAR MAIA
elementos originais assim como em caso de acrés-
cimo, deverá também ser mantida a harmonia do ANEXO I
estilo arquitetônico.
Art. 7.º Nas áreas da ARIE, compreendidas Delimitação da ARIE de São Conrado
pela VI Região Administrativa - São Conrado,
permanecerão os parâmetros de uso e ocupação Inicia-se no ponto de cruzamento da curva de
do solo hoje definidos pela Zona Residencial Uni- nível de 400 metros (limite do Parque Nacional da
familiar - ZRU e Zona Especial-1 - ZE-1 estabele- Tijuca) com o divisor de águas que desce em dire-
cidas pelo Decreto n.º 8.046, de 25 de agosto de ção à Represa do Tatu, no ponto de coordenadas
1988, assim como a delimitação das citadas zo- aproximadas 7.456.970 metros (N) e 678.196
nas. metros (E), próximo a afloramento rochoso (Ponto
Art. 8.º Nas áreas da ARIE, compreendidas n.º 1).
pela XXVII Região Administrativa – Rocinha delimi- Deste ponto inicial, segue pelo referido divisor
tada pela Lei n.º 1.995 de 18 de junho de 1993, de águas até encontrar o Rio dos Pires (Ponto n.º
serão adotados os parâmetros de uso e ocupação 2). Segue por este rio (incluído), para jusante, até
do solo, Zona Especial-1 - ZE-1 e definidos pelo o ponto em que este cruza a rua sem nome, que
inicia próximo ao n.º 299 da Rua Capuri (Folha
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
286-F-IV-6, vôo 1997), ponto de coordenadas prossegue em direção ao Setor Cachopinha, deriva
aproximadas 7.456.510 metros (N) e 678.392 em direção ao divisor de águas do Rio dos Pires e
metros (E) (Ponto n.º 3). A partir deste ponto, continua em direção ao Setor Dionéia, terminando
segue no sentido Sudeste, até encontrar a Rua no ponto de coordenadas aproximadas 7.456.966
Santa Glafira, ponto de coordenadas aproximadas metros (N) e 679.336 metros (E) (Ponto n.º 14).
7.456.396 metros (N) e 678.554 metros (E) (Pon- A partir deste ponto, segue por uma reta, no
to n.º 4). Segue pelo lado par desta rua e continua sentido Sudeste, até o cruzamento da curva de nível
até encontrar o limite lateral esquerdo do terreno de 125 metros com a Rua Dionéia (Ponto n.º 15).
da propriedade de n.º 90 desta mesma rua (Ponto Prossegue em linha reta, no sentido Sudeste,
n.º 5). Desce por este limite e prossegue em linha até alcançar o ponto de coordenadas aproximadas
reta até cruzar com a curva de nível de 65 metros 7.456.860 metros (N) e 679.520 metros (E) (Ponto
(Ponto n.º 6). Segue por esta curva de nível, no n.º 16). Continua por uma reta, no sentido Nordes-
sentido Sudoeste, até seu cruzamento com a Rua te, até o ponto de coordenadas aproximadas
São Leobaldo (Ponto n.º 7). 7.456.905 metros (N) e 679.550 metros (E) (Ponto
Deste ponto, segue no sentido Sul, descendo n.º 17). Segue por uma reta, no sentido Leste, até
a encosta, até encontrar a confluência das Ruas o ponto de coordenadas aproximadas 7.456.902
São Leobaldo e São Martiniano (Ponto n.º 8). A metros (N) e 679.640 metros (E) (Ponto n.º 18).
partir desta confluência, segue pela margem es- A partir deste ponto, prossegue por uma reta,
querda Rua São Leobaldo (sentido Estrada da Gá- no sentido Norte, até cruzar com a Estrada da
vea) e continua pela margem esquerda da Estrada Gávea (Ponto n.º 19). Segue pela margem es-
da Gávea (sentido Gávea), até o encontro desta querda desta estrada (sentido Gávea), até a con-
Rua com a via de acesso ao Hotel Trampolim (Pon- fluência com a Rua Maria do Carmo (Ponto n.º
to nº 9). Segue por esta via até encontrar o muro 20). Sobe pela margem esquerda da Rua Maria do
de arrimo (contenção de encosta) situado próximo Carmo (sentido Laboriaux) e continua até o cru-
à curva que antecede o prédio do referido hotel zamento desta com a curva de nível de 235 me-
(Folha 286-F-IV-6, vôo 1997) (Ponto n.º 10). tros (Ponto n.º 21). Segue por esta curva de nível,
A partir deste ponto, segue pelo muro de ar- no sentido Noroeste, até cruzar com a linha coor-
rimo, encosta acima, até cruzar com a curva de denada de 679.600 metros (E) (Ponto n.º 22).
nível de 65 metros (Ponto n.º 11). Segue por esta linha coordenada, no sentido Nor-
Segue pela curva de nível de 65 metros, no te, até cruzar com a curva de nível de 245 metros
sentido Leste e continua, até o cruzamento desta (Ponto n.º 23).
com o divisor de águas, que desce pelo setor Vila A partir deste ponto, segue pela curva de nível
Verde da Rocinha, em direção à Escola Municipal de 245 metros, no sentido Oeste, até alcançar o
Pastor Belarmindo Martins (Ponto n.º 12). A partir ponto de coordenadas aproximadas 7.457.164
deste ponto sobe em linha reta, por curta distân- metros (N) e 679.330 metros (E) (Ponto n.º 24).
cia, acompanhando aproximadamente o divisor de Continua por uma reta, no sentido Nordeste, até o
águas, até atingir o início do cercamento implan- ponto de cruzamento do divisor de águas do Morro
tado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente Laboriaux com a curva de nível de 270 metros
da Prefeitura do Rio de Janeiro, situado próximo (Ponto n.º 25). Sobe, a partir deste ponto, por
ao Hotel Trampolim (Ponto n.º 13). este divisor de águas, até encontrar o limite do
Este cercamento, que se encontra demarcado Parque Nacional da Tijuca (Ponto n.º 26). Segue
em mapa, contorna o Setor Vila Verde (Rocinha), então por este limite, até encontrar o ponto inicial.
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO II
LEI N.º 3.697, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2003. nos estabelecimentos, em local visível e de fácil
leitura.
Estabelece a obrigatoriedade de limpeza e § 2.º Fica assegurado o livre acesso dos fis-
higienização dos reservatórios de água, para cais às dependências do estabelecimento para
fins de manutenção dos padrões de coleta de amostras e verificação do cumprimento
potabilidade. desta Lei.
Art. 3.º VETADO.
Autor: Vereador Dr. Monteiro de Castro § 1.º Enquanto o órgão fiscalizador não esti-
ver credenciando as empresas especializadas, será
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, faço admitido o credenciamento concedido pela Funda-
saber que a Câmara Municipal decreta e eu san- ção Estadual de Engenharia do Meio Ambiente -
ciono a seguinte Lei: FEEMA;
Art. 1.º Ficam obrigados os responsáveis pe- § 2.º Ficam sujeitos a este programa todos os
los estabelecimentos que possuem reservatório de prédios públicos e particulares da Cidade do Rio de
água destinada ao consumo humano a manter os Janeiro.
padrões de potabilidade vigentes. § 3.º A empresa credenciada para executar os
Art. 2.º VETADO. trabalhos de limpeza e higienização deverá, sem-
§ 1.º Os comprovantes da execução da limpe- pre que entender necessário, orientar, por escrito
za e higienização dos reservatórios, assim como os e mediante recibo, os responsáveis pelos reserva-
resultados dessa análise, deverão ser remetidos tórios a sanar problemas que possam causar con-
ao órgão fiscalizador e também serem afixados
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
taminação da água, cessando com esta medida Art. 3.º O afastamento mínimo frontal das e-
sua co-responsabilidade. dificações é de 10 metros.
Art. 4.º Fica o órgão fiscalizador competente Art. 4.° Este Decreto entra em vigor na data
autorizado a criar e regulamentar um programa de de sua publicação.
autocontrole de reservatórios de água destinados
ao consumo humano. Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2003 –
Art. 5.º A inobservância, por parte de qual- 439º ano da Fundação da Cidade.
quer pessoa física ou jurídica ao disposto nesta Lei
e no programa de autocontrole por ela autorizado, CESAR MAIA
dá lugar às seguintes sanções:
I - advertência; [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
II - multa diária de R$ 200,00 (duzentos re- Rio de Janeiro, de 12/12/2003.]
ais);
III - interdição do estabelecimento. __________
Art. 6.º O Poder Executivo regulamentará as
normas legais necessárias à fiel execução desta
Lei. DECRETO N.º 23.909, DE 08 DE JANEIRO DE 2004.
Art. 7.º Esta Lei entra em vigor na data de
sua publicação. Adequa os parâmetros edilícios aos padrões
urbanísticos de que tratam as Lei Complementares
CESAR MAIA n.º 59, de 29 de setembro de 2002, e n.º 60,
de 22 de novembro de 2002.
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do
Rio de Janeiro, 10/12/2003.] O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de
suas atribuições legais e tendo em vista o que consta
__________ do processo administrativo n.º 02/003.023/2003,
decreta:
Art. 1.º A área total da edificação (ATE) má-
DECRETO N.º 23.811, DE 11 DE DEZEMBRO xima permitida será resultante da aplicação do IAT
DE 2003. sobre a área do terreno correspondente aos lotes
1 a 41 da Quadra 4 do PAL 18.328, conforme es-
Adequa os parâmetros edilícios aos padrões tabelecido no inciso I do art. 1.º da Lei Comple-
urbanísticos de que tratam as Leis mentar n.º 60, de 2002.
Complementares n.º 59, de 29 de setembro Parágrafo único. O IAT será aplicado sobre a
de 2002, e n.º 60, de 22 de novembro área bruta do terreno, independentemente de aber-
de 2002. tura de logradouros, praças ou outras áreas públicas
e poderá ser distribuído pelos lotes, respeitando a
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso ATE máxima estabelecida no “caput” deste artigo,
de suas atribuições legais, decreta: desde que a taxa máxima de ocupação de trinta por
Art. 1.º A área total de edificação (ATE) má- cento seja observada em cada lote.
xima permitida será resultante da aplicação do IAT Art. 2.º O gabarito de altura das edificações é
sobre a área do terreno, correspondente aos lotes de dez pavimentos sobre pavimento de acesso ,
1 a 41 da Quadra 4 do PAL 18.328, conforme es- conforme estabelece o inciso III do art. 1.º da Lei
tabelecido no inciso I do art. 1.º da Lei Comple- complementar n.º 60, de 2002.
mentar n.º 60/2002. Parágrafo único. O uso dos pavimentos poderá
Parágrafo único. O IAT será aplicado sobre a ser modificado, desde que mantido o gabarito de altura.
área bruta do terreno, independentemente de Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data
abertura de logradouros, praças ou outras áreas de sua publicação.
públicas e poderá ser distribuído pelos lotes, res-
peitando a ATE máxima estabelecida no “caput” Rio de Janeiro, 08 de janeiro de 2004 - 439º
deste artigo, desde que a taxa máxima de ocupa- ano da Fundação da Cidade.
ção de 30% seja observada em cada lote.
Art. 2.º O gabarito de altura das edificações CESAR MAIA
será de 10 pavimentos, conforme estabelece o
inciso III do art. 1.º da Lei complementar n.º [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
60/2002. Rio de Janeiro, de 9/1/2004.]
Parágrafo Único. O uso dos pavimentos poderá
ser modificado, desde que mantido o gabarito de altura.
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 24.121, DE 15 DE ABRIL DE 2004. Art. 6.º No caso de obra de modificação ou de-
molição ilegal, ou ainda sinistro em imóvel preserva-
Regulamenta o inciso III do art. 3.º da Lei n.º do, o órgão de tutela poderá estabelecer a obrigatori-
1.769, de 1991 — APA São José. edade de sua recomposição ou reconstrução,
reproduzindo as características preservadas conforme
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de o disposto no art. 133 da Lei Complementar n.º 16,
suas atribuições legais e tendo em vista o que consta de 1992.
do processo administrativo n.º 12/002.173/1997, Art. 7.º A colocação de letreiros, anúncios, enge-
considerando a necessidade de se estabelecerem nhos de publicidade ou toldos nos bens situados na
critérios de preservação para os conjuntos arquitetô- área de que trata este Decreto será previamente a-
nicos referidos no inciso III do art. 3.º da Lei n.º provada pelo órgão de tutela.
1.769, de 1.º de outubro de 1991; Art. 8.º Este Decreto entra em vigor na data de
considerando que a área apresenta exemplares sua publicação.
arquitetônicos significativos das várias fases da ocu-
pação do Bairro do Catete; Rio de Janeiro,15 de abril de 2004 - 440.º ano da
considerando o parecer do Conselho Municipal de Fundação da Cidade
Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro,
decreta: CESAR MAIA
Art. 1.º Fica criada a ÁREA 1, sob a figura urba-
nística de APAC, localizada dentro da ÁREA DE PRO- ANEXO I
TEÇÃO AMBIENTAL (APA) SÃO JOSÉ, criada pela Lei
n.º 1.769, de 1.º de outubro de 1991. DELIMITAÇÃO DA ÁREA 1
Parágrafo único. A área mencionada no “caput” Área definida pela Rua Pedro Américo (ambos os
deste artigo está definida no Anexo I deste Decreto. lados), do seu entroncamento com a Rua Bento Lis-
Art. 2.º Para efeito de proteção dos bens de re- boa até seu final, e pela Rua Tavares Bastos (ambos
levante interesse para o patrimônio cultural do Rio de os lados).
Janeiro, ficam preservados os imóveis relacionados no
Anexo II deste Decreto, sob tutela do Departamento ANEXO II
Geral de Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal
de Cultura, em conformidade com o art. 131 da Lei LISTAGEM DE IMÓVEIS PRESERVADOS
Complementar n.º 16, de 1992, Plano Diretor Decenal RUA PEDRO AMÉRICO
do Rio de Janeiro. Lado ímpar:
Parágrafo único. Os demais imóveis, situados 311, 323, 329, 333, 343, 351, 363, 371, 381,
na área definida no Anexo I deste Decreto, integram a 417, 425, 435, 441, 465, 491, 501, 503, 507, 521,
ambiência dos bens preservados e estão classificados 527, 537, 551, 561, 627, 643, 657, 771.
como tutelados. Lado par:
Art. 3.º Os imóveis preservados deverão manter 262, 270, 270A, 276, 282, 288, 300 (casas I, III,
preservadas suas principais características morfológi- V, VII, VIII, IX, X), 304, 320, 326, 336 (casas II, IV,
cas de fachadas e volumetria, admitindo-se o remane- VI), 354, 382 (casas II, III, IV, VI, VII), 388, 394,
jamento de áreas internas das edificações, desde que 406, 434, 442, 448, 466 (casas 7, 9 e 10), 470, 476,
garantidos o acesso e o funcionamento dos vãos de 492, 504, 508, 528.
iluminação e ventilação existentes. RUA TAVARES BASTOS
Art. 4.º Os imóveis tutelados poderão ser demo- Lado ímpar:
lidos, estando as novas edificações sujeitas à sua 5, 9, 11, 11-A, 15, 19, 19-A, 21 (casas III, IV,
compatibilização com os imóveis preservados e sua VI, VII, XIII, XV, XVI, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII,
altura máxima limitada a 8 metros, aí incluídos todos XXIV, XXV, XXVII, XXVIII, XXIX, XXX, XXXI, XXXIII,
os elementos construtivos. XXXIV, XXXV), 25, 27 (casas I, II, IX, XI, XII, XIII,
Art. 5.º As obras de recuperação, reforma ou a- XIV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI), 29, 37, 53, 57,
créscimo, demolição e construção a serem efetuadas 71, 83, 297, 299, 301.
nos bens situados na APAC criada por este Decreto Lado par:
deverão ser previamente aprovadas pelo órgão exe- 4, 6 (casas III e V), 8, 10, 14, 16, 18, 20, 22, 26,
cutivo municipal de proteção do patrimônio cultural. 64, 64-A, 66, 66-A, 68, 68-A, 68-B, 74, 78 (casas I,
Parágrafo único. Em caso de pintura e quais- II, III, IV), 96, 98, 102, 112, 112-A, 112-B, 114, 118,
quer outros reparos, para os quais normalmente não 120, 122, 132, 138, 236, 238, 240, 242, 244, 248,
são exigidas a apresentação de projeto, será obrigató- 266.
ria a apresentação de fotografias no tamanho mínimo
de 9cm x 12cm, com a descrição do esquema das [Republicados por terem saído com erro de publi-
alterações a serem feitas, para sua aprovação. cação no D.O de 16/04/2004.]
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 24.230, DE 20 DE MAIO DE 2004. 1 – O planejamento da infraestrutura, dos es-
paços públicos, dos serviços sociais, do paisagismo
Dispõe sobre a Baixada de Guaratiba na comum e dos limites do novo bairro, a cargo da
forma que menciona. prefeitura;
2 – As definições para uso residencial e co-
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso mercial, a cargo do setor privado;
de suas atribuições legais e, 3 – A legislação urbanística que precisa ser al-
considerando a experiência com o planeja- terada, preparando os termos do projeto de lei a
mento urbanístico da Barra da Tijuca; ser enviado a Câmara de Vereadores.
considerando a expansão econômica futura da re- Art. 2.º A região citada no artigo anterior de-
gião metropolitana tem como pólo o Porto de Sepetiba; nominar-se-á Recreio de Guaratiba.
considerando o inicio das obras do Túnel da Art. 3.º A Secretaria Municipal de Urbanismo
Grota Funda em alguns meses; poderá para partes do planejamento utilizar o con-
considerando a expectativa estratégica quan- curso público de projetos como metodologia.
do a Restinga da Marambaia; Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data
considerando a disponibilidade de áreas públicas, de sua publicação.
decreta:
Art. 1.º A Secretaria Municipal de Urbanismo Rio de Janeiro, 20 de maio de 2004 – 440º
– diretamente e através do IPP – estabelecerá em ano da fundação da Cidade.
até cento e oitenta dias o Planejamento Urbanísti-
co da baixada de Guaratiba – área plana contígua CESAR MAIA
a Grota Funda – levando em conta:
ANEXO ÚNICO
654
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 24.384, DE 08 DE JULHO DE 2004. VII — as obras de rebaixamento de meio-fio
deverão guardar distância mínima de meio metro
Dispõe sobre o rebaixamento de meio-fio e da gola da árvore existente.
sinalização dos acessos de veículos, em lotes Parágrafo único. A manobra de acesso para
e em edificações residenciais, comerciais, vagas diretas poderá ser feita pelo afastamento
mistas, industriais e de uso exclusivo. frontal.
Art. 2.º É obrigatória a confecção de rampas
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso para pedestres pelo empreendedor de acordo com
de suas atribuições legais, e a NBR referente à acessibilidade de pessoas porta-
considerando que todos têm direito ao meio doras de deficiências nos casos de construção ou
ambiente ecologicamente equilibrado e à sadia modificação de qualquer edificação situada em lote
qualidade de vida, conforme disposto no artigo de esquina ou em trecho de passeio reservado à
255 da Constituição Federal; travessia de pedestres.
considerando que a política de desenvolvi- Art. 3.º Em casos excepcionais, devidamente
mento urbano da nos termos do inciso XV, do arti- justificados, em função de características específi-
go 429, da Lei Orgânica do Município, deve respei- cas do empreendimento, poderão ser aprovadas
tar a boa qualidade de vida da população; propostas para o rebaixamento do meio-fio que
considerando a necessidade de se ordenar o não atendam às condições determinadas no art.
uso dos passeios, de molde a possibilitar o ade- 1.º deste Decreto, ou isenção da obrigatoriedade
quado acesso de veículos aos prédios, a instalação de que trata o art. 2.º deste Decreto.
de equipamentos urbanos e o plantio de árvores e Parágrafo único. O benefício de que trata o
canteiros e a perfeita circulação de pedestres, “caput” deste artigo ficará condicionado à analise
especificamente daquelas com deficiência ou mo- por parte da Secretaria Municipal de Transportes –
bilidade reduzida, SMTR e da Secretaria Municipal de Urbanismo –
decreta: SMU, devendo o interessado apresentar justificati-
Art. 1.º O rebaixamento de meio-fio somente va técnica assinada pelo PRPA ou pelo PREO.
será permitido nos locais estritamente necessários Art. 4.º Os pedidos de licença para constru-
para acesso ao estacionamento de veículos, ob- ção, instalação comercial ou transformação de uso
servadas as seguintes condições: submetidos à SMTR por se enquadrarem como
I — o trecho de meio-fio rebaixado será cor- Pólos Geradores de Tráfego – PGTs, serão analisa-
respondente à entrada e saída de veículos no lote dos, também, quanto ao rebaixamento do meio-fio
e terá três metros de comprimento, no caso de e sinalizações para o acesso de veículos, podendo
acesso a apenas um pavimento de estacionamen- a SMTR estabelecer exigências específicas para
to; cada caso, além das previstas neste Decreto.
II — quando houver acessos contíguos a mais Art. 5.º Nos pedidos de licença para a cons-
de um pavimento de estacionamento, admitir-se-á trução, todos os elementos existentes na calçada
trecho de meio-fio rebaixado com o comprimento em frente ao lote, tais como árvores, postes, hi-
máximo de 6 metros; drantes, registros de água, tampas de poços de
III — o meio-fio não poderá ser rebaixado visitas subterrâneas, caixas de ralo, bocas-de-
para o acesso de veículos no trecho em curva das -lobo, equipamentos de mobiliário urbano, trecho
esquinas; de meio-fio rebaixado, assim como as entradas e
IV – na testada de um mesmo lote, quando saídas de veículos e de pedestres dos lotes vizi-
houver rebaixamento de meio-fio descontínuo, a nhos, as faixas e rampas de pedestres e outras
distância que separa os trechos de meio-fio rebai- sinalizações existentes contíguas ao lote ou prédio
xado deverá ser de, no mínimo, seis metros; objeto da licença, deverão ser figuradas na planta
V — deverá ser observada distância mínima de situação ou na planta baixa do pavimento tér-
de um metro entre o trecho de meio-fio rebaixado reo.
para acesso de veículos e a faixa de travessia ou Art. 6.º A autorização específica para a exe-
rampa de pedestres, quando houver; cução do rebaixamento do meio-fio, em qualquer
VI — o rebaixamento do meio-fio deverá preser- caso, deverá ser concedida pela Divisão de Con-
var as árvores existentes nas calçadas e caso seja servação Local da Secretaria Municipal de Obras –
indispensável a retirada de árvore ou o corte de raí- SMO, que, após a conclusão das obras, procederá
zes, será ouvida a Fundação Parques e Jardins – FPJ, a vistoria para a sua aceitação quanto ao aspecto
antes da concessão da licença, devendo o interessado construtivo e emitirá o respectivo certificado.
apresentar justificativa técnica para estas interven- § 1.º Nos casos em que houver mudança da
ções, assinada pelo Profissional Responsável pelo posição das entradas e saídas de veículos no lote
Projeto de Arquitetura – PRPA, ou pelo Profissional ou edificação, a SMO deverá exigir o renivelamento
Responsável pela Execução da Obra – PREO;
655
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
do meio-fio rebaixado que não for mais utilizado DECRETO N.º 24.420, DE 21 DE JULHO DE 2004.
para os acessos de veículos.
§ 2.º Em casos especiais, poderá a SMO de- Cria a área de proteção do ambiente cultural
terminar o cumprimento de outras exigências es- do entorno do mosteiro de São Bento, no
pecíficas. Centro, I R. A. e dá outras providências.
Art. 7.º A SMTR procederá vistoria para a a-
ceitação das condições de acessibilidade e da sina- O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
lização dos acessos de veículos quanto ao aspecto de suas atribuições legais, e
viário e de segurança, após o que, emitirá o res- considerando a grande importância cultural,
pectivo certificado. para a cidade do Rio de Janeiro, do conjunto edifi-
§ 1.º Estão isentos da necessidade deste cer- cado do Mosteiro de São Bento, situado na Rua
tificado as edificações unifamiliares com até quatro Dom Gerardo 68, Centro,
vagas e as demais edificações com até duas va- considerando a necessidade de proteção am-
gas. biental do Mosteiro de São Bento em relação a
§ 2.º A SMTR poderá determinar o cumpri- ruídos e vibrações acima do permitido pela legisla-
mento de exigências específicas para cada caso ção em vigor;
para a emissão do seu certificado de aceitação, considerando a importância do seu entorno
salvo nos casos previstos no art. 4.º, nos quais constituído por exemplares representativos da
estas exigências serão feitas na análise do projeto. história da ocupação do Centro;
Art. 8.º Os certificados de aceitação das o- considerando a necessidade de proteção, valo-
bras de rebaixamento do meio-fio e das condições rização e revitalização desse patrimônio cultural,
de acessibilidade e da sinalização dos acessos de decreta:
veículos emitidos pela SMO e pela SMTR, respecti- Art. 1.º Fica criada a Área de Proteção do
vamente, serão documentos obrigatórios para a Ambiente Cultural (APAC) do entorno do Mosteiro
concessão do “habite-se” ou para a aceitação de de São Bento, no Centro, definida no Anexo I des-
obras, exceto nos casos previstos no § 1.º do art. te Decreto, sob tutela do Departamento Geral de
6.º deste Decreto. Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal das
Art. 9.º Nos casos em que for concedida li- Culturas.
cença de instalação comercial pela Secretaria Mu- Parágrafo único. A Área de Proteção do Am-
nicipal de Fazenda- SMF, nos quais haja acesso de biente Cultural na Rua Teófilo Otoni e Arredores,
veículos, os certificados de aceitação, de acordo criada pelo Decreto “N” n.º 16.419/97, fica incor-
com os arts. 5.º e 6.º deste Decreto, serão docu- porada aos limites definidos no Anexo I deste De-
mentos obrigatórios para a obtenção do alvará de creto.
funcionamento do estabelecimento comercial, in- Art. 2.º Para efeito de proteção dos bens de
clusive o provisório, havendo ou não obras novas relevante interesse para o patrimônio cultural do
de rebaixamento de meio-fio. Rio de Janeiro, ficam preservados os bens relacio-
§ 1.º Se o meio-fio existente já for rebaixado, nados no Anexo II deste Decreto, em obediência
o interessado deverá apresentar o certificado de ao artigo 131 da Lei Complementar n.º 16, de
aceitação das condições de acessibilidade e da 04/06/92 (Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio
sinalização dos acessos de veículos emitida pela de Janeiro).
SMTR. Parágrafo único. Os demais bens localizados
§ 2.º O interessado deverá apresentar à SMF, nos limites da APAC criada por este Decreto ficam
antes da concessão da licença, declaração de que classificados como bens tutelados.
em seu estabelecimento comercial não há acesso Art. 3.º Fica tombado, provisoriamente, nos
de veículos, se este for o caso. termos do art. 5.º da Lei n.º 166, de 27 de maio
Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de 1980, o imóvel situado na Avenida Rio Branco
de sua publicação. n.º 19, esquina com a rua São Bento n.º 32.
Parágrafo único. Qualquer intervenção física
Rio de Janeiro, 8 de julho de 2004 – 440.º no bem citado no “caput” deste Artigo deverá ser
ano da fundação da Cidade. previamente analisada e aprovada pelo Conselho
Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural.
CESAR MAIA Art. 4.º As edificações preservadas não pode-
rão ser demolidas, podendo sofrer pequenas inter-
[Republicado por ter saído com duplicidade venções para adaptações ou reciclagem, desde
nos números de artigos.] que obedecidos os critérios de preservação esta-
belecidos pelo órgão de tutela e pelo qual deverão
ser previamente aprovadas.
656
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 1.º As intervenções nos bens preservados, Art. 10. No prazo de sessenta dias, o Depar-
referidas no caput deste artigo, deverão respeitar tamento Geral de Patrimônio Cultural, da Secreta-
a concepção original da linguagem, da tendência ria Municipal das Culturas, e a Secretaria Municipal
estilística, dos elementos decorativos, dos materi- de Urbanismo estabelecerão as alturas das novas
ais da cobertura, esquadrias e revestimento, da edificações construídas nos lotes tutelados.
volumetria e da proporção dos vãos. Art. 11. Fica revogado o Decreto “N” n.º
§ 2.º Será permitido o remanejamento de á- 16.419/97.
reas internas das edificações, desde que seja ga- Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data
rantido o acesso e o funcionamento dos vãos exis- de sua publicação
tentes na(s) fachada(s).
§ 3.º Para o licenciamento de pintura ou Rio de Janeiro, 21 de julho de 2004 – 440.º
quaisquer outros reparos, para os quais não é ano de fundação da Cidade.
exigida a apresentação de projeto, serão obrigató-
rios a apresentação de fotografia, no tamanho CESAR MAIA
mínimo de 9 cm X 12 cm, e o esquema com as
alterações a serem feitas. ANEXO I
Art. 5.º Em caso de sinistro, demolição não
autorizada ou obras que resultem em descaracte- DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE PROTEÇÃO
rização do bem preservado, o órgão de tutela po- Do entroncamento da Rua Teófilo Otoni com a
derá estabelecer a obrigatoriedade de reconstru- Rua Visconde de Itaboraí, por esta incluído apenas
ção ou recomposição da edificação, com suas o lado ímpar até a Praça Barão de Ladário; por
características originais, conforme o previsto no esta incluída até a linha do cais; por esta seguindo
artigo 133 da Lei Complementar n.º 16/92. até a Praça Mauá, contornando a linha do Píer
Art. 6.º Os bens tutelados poderão ser demo- Mauá, até o n.º 02 da Praça Mauá (incluído); daí
lidos ou modificados, desde que a alteração seja seguindo em direção à Rua Américo Rangel, por
previamente aprovada pelo órgão de tutela, que esta incluída até a Avenida Venezuela; daí seguin-
estabelecerá critérios para o licenciamento da do até a Praça Manuel A. de Almeida; daí seguindo
nova edificação ou da reforma, quanto à tipologia pela Travessa do Liceu, por esta incluída, até a
edilícia, à implantação no terreno, a muros e fe- Rua do Acre; por esta, excluída, até a Rua São
chamentos, aos materiais de acabamento e à pro- Bento; por esta, incluída, até o entroncamento da
porcionalidade e ritmo dos vãos, para não interfe- Rua da Quitanda; por esta, incluída, até a Rua
rir na ambiência e visibilidade dos bens Teófilo Otoni; por esta, incluído apenas o lado par,
preservados. até o ponto de partida.
Parágrafo único. As novas edificações deve-
ANEXO II
rão ser implantadas no alinhamento atual e não-
LISTAGEM DE IMÓVEIS PRESERVADOS
afastadas das divisas laterais.
Art. 7.º A colocação de letreiros, anúncios,
AMÉRICO RANGEL, Rua Terminal Rodoviário Mari-
engenhos de publicidade ou toldos nas edificações ano Procópio
preservadas e tuteladas na APAC criada por este BRAGANÇA, Beco do 09,11, 10 (apenas facha-
Decreto, assim como qualquer intervenção urba- da), 12, 14, 22, 24, 26,
nística ou colocação de mobiliário urbano nos limi- 28, 30, 32
tes de mesma, deverão ser previamente aprova- CANDELÁRIA, Rua da 81, 85, 89, 97, 74, 76, 78,
das pelo órgão de tutela. 92, 94, 100, 102, 106
Art. 8.º Ficam proibidos a partir de 02 de a- CONSELHEIRO SARAIVA, 03, 07, 09, 11, 13, 21, 25,
gosto de 2004, os usos e atividades que produzam Rua 27, 29, 31, 33, 35, 39, 08,
ruídos acima de 60 decibéis no período diurno e 50 10, 12
CORTINES LAXE, Rua 02
decibéis no período noturno, bem como vibrações
DOM GERARDO, Rua 05, 07, 09, 11
que possam vir a causar danos às estruturas dos
PRIMEIRO DE MARÇO, Rua 115, 117, 119 (apenas
bens tombados. fachada), 121, 123, 135,
Parágrafo único. Qualquer evento a ser rea- 137, 139, 141, 143, 145,
lizado dentro dos limites desta APAC deverá ter a 147 (apenas fachada),
prévia autorização da Secretaria Municipal de Meio 149, 151, 153, 155, 159,
Ambiente. 161, 114
Art. 9.º Fica autorizada a execução de projeto QUITANDA, Rua da 181, 178, 184, 186, 188,
e obras de tratamento acústico do elevado da Pe- 202
rimetral, no trecho entre a Praça Mauá e o Arsenal SÃO BENTO, Ladeira Lado ímpar s/n.º (CEDAE),
lado par s/n.º (ao lado do
da Marinha, localizado na Praça Barão de Ladário.
Arsenal da Marinha)
SÃO BENTO, Rua 19
657
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
TEÓFILO OTONI, Rua 04, 18, 20, 22, 24, 26, 38, LEI COMPLEMENTAR N.º 72, DE 27 DE JULHO
40, 42 (Visconde Inhaúma DE 2004.
59), 44, 46 (Visconde de
Inhaúma 63), 48, 50
Institui o Peu Campo Grande - Projeto de
VISCONDE DE INHAÚMA, Rua 39, 55, 57, 59, 61, 69
Estruturação Urbana dos Bairros de Campo
VISCONDE DE ITABORAÍ, 69 e fundos do n.º 114 da
Rua Rua Primeiro de Março
Grande, Santíssimo, Senador Vasconcelos,
Cosmos e Inhoaíba, integrantes das Unidades
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Espaciais de Planejamento 51 e 52 (UEP 51 e
Rio de Janeiro, de 22/7/2004.] 52), e dá outras providências.
659
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
II - Zona Residencial 2 (ZR 2); I - Vias Estruturais: as que estabelecem liga-
III - Zona Residencial 3 (ZR 3); ções rápidas para o tráfego de passagem exclusi-
IV - Zona Residencial 4 (ZR 4); vo; compõem a “espinha dorsal” do sistema viário
V - Zona de Comércio e Serviços 1 (ZCS 1); urbano; devem ter alta capacidade para atender
VI - Zona de Comércio e Serviços 2 (ZCS 2); aos deslocamentos de longa distância e com alto
VII - Zona de Uso Misto (ZUM); volume de veículos; o controle de acesso a essas
VIII - Zona Exclusivamente Industrial (ZEI); vias deve ser total;
IX - Zona de Uso Predominantemente Indus- II - Vias Arteriais Primárias: as que fazem as
trial (ZUPI); ligações entre os centros de alcance metropolitano
X - Zona Agrícola 1 (ZA 1); e as ligações entre estes e as vias de hierarquia
XI - Zona Agrícola 2 (ZA 2); superior (vias estruturais); devem possuir controle
XII - Zona de Conservação Ambiental (ZCA). de acesso de modo a minimizar os efeitos da fric-
§ 1.º As zonas mencionadas neste artigo se ção marginal e os pontos de conflito; devem for-
encontram mapeadas e descritas nos Anexos II, mar uma malha contínua;
“a” e II, “b” desta Lei Complementar. III - Vias Arteriais Secundárias: as que fazem
§ 2.º As disposições para as zonas estão no as ligações entre os centros de alcance municipal e
Capítulo III desta Lei Complementar. destes com os centros de alcance metropolitano, e
também com as vias de hierarquia superior (vias
Seção II estruturais e arteriais primárias); devem possuir
controle de acesso de modo a minimizar os efeitos
Das Áreas de Especial Interesse da fricção marginal e os pontos de conflito; devem
formar uma malha contínua;
Art. 6.º Integram os bairros objeto desta Lei IV - Vias Coletoras: as que fazem a coleta e a
Complementar as seguintes Áreas de Especial distribuição do tráfego interno dos bairros, alimen-
Interesse (AEI), nos termos do art. 105 do Plano tando o sistema arterial; o acesso a estas vias
Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro: deve ser relativamente facilitado;
I - Área de Especial Interesse Urbanístico - (AEIU): V - Vias Locais: todas as ruas utilizadas para
a) Área de Especial Interesse Urbanístico 1 - o acesso direto às residências, comércio ou indus-
(AEIU 1); trias, com tráfego exclusivamente local.
b) Área de Especial Interesse Urbanístico 2 -
(AEIU 2); Seção IV
c) Área de Especial Interesse Urbanístico 3 -
(AEIU 3); Do parcelamento do solo
d) Área de Especial Interesse Urbanístico 4 -
(AEIU 4); Art. 8.º O parcelamento do solo será regulado
II - Área de Especial Interesse Social - (AEIS): por índices urbanísticos que variam segundo a
a) Área de Especial Interesse Social 1 - (AEIS 1); zona em que ocorrer.
b) Área de Especial Interesse Social 2 - (AEIS 2); § 1.º As áreas e testadas dos lotes obedece-
III - Área de Especial Interesse Ambiental - rão às dimensões mínimas fixadas no Regulamen-
(AEIA); to de Parcelamento da Terra para cada zona.
IV - Área de Especial Interesse Funcional - § 2.º As dimensões dos lotes resultantes de
(AEIF). remembramentos poderão ser inferiores às míni-
§ 1.º As Áreas de Especial Interesse mencio- mas fixadas.
nadas neste artigo se encontram mapeadas e des-
critas nos Anexos III, “a”, III, “b” e III, “c” desta Seção V
Lei Complementar.
§ 2.º Ficam reconhecidas como limites as infor- Da ocupação do solo
mações contidas nos respectivos registros imobiliários
e nos Projetos Aprovados de Loteamentos (PAL), além Art. 9.º A implantação da edificação no lote
dos dados cadastrais oficiais. será regulada por índices urbanísticos que variam
segundo a zona em que ocorrer, correspondendo
Seção III aos seguintes parâmetros:
I - Área Total Edificável (ATE): determina a
Da hierarquização viária área máxima de construção das edificações; é o
resultado da multiplicação do Índice de Aprovei-
Art. 7.º As vias urbanas existentes e projeta- tamento do Terreno (IAT) pela área do lote, repre-
das serão classificadas hierarquicamente em cate- sentada pela fórmula ATE= IAT x S, onde S é a
gorias, na forma abaixo: área total do terreno;
660
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
II - Índice de Aproveitamento do Terreno (I- IX - Uso Industrial I: atividades cujo processo
AT): corresponde ao número que, multiplicado produtivo seja compatível com os demais usos
pela área do terreno, define a Área Total Edificável urbanos;
(ATE); X - Uso Industrial II: atividades cujo processo
III - Taxa de Ocupação: é a relação entre a produtivo seja compatível com os demais usos
projeção horizontal máxima da edificação e a área urbanos, desde que submetidos a métodos ade-
total do lote, expressa em percentual pela seguin- quados de controle e tratamento de efluentes;
te fórmula: XI - Uso Industrial III: atividades cujo proces-
TO = Área da Projeção Horizontal da Edifica- so produtivo seja incompatível com os demais
ção x 100 Área Total do Lote usos urbanos, ainda que submetidos a métodos
IV - Índice de Uso Comercial e de Serviços adequados de controle e tratamento de efluentes;
(ICS): define a área máxima de comércio e servi- XII - Uso Agrícola: atividades destinadas ao
ços permitida no lote, mediante a multiplicação do cultivo da terra e à criação animal, desde que a-
seu valor pela ATE; tendam às condições sanitárias e ambientais da
V - Gabarito: corresponde ao número máximo legislação vigente.
de pavimentos permitidos ou à altura máxima da Art. 11. Os usos do solo e das edificações são
edificação; classificados, segundo a zona em que se deseja
VI - Afastamentos Frontais, Laterais e de localizá-los, em:
Fundos: correspondem às distâncias entre os pla- I - Uso Adequado: uso ou atividade compatí-
nos de fachada da edificação e os respectivos limi- vel com a destinação da zona;
tes dos lotes; II - Uso Adequado com Restrições: uso ou a-
VII - Taxa de Permeabilidade (TP): corres- tividade compatível com a destinação da zona,
ponde ao percentual da área do lote a ser deixado desde que submetido a restrições específicas;
livre de pavimentação ou construção em qualquer III - Uso Inadequado: uso ou atividade com
nível, para garantia de permeabilidade do solo; licença em vigor na data de publicação desta Lei
VIII - Coeficiente de Adensamento (Q): é o Complementar e que esteja em desacordo com as
índice pelo qual se divide a área do terreno para determinações da mesma, tendo sua manutenção
se obter o número máximo de unidades residenci- vinculada ao atendimento de restrições específi-
ais permitidas no lote; cas;
IX - Número Mínimo de Vagas para Estacio- IV - Uso Vedado: qualquer uso ou atividade
namento; incompatível com a destinação da zona.
X - Empachamento. Art. 12. Os usos e atividades considerados
inadequados não poderão ser:
Seção VI I - substituídos por outros usos ou atividades
inadequados;
Dos usos do solo II - restabelecidos se sofrerem descontinui-
dade por mais de seis meses;
Art. 10. Os usos do solo e das edificações es- III - prorrogados quando tenham sido conce-
tabelecidos por esta Lei Complementar são os didos temporariamente;
seguintes: IV - mantidos se a edificação que os abrigue
I - Uso Residencial I: uma ou duas unidades sofrer avaria que atinja sessenta por cento ou
habitacionais por lote; mais de sua área de construção.
II - Uso Residencial II: mais de duas unidades Parágrafo único. As edificações que abri-
habitacionais por lote; guem usos ou atividades inadequados não poderão
III - Uso Comercial I: comércio varejista, di- sofrer acréscimos que agravem sua inadequação.
versificado, de atendimento cotidiano ou vicinal; Art. 13. As restrições quanto à implantação
IV - Uso Comercial II: comércio varejista, di- dos usos serão estabelecidas em função dos im-
versificado, de atendimento esporádico à popula- pactos gerados no meio urbano, que se classificam
ção em geral; em:
V - Uso Comercial III: comércio atacadista ou I - Impactos no Sistema Viário:
varejista que exija planejamento específico para a) atividades atrativas de veículos leves;
sua implantação; b) pólos geradores de tráfego (PGT);
VI - Uso de Serviços I: serviços de atendi- c) atividades atrativas de veículos de carga;
mento cotidiano ou vicinal; II - Impactos no Meio Ambiente:
VII - Uso de Serviços II: serviços de atendi- a) atividades incômodas;
mento esporádico à população em geral; b) atividades nocivas;
VIII - Uso de Serviços III: serviços que exijam c) empreendimentos potencialmente modificadores
planejamento específico para sua implantação; do meio ambiente.
661
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 1.º As condições de restrição aos usos do CAPÍTULO III
solo estão descritas no Quadro 1 - Caracterização
das situações de impacto - do Anexo IV desta Lei Das Disposições Para as Zonas
Complementar.
§ 2.º A distribuição dos usos por zona encon- Seção I
tra-se no Quadro 2 - Condições de Implantação
dos usos do solo urbano - do Anexo IV desta Lei Das disposições gerais
Complementar.
§ 3.º Poderá ser exigido Relatório de Impacto Subseção I
de Vizinhança (RIV) nas situações de impacto refe-
ridas no inciso I deste artigo, de acordo com o art. Parcelamento
445 da Lei Orgânica do Município do Rio de Janei-
ro, e com os arts. 120 e 121 do Plano Diretor De- Art. 17. O parcelamento do solo obedecerá à
cenal da Cidade do Rio de Janeiro. legislação em vigor e ao disposto nesta subseção I.
§ 4.º As atividades classificadas nas situações Art. 18. Será permitida a abertura de logra-
de impacto referidas no inciso II deste artigo obe- douro nas áreas de encosta do maciço da Pedra
decerão à legislação ambiental em vigor. Branca, da serra do Mendanha e da serra do Qui-
§ 5.º As atividades que se enquadrarem na si- tungo, nos bairros objeto desta Lei Complementar,
tuação de impacto referida no alínea “a” do inciso até a curva de nível setenta e cinco metros, e, nas
II deste artigo, novas ou já instaladas, podem, a demais áreas, até a curva de nível cem metros,
qualquer momento, sofrer restrições de forma a se desde que estas áreas possuam declividade inferi-
adequarem a padrões aceitáveis. or a trinta por cento.
Art. 14. O enquadramento das atividades nos Parágrafo único. As áreas com declividade igual
usos do solo, bem como as restrições específicas a ou superior a trinta por cento, não ocupáveis, deverão
cada atividade, ocorrerá em função dos conceitos ser arborizadas, obedecendo a projeto a ser aprovado
do art. 11 e do zoneamento definido por esta Lei pela Diretoria de Parques e Jardins da Secretaria Mu-
Complementar. nicipal de Obras e Serviços Públicos.
Parágrafo único. As restrições específicas a Art. 19. As áreas com declividade igual ou
cada atividade serão, entre outras, quanto: superior a trinta por cento terão aprovação do
I - à ATE máxima de algumas atividades es- projeto de parcelamento condicionada a parecer
pecíficas; técnico de órgão municipal competente, que pode-
II - à localização da atividade em determina- rá exigir obras complementares para a superação
dos logradouros dentro da zona; de possíveis situações de risco.
III - à localização de alguma(s) atividade(s) Art. 20. VETADO.
dos subgrupos de usos relacionados no art. 11, Art. 21. A aprovação do licenciamento do lo-
dentro da zona; teamento estará condicionada à doação ao Municí-
IV - ao porte da empresa, dos equipamentos pio de área equivalente a trinta e cinco por cento
e/ou mercadorias; do total a ser loteado.
V - ao incômodo ou risco à vizinhança, quan- § 1.º O percentual de área total a ser doada,
do poderá ser exigido Relatório de Impacto de de que dispõe o “caput” deste artigo, prevalecerá
Vizinhança - RIV; até que entre em vigor a Lei de Parcelamento de
VI - ao impacto no meio ambiente, quando terra do Município do Rio de Janeiro.
deverá ser obedecida a legislação ambiental muni- § 2.° Para efeitos do parágrafo anterior, consi-
cipal, estadual e federal; dera-se grupos locais de produção quaisquer coope-
VII - à área de carga e descarga de algumas rativa ou fábricas comunitárias inseridas em progra-
atividades; mas públicos de geração de emprego e renda.
VIII - ao exercício da atividade por morado- § 3.° A área de que trata o § 2.º deste artigo
res e não-moradores. será descontada das áreas obrigatoriamente desti-
Art. 15. A instalação de atividades de comér- nadas ao uso publico, desde que não contrariem
cio e serviços deverá atender ao Índice de Uso as prioridades de implementação dos equipamen-
Comercial e de Serviços (ICS) estabelecido por tos e serviços.
zona na Seção II do Capítulo III.
Art. 16. Fica proibido o uso comercial e de Subseção II
serviços gerador de impactos referidos no inciso I
do art. 13 desta Lei Complementar em todos os Gabaritos
trechos de ruas sem saída e nas vias com pista de
tráfego inferior a seis metros de largura. Art. 22. O número máximo de pavimentos
das edificações obedecerá ao disposto no art. 68
662
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
desta Lei Complementar e é válido para as edifica- a) a faixa de influência será igual a quarenta
ções afastadas e não afastadas das divisas do lote. metros de profundidade, contados a partir do ali-
Art. 23. Os pavimentos em subsolo não serão nhamento previsto.
computados para efeito de número máximo de Parágrafo único. Quando o lote tiver mais
pavimentos. de oitenta por cento de sua área incluídos na refe-
Parágrafo único. O primeiro pavimento em rida faixa, as disposições nela contidas valerão
subsolo poderá ser semi-enterrado, desde que o para todo o lote.
piso do pavimento imediatamente superior não Art. 26. É permitida a utilização da área do
fique acima da cota de +1,50m (um metro e cin- lote que exceder a faixa prevista no artigo anteri-
qüenta centímetros) em relação ao ponto mais or, desde que obedecidas as disposições comuns
baixo do meio-fio do logradouro correspondente à aos logradouros ou zonas em questão.
testada do lote.
Art. 24. Acima do último pavimento permitido Subseção IV
das edificações residenciais multifamiliares e das
partes destinadas a unidades residenciais das edi- Afastamentos e dimensões da projeção horizontal
ficações mistas são admitidos pavimentos de co-
bertura constituindo dependência das unidades Art. 27. As edificações terão afastamento
situadas no pavimento imediatamente inferior ou frontal mínimo obrigatório em relação ao alinha-
terraço de uso comum, desde que: mento do lote de acordo com o disposto nesta Lei
I - a ocupação máxima seja de cinqüenta por Complementar para as diversas zonas.
cento da área do pavimento imediatamente inferior; Art. 28. Nas faixas de afastamento frontal
II - seja mantido afastamento mínimo de três mínimo serão permitidos:
metros do plano de fachada voltado para o logra- I - rampas ou escadas para acesso de pedes-
douro e um metro do plano de fachada dos fun- tres, assentes no terreno natural;
dos; II - passarelas horizontais para acesso de pe-
III - seja mantido afastamento mínimo de um destres e veículos, quando o nível do terreno for
metro dos limites laterais, nas edificações afasta- mais baixo que o do logradouro;
das das divisas; III - jardins, pérgolas e caramanchões;
IV - a parte coberta seja computada na ATE. IV - rampas, escadas, torres de elevadores e
§ 1.º O disposto neste artigo, com exceção do seus respectivos halls de acesso, entre o nível do
inciso III, aplica-se às edificações afastadas ou logradouro e o do terreno, quando as edificações
não afastadas das divisas. só puderem ser feitas em nível muito superior ao
§ 2.º Será permitido que a altura do reserva- do logradouro;
tório d’água superior, casa de máquinas e outros V - coberturas removíveis, de acordo com o
elementos comuns se sobreponham à última laje art. 66;
de teto da edificação. VI - muros, gradis, cercas vivas e outros tipos
de fechamento, no alinhamento do logradouro;
Subseção III VII - piscinas;
VIII - estacionamento coberto e fechado uni-
Faixa de influência das zonas camente nas edificações unifamiliares e bifamiliares;
IX - guaritas com área de construção máxima
Art. 25. Nos lotes com testada para logradou- de seis metros quadrados;
ros que constituam limite de zona, ou que permi- X - hidrômetros e equipamentos especiais
tam diferentes condições de aproveitamento, a vinculados à atividade desenvolvida na edificação,
faixa de interferência das condições de ocupação que por sua natureza devam se localizar junto ao
das zonas com parâmetros menos restritivos será alinhamento.
definida pelas seguintes regras: Parágrafo único. Será admitida nas edifica-
I - quando houver formação de quadra: ções unifamiliares e bifamiliares cobertura removí-
a) nas quadras de largura inferior a oitenta vel que abrigue atividades de comércio e serviços
metros, a faixa de influência será igual a metade exercidos pelos moradores.
da quadra; Art. 29. Os afastamentos laterais e de fundos
b) nas quadras de largura superior a oitenta em relação às divisas laterais dos lotes, quando
metros, a faixa de influência será igual a quarenta destinados à ventilação e iluminação de comparti-
metros de profundidade, contados a partir do ali- mentos, serão equivalentes a no mínimo dois me-
nhamento previsto; tros e cinqüenta centímetros ou um quinto da altu-
II - quando não houver formação de quadra: ra da edificação, prevalecendo a maior dimensão
entre as duas.
663
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 1.º Os afastamentos previstos no “caput” deste Art. 35. Para efeito do cálculo da ATE, pode-
artigo poderão ser reduzidos para um metro e cinqüenta rão ser computadas na área do terreno as áreas
centímetros, no caso das edificações unifamiliares, com atingidas por recuos, condicionando-se tal cômpu-
altura até sete metros e cinqüenta centímetros. to à contrapartida de transferência de domínio, ao
§ 2.º A altura da edificação é considerada Município, deste trecho.
como a medida entre o nível do primeiro compar- Art. 36. As partes da edificação não compu-
timento iluminado ou ventilado e o nível superior táveis para efeito do cálculo da ATE são as relacio-
do último pavimento, não sendo considerado o nadas a seguir:
eventual pavimento de cobertura. I - os pavimentos em subsolo, enterrados e se-
Art. 30. Nas edificações em terrenos em acli- mi-enterrados, quando o piso do pavimento térreo
ve ou declive com inclinação superior a vinte por estiver elevado no máximo até a cota +1,50m (um
cento, os afastamentos mínimos laterais e de fun- metro e cinqüenta centímetros), acima do ponto mais
dos serão iguais a um terço da maior altura do baixo do meio-fio correspondente à testada do lote,
plano de fachada, medida em relação à divisa do quando destinados a estacionamentos ou a qualquer
lote para a qual esteja voltada, não podendo ser outro uso que não aumente a densidade habitacional
inferior a um metro e cinqüenta centímetros. ou a intensidade de ocupação comercial e de serviços;
§ 1.º Não serão computados na altura os pavi- II - pavimento destinado exclusivamente a
mentos recuados mais de três metros em relação ao estacionamento e as áreas destinadas a estacio-
plano da fachada mais próxima da divisa do terreno. namento nos demais pavimentos;
§ 2.º Não serão permitidas varandas balance- III - saliências nas fachadas destinadas a e-
adas sobre os afastamentos. lementos estruturais, à colocação de aparelhos de
§ 3.º Para efeito de cálculo do afastamento, será ar condicionado, quebra-sóis, jardineiras;
computada a altura do pavimento onde se encontrem IV - varandas e sacadas, desde que suas áreas não
varandas que forem balanceadas sobre os três metros ultrapassem vinte por cento da área útil da unidade;
de recuo do segundo plano da fachada. V - terraços descobertos com qualquer desti-
Art. 31. O afastamento entre edificações no nação e situados em qualquer nível;
mesmo lote será equivalente à soma dos afasta- VI - apartamento do porteiro, medidores de luz e
mentos das divisas, exigidos para cada edificação. gás, portaria e sala de administração do condomínio;
Art. 32. Nas edificações com mais de cinco VII – caixas-d’água, casas de máquinas, e-
pavimentos, as dimensões da projeção horizontal quipamentos e instalações para exaustão e condi-
obedecerão ao perímetro máximo de cento e cin- cionamento de ar;
qüenta metros, considerando-se, para este perí- VIII - guarita com até seis metros quadrados
metro, a figura formada pelos planos mais exter- de área coberta;
nos das fachadas. IX - edícula com até nove metros quadrados
de área de construção.
Subseção V
Subseção VII
Condições de implantação em encostas
Taxa de Permeabilidade
Art. 33. Nos terrenos em aclive ou declive,
com inclinação superior a vinte por cento serão Art. 37. Na área destinada ao cumprimento da
observadas as seguintes condições: Taxa de Permeabilidade, o solo não poderá ser com-
I - piso da edificação em nível inferior deverá pactado, devendo manter o perfil íntegro do terreno.
distar no máximo cinco metros do terreno natural, Parágrafo único. A área poderá ser recober-
em qualquer ponto, e a estrutura aparente da ta com grama, brita ou outros materiais que per-
edificação, justificada pela declividade do terreno, mitam a drenagem natural do terreno.
não poderá ser fechada nem apresentar lajes de
piso nas vigas de contraventamento; Subseção VIII
II - os cortes e aterros não poderão ter mais
que três metros de altura, em qualquer ponto. Arborização
Subseção VI
Art. 38. É obrigatório o plantio de árvores, com
mudas de espécies arbóreas adequadas ao local,
Área Total de Edificação (ATE) e Índice de Aprovei-
com no mínimo um metro e cinqüenta centímetros
tamento de Terreno (IAT)
de altura, de acordo com as seguintes condições:
Art. 34. Os Índices de Aproveitamento de I - nas edificações residenciais, uma muda de
Terreno (IAT) da área, obedecerão ao disposto árvore para cada cento e cinqüenta metros qua-
nesta Lei Complementar para as zonas. drados ou fração de área edificada;
664
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
II - nas edificações destinadas ao uso industrial Art. 46. O grupamento denominado “vila” o-
com área construída superior a sessenta metros bedecerá aos seguintes parâmetros:
quadrados, uma muda de árvore para cada vinte I - área máxima do terreno: oito mil metros
metros quadrados ou fração de área edificada; quadrados;
III - nos demais usos, uma muda de árvore para ca- II - coeficiente de adensamento (Q): oitenta;
da noventa metros quadrados ou fração da área edificada. III - gabarito: três pavimentos contidos na
§ 1.º Nos lotes residenciais será exigido o altura máxima de onze metros;
plantio de no mínimo uma árvore na área destina- IV - número mínimo de vagas para estaciona-
da ao cumprimento da Taxa de Permeabilidade. mento: cinqüenta por cento do número de unidades.
§ 2.º Quando for comprovada a impossibilida- § 1.º É permitido ultrapassar em até vinte e cinco
de de atendimento de plantio no local da obra, por cento o limite previsto no inciso I deste artigo, des-
poderá ser feito em outro local, a ser determinado de que mantida a área de oito mil metros quadrados
a critério da Administração e sempre em número como base de cálculo do número máximo de unidades.
duas vezes maior que o exigido por este artigo. § 2.º A altura máxima prevista no inciso III deste
artigo inclui todos os elementos construtivos da edifica-
Subseção IX ção situados acima do nível do meio-fio do logradouro e
será medida a partir do ponto médio da testada do lote.
Grupamentos Art. 47. O acesso às edificações integrantes
de grupamento será feito por vias interiores de
Art. 39. VETADO. pedestres e veículos, que terão largura e extensão
Art. 40. Os grupamentos de edificações na proporcionais ao número de unidades servidas.
área objeto desta Lei Complementar podem se Art. 48. A extensão de uma via interior será
classificar em: medida pelo seu eixo, a partir da interseção do
I - Grupamento Residencial I - constituído por mesmo com um logradouro público.
edificações unifamiliares ou bifamiliares; Art. 49. A extensão máxima das vias interiores de
II - Grupamento Residencial II - constituído veículos não poderá exceder a cento e vinte metros.
por edificações multifamiliares; § 1.º O número de unidades residenciais das
III - Vilas. edificações que tiverem acesso pelo trecho da via
Art. 41. Os grupamentos podem ocorrer em interior para veículos além de cem metros do ali-
qualquer zona, com exceção da Zona de Uso Estri- nhamento do logradouro não poderá ultrapassar
tamente Industrial (ZEI), Zona Agrícola 1 (Z1) e trinta por cento do número total de unidades resi-
Zona de Conservação Ambiental (ZCA). denciais do grupamento de edificações.
Parágrafo único. Na Zona Agrícola 2 (ZA 2) § 2.º A distância máxima de qualquer edifica-
será permitido apenas o Grupamento Residencial I. ção à via interior de veículos a qual tiver acesso
Art. 42. No Grupamento Residencial I e nas será de trinta metros.
Vilas, para definição do número máximo de unida- Art. 50. A largura mínima de via interior para
des habitacionais, será aplicado o Coeficiente de veículos obedecerá ao disposto no quadro abaixo:
Adensamento (Q).
Parágrafo único. Quando a aplicação do Coefici- Número de uni- Largura de caixa Largura do pas-
ente de Adensamento resultar em fração, a aproxima- dades de rolamento (m) seio (m)
ção será para o número imediatamente superior, se até 200 5,00 1,50
maior que 0,5, ou para o inferior, no caso contrário. 200 até 500 6,00 1,50
Art. 43. No Grupamento Residencial II não mais de 500 9,00 2,00
haverá limitação de número de unidades habita-
cionais, devendo atender apenas aos parâmetros Parágrafo único. Não serão consideradas no
urbanísticos estabelecidos para a zona. cálculo das dimensões acima as unidades inte-
Art. 44. A área máxima do terreno para im- grantes de edificações com frente para logradouro
plantação de grupamentos residenciais I e II será público que distem até vinte metros deste e que
de trinta mil metros quadrados. tenham acesso direto pelo mesmo.
Parágrafo único. É permitido ultrapassar o Art. 51. As vias interiores para pedestres de-
limite previsto no “caput” deste artigo, desde que vem ser faixas contínuas com largura mínima de
mantida a área de trinta mil metros quadrados um metro e cinqüenta centímetros, dispostas de
como base de cálculo da ATE e do número máximo cada lado e em toda extensão das vias interiores
de unidades. para veículos, desde o logradouro público, e pro-
Art. 45. A edificação integrante de grupamen- longando-se até a entrada de cada edificação.
to, voltada para logradouro público, poderá abrigar Art. 52. As vias interiores para veículos, quando
usos não residenciais. as condições topográficas ou do projeto do grupamento
exigirem a sua terminação sem conexão direta com
665
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
outros logradouros, poderão adotar qualquer dos se- Parágrafo único. A obrigatoriedade de cons-
guintes tipos de terminação, onde A é a largura da trução e doação de escola, prevista no quadro
caixa de rolamento e B, C, D, E, R1 e R2 assumirão os acima, deverá atender ao disposto no Decreto n.º
valores indicados na tabela que integra este artigo: 18.437, de 3 de março de 2000.
Art. 54. Os lotes destinados a equipamento
urbano comunitário público e a escola deverão
atender ao seguinte:
I - ter frente para logradouro público;
II - ter área mínima de:
a) lote destinado a equipamento urbano co-
munitário público: quatro por cento da área total
do lote do grupamento;
b) lote destinado a cada escola: dois por cen-
to da área total do terreno, não podendo ser infe-
rior a dois mil metros quadrados;
III - ter testada mínima de:
a) quinze metros, quando sua área for inferior
a mil metros quadrados;
b) vinte metros, quando sua área for igual ou
superior a mil metros quadrados e inferior a dois
mil metros quadrados;
c) vinte e cinco metros, quando a área for i-
gual ou superior a dois mil metros quadrados;
IV - ter aclividade ou declividade inferior a dez por cento
A B C D E R1 R2
em pelo menos cinqüenta por cento da área total do lote;
> 6m A 3A 1,5A 2,5A A 3m
V - não ser atravessado por cursos d’água,
= 6m 6m 18m 9m 15m 6m 3m
< 6m 6m 12m+A 9m 9m+A 6m 3m
valas, córregos e riachos.
Art. 55. As escolas atenderão aos padrões es-
tabelecidos pelo órgão municipal responsável pela
§ 1.º Todo perímetro do viradouro deverá ser
Educação e serão compatíveis com o número total
contornado por vias de pedestres, com largura
de unidades residenciais do grupamento.
mínima de um metro e cinqüenta centímetros.
Art. 56. Os lotes exigidos no art. 54 desta Lei
§ 2.º A concordância dos meios-fios das vias inte-
Complementar serão desmembrados do lote do
riores com os meios-fios dos logradouros existentes
grupamento ou estarão localizados até à distância
será feita por curva de raio mínimo de cinco metros.
máxima de mil metros, medido o percurso por
Art. 53. A cessão gratuita, ao Município, de
logradouro público.
lote ou de edificação e respectivo lote destinados a
Art. 57. A obrigatoriedade de cessão gratuita
equipamento urbano comunitário público ou a
de escola e seu respectivo lote, estabelecida no
escolas será relacionada à área do lote ou grupa-
art. 53 desta Lei Complementar, aplica-se aos
mento e ao número total de unidades residenciais,
grupamentos implantados em áreas de terrenos
de acordo com o quadro abaixo:
contínuos que tenham sido objeto de loteamento
Área do lote N.º total de Obrigatoriedade
ou desmembramento, designados conjuntos inte-
(m²) unidades resid. de cessão gra- grados de grupamentos de edificações.
do grupamento tuita Parágrafo único. Será considerado o número
até 10.000,00 < 200 Isento total de unidades do conjunto integrado para fins
> 10.000,00 ≥ 200 ≤500 um lote destinado de aplicação do disposto no caput deste artigo.
à escola ou equi- Art. 58. Para efeito do disposto nesta Lei Com-
pamento urbano plementar, são considerados equipamentos urbanos
comunitário comunitários públicos aqueles destinados a creches,
público
cultura, saúde, recreação, lazer, esportes, administra-
Qualquer área > 500 <1000 uma escola e seu
ção, abastecimento, ação social e segurança pública.
respectivo lote
≥ 1000 uma escola e seu
respectivo lote Subseção X
mais uma escola
(e seu respectivo Varandas
lote) para cada mil
unidades, ou Art. 59. O balanço de varandas, jardineiras e
fração, excedentes elementos decorativos sobre o afastamento frontal
666
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
será de dois terços do afastamento frontal mínimo Art. 63. Os locais para estacionamento poderão
exigido para o local até o limite máximo de dois ser cobertos ou descobertos; poderão estar localiza-
metros. dos em subsolo enterrado ou semi-enterrado, e em
pavimentos computáveis das edificações, de acordo
Subseção XI com o disposto nesta Lei Complementar.
§ 1.º Nas edificações multifamiliares, os locais
Área de recreação para estacionamento e guarda de veículos ocupa-
rão no máximo até o segundo pavimento.
Art. 60. As edificações com até doze unidades § 2.º Quando as vagas exigidas para as edifi-
residenciais estão isentas da obrigatoriedade de cações não puderem se localizar no próprio lote,
reservar área para recreação. serão compensadas mediante averbação de vagas
Art. 61. Nos grupamentos com mais de doze em estacionamento, contido em um raio de mil
unidades residenciais será garantida, obrigatoria- metros do entorno da edificação.
mente, área de recreação comum nas seguintes Art. 64. O número mínimo de vagas exigidas
condições: para as edificações obedecerá ao disposto no Ane-
I - área mínima calculada na proporção de xo V desta Lei Complementar.
três metros quadrados por unidade residencial;
II - poderá ser centralizada ou distribuída em Subseção XIII
áreas para atender a uma ou mais edificações, não
podendo essas áreas parciais ser inferiores a qua- Empachamento
renta metros quadrados;
III - ter acesso mediante partes comuns e es- a) Anúncios e letreiros:
tar isolada da circulação e estacionamento de veí- Art. 65. A regulamentação da veiculação de
culos. publicidade nas várias zonas dos bairros objeto
desta Lei Complementar será feita por Ato do Exe-
Subseção XII cutivo, obedecidas as disposições da legislação e
das normas urbanísticas pertinentes à matéria.
Estacionamento e guarda de veículos Parágrafo único. A veiculação de publicidade
em áreas de proteção ambiental ou de proteção ao
Art. 62. É obrigatória a existência de estacio- ambiente cultural dependerá de aprovação pelo
namento e guarda de veículos nas edificações da respectivo órgão de tutela.
área, salvo as exceções relacionadas a seguir: b) Mesas e cadeiras:
I - as edificações residenciais unifamiliares e Art. 66. Os passeios dos logradouros, as á-
bifamiliares únicas no lote; reas sujeitas a recuo e o afastamento frontal das
II - os grupamentos com até doze edificações edificações podem ser utilizados a título precário
residenciais unifamiliares; para colocação de mesas e cadeiras pelos serviços
III - as vilas com até doze unidades residen- de hospedagem e alimentação, desde que as co-
ciais; berturas atendam, simultaneamente, às seguintes
IV - as edificações residenciais unifamiliares e condições:
bifamiliares em lotes internos de vila em que o I - serem removíveis;
acesso às mesmas, por meio do logradouro, tenha II - apresentarem aspecto estético compatível
largura inferior a três metros e cinqüenta centíme- com o local e a integração paisagística;
tros, não limitado o número de unidades; III - resistirem à exposição ao tempo;
V - as edificações residenciais unifamiliares e IV - serem constituídas de material de quali-
bifamiliares em lotes internos de vila com área dade superior;
igual ou inferior a duzentos metros quadrados V - não ultrapassarem o nível do piso do pa-
e/ou testada igual ou inferior a seis metros; vimento imediatamente superior;
VI - as edificações residenciais multifamiliares VI - não apresentarem fechamento, admitin-
e mistas que se beneficiem da Lei n.º 2.079, de 30 do-se apenas o emprego de estores ou cortinas
de dezembro de 1993; equivalentes, de lona, tecido incombustível ou
VII - as edificações residenciais unifamiliares plástico, constituindo fechamento temporário.
e bifamiliares em lotes com testada para logradou- § 1.º Admite-se a cobertura do tipo toldo, em
ro em escadaria; tecido incombustível ou em material plástico equi-
VIII - as edificações não residenciais com até valente, observadas as condições deste artigo.
dois pavimentos e no máximo duas unidades, em § 2.º Para aplicação deste artigo, deverão ser
lotes com testada igual ou inferior a seis metros obedecidas as demais disposições da legislação em
ou área igual ou inferior a duzentos e cinqüenta vigor, bem como as normas pertinentes ao assun-
metros quadrados. to.
667
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Subseção XIV i) Coeficiente de Adensamento (Q): 125 (cen-
to e vinte e cinco);
Imóveis Tombados e Preservados j) Índice de Uso Comercial e de Serviços
(ICS): 0,40;
Art. 67. Os imóveis tombados, preservados e III - Zona Residencial 3 (ZR 3):
tutelados nas diversas zonas, bem como suas á- a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-
reas de entorno, estão relacionados para efeito AT): 2,5;
informativo no Anexo VI desta Lei Complementar. b) Gabarito (G): quatro pavimentos;
§ 1.º A não-inclusão de imóveis tombados, c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida;
preservados ou tutelados no Anexo mencionado d) Lote Mínimo: 125m² (cento e vinte cinco
neste artigo deverá ser considerada mero lapso, metros quadrados);
não importando em desfazimento do ato de pre- e) Testada mínima: 8,00m (oito metros);
servação. f) Afastamento frontal: 3,00m (três metros);
§ 2.º As modificações nas situações de tom- g) Taxa de Permeabilidade (TP): 10% (dez
bamento e preservação dos imóveis mencionados por cento);
neste artigo, bem como nas suas áreas de entor- h) Coeficiente de Adensamento (Q): 125
no, poderão ser feitas pelos meios próprios, inde- (cento e vinte e cinco);
pendentemente de alterações nesta Lei Comple- i) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do
mentar. Anexo IV desta Lei Complementar;
j) Índice de Uso Comercial e de Serviços
Seção II (ICS): 0,40;
IV - Zona Residencial 4 (ZR 4):
Das Zonas a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-
AT): 3,0;
Art. 68. Os parâmetros de ocupação e parce- b) Gabarito (G): oito pavimentos;
lamento estabelecidos para as zonas são os se- c) Taxa de ocupação (TO): não será exigida;
guintes: d) Lote mínimo: 360,00m² (trezentos e ses-
I - Zona Residencial 1 (ZR 1): senta metros quadrados);
a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I- e) Testada mínima: 12,00m (doze metros);
AT): 1,25; f) Afastamento frontal: 3,00m (três metros);
b) Gabarito (G): três pavimentos; g) Taxa de Permeabilidade (TP): 10% (dez
c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida; por cento);
d) Lote Mínimo : 360,00m2 (trezentos e ses- h) Coeficiente de Adensamento (Q): 180
senta metros quadrados); (cento e oitenta);
e) Testada mínima: 12,00m (doze metros); i) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do
f) Afastamento Frontal: 3,00m (três metros); Anexo IV desta Lei Complementar;
g) Taxa de Permeabilidade (TP): 10% (dez j) Índice de Uso Comercial e de Serviços
por cento); (ICS): 0,35;
h) Coeficiente de Adensamento (Q): 180 V - Zona de Uso Misto (ZUM):
(cento e oitenta ); a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-
i) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do AT): 2,0;
Anexo IV desta Lei Complementar; b) Gabarito (G): quatro pavimentos;
j) Índice de Uso Comercial e de Serviços c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida;
(ICS): 0,30; d) Lote Mínimo: 360,00m² (trezentos e ses-
II - Zona Residencial 2 (ZR 2): senta metros quadrados);
a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I- e) Testada mínima: 12,00m (doze metros);
AT): 1,5; f) Afastamento Frontal: 3,00m (três metros);
b) Gabarito (G): três pavimentos; g) Taxa de Permeabilidade (TP): 20% (vinte
c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida; por cento);
d) Lote Mínimo: 125m² (cento e vinte cinco h) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do
metros quadrados); Anexo IV desta Lei Complementar;
e) Testada mínima: 8,00m (oito metros); i) Coeficiente de Adensamento (Q): 180 (cen-
f) Afastamento Frontal: 3,00m (três metros); to e oitenta);
g) Taxa de Permeabilidade (TP): 10% (dez j) Índice de Uso Comercial e de Serviços
por cento); (ICS): não será exigido;
h) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do VI – Zona de Comércio e Serviços 1 (ZCS 1):
Anexo IV desta Lei Complementar; a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-
AT): 2,5;
668
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
b) Gabarito (G): quatro pavimentos; f) Afastamento Frontal: 5,00m (cinco me-
c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida; tros);
d) Lote Mínimo: 125,00m² (cento e vinte cin- g) Taxa de Permeabilidade (TP): 20% (vinte
co metros quadrados); por cento);
e) Testada mínima: 8,00m (oito metros); h) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do
f) Afastamento frontal: não será exigido; Anexo IV desta Lei Complementar;
g) Taxa de Permeabilidade (TP): 10% (dez X - Zona Agrícola 1 – (ZA 1):
por cento); a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-
h) Coeficiente de Adensamento (Q): 125 AT): 0,2;
(cento e vinte e cinco); b) Gabarito (G): dois pavimentos;
i) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do c) Taxa de Ocupação (TO): 20% (vinte por
Anexo IV desta Lei Complementar; cento);
j) Índice de Uso Comercial e de Serviços d) Lote Mínimo: 10.000,00m² (dez mil metros
(ICS): não será exigido; quadrados);
VII – Zona de Comércio e Serviços 2 (ZCS 2): e) Testada mínima: 50,00m (cinqüenta me-
a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I- tros);
AT): 3,5; f) Afastamento Frontal: 5,00m (cinco me-
b) Gabarito (G): oito pavimentos; tros);
c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida; g) Taxa de Permeabilidade (TP): 75% (seten-
d) Lote Mínimo: 360,00m² (trezentos e ses- ta e cinco por cento);
senta metros quadrados); h) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do
e) Testada mínima: 12,00m (doze metros); Anexo IV desta Lei Complementar;
f) Afastamento Frontal: 3,00m (três metros) ; i) Índice de Uso Comercial e de Serviços
g) Taxa de Permeabilidade (TP): 10% (dez (ICS): 0,15;
por cento); XI - Zona Agrícola 2 (ZA 2):
h) Coeficiente de Adensamento (Q): 180 a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-
(cento e oitenta); AT): 0,8;
i) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do b) Gabarito (G): três pavimentos e 11,00m
Anexo IV desta Lei Complementar; (onze metros);
j) Índice de Uso Comercial e de Serviços c) Taxa de Ocupação (TO): 30% (trinta por
(ICS): não será exigido; cento);
VIII – Zona de Uso Predominantemente In- d) Lote Mínimo: 1.000,00m² (mil metros qua-
dustrial (ZUPI): drados);
a) Índice de Aproveitamento do Terreno IAT: e) Testada mínima: 20,00m (vinte metros);
2,0; f) Afastamento Frontal: 3,00m (três metros);
b) Gabarito (G): quatro pavimentos; g) Taxa de Permeabilidade (TP): 20% (vinte
c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigido; por cento);
d) Lote Mínimo: 600,00m² (seiscentos metros h) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do
quadrados); Anexo IV desta Lei Complementar;
e) Testada mínima: 15,00m (quinze metros); i) Coeficiente de Adensamento (Q): 400 (qua-
f) Afastamento Frontal: 5,00m (cinco me- trocentos);
tros); j) Índice de Uso Comercial e de Serviços
g) Taxa de Permeabilidade (TP): 20% (vinte (ICS): 0,30;
por cento); XII – Zona de Conservação Ambiental (ZCA):
h) Coeficiente de Adensamento (Q): 300 (tre- a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-
zentos); AT): 0,4;
i) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do b) Gabarito (G): dois pavimentos;
Anexo IV desta Lei Complementar; c) Taxa de Ocupação (TO): 20% (vinte por
j) Índice de Uso Comercial e de Serviços cento);
(ICS): 0,50; d) Lote Mínimo: 1.000,00m² (mil metros qua-
IX – Zona de Uso Estritamente Industrial (ZEI): drados);
a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I- e) Testada mínima: 20,00m (vinte metros);
AT): 3,5; f) Afastamento Frontal: 5,00m (cinco me-
b) Gabarito (G): cinco pavimentos; tros);
c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida; g) Taxa de Permeabilidade (TP): 70% (seten-
d) Lote Mínimo: 1.000,00m² (mil metros qua- ta por cento);
drados); h) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do
e) Testada mínima: 20,00m (vinte metros); Anexo IV desta Lei Complementar;
669
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
i) Índice de Comércio e Serviços (ICS): não h) Estrada de Inhoaíba - entre a Estrada do
será exigido. Campinho e a Rua Papagaio;
§ 1.º Na ZCA (Zona de Conservação Ambien- i) Estrada do Lameirão;
tal) só poderá ocorrer parcelamento entre as cotas j) Rua do Papagaio;
50m e 100m, ouvido o órgão municipal responsá- k) Estrada da Posse;
vel pela segurança das encostas. l) Estrada Rio-São Paulo (antiga);
§ 2.º Na ZCA (Zona de Conservação Ambien- m) Estrada dos Sete Riachos - entre a Rua
tal), acima da cota 100m, não é permitido lotea- Teixeira Campos e a Estrada do Quafá;
mento ou arruamento de iniciativa particular, n) Rua Teixeira Campos - entre a Estrada dos
permitindo-se apenas desmembramento em lotes Sete Riachos e a Estrada da Posse;
com testada para logradouro público reconhecido, o) Estrada do Tingui;
que obedecerão aos parâmetros dispostos para a II - em ZR 3, o Índice de Uso Comercial e de
zona, ressalvados os seguintes: Serviços (ICS) é igual a 0,80 nos lotes com testa-
a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I- da para os seguintes logradouros:
AT): 0,1; a) Rua Aricuri - entre a Rua Vergel e a Estra-
b) Taxa de Ocupação (TO): 10% (dez por da Rio-São Paulo (antiga);
cento); b) Rua Artur Rios;
c) Lote Mínimo: 10.000,00m² (dez mil metros c) Estrada do Cabuçu;
quadrados); d) Estrada da Cachamorra;
d) Testada mínima: 50,00m (cinqüenta me- e) Estrada do Campinho;
tros); f) Rua Campo Grande;
e) Taxa de Permeabilidade (TP): 80% (oitenta g) Avenida Cesário de Melo;
por cento). h) Estrada Guandu do Sapê;
§ 3.º Na ZA 1 (Zona Agrícola 1) e na ZA 2 (Zona i) Estrada do Magarça;
Agrícola 2), os lotes dos parcelamentos aprovados j) Avenida Manuel Caldeira de Alvarenga;
antes da vigência desta Lei Complementar, que apre- k) Estrada do Mendanha;
sentem dimensões inferiores às mínimas nela estabe- l) Estrada do Monteiro;
lecidas, obedecerão aos parâmetros dispostos para a m) Rua Olinda Ellis;
zona, ressalvadas as seguintes exceções: n) Estrada do Pedregoso;
I - Índice de Aproveitamento do Terreno (I- o) Estrada da Posse;
AT): 1,0; p) Estrada do Pré;
II - Gabarito (G): três pavimentos; q) Estrada Rio-São Paulo (antiga);
III - Taxa de Ocupação (TO): 50% (cinqüenta r) Avenida de Santa Cruz;
por cento); s) Estrada de Santa Maria;
IV - Taxa de Permeabilidade: 30% (trinta por t) Estrada do Tingui;
cento). III - em ZR 4, o Índice de Uso Comercial e de
§ 4.º Na ZA 1 (Zona Agrícola 1) e na ZA 2 Serviços (ICS) é igual a 0,70 nos lotes com testa-
(Zona Agrícola 2) não se aplica o Índice de Uso da para os seguintes logradouros:
Comercial e de Serviços (ICS) às atividades de a) Estrada do Cabuçu;
clube, hotel-fazenda, colônia de férias e similares. b) Estrada da Cambota;
§ 5.º Na ZCS 2, os dois primeiros pavimentos c) Estrada do Monteiro;
das edificações destinadas ao uso comercial ou esta- d) Rua Olinda Ellis.
cionamento estão dispensados dos afastamentos late-
rais e de fundos e da Taxa de Ocupação. CAPÍTULO IV
§ 6.º O Índice de Uso Comercial e de Serviços
Das Disposições Para as Áreas de Especial
(ICS) fica alterado na ZR 2, ZR 3 e ZR 4, da se-
Interesse
guinte forma:
I - em ZR 2 estão isentos do Índice de Uso Seção I
Comercial e de Serviços (ICS) os lotes com testa-
da para os seguintes logradouros: Das Áreas de Especial Interesse Urbanístico
a) Estrada da Cachamorra;
b) Estrada do Campinho; Art. 69. As Áreas de Especial Interesse Urba-
c) Rua Campo Grande; nísticos (AEIU) dos bairros objeto desta Lei Com-
d) Avenida Cesário de Melo; plementar subdividem-se em:
e) Rua Cosmos - entre a Praça Igará e a Pra- I - AEIU 1 - Entorno da Estação Ferroviária de
ça dos Escolares; Cosmos;
f) Estrada do Encanamento; II - AEIU 2 - Entroncamento da Estrada da
g) Rua Guarujá; Posse com a Estrada do Lameirão;
670
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
III - AEIU 3 - Praça Cabo Luiz Quevedo, no nismo e habitação, que poderá, quando for o caso,
entroncamento da Estrada de Inhoaíba, Rua João subdividir as AEIS nas seguintes áreas:
Medeiros, Caminho do Tutóia e Rua Soldado Ma- a) área passível de urbanização;
noel Gomes; b) área de preservação permanente;
IV - AEIU 4 - Entroncamento da Rua Olinda c) área de reflorestamento;
Ellis, Estrada do Pré e Estrada do Cabuçu. d) área destinada a equipamentos urbanos e
Art. 70. Nas AEIU 1, 2, 3 e 4, o Índice de A- comunitários;
proveitamento do Terreno poderá ser de até três e II - aprovação, para as áreas consideradas
meio e o gabarito máximo de até oito pavimentos, urbanizáveis, de PA/PAL (Projeto de Alinhamento/
quando a infra-estrutura de saneamento básico Projeto Aprovado de Loteamento), quando serão
instalada nestas áreas for compatível com este definidas dimensões dos lotes mínimos, sistema
adensamento adicional previsto. viário e de circulação, larguras mínimas de ruas e
Parágrafo único. A vigência dos novos pa- travessas, áreas para praças, jardins, equipamen-
râmetros urbanísticos relacionados no “caput” tos urbanos e comunitários e outros parâmetros
deste artigo será decretada por ato do Poder Exe- urbanísticos que se façam necessários para cada
cutivo, ouvidos os órgãos responsáveis pela gestão área;
da infra-estrutura do Município. III - definição de gabaritos e quadro de usos
Art. 71. Nas AEIU 1, 2, 3 e 4 definidas por e atividades permitidos;
esta Lei Complementar, a alteração dos parâme- IV - obediência às recomendações feitas pelos
tros mediante as Operações Interligadas obedece- órgãos competentes para cada local, inclusive os
rá aos seguintes limites: casos dos reassentamentos que se fizerem neces-
I - IAT não poderá ultrapassar o limite de três sários;
e meio estabelecido pelo Plano Diretor; V - garantias de condições satisfatórias de
II - gabarito não poderá ultrapassar o limite circulação, de drenagem de águas pluviais, de
de oito pavimentos; esgotamento sanitário, de abastecimento de
III - a Taxa de Ocupação (TO) deverá respei- água potável e de iluminação pública, nas áreas
tar os limites da Taxa de Permeabilidade (TP) da das AEIS consideradas passíveis de urbaniza-
zona em que o lote estiver situado. ção;
VI - implantação de um sistema de fiscaliza-
Seção II ção do uso e ocupação do solo das AEIS;
VII - elaboração de cadastro dos lotes e edifi-
Das Áreas de Especial Interesse Social cações para fins de regularização fundiária;
Art. 72. Ficam definidas como AEIS: VIII - lançamento dos lotes e das edificações
I - AEIS 1, as áreas relacionadas no Anexo II- no cadastro imobiliário do Município.
I, “b” destaLei Complementar, constituídas por
loteamentos irregulares e clandestinos, de baixa Seção III
renda, para as quais existe o interesse público em
promover a regularização urbanística e fundiária; Das Áreas de Especial Interesse Ambiental
II - AEIS 2, as áreas relacionadas no Anexo
Art. 76. Ficam declaradas como Área de Es-
III, “b” desta Lei Complementar, ocupadas por
pecial Interesse Ambiental - AEIA:
favelas, conforme classificação do art. 147 do Pla-
I - AEIA 1 - o morro Luís Bom, na serra da
no Diretor, para as quais se declara o interesse
Posse, da cota cinqüenta até a cumeada, além de
público em desenvolver todos os programas e
sua área de acesso sul, destinada à implantação
ações da política de desenvolvimento urbano do
de Parque Municipal com a finalidade de criar es-
Município.
paço de recreação e lazer, bem como de modera-
Art. 73. As AEIS 1 serão atendidas segundo
ção climática.
priorização a ser estabelecida pelo órgão municipal
II - AEIA 2 - a serra do Mendanha, a partir da
responsável pela política habitacional.
curva de nível de cota cem metros.
Art. 74. Às AEIS instituídas na presente Lei
Complementar acrescentam-se aquelas já existen- Seção IV
tes na área objeto desta Lei Complementar e que
são objeto da Lei Municipal n.º 2.120/94. Da Área de Especial Interesse Funcional
Art. 75. As Áreas de que trata o artigo anteri-
or serão regularizadas da forma que se segue: Art. 77. Fica definida como Área de Especial Inte-
I - aprovação de legislação específica para resse Funcional (AEIF), aquela destinada à implantação
cada área, em trabalho conjunto entre os órgãos do Terminal Rodoviário Norte, situado na região ao norte
municipais responsáveis pelas questões de urba- da estação ferroviária de Campo Grande.
671
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
CAPÍTULO V VII - Anexo IIIc - Áreas de Especial Interesse
- Descrição da delimitação;
Das Disposições Finais VIII - Anexo IV - Usos e atividades;
a) Quadro 1 - Caracterização das situações de
Art. 78. São partes integrantes desta Lei impacto;
Complementar os seguintes anexos: b) Quadro 2 - Condições de implantação dos
I - Anexo Ia - Unidade Espacial de Planeja- usos do solo urbano;
mento (UEP 51 e UEP 52) - Delimitação; IX - Anexo V - Estacionamento e guarda de
II - Anexo Ib - Unidade Espacial de Planejamento veículos;
(UEP 51 e UEP 52) - Descrição da delimitação; X - Anexo VI - Relação dos imóveis tombados
III - Anexo IIa - Zoneamento e Gabarito; e preservados.
IV - Anexo IIb - Descrição da delimitação das zonas; Art. 79. A revisão integral desta Lei Complemen-
V - Anexo IIIa - Áreas de Especial Interesse tar será feita após dez anos da sua promulgação.
Urbanístico, Funcional e Ambiental - Delimitação; Art. 80. Esta Lei Complementar entra em vi-
VI - Anexo IIIb - Áreas de Especial Interesse gor na data da sua publicação.
Social - Delimitação;
CESAR MAIA
ANEXO I a
672
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO I b até encontrar a linha de transmissão Nova Iguaçu-
Jacarepaguá; seguindo por esta, em direção norte,
UNIDADES ESPACIAIS DE PLANEJAMENTO atravessando a Avenida Brasil, até à Estrada do
Guandu do Sena; por esta, incluída, até à Estrada do
Descrição da Delimitação
Guandu; por esta e pelo Caminho da Serra (N.R.),
incluídos, até ao rio das Canoeiras; subindo pelo leito
UEP 51
deste, até à sua nascente; daí, subindo a vertente,
Da divisa do Município, na confluência dos rios
até ao morro do Guandu (cota 737m) na serra do
Guandu-Mirim (ou Tingui) e do Campinho, seguindo
Mendanha; deste ponto, pela cumeada em direção
pelo leito deste, até à Avenida Brasil; por esta, excluí-
leste, até ao morro do pico da Furna das Andorinhas,
da, até à Estrada dos Palmares; por esta, excluída,
na divisa do Município; daí, em direção norte pela
até à Estrada do Campinho; por esta, excluída, até à
divisa na serra do Madureira, passando pelo morro do
Rua Moreno Brandão; por esta, incluída, até à Aveni-
pico do Guandu e pelo morro do pico do Marapicu, e
da Manuel Caldeira de Alvarenga; por esta, incluída,
pelo rio Guandu-Mirim (ou Tingui), até ao ponto de
até à Rua Embaixador Muniz Gordilho; por esta, inclu-
partida.
ída, até ao ramal da linha férrea; pelo leito deste, até
à Rua Tenente Lauro Santana Rosa; por esta, incluí-
UEP 52
da; pela Praça São Reinaldo e pela Rua Major Arman-
Área limitada a partir do entroncamento da Es-
do de Souza Melo, incluídas, até à Avenida Cesário de
trada do Campinho com a Estrada de Austin (N.R.);
Melo; por esta, incluída, até ao prolongamento norte
daí, em linha reta, até encontrar o ponto mais alto do
da Rua Alfredo de Azevedo; por esta, incluída, até ao
morro do Furado (147m); deste ponto, atravessando
ponto de encontro com a curva de nível 50m; deste
a Estrada da Paciência, até ao ponto de cota 202m da
ponto, seguindo em direção sudoeste até ao ponto de
serra da Paciência; daí, pela cumeada, na direção
cota 132m, passando pelos pontos de cota 144m,
sudoeste, passando pelos pontos de cota 175m,
131m, 141m, 143m, 142m, até ao ponto de cota
153m e 141m; daí, na direção sul, excluindo o Cami-
172m; deste ponto, pela cumeada, passando pelos
nho dos Palmares, até ao ponto de cota 127m deste
pontos de cota 166m, 158m, 138m, 141m, 122m e
ponto, descendo a vertente por uma linha reta, pas-
242m, até ao ponto de cota 227m; deste ponto, pela
sando pelo final da Rua Cabo Gastão Gama, e da Rua
cumeada e pelo espigão, passando pelos pontos de
Cabo Gonçalo Gomes, excluídas, na direção oeste, até
cota 242m, 182m, 184m, 154m, e 119m, até ao pon-
encontrar a Rua Cabo Bastos Cortes; por essa, excluí-
to de cota 78m; deste ponto, descendo em linha reta,
da, até à Rua Guarujá; daí, cruzando perpendicular-
atravessando a Estrada do Magarça, em direção à Rua
mente a linha férrea até encontrar a Avenida Cesário
Campo Formoso; por esta, incluída, até à Estrada do
de Melo; por esta, excluída, na direção leste, até en-
Mato Alto; por esta, incluída até ao rio Cabuçu; pelo
contrar a Rua José Montenegro de Lima; por esta,
leito deste, até ao entroncamento com a Avenida
incluída, até à Rua Natividade de Carangola; por esta,
Alhambra; por esta, incluída, até à Rua Jorge Sam-
incluída, até à Rua Paçuaré; por esta, incluída, até ao
paio; por esta, incluída, até à Estrada da Cachamorra;
seu final; daí, subindo a vertente em linha reta, ao
seguindo por esta, incluída, até à Rua José Capane-
ponto culminante do morro de Santa Eugênia (cota
ma; por esta, incluída, até ao seu final; daí, pela ver-
274m) na serra de Inhoaíba; deste ponto, pela cume-
tente, até ao ponto mais alto do morro dos Caboclos
ada em direção leste, até ao ponto de cota 227m;
(cota 688m); deste ponto, pela cumeada em direção
deste ponto, passando pelos pontos de cota 242m,
nordeste, passando pelos pontos de cota 583m,
127m, 141m, 138m, 158m e 166m; deste ponto, pela
642m, 628m, 590m, 646m, 629m e 898m, até ao
cumeada, até ao ponto de cota 122m; deste ponto,
pico da Pedra Branca (cota 1.022m); deste ponto,
passando pelos pontos de cota 142m, 143m, 141m,
descendo e subindo os espigões em direção norte,
131m, 144m, até ao ponto de cota 138m; deste pon-
passando pelos pontos de cota 336m, 334m e 343m,
to, em linha reta na direção noroeste, até ao ponto de
até ao ponto de cota 363m no morro do Gago; deste
encontro da curva de nível 50m com a Rua Alfredo de
ponto, descendo e subindo os espigões, passando
Azevedo; por esta, excluída, e pelo seu prolongamen-
pelos pontos de cota 293m, 294m e 396m, atraves-
to norte, até encontrar a Avenida Cesário de Melo; por
sando a Estrada do Viegas no seu ponto mais alto
esta, excluída, até à Rua Major Armando de Souza
(cota 178m), até ao morro do Lameirão (cota 484m);
Melo, excluída, pela Praça São Reinaldo, excluída, até
deste ponto, descendo pela vertente em direção nor-
à Rua Tenente Lauro Santana Rosa; por esta, excluí-
deste, passando pelo ponto de cota 244m, até à linha
da, até ao ramal da linha férrea; pelo leito deste, até
de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; seguindo
à Rua Embaixador Muniz Gordilho; seguindo por esta,
por esta, em direção norte, atravessando a Avenida
excluída, até à Avenida Manuel Caldeira de Alvarenga;
Santa Cruz, até ao ramal da linha férrea; pelo leito
por esta, excluída, até à Rua Moreno Brandão; por
deste, até ao rio dos Cachorros; daí, descendo pelo
esta, excluída, até à Estrada do Campinho; por esta,
leito deste, até à Rua Teixeira Campos; por esta inclu-
excluída, até ao ponto de partida.
ída, até à Estrada dos Sete Riachos; por esta incluída,
673
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO II a
675
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Rua Magnesita; por esta, incluída, até à Estrada curva de nível, na direção noroeste, até encontrar
do Lameirão; por esta, excluída, na direção sul, o prolongamento da Rua Micronésia; por esta,
até à Estrada Serra Alta; por esta, excluída, até incluída, até à Rua Terra Santa; por esta, incluída,
encontrar o prolongamento da Rua Dr. Juvenal até à Avenida Mariana; por esta, incluído apenas o
Murtinho; por esta, incluída, incluindo o Parque lado par, até ao ponto de partida.
Núbia (PAL) n.º 40.245, até à Estrada da Posse;
por esta, excluída, na direção leste, até à Rua José ZR 3
Porfírio de Souza; por esta, excluída, e pelo seu Área limitada a partir do encontro da Estrada
prolongamento, até encontrar a curva de nível Rio-São Paulo com a Estrada Santa Maria; por
58m (cinqüenta e oito metros) do morro da Posse; esta, incluída, até à Rua Ocaima; por esta, incluí-
por esta curva de nível, na direção leste, circun- da, até à Rua Teçaí; por esta e pela Rua Mario
dando o morro das Paineiras, até encontrar o pro- Cordeiro, incluídas, até à Estrada do Campinho;
longamento da Rua Miguel Calmon; por este, na por esta, incluída, na direção noroeste, até à Ave-
direção norte, até encontrar a curva de nível 65m nida Manuel Caldeira de Alvarenga; por esta, na
(sessenta e cinco metros); por esta curva de nível, direção sul, incluído apenas o lado par, até ao
na direção oeste, até encontrar o prolongamento prolongamento da Rua Embaixador Muniz Gordi-
da Rua Custódio Maia Filho; por esta, excluída, até lho; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento,
encontrar a Avenida Cesário de Melo; por esta, até à linha férrea; pelo leito desta, na direção oes-
excluída, até ao ponto de partida. te, até encontrar a Rua Tenente Lauro de Santana
Estão excluídas desta Zona as áreas abrangi- Rosa; por esta, incluída, até à Praça São Reinaldo;
das pela ZCA do morro do Santíssimo e pela ZCA por esta, incluída, até à Rua Major Armando de
do morro Boa Esperança. Souza Melo; por esta, incluída, até à Avenida Ce-
Área limitada a partir do encontro da Avenida sário de Melo; por esta, incluída, na direção oeste,
Mariana com a Estrada do Cabuçu; por esta, ex- até encontrar o prolongamento norte da Rua Al-
cluída, na direção sudeste, até encontrar a Rua fredo de Azevedo; por esta, incluída, até encontrar
Artur Barreiros; por esta, incluída, até à Rua Juai- a curva de nível 50m (cinqüenta metros) da serra
ê; por esta, incluída, até à Rua Francisco de Faria; de Inhoaíba; por esta curva de nível, na direção
por esta, incluída, até à Rua Rodrigues Campelo; leste, contornando o morro do Luís Barata, até ao
por esta, incluída, na direção oeste, cruzando o rio prolongamento da Rua Campo Formoso; por este,
da Prata do Cabuçu, até encontrar o rio Morto; até à Estrada do Magarça; por esta, incluída, na
pelo leito deste, na direção oeste, e pelo rio da direção leste até à Estrada do Monteiro; por esta,
Prata do Cabuçu, até à Estrada de Iaraquã, por incluída, até à Estrada de Iaraquã; por esta, inclu-
esta, excluída, até à Estrada do Monteiro; por ída, até encontrar o rio da Prata do Cabuçu; pelo
esta, na direção sudoeste, e pela Estrada do Ma- leito deste, na direção leste, até encontrar o rio
garça, excluídas, até à Rua Campo Formoso; por Morto; pelo leito deste, até encontrar o prolonga-
esta, incluída, até à Estrada do Mato Alto; por mento da Rua Rodrigues Campelo; por esta, ex-
esta, incluída, até encontrar o rio Cabuçu; pelo cluída, até à Rua Francisco de Faria; por esta,
leito deste, na direção leste, até à Avenida Alham- excluída, até à Rua Juaiê; por esta, excluída, até à
bra; por esta, incluída, até à Rua Jorge Sampaio; Rua Artur Barreiros; por esta, excluída, até à Es-
por esta, incluída, na direção sul, até à Estrada da trada do Cabuçu; por esta, incluída, na direção
Cachamorra; por esta, incluída, desde a Rua José oeste, até à Avenida Mariana; por esta, incluído
Capanema até à Estrada dos Caboclos; por esta, apenas o lado ímpar, até à Rua Terra Santa; por
excluída, na direção sudeste, até encontrar o pro- esta, excluída, até à Rua Micronésia; por esta,
longamento da Rua Alberto Cabalero; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento, até alcançar a
incluída, e pelo seu prolongamento na direção curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro
norte, até ao rio da Prata do Cabuçu; pelo leito do Lameirão; por esta curva de nível, na direção
deste, na direção nordeste, até encontrar o pro- noroeste, contornando o morro do Viegas, até
longamento da Rua Alpínia, por esta, excluída, até encontrar o prolongamento da Rua Malhoa; por
à Rua Garcínia; por esta, excluída, até à Rua Ol- este prolongamento, na direção sul, até encontrar
vedos; por esta, excluída, excluindo a Rua Lucré- a curva de nível 75m (setenta e cinco metros) do
cia, até à Estrada do Cabuçu; por esta, excluída, mesmo morro; por esta curva de nível, na direção
até à Estrada do Lameirão Pequeno; por esta, leste, até encontrar o prolongamento da Rua Ira-
incluído apenas o lado ímpar, até à Rua Glicínia; puru; por esta, incluída, até encontrar a curva de
por esta, incluída, até à Rua Stênio Dantas; por nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Lamei-
esta, incluída, até à Rua do Turista; por esta, in- rão; por esta, na direção norte, até encontrar a
cluída, até ao final da Rua Rotary; pelo prolonga- projeção da linha de transmissão Nova Iguaçu-
mento desta, até encontrar a curva de nível 50m Jacarepaguá; por esta, até encontrar o leito da
(cinqüenta metros) do morro do Veloso; por esta linha férrea; por este, na direção oeste, até à es-
676
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
tação ferroviária Senador Vasconcelos; daí, se- ro; por esta, incluída, até à Estrada do Cambota;
guindo pela Avenida Cesário de Melo, incluída, até por esta, incluída, até à Rua Olinda Ellis; por esta,
encontrar a Rua Custódio Maia Filho; por esta, incluída, na direção sudeste, até à Avenida Belmiro
incluída, e pelo seu prolongamento, até encontrar Valverde; por esta, excluída, até à Avenida Dom
a curva de nível 65m (sessenta e cinco metros) do Sebastião I; por esta, excluída, até à Rua Artur
morro da Posse; por esta curva de nível, na dire- Rios; por esta, excluída, até à Avenida Cesário de
ção oeste, até encontrar o prolongamento da Rua Melo; por esta, excluída, até ao ponto de partida.
Santa Gertrudes; por este, até encontrar a curva
de nível 60m (sessenta metros); por esta curva de ZONA COMERCIAL E DE SERVIÇOS
nível, na direção oeste, até encontrar o prolonga-
mento da Rua Santa Ermelinda; por este, até à ZCS 1
Estrada da Caroba; por esta, excluída, na direção Área limitada a partir do encontro da Rua
sudeste, até à Avenida Cesário de Melo; por esta, Cândido Magalhães com a Avenida Cesário de Me-
excluída, na direção sul, cruzando a linha férrea, lo; por esta, incluída, até à Rua Aurélio de Figuei-
até à Rua Artur Rios; por esta, incluída, até à Ave- redo; por esta, incluída, e pelo seu prolongamen-
nida Dom Sebastião I; por esta, incluída, até à to, até ao leito da linha férrea; por este, na
Avenida Belmiro Valverde; por esta, incluída, até à direção oeste, até encontrar o prolongamento da
Rua Olinda Ellis; por esta, excluída, na direção Rua Manaí; por esta, incluída, até à Rua Cândido
oeste, até à Estrada do Cambota; por esta, excluí- Magalhães; por esta, incluída, até ao ponto de
da, até à Estrada do Monteiro; por esta, excluída, partida.
na direção norte, até à Avenida Cesário de Melo;
por esta, excluída, na direção oeste, até à Avenida ZCS 2
Farroupilha; por esta, incluída, e pelo seu prolon- Área limitada a partir do encontro da Avenida
gamento, até ao ramal da linha férrea; pelo leito Farroupilha com a Avenida Cesário de Melo; por
deste, na direção leste, até encontrar o prolonga- esta, incluída até à Rua Cândido Magalhães; por
mento da Estrada do Rio do A; por esta, excluída, esta, excluída, até à Rua Manaí; por esta, excluí-
até à Estrada das Capoeiras; por esta, excluída, na da, e pelo seu prolongamento, até ao leito da linha
direção sul, até à Rua Areinhas; por esta, incluída, férrea; por este, na direção leste, até ao prolon-
até à Rua Charles Dickens; por esta, incluída, até gamento da Rua Aurélio de Figueiredo; por esta,
ao seu final; daí, por uma linha reta que liga o seu excluída até à Avenida Cesário de Melo; por esta,
final ao ponto de cota 103m (cento e três metros) incluída, na direção leste, até encontrar a Estrada
do morro do Luís Bom, até encontrar a curva de da Caroba; por esta, incluída, até à Rua Santa
nível 60m (sessenta metros); por esta curva de Ermelinda; pelo prolongamento desta até encon-
nível, na direção norte, contornando o morro da trar a curva de nível 60m (sessenta metros) do
Posse, até encontrar o prolongamento da Rua José morro do Luís Bom; por esta curva de nível, na
Porfírio de Souza; por esta, incluída, até à Estrada direção norte, até encontrar a linha reta que liga o
da Posse; por esta, incluída, na direção oeste, até final da Rua Charles Dickens ao ponto de cota
à Rua Dr. Juvenal Murtinho; por esta, excluída, e 103m (cento e três metros); por esta linha até ao
pelo seu prolongamento (excluindo o Parque Núbia final da Rua Charles Dickens; por esta, excluída,
(PAL) n.º 40.245), até à Estrada Serra Alta; por até à Rua Areinhas; por esta, excluída, até à Es-
esta, incluída, na direção sudoeste, até à Rua trada das Capoeiras; por esta, incluída, até ao
Campina Grande; por esta, incluída, na direção encontro com a Estrada do Rio do A; por esta,
noroeste, até à Rua João Gualberto Braga; por incluída, e pelo seu prolongamento, até encontrar
esta, incluída, incluindo as ruas do Projeto Apro- o ramal da linha férrea; pelo leito deste, até en-
vado de Loteamento (PAL) n.º 41.945 / PA n.º 10. contrar o prolongamento da Avenida Farroupilha;
639, até encontrar a Estrada do Mendanha; deste por esta, excluída, até ao ponto de partida.
ponto, até à Avenida Paulo Afonso; por esta, inclu-
ída, até à Rua Erasmo; por esta, incluída, até ao ZONA DE USO MISTO - ZUM
seu final; daí, seguindo pela Rua Byron, incluída, e Área limitada a partir do entroncamento da
pelo seu prolongamento, cruzando a Estrada do Avenida Brasil com a Estrada do Mendanha; por
Pedregoso, até ao limite do Projeto Aprovado de esta, na direção sul, incluído apenas o lado par,
Loteamento (PAL) 35.779; por este, na direção sul até à Rua João Gualberto Braga; por esta, excluí-
e oeste, até à Estrada Rio-São Paulo; por esta, inclu- da, (excluindo as ruas do Projeto Aprovado de
ído apenas o lado par, até ao ponto de partida. Loteamento (PAL) n.º 41945 / PA n.º 10.639) até
à Rua Campina Grande; por esta, excluída, até à
ZR 4 Estrada Serra Alta; por esta, excluída, até à Estra-
Área limitada a partir do entroncamento da da do Lameirão; por esta, incluída, na direção
Avenida Cesário de Melo com a Estrada do Montei- norte, até à Rua Magnesita; por esta, excluída, e
677
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
pelo seu prolongamento, até encontrar a curva de nas o lado ímpar, até à Rua Votorantim; por esta,
nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Taqua- incluído apenas o lado ímpar, até à Estrada do
ral; por esta curva de nível, na direção norte, até Mendanha; por esta, na direção sul, incluído ape-
encontrar a projeção da linha de transmissão Nova nas o lado par, até encontrar o caminho sobre a
Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção norte, adutora do Guandu; por este, excluído, na direção
até encontrar a Avenida Brasil; por esta, incluído oeste, até encontrar o limite do Projeto Aprovado
apenas o lado ímpar, até ao ponto de partida. de Loteamento (PAL) n.º 35.779; por este limite,
na direção sudeste, cruzando a Avenida Brasil, até
ZONA PREDOMINANTEMENTE INDUSTRIAL encontrar o prolongamento da Rua Byron; por
- ZUPI esta, excluída, até à Rua Erasmo; por esta, excluí-
Área limitada a partir do encontro da Estrada da, até à Rua Paulo Afonso; por esta, excluída, até
do Campinho com o prolongamento da Rua Dalcy à Estrada do Mendanha; por esta, incluído apenas
de Albuquerque; por esta, excluída (excluindo o o lado ímpar, até ao ponto de partida.
lote da Escola Estadual F. José de Moraes), até
encontrar a Rua Mario Giorelli; por esta, excluída, ZONA ESTRITAMENTE INDUSTRIAL - ZEI
até à Rua Achiles de Araújo; por esta, excluída, Área contida pelos limites do Projeto Aprovado
até à Rua Frei Timótheo; por esta, excluída, na de Loteamento (PAL) n.º 35.779.
direção norte, até à Rua Santo Hipólito; por esta, Área limitada a partir do encontro da Avenida
excluída, até à Estrada do Tingui; por esta, excluí- Brasil com a Estrada dos Palmares; por esta, ex-
da, até encontrar o rio Campinho; pelo leito deste, cluída, até à Estrada do Campinho; por esta, inclu-
na direção sudeste, até encontrar o prolongamen- ído apenas o lado par, até ao limite do lote 1 do
to da Rua Asa Branca; por esta, excluída, até à Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 26.724
Estrada do Tingui; por esta, excluída, na direção (inclusive as modificações introduzidas pelos PAL’s
leste, até à Rua Vasconcelos Torres; por esta, ns. 31.137 e 31.571); por este limite, até encon-
excluída, até à Praça Nilo Coelho; por esta, excluí- trar a Avenida Brasil; por esta, excluída, na dire-
da, até à Rua Renato Gabizo; por esta, excluída, ção oeste, até ao ponto de partida.
na direção sul, até encontrar o prolongamento do
limite norte do Projeto Aprovado de Loteamento ZONA AGRÍCOLA
(PAL) n.º 42.128; por este limite até encontrar a ZA 1
Rua Frederico de Menezes; por esta, excluída, na Área limitada a partir do encontro do limite do
direção norte, até à Rua Dona Elisa (N.R.); por Município do Rio de Janeiro, na serra do Marapicu,
esta, excluída, na direção sul, até encontrar a Rua com o caminho sobre a adutora do Guandu; por
José de Siqueira Jr.; por esta, excluída, até à Rua este, incluído, na direção leste, até encontrar o
Maurício Vaitsman; por esta, excluída, até à Rua limite do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL)
Cícero de Magalhães Gomes; por esta, excluída, n.º 35.779; por este limite, na direção norte, até
até à Rua Edison Carneiro; por esta, excluída, até reencontrar o caminho sobre a adutora do Guan-
à Estrada Rio-São Paulo; por esta, na direção nor- du; por este, incluído, na direção leste, até à Es-
te, incluído apenas o lado ímpar, até encontrar o trada do Mendanha; por esta, na direção norte,
limite do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) excluída, até à Estrada do Guandu; por esta, ex-
n.º 35.779; por este limite, na direção oeste e cluída, na direção nordeste, até ao Caminho da
norte, cruzando a Avenida Brasil, até encontrar o Serra (N.R.); por este, incluído, até encontrar a
caminho sobre a adutora do Guandu; por este, curva de nível 100m (cem metros) da serra do
excluído, na direção oeste, até encontrar o limite Mendanha; por esta curva de nível, na direção
do Município do Rio de Janeiro; por este, na dire- oeste, até encontrar o limite do Município, na serra
ção sul, até encontrar o rio Guandu-Mirim; pelo do Marapicu; por este limite, na direção sul, até ao
leito deste, na direção noroeste, até encontrar o ponto de partida.
rio Campinho; pelo leito deste, na direção sudeste,
até encontrar a Avenida Brasil; por esta, excluída, ZA 2
na direção oeste, até encontrar o limite do Projeto Área limitada a partir do encontro da Estrada
Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 26.724; por do Guandu com a Estrada do Mendanha; por esta,
este limite, na direção sudoeste, até encontrar a incluída, na direção sul, até à Rua do Paraense e,
Estrada do Campinho; por esta, incluído apenas o incluindo apenas o lado ímpar, desde o caminho
lado ímpar, até ao ponto de partida. sobre a adutora do Guandu, até à Rua do Paraen-
Área limitada a partir do entroncamento da se; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento,
Estrada do Mendanha com a Avenida Brasil; por até ao rio Guandu do Sena; pelo leito deste, até
esta, na direção leste, incluído apenas o lado par, encontrar a linha de transmissão Nova Iguaçu-
até à Rua Carobinha; por esta, excluída, até à Jacarepaguá; por esta, na direção noroeste, até à
Estrada dos Sete Riachos; por esta, incluído ape- Estrada do Guandu; por esta, incluindo apenas o
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
lado par, desde o Caminho da Serra (N.R.) até à que liga o final da Rua Cabo Gastão Gama ao final
projeção da linha de transmissão Nova Iguaçu- da Rua Cabo Gonçalo Gomes, com a curva de nível
Jacarepaguá, e a partir daí, incluída, até ao ponto 50m (cinqüenta metros); por esta curva de nível,
de partida. na direção nordeste, contornando a serra da Paci-
Área limitada a partir do encontro da Estrada ência, até ao ponto de partida.
do Cabuçu com a Estrada dos Caboclos; por esta, Área limitada a partir do encontro da curva de
incluída, até ao Caminho João Paulo (N.R.); por nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Qui-
este, incluído, e pelo seu prolongamento, até en- tungo com a projeção da linha de transmissão
contrar a curva de nível 100m (cem metros) do Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção
morro do Cabuçu; por esta curva de nível, na dire- norte, até reencontrar a curva de nível 50m (cin-
ção leste, contornando os morros de Santa Luzia, qüenta metros) do morro do Quitungo; por esta
do Gago e do Lameirão, até encontrar o prolon- curva de nível, na direção oeste, até ao ponto de
gamento do Caminho Cândida Rosa; por este, partida.
incluído, até à Rua Cândida Rosa; por esta, incluí- Área limitada a partir do encontro da Rua Sa-
da, até à Estrada do Lameirão Pequeno; por esta, muel Wainer com a Rua Sebastião de Paiva; por
incluído apenas o lado par, até à Travessa de Mou- esta, excluída, até à Rua Alexandre Amaral; por
ra; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento esta, excluída, até encontrar a Rua Santa Rosa;
até encontrar o rio da Prata do Cabuçu, por este, por esta, excluída, até encontrar a curva de nível
na direção oeste, até encontrar a Estrada do Ca- 50m (cinqüenta metros) do morro do Taquaral;
buçu; por esta, excluída, até ao ponto de partida. por esta curva de nível, contornando o morro, na
direção oeste, até encontrar a Rua Samuel Wai-
ZONA DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL - ner; por esta, excluída, até ao ponto de partida.
ZCA Área limitada acima da curva de nível 75m
Área limitada a partir do encontro da divisa (setenta e cinco metros) do morro Boa Esperança,
oeste do Município do Rio de Janeiro com a curva excluídos os limites das Áreas de Especial Interes-
de nível 100m (cem metros) da serra do Marapicu; se Social: AEIS - morro da Esperança; AEIS -
por esta curva de nível, na direção nordeste, con- Teixeira Campos, 96/102; AEIS - Teixeira Campos,
tornando a serra do Mendanha, até encontrar o rio 642.
das Canoeiras (limite do bairro e da XVIII Região Área limitada a partir do encontro do Caminho
Administrativa - Campo Grande); subindo pelo São Jorge com a curva de nível 60m (sessenta
leito deste, até a sua nascente; daí, pela vertente metros) do morro de Santíssimo; por esta curva
até ao morro do Guandu (cota 737m), na serra do de nível, na direção sul, até encontrar a linha reta
Mendanha; deste ponto, pela cumeada, na direção que liga o final da Rua Dormund Martins ao ponto
leste, até ao morro do Pico da Furna das Andori- de cota 100,80m (cem metros e oitenta centíme-
nhas, na divisa do Município; daí, na direção norte, tros); por esta linha, na direção noroeste, até en-
pela divisa da serra do Madureira, passando pelo contrar a curva de nível 70m (setenta metros);
morro do Pico do Guandu e pelo morro do Pico do por esta curva de nível, contornando a encosta
Marapicu, até ao ponto de partida. leste do morro de Santíssimo, até encontrar o
Área limitada a partir do encontro da curva de prolongamento do Caminho São Jorge; por este,
nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Furado, até ao ponto de partida.
com o prolongamento norte da linha reta que liga Área limitada a partir do encontro do prolon-
o ponto mais alto deste morro (cota 147m) ao gamento da Rua Santa Gertrudes com a curva de
ponto de cota 202m da serra da Paciência; por nível 65m (sessenta e cinco metros); por esta
esta linha, na direção sul até reencontrar a curva curva de nível, na direção leste, contornando o
de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do morro da Posse, até encontrar o prolongamento da
Furado; por esta curva de nível, na direção nor- Rua Miguel Calmon; por este, até à curva de nível
deste, até ao ponto de partida. 58m (cinqüenta e oito metros); daí, na direção
Área limitada a partir do encontro da curva de leste, contornando o morro das Paineiras, até en-
nível 50m (cinqüenta metros) da serra da Paciên- contrar o prolongamento da Rua José Porfírio de
cia com a linha reta que liga o ponto mais alto do Souza; por este, até à curva de nível 60m (ses-
morro do Furado (147m) ao ponto de cota 202m senta metros); por esta curva de nível, contornan-
da serra da Paciência; por esta linha, na direção do o morro da Posse, na direção oeste, até ao
sul, até ao ponto de cota 202m da serra da Paci- ponto de partida.
ência; deste ponto, seguindo pela cumeada, na Área limitada a partir do encontro da projeção da
direção sudoeste, passando pelos pontos de cota linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá com a
175m, 153m e 141m; daí, na direção sul, incluin- curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do
do o Caminho dos Palmares, até ao ponto de cota Lameirão; por esta, na direção oeste, até encontrar a
127m; daí, até ao ponto de encontro da linha reta, Rua Irapuru; por esta, excluída, e pelo seu prolonga-
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
mento, até encontrar a curva de nível 75m (setenta e até ao morro do Lameirão (cota 484m); deste ponto,
cinco metros); por esta curva de nível, na direção oes- descendo pela vertente em direção nordeste, passando
te, até encontrar o prolongamento da Rua Malhoa; por pelo ponto de cota 244m, até à linha de transmissão
este, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta Nova Iguaçu-Jacarepaguá; seguindo por esta, em dire-
metros) do mesmo morro; por esta, na direção oeste, ção norte, até ao ponto de partida.
contornando o morro do Viegas e o morro do Veloso Área limitada a partir do ponto culminante do
até encontrar o Caminho Cândida Rosa; por este, até morro Santa Eugênia (cota 274m) na serra de I-
encontrar a curva de nível 100m (cem metros) do mor- nhoaíba; deste ponto, pelo cumeada em direção
ro do Lameirão; por esta, na direção norte, contornan- leste, até ao ponto de cota 249m; deste ponto, em
do o morro de Santa Luzia e o morro do Cabuçu, até linha reta em direção leste, até ao ponto de cota
encontrar o prolongamento do Caminho João Paulo 227m; deste ponto, pela cumeada e pelo espigão,
(N.R.); por este, até encontrar a curva de nível 50m passando pelos pontos de cota 242m, 187m, 184m,
(cinqüenta metros) do mesmo morro; por esta, na 154m e 119m, até ao ponto de cota 78m; deste
direção oeste, até encontrar o limite do bairro de Cam- ponto, descendo em linha reta, em direção à Rua
po Grande; por este limite, subindo a vertente, até ao Campo Formoso, até encontrar a curva de nível 50m
ponto mais alto do morro do Cabuçu (cota 568m); (cinqüenta metros); por esta, na direção leste, con-
deste ponto, descendo e subindo as vertentes e atra- tornando a serra, até encontrar a linha reta que liga
vessando a Estrada das Tachas, em linha reta até ao o final da Rua Paçuaré ao ponto culminante do morro
ponto culminante do morro dos Caboclos (cota 688m); de Santa Eugênia (cota 274m); seguindo por esta
deste ponto, pela cumeada em direção nordeste, pas- linha, na direção sul, até ao ponto de partida.
sando pelos pontos de cota 583m, 642m, 628m, Área limitada acima da curva de nível 50m
590m, 646m, 629m e 898m, até ao pico da Pedra (cinqüenta metros) do morro da Bandeira.
Branca (cota 1.022m); deste ponto, descendo e subin- Área limitada acima da curva de nível 50m
do os espigões em direção noroeste, passando pelos (cinqüenta metros) do morro da Ventosa.
pontos de cota 583m e 642m, até ao ponto de cota Área limitada acima da curva de nível 50m
472m no morro de Santa Luzia; deste ponto, descendo (cinqüenta metros) do morro do Carapuçu.
e subindo os espigões em direção norte, passando Área limitada acima da curva de nível 50m
pelos pontos de cota 336m, 334m e 343m, até ao (metros) do morro do Monte Alegre.
ponto de cota 363m no morro do Gago; deste ponto, Área limitada acima da curva de nível 60m
descendo e subindo os espigões, passando pelos pon- (sessenta metros) do morro do João Vicente.
tos de cota 293m, 294m e 396m, atravessando a Es- Área limitada acima da curva de nível 50m (cin-
trada do Viegas no seu ponto mais alto (cota 178m), qüenta metros) do morro do Antônio Joaquim.
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
esta, excluída, e pelo seu prolongamento, até à to de Alinhamento - PA 9.864); deste ponto, em
linha férrea; pelo leito desta na direção oeste, até ângulo de 90º, traça-se uma linha reta na direção
encontrar a Rua 12 de Maio; seguindo por esta, na sul até encontrar a Rua Guarujá, por esta, incluí-
direção sul por 130 metros; daí, em ângulo de da, até ao ponto de partida.
90º, traça-se uma linha reta de 70 metros na dire-
ção oeste; deste ponto, em ângulo de 95º, traça- PARQUE ESPERANÇA
se uma linha reta de 95 metros na direção sul; Área limitada pelo entroncamento da Rua Ta-
daí, em ângulo de 80º, traça-se uma linha reta, na puirama com a Rua Guacenduba; por esta, incluí-
direção leste, até ao ponto de partida. da, na direção oeste, até à Rua Anhandu; por es-
ta, incluída, na direção sul, até à Rua Candiúva;
VILA SÃO JORGE seguindo por esta, incluída, na direção oeste, por
Área limitada pelo entroncamento da Rua da 40 metros; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-
Esperança com a Rua dos Limoeiros; por esta, se uma linha reta de 120 metros, na direção sul;
incluída, na direção norte, até à Travessa dos Li- deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma li-
moeiros; deste ponto, em ângulo de 95º, traça-se nha reta, na direção leste, até encontrar o prolon-
uma linha reta de 140 metros, na direção leste; gamento da Rua Dom Silvério; seguindo por este e
deste ponto, em ângulo de 95º, traça-se uma li- pela Rua Dom Silvério, incluída até encontrar o
nha de 140 metros, na direção norte; deste ponto, prolongamento da Rua Candiúva e, a partir daí
em forma ângulo de 90º, traça-se uma linha reta excluída, na direção norte, até encontrar o prolon-
de 20 metros, na direção oeste; deste ponto, em gamento leste da Rua Guacenduba; por este, na
ângulo de 90º, traça-se uma linha reta, na direção direção oeste, até ao ponto de partida.
norte, até encontrar a linha férrea; pelo leito des-
ta, na direção oeste, por 865 metros; deste ponto, JARDIM NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS II
em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 50 Área limitada pelo entroncamento da Rua
metros, na direção sul; deste ponto, em ângulo de Cosme e Damião com a Estrada do Guandu do
90º, traça-se uma linha reta de 50 metros, na Sena por esta, incluído apenas o lado ímpar, na
direção leste; deste ponto, em forma ângulo de direção noroeste por 170 metros; deste ponto, em
80º, traça-se uma linha reta, na direção sul, até ângulo de 90º; traça-se uma linha reta de 150
encontrar a Rua General Alfredo Assunção; por metros na direção sudoeste; deste ponto, em ân-
esta, incluído apenas o lado ímpar, até encontrar o gulo de 100º; traça-se uma linha reta na direção
prolongamento sul da Rua dos Limoeiros; seguin- sudeste, até encontrar o prolongamento da Rua da
do por este e pela Rua dos Limoeiros até ao ponto Alegria; daí, em ângulo de 125°, traça-se uma
de partida. linha reta de 140 metros na direção leste; deste
ponto, em ângulo de 135º, traça-se uma linha
VILA MANGUEIRAL reta, na direção nordeste, até encontrar a Estrada
Área limitada pelo encontro da Travessa das do Guandu do Sena; por esta, incluído apenas o
Árvores (N.R.) com a Rua Beira-Rio (N.R.) e, se- lado ímpar, até ao ponto de partida.
guindo por esta, incluída, e pelo seu prolongamen-
to, por 90 metros na direção sul; deste ponto, em PARQUE RESPLENDOR
ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 140 Área limitada pelo entroncamento da Rua
metros, na direção leste; daí, em ângulo de 100º, Urucurana com a Rua Paçuaré; por esta, incluí-
traça-se uma linha reta, na direção nordeste, até do apenas o lado ímpar, até à Rua dos Cajuei-
encontrar o prolongamento da Rua Beira-Rio ros; por esta, incluída, até ao seu final; deste
(N.R.); por esta, na direção oeste até ao ponto de ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha
partida. reta de 60 metros, na direção norte; deste pon-
to, em ângulo de 85º, traça-se uma linha reta
VILA DO CÉU de 55 metros, na direção oeste; deste ponto,
Área limitada pelo entroncamento da Rua seguindo em linha reta, na direção norte, até
Guarujá com a Rua Buranhém, seguindo por esta, encontrar o início da Rua Urucurana; por esta,
incluído apenas lado ímpar, e pelo seu prolonga- incluído apenas o lado ímpar, até ao ponto de
mento, na direção norte, até encontrar o rio Papa- partida.
gaio; pelo leito deste, na direção sudoeste até
encontrar o prolongamento da Travessa I (Projeto RUA TEIXEIRA CAMPOS, 96/102
de Alinhamento - PA 9.864); por esta, até encon- Área limitada a partir do ponto situado no
trar a Rua Itagiba;por esta, excluída, na direção eixo da Rua Teixeira Campos, 420 metros a
sul, até a Rua Pequiá; por esta, excluída, e pelo norte do entroncamento desta com Estrada da
seu prolongamento, na direção leste (excluindo a Posse; deste ponto, em ângulo de 25º com a
Praça Sofia Moreira), até encontrar a Rua K (Proje- reta perpendicular ao eixo da Rua Teixeira
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Campos, traça-se uma linha reta de 50 metros, direção oeste, até encontrar o prolongamento
na direção sudoeste; daí, em ângulo de 140º, da Rua Carvalho Ramos; por este até encontrar
traça-se uma linha reta de 90 metros, na dire- a Estrada do Campinho; por esta, excluída, na
ção sul; daí, em ângulo de 126º graus, traça-se direção oeste, até ao ponto de partida.
uma linha reta de 110 metros, na direção su-
deste; deste ponto, em ângulo de 125º, traça- VILA VITÓRIA
se uma linha reta de 90 metros, na direção Área limitada pelo encontro da Rua Pericó
nordeste; daí, ângulo de 105º, traça-se uma com a Estrada do Campinho; seguindo por
linha reta de 115 metros, na direção norte; esta, incluído apenas o lado ímpar, na direção
deste ponto, em ângulo de 145º, traça-se uma oeste, até encontrar o ponto situado 40 me-
linha reta de 20 metros, na direção noroeste; tros após o encontro desta com a Rua 2 do
daí, segue-se por uma linha reta de 30 metros, Projeto Aprovado de Loteamento - PAL n.º
na direção norte, até encontrar a Rua Teixeira 19.108; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-
Campos; seguindo por esta, incluído apenas o se uma linha reta de 26 metros, na direção
lado par, até ao ponto de partida. sul; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se
uma linha reta de 25 metros, na direção leste;
LINHA DE AUSTIN deste ponto, em ângulo de 85º, traça-se uma
Área limitada a partir do encontro da Es- linha reta de 60 metros, na direção sul; deste
trada do Campinho com a Estrada de Austin ponto, em ângulo de 125º, traça-se uma linha
(N.R.); por esta, incluída, até encontrar o limite reta de 30 metros, na direção sudoeste; deste
da XVIII Região Administrativa - Campo Grande. ponto, em ângulo de 120º, traça-se uma linha
reta de 75 metros, na direção sul; deste pon-
MORRO DA ESPERANÇA to, em ângulo de 120º, traça-se uma linha
Área limitada a partir do encontro do leito reta de 70 metros, na direção sudeste; deste
do rio dos Cachorros com a Rua Teixeira Cam- ponto, em ângulo de 150º, traça-se uma linha
pos; seguindo por esta, incluído apenas o lado reta de 60 metros, na direção leste; deste
par, na direção sudoeste até encontrar o Beco ponto, em ângulo de 155º, traça-se uma linha
da Esperança (N.R.); seguindo por este, incluí- reta de 60 metros, na direção nordeste; deste
do, por 100 metros; a partir daí, seguindo em ponto, em ângulo de 85º, traça-se uma linha
linha reta na mesma direção, até encontrar a reta de 40 metros, na direção sudeste; deste
curva de nível 75 metros do morro Boa Espe- ponto, em ângulo de 125º, traça-se uma linha
rança; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se reta, na direção leste, até encontrar a Rua
uma linha reta de 170 metros na direção leste; Pericó; por esta, incluída, na direção norte,
deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma até ao ponto de partida.
linha reta, na direção norte, até encontrar a
curva de nível 50 metros; daí, em ângulo de VILA COMARI
55º, traça-se uma linha reta na direção sudes- Área limitada pelo entroncamento da Rua
te, até encontrar a curva de nível 70 metros; Edgar Drolhe da Costa com a Rua Peter Pan;
daí, em ângulo de 135º, traça-se uma reta de por esta, incluído apenas o lado par, na direção
30 metros na direção nordeste; deste ponto, sul, até ao entroncamento com a Rua Projetada
em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta na A (N.R.); seguindo por esta, incluída, na dire-
direção norte, até encontrar o rio dos Cachor- ção leste, por 50 metros; deste ponto, em ân-
ros; seguindo pelo leito deste, na direção oes- gulo de 120º, traça-se uma linha reta, na dire-
te, até ao ponto de partida. ção sudeste, até encontrar o rio Cabuçu; pelo
leito deste, por 290 metros, na direção nordes-
BAIRRO NOVA AGUIAR te; deste ponto, em ângulo de 40º, traça-se
Área limitada a partir do cruzamento da Es- uma linha reta de 100 metros, na direção oes-
trada do Campinho com o rio do A; seguindo te; deste ponto, em ângulo de 150º, traça-se
pelo leito deste, na direção sul, até encontrar o uma linha reta de 70 metros, na direção sudo-
prolongamento da Rua Almerinda de Castro; este, até encontrar a Rua Edgard Drolhe da
por este prolongamento, na direção norte, até Costa; por esta, incluído apenas o lado par, até
encontrar o limite sul do Projeto Aprovado de ao ponto de partida.
Loteamento - PAL n.º 37.833; seguindo por
este limite, contornando o lote 1 (excluído), na ESTRADA DA CAROBA
direção oeste, até encontrar a Rua Alfredo Pei- Área limitada pelo entroncamento da Rua
xoto; por esta, excluída, na direção oeste, até Bertholdo Manoel Ruivo com a Estrada da Ca-
a Rua José Manoel Máximo; por esta, excluída, roba; por esta, incluído apenas o lado par, por
até a Rua Felício Magaldi; por esta, excluída, na 40 metros, na direção oeste; deste ponto, em
683
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ângulo de 120º, traça-se uma linha reta de 85 CONJUNTO MINAS DE PRATA
metros, na direção sudoeste; deste ponto, em Área limitada pelo entroncamento da Rua
ângulo de 90º, traça-se uma linha de 35 me- Severino Antônio de Souza com o Caminho da
tros até encontrar a Rua Bertholdo Manoel Rui- Caroba; seguindo por este, incluído, por 40 me-
vo; por esta, na direção norte, até ao ponto de tros na direção sul; daí, em ângulo de 65º, tra-
partida. ça-se uma linha reta de 155 metros na direção
leste; deste ponto, em ângulo de 85º, traça-se
ANES DIAS uma linha reta de 205 metros na direção norte;
Área limitada pelo entroncamento da Rua daí, em ângulo de 123º, traça-se uma linha reta
Anes Dias com a Travessa Anes Dias; seguindo de 120 metros na direção noroeste; deste ponto,
por esta, incluída, em linha reta, na direção no- em ângulo de 90º, traça-se uma reta de 105
roeste, até encontrar a curva de nível 70 metros metros na direção sudoeste; daí, traça-se uma
do morro da Esperança; deste ponto, em ângulo linha reta, na direção sul, até encontrar o cami-
de 90º, traça-se uma reta de 90 metros na dire- nho da Caroba; por este, incluído, até ao ponto
ção sudoeste; daí, em ângulo de 90º, traça-se de partida.
uma linha reta na direção sudeste, até encontrar
a Rua Anes Dias; por esta, incluído apenas o BEIRA-RIO
lado par, na direção sudoeste até encontrar a Área limitada a partir do encontro do rio do
Rua Marechal Pego Júnior; daí, pelo prolonga- Melo com o rio Campinho; pelo leito deste, na
mento desta, até encontrar a linha férrea; pelo direção sul, até à Estrada do Campinho; daí,
leito desta, na direção nordeste, até encontrar o em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de
prolongamento da Travessa Anes Dias; daí, até 10 metros, na direção leste; daí, seguindo pa-
ao ponto de partida. ralelamente ao rio Campinho, na direção norte,
até à Rua Chapada; por esta, incluído apenas o
JOAQUIM MAGALHÃES lado par, até ao seu entroncamento com a Rua
Área limitada pelo entroncamento do leito Cará-Mimoso; por esta, incluída, na direção
da linha férrea com a Rua Joaquim Magalhães; noroeste, até encontrar a Rua Japoatã; por
por esta, incluída, até seu entroncamento com esta, incluída, até ao entroncamento com a Rua
a Rua Duarte Nunes; seguindo por esta, incluí- Carambu; por esta, incluída, e pelo seu prolon-
da, por 210 metros; deste ponto, em ângulo de gamento, na direção noroeste, até encontrar
80º, traça-se uma linha reta de 240 metros, na uma linha reta que, em ângulo de 90º, na dire-
direção norte; deste ponto, em ângulo de 90º, ção nordeste, liga este prolongamento ao ponto
traça-se uma linha reta de 200 metros, na dire- situado no leito do rio do Melo, a 50 metros da
ção oeste; deste ponto, em ângulo de 116º, confluência deste com o rio Campinho; por esta
traça-se uma linha reta de 245 metros, na dire- linha, até encontrar a linha paralela ao rio do
ção sudoeste; daí, em ângulo de 115º, traça-se Melo, situada a 30 metros da margem sul des-
uma linha reta, na direção leste, até encontrar te; por esta, na direção leste, até encontrar o
o leito da linha férrea; por este, até ao ponto final da Rua Japoatã, daí, pelo prolongamento
de partida. desta, até encontrar o rio do Melo; pelo leito
deste, na direção oeste, até ao ponto de partida.
RUA TEIXEIRA CAMPOS, 642
Área limitada a partir do entroncamento da RUA DOUTOR FERNANDO
Estrada da Posse com a Rua Teixeira Campos; Área limitada pelo entroncamento da Estra-
seguindo por esta, incluído apenas lado par, na da do Encanamento com o rio Campinho; se-
direção sudeste, por 105 metros; daí, em ângulo guindo pelo leito deste por 490 metros, na di-
de 90º, traça-se uma linha reta de 25 metros na reção norte; daí, em ângulo de 90º, traça-se
direção nordeste; deste ponto, em ângulo de uma linha reta, na direção oeste, até encontrar
90º, traça-se uma linha reta de 70 metros na o prolongamento da Rua Dr. Fernando; a partir
direção noroeste; daí, em ângulo de 285º, tra- daí, por este prolongamento e pela Rua Dr.
ça-se uma linha reta de 135 metros na direção Fernando, incluída, por 50 metros na direção
leste; daí, em ângulo de 90º, traça-se uma linha sul; deste ponto, em ângulo de 80º, traça-se
reta de 45 metros, na direção nordeste; deste uma linha reta, na direção oeste, até encontrar
ponto ângulo de 103º, traça-se uma linha reta a Rua F; por esta, incluída, na direção sul, até
de 195 metros na direção nordeste até encon- ao seu entroncamento com a Rua C; por esta,
trar a Rua Teixeira Campos; seguindo por esta, incluída, por 95 metros, na direção leste; daí,
incluído apenas o lado par, até ao ponto de par- em ângulo de 70º, traça-se uma linha reta de
tida. 150 metros, na direção sul; deste ponto, em
ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 20
684
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
metros, na direção oeste; deste ponto, em ân- na direção oeste; deste ponto, em ângulo de
gulo de 90º, traça-se uma linha reta de 180 95º, traça-se uma linha reta, na direção sul,
metros, na direção sul; deste ponto, em ângulo até encontrar a Estrada do Encanamento; por
de 90º, traça-se uma linha reta de 30 metros, esta, na direção leste, até ao ponto de partida.
ANEXO III a
DENOMINAÇÃO DO LOTE-
N.º no mapa LOCALIZAÇÃO BAIRRO
AMENTO OU COMUNIDADE
L – 004 JARDIM CAMBARA – L.1 PAL 20.854 RUA ALFREDO DE MORAES, LOTE 1 CAMPO GRANDE
L – 008 IRAPURU RUA IRAPURU, 16 SEM. VASCONCELOS
L – 009 PARQUE FRANCISCO JOSÉ PAL 18.412 RUA ARICURI CAMPO GRANDE
L – 010 BAIRRO MAGALI PAL 19.057 RUA ARICURI CAMPO GRANDE
L – 011 JARDIM DA LUZ PAL 22.974 RUA ARICURI – LADO IMPAR, A CAMPO GRANDE
80M DA RUA VITOR ALVES
L – 014 VILA SÃO BARTOLOMEU RUA ARTUR RIOS, 239 SEN. VASCONCELOS
L – 018 R. JISSARA RUA JISSARA, 522 CAMPO GRANDE
L – 026 JARDIM JOARI PAL 17.277 ESTRADA CABUÇU CAMPO GRANDE
L – 031 PARQUE RIO DA PRATA PAL 24.613 ESTRADA CABUÇU, 53 CAMPO GRANDE
L – 032 ESTRADA DO CABUÇU, 869 PAL 24.341 ESTRADA CABUÇU, 868 CAMPO GRANDE
L – 042 CAMPINA GRANDE – L. 9 E 17 PAL 25.631 RUA CAMPINA GRANDE LOTES 9 E 17 CAMPO GRANDE
L – 045 BAIRRO CALIFÓRNIA PAL 16.389 ESTRADA CAMPINHO, 2.196 CAMPO GRANDE
L – 050 RUA ITATITARA RUA ITATITARA, 999 CAMPO GRANDE
L – 055 FREDERICO DE MENEZES PAL 40.818 RUA FREDERICO MENEZES CAMPO GRANDE
L – 060 BAIRRO INDEPENDÊNCIA PAL 25.301 ESTRADA CAMPINHO, 898 CAMPO GRANDE
L – 065 IRAPURU – LOTE 05 RUA IRAPURU, LOTE 5
L – 070 BAIRRO ROZENDO PAL 27.698 ALTURA N.º 157 CAMPO GRANDE
L – 072 IRAPURU – LOTE 04 RUA IRAPURU, LOTE 4
L – 078 SANTA LUZIA RUA JACAREÚBA
L – 083 LINDA FLOR (ANT. PQ. AVENIDA CESÁRIO DE MELO, ENTRE N.º 44 CAMPO GRANDE
DAS FLORES E 48
L – 085 CESÁRIO DE MELO 78 AVENIDA CESÁRIO DE MELO, 78 CAMPO GRANDE
L – 086 VILA CARMINDA PAL 23.654 AVENIDA CESÁRIO DE MELO,
3.612
L – 093 VILA IRMA PAL 29.997 RUA FRANCISCO MOTA, 231 CAMPO GRANDE
L – 105 SITIO INHAÍBA PAL 20.469 AVENIDA CESÁRIO DE MELO
L – 107 RUA IRAJUBA PAL 29.631 CAMPO GRANDE
L – 108 BAIRRO CAROBA PAL 24.740 RUA ISMAEL NERY CAMPO GRANDE
L – 109 RUA ITÁPOLIS PAL 27.159 RUA ITAPOLIS CAMPO GRANDE
L – 112 RUA OLINDA ELIS RUA OLINDA ELIS - ANTIGA ESTR. JOARY, 155 CAMPO GRANDE
L – 113 JARDIM ARNALDO EUGENIO PAL 30.490 RUA JOSE FRANCISCO DE SOU- CAMPO GRANDE
ZA PORTO
L – 130 PARQUE RIO NOVO PAL 28.129 ESTRADA MENDANHA, 1.025 CAMPO GRANDE
L – 135 ESTRADA MONTEIRO – PAL 25.314 ESTRADA MONTEIRO, 800 CAMPO GRANDE
VILA - L. 1
L – 137 JARDIM SÃO JORGE PAL 01.688 RUA MORANGA, ALTURA N.º 900 CAMPO GRANDE
L – 138 RUA MORANGA RUA MORANGA, LOTE 2 CAMPO GRANDE
L – 141 RUA MORENO BRANDÃO PAL 25.234 RUA MORENO BRANDÃO LOTE-17 CAMPO GRANDE
L – 145 RUA OLINDA ELIS PAL 26.171 RUA OLINDA ELIS, 261 LOTE 6 CAMPO GRANDE
L – 146 RUA OLINDA ELIS 261 PAL 26.450 RUA OLINDA ELIS, 261 LOTE 2 CAMPO GRANDE
L – 155 PARQUE SÃO PEDRO ESTRADA DA POSSE CAMPO GRANDE
L – 156 VILA MARIANA PAL 16.255 ESTRADA DA POSSE, 648 SANTÍSSIMO
L – 157 PARQUE SANTA MARIA ESTRADA DA POSSE CAMPO GRANDE
L – 159 VILA ZULMIRA PAL 30.643 ESTRADA DA POSSE CAMPO GRANDE
L – 160 ESTRADA DA POSSE LOTE 2 ESTRADA DA POSSE, LOTE 2 CAMPO GRANDE
L – 165 VILA LUCI ESTRADA DO PRÉ, 1.640 CAMPO GRANDE
L – 167 ESTRADA DO PRE ESTRADA DO PRÉ CAMPO GRANDE
L – 171 VILA ADELAIDE PAL 28.821 ESTRADA DO PRÉ SENADOR VASCONCELOS
L – 172 ESTRADA DO PRE 1.640 ESTRADA DO PRÉ, 1.640 CAMPO GRANDE
L – 174 VILA REAL ESTRADA RIO DO A, 1.025 CAMPO GRANDE
685
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DENOMINAÇÃO DO LOTE-
N.º no mapa LOCALIZAÇÃO BAIRRO
AMENTO OU COMUNIDADE
L – 176 VILA MERCEDES ESTRADA DO RIO DO A CAMPO GRANDE
L – 180 VILA CORCUNDINHA PAL 21.472 ESTRADA SANTA MARIA, 1.000 CAMPO GRANDE
L – 186 ESTRADA DO TINGUI, 1.600 PAL 22.501 ESTRADA DO TINGUI. 1.600 CAMPO GRANDE
L – 188 BAIRRO MARIANO ESTRADA TINGUI CAMPO GRANDE
L – 189 BAIRRO MONTE LÍBANO PAL 19.789 ESTRADA TINGUI, 3.510 CAMPO GRANDE
L – 190 ESTRADA DO TINGUI PAL 36.056 ESTRADA DO TINGUI CAMPO GRANDE
L – 191 ESTRADA TINGUI J/D N 740 PAL 22.456 ESTRAD TINGUI, 740 CAMPO GRANDE
L – 194 BAIRRO BOM PASTOR PAL 2.471 RUA VÍTOR ALVES, AO LADO DO N.º CAMPO GRANDE
319
L – 195 RUA VÍTOR ALVES RUA VÍTOR ALVES, LOTE 1 CAMPO GRANDE
L – 196 RUA VÍTOR COSTA RUA VÍTOR COSTA, 284 A/ LOTE 8 CAMPO GRANDE
L – 199 BAIRRO TINGUI PAL 2.661 RUA DONA ELISA E FREDERICO CAMPO GRANDE
MENESES
L – 202 BAIRRO OITICICA ESTRADA RIO-SÃO PAULO PAL 17.088 antiga CAMPO GRANDE
L – 213 RUA ITATITARA RUA ITATITARA CAMPO GRANDE
L – 218 RUA DAS AMENDOEIRAS PAL 37.304 RUA DAS AMENDOEIRAS COSMOS
L – 219 RUA IPOMÉIA PAL 37.193 RUA IPOMÉIA, LOTE 38 SANTÍSSIMO
L – 220 RUA IPOMÉIA PAL 37.305 RUA IPOMÉIA, LOTE 39 DO PAL SANTÍSSIMO
23.872
L – 221 ESTRADA DO PRÉ PAL 5.490 ESTRADA DO PRÉ LOTE 506 SENADOR VASCONCELOS
L – 222 RUA SPINOZA PAL 19.660 RUA SPINOZA, 805 CAMPO GRANDE
L – 229 ESTRAD RIO-SÃO PAULO ESTRADA RIO-SÃO PAULO KM 27 – LOTE 7 CAMPO GRANDE
KM 27
L – 235 MONTE MURIAT PAL 36.112 ESTRADA MENDANHA, LOTE 2 CAMPO GRANDE
PAL 1.060
L – 238 AVENIDA CESÁRIO DE MELO PAL 2.7930 AVENIDA CESÁRIO DE MELO, COSMOS
.841 E DEPOIS
L – 239 TRAVESSA ANA BARRCELOS ESTRADA CAMPINHO – FRENTE AO 369 CAMPO GRANDE
L – 242 AVENIDA CESÁRIO DE MELO PAL 27.237 AVENIDA CESÁRIO DE MELO COSMOS
L – 260 CAMINHO DO CABO ESTRADA DO LAMEIRÃO, 251 SANTÍSSIMO
ANEXO III b
DENOMINAÇÃO DO LOTE-
N.º no mapa LOCALIZAÇÃO BAIRRO
AMENTO OU COMUNIDADE
L – 262 ESTRADA DA POSSE 217 ESTRADA DA POSSE, LOTE 1 – QUADRA 2 SANTÍSSIMO
L – 263 SANTA CRUZ/BOMBEIRO AVENIDA SANTA CRUZ – ANTES DO N.º SENADOR VASCONCELOS
ASDRUBAL 4.447
L – 264 ITAQUE/AMENDOEIRAS – PAL 33.542 RUA ITAQUE/ ESTRADA AMEN- SANTÍSSIMO
LOTE 3 DOEIRAS, LOTE 3
L – 268 LAMEIRÃO 659 – LOTE 3 ESTRADA LAMEIRÃO, 659 – LOTE 3 SANTÍSSIMO
L – 269 IRAPURU – LOTE 3 RUA IRAPURU SANTÍSSIMO
L – 270 CAMINHO DO PARTIDO CAMINHO DO PARTIDO , S/N CAMPO GRANDE
L – 271 ESTRADA DO LAMEIRÃO, PAL 24.577 ESTRADA LAMEIRÃO/ ESQ. VIA CAMPO GRANDE
LOTE 1 SERVIENTE
L – 275 BOMBEIRO ASDRUBAL RUA BOMBEIRO ASDRUBAL CAMPO GRANDE
L – 278 PACIÊNCIA 120 – LOTE 1 PAL 38.769 ESTRADA DA PACIÊNCIA, 120 – LOTE 1 COSMOS
L – 280 CAMINHO DO CABO CAMINHO DO CABO SANTÍSSIMO
L – 282 CESÁRIO DE MELO – LOTE PAL 22.183 AVENIDA CESÁRIO DE MELO, SENADOR VASCONCELOS
2e3 LOTE 2 e 3
L – 284 MINAS DE PRATA RUA MINAS DE PRA, S/N CAMPO GRANDE
L – 286 CONDOMÍNIO VASCONCELOS AVENIDA CESÁRIO DE MELO INHOAÍBA
L – 288 PROFESSOR DALTRO SANTOS ESTRADA PROFESSOR DALTRO SANTOS, 50 CAMPO GRANDE
L – 295 CAMINHO DE SÃO JORGE CAMINHO DE SÃO JORGE SANTÍSSIMO
L – 296 CONDOMÍNIO VALE DAS ESTRADA DO LAMEIRÃO, 669 SANTÍSSIMO
MANGUEIRAS
L – 297 ESTRADA DO LAMEIRÃO ESTRADA DO LAMEIRÃO, 661 SANTÍSSIMO
686
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO III c
687
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Nº no mapa NOME PRINCIPAL LOCALIZAÇÃO BAIRRO
F – 06 PARQUE ESPERANÇA AVENIDA CESÁRIO DE MELO CAMPO GRANDE
F – 07 JARDIM N. SRª DAS GRA- EST. GUANDU DO SENA CAMPO GRANDE
ÇAS II
F – 08 PARQUE RESPLENDOR R. PAÇUARÉ COSMOS
F – 09 R. TEIXEIRA CAMPOS, 96/102R. TEIXEIRA CAMPOS SANTÍSSIMO
F – 10 LINHA DE AUSTIN LINHA DE AUSTIN CAMPO GRANDE
F – 11 MORRO DA ESPERANÇA R. TEIXEIRA CAMPOS SANTÍSSIMO
F – 12 BAIRRO NOVA AGUIAR EST. CARVALHO RAMOS CAMPO GRANDE
F – 13 VILA VITÓRIA R. VITÓRIA CAMPO GRANDE
F – 14 VILA COMARI R. OLINDA ELLIS CAMPO GRANDE
F – 15 EST. DA CAROBA EST. DA CAROBA CAMPO GRANDE
F – 16 ANES DIAS R. ANES DIAS , 197 A 207 CAMPO GRANDE
F – 17 JOAQUIM MAGALHÃES R. JOAQUIM MAGALHÃES CAMPO GRANDE
F – 18 R. TEIXEIRA CAMPOS R. TEIXEIRA CAMPOS, 642 A 648 SANTISSIMO
F – 19 CONJUNTO MINAS DE R. MINAS DE PRATA CAMPO GRANDE
PRATA
F – 20 NOVA CIDADE R. CAMPO GRANDE INHOAIBA
ANEXO IV a
USOS E ATIVIDADES
688
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
SITUAÇÕES DE IMPACTO CRITÉRIOS USOS PARÂMETROS/PADRÕES
Atividades potencialmente geradoras comercial Devem obedecer a normas e pa-
de ruídos, exalações, trepidações e drões estabelecidos pela legislação
D – Impacto no Meio Am- de servi-
ruídos que possam causar incômodo em vigor
biente ços
à visinhança;
industrial
Atividades potencialmente geradoras de comercial Devem obedecer a normas e pa-
poluição, do ar, da água, e dos demais drões estabelecidos pela legislação
de servi-
E – Impacto no Meio Ambi- recursos naturais que possam dar ori- em vigor.
ços
ente gem a explosão e incêndios, e quais-
industrial
quer outras que possam por em risco
pessoas ou propriedades vizinhas.
Empreendimentos que em função do comercial Devem obedecer a normas e pa-
porte ou localozação, possam causar drões estabelecidos pela legislação
F – Impacto no Meio Ambi- de servi-
danos ao meio ambiente durante sua em vigor.
ente ços
construção, instalação, ampliação e
industrial
funcionamento.
ANEXO IV b
USOS E ATIVIDADES
689
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ZONAS USOS ADEQUADOS CONDIÇÕES DE IMPLANTAÇÃO
Residencial I Adequado.
Residencial II Adequado.
Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Comercial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Comercial III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
ZR2 Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Serviço II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Serviço III Adequado com restrições ao porte, às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e
II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Industrial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b) I.c),
II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Agrícola Adequado com restrições a algumas atividades.
Residencial I Adequado.
Residencial II Adequado com restrições à situação de impacto I.b).
Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Comercial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Comercial III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
ZR3 II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Serviço II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Serviço III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Industrial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.b), I.c) II.a)
e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Residencial I Adequado.
Residencial II Adequado com restrições à situação de impacto I.b).
Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Comercial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
ZR4 Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Serviço II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Serviço III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).
Industrial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.b), I.c) II.a)
e II.c). Vedada a situação de impacto II.b).
Residencial I Adequado.
Residencial II Adequado.
Comercial I Adequado com restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a), II.b) e II.c) e
a algumas atividades.
ZUM Comercial II Adequado com restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a), II.b) e II.c) e
a algumas atividades.
Comercial III Adequado com restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a), II.b) e II.c) e
a algumas atividades.
Serviço I Adequado com restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a), II.b) e II.c) e
a algumas atividades.
690
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ZONAS USOS ADEQUADOS CONDIÇÕES DE IMPLANTAÇÃO
Serviço II Adequado com restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a), II.b) e II.c) e
a algumas atividades.
ZUM Serviço III Adequado com restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a), II.b) e II.c) e
a algumas atividades.
Industrial I Adequado com restrições ao porte, às situações de impacto I.c), II.a), II.b) e II.c).
Residencial I Adequado.
Residencial II Adequado.
Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto
I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Comercial II adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto
I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Comercial III adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto
I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Serviço I adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto
ZUPI I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Serviço II adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto
I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Serviço III adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto
I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Industrial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto
I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Industrial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto
I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Agrícola Adequado com restrições ao porte e restrições a algumas atividades.
Industrial I Adequado com restrições ao porte e restrições às situações de impacto II.a), II.b) e
II.c).
Industrial II Adequado com restrições ao porte e restrições às situações de impacto II.a), II.b) e
ZEI
II.c).
Industrial III Adequado com restrições ao porte e restrições às situações de impacto II.a), II.b) e
II.c).
Residencial I Adequado.
Residencial II Adequado.
Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Comercial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b) I.c),
II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.
ZCS1 Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b) I.c),
II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Serviço II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b) I.c),
II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Serviço III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b) I.c),
II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Industrial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b) I.c),
II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Residencial I Adequado.
Residencial II Adequado.
Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Comercial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Comercial III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
ZCS2 II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Serviço II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Serviço III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),
II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Industrial I adequado com restrições ao porte, restrições à situação de impacto I.c) e a algumas
atividades.
691
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ZONAS USOS ADEQUADOS CONDIÇÕES DE IMPLANTAÇÃO
ZCA Residencial I Adequado.
Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto
I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Serviços II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto
I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Serviços III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto
I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.
Agrícola Adequado com restrições a algumas atividades.
ANEXO V
692
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO VI
693
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 3.º Aplicar-se-á no caso a legislação mu- I – croqui contendo as dimensões da edifica-
nicipal vigente, notadamente no Decreto “E” n.º ção a ser cadastrada, a posição do lote em relação
3.800, de 20 de abril de 1970. ao logradouro e a descrição da área do imóvel,
Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data obtida de acordo os §§ 1.º e 2.º do art. 64 da Lei
de sua publicação. n.º 691, de 24 de dezembro de 1984, com as alte-
rações introduzidas pelas Leis ns. 1.364, de 19 de
Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2004 – 440.º dezembro de 1988, e 1.647, de 26 de dezembro
ano de fundação da Cidade. de 1990;
II – termo de responsabilidade, conforme
CESAR MAIA modelo anexo, assinado pelo requerente, com a
declaração de que o croqui corresponde fielmente
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do ao imóvel objeto do requerimento. [Ver neste livro
Rio de Janeiro, de 13/8/2004.] o Decreto n.º 25.193, de 30/03/2005, com o ane-
xo atualizado.]
____________ Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data
de sua publicação.
DECRETO N.º 24.923, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2004. Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 2004 – 440º
ano da fundação da Cidade.
Dispensa a apresentação de planta baixa e de
situação nos procedimentos administrativos CESAR MAIA
fiscais relativos a imóveis situados em
comunidades de baixa renda. [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
Rio de Janeiro, de 6/12/2004.]
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
das atribuições que lhe são conferidas pela legisla- __________
ção em vigor e,
considerando a necessidade de simplificar e
agilizar a atualização do Cadastro do Imposto So- DECRETO N.º 25.030, DE 17 DE JANEIRO DE 2005.
bre a Propriedade Predial e Territorial Urbana no
que se refere a imóveis situados em comunidades Define as situações previstas para o art. 8.º
de baixa renda; da Lei Complementar n.º 74, de 14 de
considerando o que dispõe o art. 73 da Lei n.º janeiro de 2005.
691, de 24 de dezembro de 1984 (Código Tributá-
rio Municipal), com a redação dada pela Lei n.º O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
2.277, de 28 de dezembro de 1994; das atribuições que lhe são conferidas pela legisla-
considerando o que dispõe o art. 69 do Decre- ção em vigor, e tendo em vista o que consta no
to n.º 14.327, de 01 de novembro de 1995, processo n.º 15/000.294/05, decreta:
decreta: Art. 1.º Os alcances previstos no art. 8.º da Lei
Art. 1.º Fica dispensada a apresentação de Complementar n.º 74, de 14 de janeiro de 2005, com
plantas baixa e de situação nos procedimentos os usos definidos em seu artigo 1.º, somente aplicar-
administrativos fiscais relativos a imóveis residen- -se-á ao beneficiário da concessão decorrente do arti-
ciais unifamiliares com área total de até 150m² go 1.º da Lei n.º 3.758, de 25.05.04.
situados em favelas, nos bairros Complexo do Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data
Alemão, Jacarezinho, Maré e Rocinha e em áreas de sua publicação.
declaradas em lei como de especial interesse soci-
al, nos termos do art. 141 da Lei Complementar Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2005 - 440º
n.º 16, de 04 de junho de 1992. ano da fundação da Cidade.
§ 1.º Para efeito de enquadramento no dis-
posto neste artigo, aplicar-se-á a definição estabe- CESAR MAIA
lecida no art. 147 da Lei Complementar n.º 16, de
04 de junho de 1992, podendo a autoridade admi- [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
nistrativa encarregada da instrução processual Rio de Janeiro, de 18/1/2005.]
solicitar informações ao órgão competente da Se-
cretaria Municipal de Urbanismo.
§ 2.º A dispensa a que se refere este artigo
está condicionada à apresentação, pelo requeren-
te, dos seguintes documentos:
694
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 25.053, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2005. XXVIII R.A. (Jacarezinho)
Supervisão de Área:
Altera a abrangência das áreas relativas à Grajaú e Andaraí
supervisão e à coordenação das atividades Bairros:
das coordenadorias gerais de RA’s São Francisco Xavier
(“subprefeituras”), na forma que menciona Rocha
e dá outras providências. Jacaré
Mangueira
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso .
das atribuições que lhe são conferidas pela legisla- TIJUCA E ADJACÊNCIAS
ção em vigor, e Subprefeitura da Tijuca
considerando a necessidade de adequação da VIII R.A. (Tijuca)
coordenação geral das Regiões Administrativas, III R.A. (Rio Comprido)
Bairros e Supervisões de Áreas às novas metas XXIII R.A. (Santa Teresa)
governamentais; Supervisões de Área:
considerando, ainda, ser indispensável dotar a Alto da Boa Vista
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro de organi- Comunidade de Santa Teresa
zação administrativa adequada à nova realidade e .
que permita focalizar as ações por áreas relativa- LINS DE VASCONCELOS
mente homogêneas, Bairros:
decreta: Lins de Vasconcelos
Art. 1.º Fica alterada a abrangência das áreas Água Santa
relativas à supervisão e à coordenação das ativi- Encantado
dades concernentes às Coordenadorias Gerais das .
Regiões Administrativas (“Subprefeituras”), por GRANDE MÉIER
desmembramento e/ou agregação parcial, na for- Regiões Administrativas:
ma do ANEXO que integra o presente ato. XII R.A. (Inhaúma)
Art. 2.º Ficam subordinadas, diretamente ao XIII R.A. (Méier)
Secretário Municipal de Governo, a XXI R.A. (Pa- Bairros:
quetá) e a XXIX R.A. (Complexo do Alemão). Maria da Graça
Art. 3.º A VII R.A. (São Cristóvão) fica subor- Del Castilho
dinada à I R.A (Portuária), com as exclusões do Engenho de Dentro
Anexo; agregando o Bairro Santo Cristo. [Redação Supervisões de Área:
dada pelo Decreto n.º 25.211, de 5/4/2005.] Abolição e Pilares
Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data Sampaio e Riachuelo
de sua publicação. .
LEOPOLDINA NORTE
Rio de Janeiro, 3 de fevereiro de 2005 – 440.º Região Administrativa
ano da fundação da Cidade. X R.A. (Ramos)
Bairro:
CESAR MAIA Higienópolis
.
ANEXO LEOPOLDINA SUL
Bairros:
COORDENADORIAS GERAIS DAS REGIÕES Complexo da Maré
ADMINISTRATIVAS Cidade Alta
(“SUBPREFEITURAS”) Comunidades da Penha (Vila Cruzeiro, Grotão,
CENTRO HISTÓRICO Parque Proletário da Penha).
Região Administrativa: .
II R.A. (Centro) GRANDE IRAJÁ
Bairros: Regiões Administrativas
Saúde XI R.A. (Penha)
Gamboa XIV R.A. (Irajá)
Santo Cristo Supervisão de Área:
. Vicente de Carvalho, Vila Cosmos e Vila da
GRAJAÚ E VILA ISABEL Penha
Regiões Administrativas: Bairros:
IX R.A. (Vila Isabel) Vaz Lobo
695
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Turiaçu III - Anexo 3 – Delimitação das áreas públi-
. cas e privadas.
VILA MILITAR IV - Anexo 4 – Número máximo de pavimen-
Todas as áreas militares referentes aos bairros: tos permitido.
Deodoro V - Anexo 5 – Formulário para autorização de
Vila Valqueire obras e concessão de habite-se.
Jardim Sulacap Art. 3.º São permitidos todos os usos e ativi-
Vila Militar dades complementares ao uso residencial, não
Magalhães Bastos poluentes e que não causem incômodo à vizinhan-
Jardim Novo Realengo ça e que não impliquem a comercialização (com-
Campos dos Afonsos pra e venda) e armazenagem de:
I - Ferro velho;
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do II - Produtos inflamáveis (exceto tintas e ver-
Rio de Janeiro, de 4/2/2005.] nizes) e explosivos;
III - Gás liquefeito de petróleo;
____________ IV - Armas e munições.
Parágrafo único. As atividades que estejam
submetidas as normas e regulamentos específicos
DECRETO N.º 25.092, DE 2 DE MARÇO DE 2005. para fins de licenciamento e alvará deverão ser
aprovadas pelos órgãos competentes.
Regulamenta a Lei n.º 2.817, de 23 de junho Art. 4.º O número máximo de pavimentos, de
de 1999, estabelecendo as normas de uso e qualquer natureza das novas edificações ou acrés-
ocupação do solo da Vila Benjamin Constant, cimo das existentes será de até três pavimentos
situada na Urca. em todos os logradouros.
Parágrafo único. Não será permitida em ne-
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso nhuma hipótese a utilização da laje de cobertura
de suas atribuições legais e, ao nível do 4.º pavimento em nenhum dos logra-
considerando que a Vila Benjamin Constant foi douros, nem mesmo no caso de terraço descober-
urbanizada pelo Programa Favela Bairro e que foi to.
dada a aceitação das obras através do processo Art. 5.º As edificações deverão apresentar
16/001.020/2001 em 05 de janeiro de 2004; condições suficientes de higiene, segurança e ha-
considerando que para a área da Vila Benja- bitabilidade, e respeitar o alinhamento definido
min Constant foram reconhecidos os logradouros pelo Anexo 3 deste Decreto.
pelo Decreto n.º 24.277, de 03 de junho de 2004; Art. 6.º Ficam consideradas regularizadas to-
decreta: das as edificações existentes constantes do Anexo
Art. 1.º O uso e ocupação do solo da área de 4 deste Decreto para fins de concessão de habite-
especial interesse social da Vila Benjamin Constant se e inscrição imobiliária.
declarada pela Lei n.º 2.817, de 23 de junho de Art. 7.º A autorização de obras e o habite-se
1999, com logradouros reconhecidos pelo Decreto das edificações serão concedidos mediante solici-
n.º 24.277, de 03 de junho de 2004, obedecerão tação em formulário específico, constante do Ane-
às normas estabelecidas neste Decreto, consoante xo 5 deste Decreto.
o parágrafo único do art. 2.º da referida Lei. Art. 8.º Este Decreto entra em vigor na data
Art. 2.º São partes integrantes deste Decreto de sua publicação.
os seguintes anexos:
I - Anexo 1 – Delimitação da área de especial Rio de Janeiro, 2 de março de 2005 – 441.º
interesse social. ano da fundação da Cidade
II - Anexo 2 – Localização e número de pavi-
mentos das edificações existentes. CESAR MAIA
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
TERMO DE RESPONSABILIDADE CIVIL março de 2005, oriunda do Projeto de Lei n.º
1.744, de 2003, de autoria do Senhor Vereador
O ABAIXO ASSINADO NA QUALIDADE DE AD- Jerominho.
QUIRENTE / RESPONSÁVEL DO IMÓVEL SITUADO Art. 1.º As águas de chuva e servidas de pias
À ______________________________________ de lavatórios, tanques, máquinas de lavar roupa,
_____________________ N.º _______________, ralos de banheiros e chuveiros, dos edifícios resi-
DECLARA PARA OS DEVIDOS FINS DE DIREITO, denciais, serão coletadas, armazenadas e filtradas
QUE ASSUME TOTAL RESPONSABILIDADE POR numa cisterna, para posterior uso do condomínio.
EVENTUAIS DANOS E INDENIZAÇÕES DE QUAL- Art. 2.º Cada edifício destinado a habitação,
QUER NATUREZA, QUE FOREM CAUSADOS A TER- terá um sistema de captação dessas águas utili-
CEIROS, EM DECORRÊNCIA DE ATOS RELACIONA- zando sistema hidráulico próprio e cisterna com as
DOS COM EXECUÇÃO DE OBRAS NO ALUDIDO seguintes especificações:
IMÓVEL. I - ser de alvenaria ou material equivalente,
DECLARO AINDA QUE O IMÓVEL POSSUI AS com revestimento impermeável, que não dê lugar
SEGUINTES INSTAÇÕES: a formação de substâncias nocivas à saúde;
II - ter capacidade proporcional ao número de
SIM NÃO pessoas, na base mínima de cento e cinqüenta
litros por pessoa, até oito pessoas e cento e vinte
cinco litros por pessoa excedente, não podendo ter
Luz e Força capacidade inferior a quinhentos litros;
III - ser instalada em local de fácil acesso pa-
Esgoto ra inspeção e limpeza;
IV - ser provida de tampa que impeça a en-
trada de insetos e impurezas;
Água Potável V - ser provida de material para filtragem da
água armazenada;
VI - ter dispositivo ladrão ligado ao encana-
Gás canalizado mento da rede de galeria de águas pluviais;
VII - ter encanamento especificamente para
Telefone uso das descargas sanitárias dos apartamentos
residenciais e para uso de lavagem de calçadas
internas e externas do condomínio residencial;
VIII - após o uso da água reciclada nas des-
cargas sanitárias, a mesma será descarregada no
EM, _________/_________/____________. encanamento na rede de esgoto do edifício.
Art. 3.º Para que o projeto de construção de
um edifício residencial seja aprovado pelo órgão
________________________________________ competente, terá necessariamente de apresentar
(ADQUERENTE OU RESPONSÁVEL DO IMÓVEL) as modificações contidas nos arts. 1.º e 2.º e suas
OBS: VERSO DA FOLHA alíneas.
Art. 4.º Caberá ao Poder Executivo a fiscali-
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do zação no cumprimento dos arts. 1.º e 2.º e suas
Rio de Janeiro, de 3/3/2005.] alíneas.
Art. 5.º Esta Lei entra em vigor na data de
__________ sua publicação.
700
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI N.º 3.922, DE 15 DE MARÇO DE 2005. será destinado à criação, em caráter permanente,
de área de lazer para práticas esportivas, ativida-
Dispõe sobre a obrigatoriedade de colocação des culturais, estabelecendo espaços reservados a
de filtros nos canteiros de obras das empresas jardins e recreação infantil.
de construção civil do Município do Rio de Art. 3.º Todas as atividades a serem realiza-
Janeiro. das na área prevista nesta Lei terão horários e
condições gerais de exercício consoante normas a
Presidente da Câmara Municipal do Rio de Ja- serem estabelecidas pela Prefeitura, sendo termi-
neiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgânica nantemente vedadas, fora dos locais demarcados,
do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de as práticas esportivas a que se destina essa área.
1990, não exercida a disposição do § 5.º do artigo Art. 4.º O conjunto terá iluminação artificial
acima, promulga a Lei n.º 3.922, de 15 de março de modo a permitir o seu funcionamento noturno.
de 2005, oriunda do Projeto de Lei n.º 1610, de Art. 5.º O disposto nesta Lei terá seu projeto
2003, de autoria do Senhor Vereador Jorge Babu. urbanístico elaborado pelos órgãos competentes
Art. 1.º Obriga as empresas de construção ci- da Municipalidade, em prazo não excedente a 180
vil do Município do Rio de Janeiro, nos seus cantei- dias a contar da publicação desta Lei, visando sua
ros de obras, a terem água filtrada para seu efeti- integração com o meio ambiente.
vo. Art. 6.º Esta Lei entra em vigor na data de
Art. 2.º O Poder Executivo junto com a Secre- sua publicação.
taria Municipal de Saúde regulamentará esta Lei
no prazo de sessenta dias contados a partir da sua Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 16 de
publicação. março de 2005.
Art. 3.º Esta Lei entra em vigor após sua pu-
blicação. Vereador IVAN MOREIRA
Presidente
Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 15 de
março de 2005. [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
Rio de Janeiro, de 12/4/2005.]
Vereador IVAN MOREIRA
Presidente __________
701
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I — sistema viário e de circulação com acesso DAS em NORTE de 7.469.359,37 metros e LESTE
satisfatório às moradias, compreendendo ruas, 673.655,44; daí, seguindo por uma distância de
vielas, escadarias e servidões de passagens; 13,55 metros até o MARCO P11 com COORDENA-
II — condições satisfatórias de abastecimento DAS em NORTE de 7.469.350,47 metros e LESTE
de água, esgotamento sanitário, drenagem e ilu- 673.665,65; daí, seguindo por uma distância de
minação pública; 13,62 metros até o MARCO P12 com COORDENA-
III — dimensões do lote mínimo definidas em DAS em NORTE de 7.469.338,07 metros e LESTE
função da especificidade da ocupação já existente 673.660,00; daí, seguindo por uma distância de
e de condições de segurança e higiene; 13,13 metros até o MARCO P13 com COORDENA-
IV — uso predominantemente residencial. DAS em NORTE de 7.469.334,49 metros e LESTE
Parágrafo único. O Poder Executivo adotará 673.672,63; daí, seguindo por uma distância de
os procedimentos necessários à regularização ur- 6,50 metros até o MARCO P14 com COORDENA-
banística e fundiária, aprovando projetos de parce- DAS em NORTE de 7.469.328,22 metros e LESTE
lamento da terra e estabelecendo normas que 673.670,88; daí, seguindo por uma distância de
respeitem a tipicidade da ocupação e as condições 14,25 metros até o MARCO P15 com COORDENA-
de urbanização. DAS em NORTE de 7.469.325,90 metros e LESTE
Art. 3.º Esta Lei entra em vigor na data de 673.685,45; daí, seguindo por uma distância de
sua publicação. 3,34 metros até o MARCO P16 com COORDENA-
DAS em NORTE de 7.469.326,77 metros e LESTE
CESAR MAIA 673.688,68; daí, seguindo por uma distância de
48,80 metros até o MARCO P17 com COORDENA-
ANEXO I DAS em NORTE de 7.469.314,72 metros e LESTE
673.735,97; daí, seguindo por uma distância de
VILA CARAMURU / MORRO DOS MINEIROS / VILA 33,57 metros até o MARCO P18 com COORDENA-
AMIZADE DAS em NORTE de 7.469.282,00 metros e LESTE
673.728,45; daí, seguindo por uma distância de
(XII R.A. — Inhaúma) 12,98 metros até o MARCO P19 com COORDENA-
DAS em NORTE de 7.462.269,02 metros e LESTE
O limite das Comunidades de VILA CARAMURU 673.726,94; daí, seguindo por uma distância de
/ MORRO DOS MINEIROS / VILA AMIZADE tem 94,83 metros até o MARCO P20 com COORDENA-
início pelo MARCO P01, com COORDENADAS em DAS em NORTE de 7.469.177,03 metros e LESTE
NORTE de 7.469.477,42 metros e LESTE 673.704,55; daí, seguindo por uma distância de
673.712,14; daí, seguindo por uma distância de 24,42 metros até o MARCO P21 com COORDENA-
33,54 metros até o MARCO P02 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.469.153,01 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.469.465,47 metros e LESTE 673.699,73; daí, seguindo por uma distância de
673.680,81; daí, seguindo por uma distância de 33,61 metros até o MARCO P22 com COORDENA-
14,68 metros até o MARCO P03 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.469.120,68 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.469.474,31 metros e LESTE 673.690,55; daí, seguindo por uma distância de
673.669,08; daí, seguindo por uma distância de 22,22 metros até o MARCO P23 com COORDENA-
16,34 metros até o MARCO P04 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.469.099,50 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.469.461,46 metros e LESTE 673.683,87; daí, seguindo por uma distância de
673.658,98; daí, seguindo por uma distância de 8,57 metros até o MARCO P24 com COORDENA-
27,65 metros até o MARCO P05 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.469.092,66 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.469.445,03 metros e LESTE 673.678,71; daí, seguindo por uma distância de
673.681,11; daí, seguindo por uma distância de 6,99 metros até o MARCO P25 com COORDENA-
13,58 metros até o MARCO P06 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.469.097,32 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.469.446,26 metros e LESTE 673.673,49; daí, seguindo por uma distância de
673.667,81; daí, seguindo por uma distância de 11,69 metros até o MARCO P26 com COORDENA-
10,74 metros até o MARCO P07 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.469.094,25 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.469.435,59 metros e LESTE 673.662,21; daí, seguindo por uma distância de
673.666,57; daí, seguindo por uma distância de 17,86 metros até o MARCO P27 com COORDENA-
13,55 metros até o MARCO P08 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.469.082,04 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.469.194,58 metros e LESTE 673.649,18; daí, seguindo por uma distância de
648.002,57; daí, seguindo por uma distância de 2,79 metros até o MARCO P28 com COORDENA-
18,62 metros até o MARCO P09 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.469.080,63 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.469.365,91 metros e LESTE 673.651,51; daí, seguindo por uma distância de
673.636,00; daí, seguindo por uma distância de 22,61 metros até o MARCO P29, com COORDENA-
20,51 metros até o MARCO P10 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.469.061,48 metros e LESTE
702
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
673.638,95; daí, seguindo por uma distância de 6,16 metros até o MARCO P49 com COORDENA-
16,73 metros até o MARCO P30 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.468.978,75 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.469.045,08 metros e LESTE 673.739,00; daí, seguindo por uma distância de
673.642,18; daí, seguindo por uma distância de 6,08 metros até o MARCO P50 com COORDENA-
58,48 metros até o MARCO P31 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.468.973,62 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.469.000,93 metros e LESTE 673.742,27; daí, seguindo por uma distância de
673.603,81; daí, seguindo por uma distância de 2,64 metros até o MARCO P51 com COORDENA-
22,17 metros até o MARCO P32 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.468.975,13 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.468.987,84 metros e LESTE 673.744,44; daí, seguindo por uma distância de
673.613,20; daí, seguindo por uma distância de 31,19 metros até o MARCO P52 com COORDENA-
5,98 metros até o MARCO P33 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.468.950,54 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.468.977,67 metros e LESTE 673.763,64; daí, seguindo por uma distância de
673.618,28; daí, seguindo por uma distância de 5,90 metros até o MARCO P53 com COORDENA-
7,03 metros até o MARCO P34 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.468.946,78 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.468.972,08 metros e LESTE 673.759,08; daí, seguindo por uma distância de
673.614,00; daí, seguindo por uma distância de 26,95 metros até o MARCO P54 com COORDENA-
13,78 metros até o MARCO P35, com COORDENA- DAS em NORTE de 7.468.927,44 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.468.980,14 metros e LESTE 673.777,42; daí, seguindo por uma distância de
673.602,82; daí, seguindo por uma distância de 20,99 metros até o MARCO P55, com COORDENA-
9,53 metros até o MARCO P36, com COORDENA- DAS em NORTE de 7.468.910,22 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.468.974,57 metros e LESTE 673.789,43; daí, seguindo por uma distância de
673.595,09; daí, seguindo por uma distância de 15,32 metros até o MARCO P56, com COORDENA-
3,90 metros até o MARCO P37 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.468.918,92 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.468.971,72 metros e LESTE 673.802,04; daí, seguindo por uma distância de
673.597,75; daí, seguindo por uma distância de 27,38 metros até o MARCO P57 com COORDENA-
8,05 metros até o MARCO P38 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.468.940,95 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.468.966,01 metros e LESTE 673.785,77; daí, seguindo por uma distância de
673.592,07; daí, seguindo por uma distância de 70,17 metros até o MARCO P58 com COORDENA-
2,46 metros até o MARCO P39 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.468.986,46 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.468.964,15 metros e LESTE 673.839,18; daí, seguindo por uma distância de
673.593,68; daí, seguindo por uma distância de 69,57 metros até o MARCO P59 com COORDENA-
46,03 metros até o MARCO P40 com COORDENA- DAS em NORTE de 7.469.053,07 metros e LESTE
DAS em NORTE de 7.468.935,92 metros e LESTE 673.859,25; daí, descrevendo um arco de raio
673.557,32; daí, seguindo por uma distância de 19,80 metros e com comprimento de 19,14 até o
14,67 metros até o MARCO P41 com COORDENA- MARCO P60 com COORDENADAS em NORTE de
DAS em NORTE de 7.468.923,05 metros e LESTE 7.469.071,19 metros e LESTE 673.855,77; daí,
673.561,44; daí, seguindo por uma distância de seguindo por uma distância de 27,22 metros até o
30,23 metros até o MARCO P42 com COORDENA- MARCO P61 com COORDENADAS em NORTE de
DAS em NORTE de 7.468.941,97 metros e LESTE 7.469.091,21 metros e LESTE 673.874,22; daí,
673.590,35; daí, seguindo por uma distância de seguindo por uma distância de 27,10 metros até o
57,74 metros até o MARCO P43 com COORDENA- MARCO P62 com COORDENADAS em NORTE de
DAS em NORTE de 7.468.981,34 metros e LESTE 7.469.109,58 metros e LESTE 673.854,29; daí,
673.632,58; daí, seguindo por uma distância de seguindo por uma distância de 57,15 metros até o
34,93 metros até o MARCO P44 com COORDENA- MARCO P63 com COORDENADAS em NORTE de
DAS em NORTE de 7.468.904,16 metros e LESTE 7.469.067,49 metros e LESTE 673.815,51; daí,
673.659,03; daí, seguindo por uma distância de seguindo por uma distância de 6,74 metros até o
7,63 metros até o MARCO P45, com COORDENA- MARCO P64 com COORDENADAS em NORTE de
DAS em NORTE de 7.469.008,10 metros e LESTE 7.469.061,06 metros e LESTE 673.813,47; daí,
673.665,57; daí, seguindo por uma distância de descrevendo um arco de raio 5,30 metros e com
50,05 metros até o MARCO P46, com COORDENA- comprimento de 10,78 até o MARCO P65, com
DAS em NORTE de 7.468.978,55 metros e LESTE COORDENADAS em NORTE de 7.469.053,61 me-
673.705,97; daí, seguindo por uma distância de tros e LESTE 673.808,44; daí, descrevendo um
24,55 metros até o MARCO P47 com COORDENA- arco de raio 8,80 metros e com comprimento de
DAS em NORTE de 7.468.991,81 metros e LESTE 13,70 até o MARCO P66, com COORDENADAS em
673.726,65; daí, seguindo por uma distância de NORTE de 7.469.042,04 metros e LESTE
17,72 metros até o MARCO P48 com COORDENA- 673.804,09; daí, descrevendo um arco de raio
DAS em NORTE de 7.468.975,60 metros e LESTE 7,30 metros e com comprimento de 10,51 até o
673.733,73; daí, seguindo por uma distância de MARCO P67 com COORDENADAS em NORTE de
703
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
7.469.033,24 metros e LESTE 673.800,18; daí, 7.469.143,23 metros e LESTE 673.831,69; daí,
descrevendo um arco de raio 8,80 metros e com seguindo por uma distância de 24,94 metros até o
comprimento de 11,77 até o MARCO P68 com CO- MARCO P87 com COORDENADAS em NORTE de
ORDENADAS em NORTE de 7.469.023,05 metros e 7.469.153,35 metros e LESTE 673.854,48; daí,
LESTE 673.796,27; daí, descrevendo um arco de seguindo por uma distância de 7,43 metros até o
raio 9,30 metros e com comprimento de 20,21 até MARCO P88 com COORDENADAS em NORTE de
o MARCO P69 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.160,10 metros e LESTE 673.851,36; daí,
7.469.006,61 metros e LESTE 673.797,11; daí, seguindo por uma distância de 41,44 metros até o
seguindo por uma distância de 7,52 metros até o MARCO P89 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P70 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.180,34 metros e LESTE 673.887,53; daí,
7.468.999,42 metros e LESTE 673.794,95; daí, seguindo por uma distância de 18,79 metros até o
seguindo por uma distância de 11,71 metros até o MARCO P90 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P71 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.196,72 metros e LESTE 673.896,74; daí,
7.469.002,30 metros e LESTE 673.783,59; daí, seguindo por uma distância de 896,74 metros até
seguindo por uma distância de 24,61 metros até o o MARCO P91 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P72 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.206,33 metros e LESTE 673.906,33; daí,
7.469.026,72 metros e LESTE 673.780,52; daí, seguindo por uma distância de 12,90 metros até o
seguindo por uma distância de 33,94 metros até o MARCO P92 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P73 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.217,80 metros e LESTE 673.912,26; daí,
7.469.060,36 metros e LESTE 673.785,09; daí, seguindo por uma distância de 30,75 metros até o
seguindo por uma distância de 13,76 metros até o MARCO P93 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P74 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.233,63 metros e LESTE 673.938,63; daí,
7.469.063,76 metros e LESTE 673.771,76; daí, seguindo por uma distância de 48,58 metros até o
seguindo por uma distância de 5,45 metros até o MARCO P94 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P75, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.277,56 metros e LESTE 673.959,34; daí,
7.469.069,18 metros e LESTE 673.772,32; daí, seguindo por uma distância de 20,14 metros até o
seguindo por uma distância de 9,12 metros até o MARCO P95, com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P76, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.290,08 metros e LESTE 673.975,12; daí,
7.469.074,08 metros e LESTE 673.764,62; daí, seguindo por uma distância de 18,37 metros até o
seguindo por uma distância de 8,57 metros, até o MARCO P96, com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P77 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.295,69 metros e LESTE 673.992,62; daí,
7.469.081,07 metros e LESTE 673.769,57; daí, seguindo por uma distância de 32,18 metros até o
seguindo por uma distância de 6,54 metros até o MARCO P97 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P78 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.316,10 metros e LESTE 674.017,51; daí,
7.469.085,87 metros e LESTE 673.765,10; daí, seguindo por uma distância de 18,20 metros até o
seguindo por uma distância de 11,17 metros até o MARCO P98 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P79 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.322,89 metros e LESTE 674.034,39; daí,
7.469.092,16 metros e LESTE 673.774,33; daí, seguindo por uma distância de 29,53 metros até o
seguindo por uma distância de 14,09 metros até o MARCO P99 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P80 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.327,03 metros e LESTE 674.063,63; daí,
7.469.082,62 metros e LESTE 673.784,70; daí, seguindo por uma distância de 6,71 metros até o
seguindo por uma distância de 16,37 metros até o MARCO P100 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P81 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.325,44 metros e LESTE 674.070,15; daí,
7.469.095,29 metros e LESTE 673.795,07; daí, seguindo por uma distância de 4,43 metros até o
seguindo por uma distância de 24,04 metros até o MARCO P101 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P82 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.329,83 metros e LESTE 674.069,64; daí,
7.469.110,56 metros e LESTE 673.813,63; daí, seguindo por uma distância de 25,76 metros até o
seguindo por uma distância de 9,96 metros até o MARCO P102 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P83 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.351,62 metros e LESTE 674.055,90; daí,
7.469.116,35 metros e LESTE 673.805,52; daí, seguindo por uma distância de 36,96 metros até o
seguindo por uma distância de 22,39 metros até o MARCO P103 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P84 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.373,59 metros e LESTE 674.026,18; daí,
7.469.134,94 metros e LESTE 673.818,01; daí, seguindo por uma distância de 12,33 metros até o
seguindo por uma distância de 7,24 metros até o MARCO P104 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P85, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.375,62 metros e LESTE 673.014,01; daí,
7.469.137,06 metros e LESTE 673.824,93; daí, seguindo por uma distância de 14,01 metros até o
seguindo por uma distância de 9,16 metros até o MARCO P105, com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P86, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.389,44 metros e LESTE 674.016,27; daí,
704
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
seguindo por uma distância de 20,03 metros até o MARCO P125, com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P106, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.483,22 metros e LESTE 674.009,00; daí,
7.469.384,77 metros e LESTE 673.035,75; daí, seguindo por uma distância de 40,44 metros até o
seguindo por uma distância de 30,03 metros até o MARCO P126, com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P107 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.517,98 metros e LESTE 673.988,31; daí,
7.469.414,15 metros e LESTE 674.042,00; daí, seguindo por uma distância de 13,65 metros até o
seguindo por uma distância de 9,10 metros até o MARCO P127 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P108 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.517,31 metros e LESTE 673.974,68; daí,
7.469.416,34 metros e LESTE 674.050,83; daí, seguindo por uma distância de 64,22 metros até o
seguindo por uma distância de 6,31 metros até o MARCO P128 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P109 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.481,88 metros e LESTE 673.921,11; daí,
7.469.419,48 metros e LESTE 674.059,30; daí, seguindo por uma distância de 40,82 metros até o
seguindo por uma distância de 22,49 metros até o MARCO P129 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P110 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.451,48 metros e LESTE 673.876,20; daí,
7.469.438,80 metros e LESTE 674.044,77; daí, seguindo por uma distância de 30,39 metros até o
seguindo por uma distância de 21,05 metros até o MARCO P130 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P111 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.437,99 metros e LESTE 673.848,98; daí,
7.469.433,53 metros e LESTE 673.024,39; daí, seguindo por uma distância de 32,07 metros até o
seguindo por uma distância de 24,43 metros até o MARCO P131 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P112 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.430,21metros e LESTE 673.817,86; daí,
7.469.423,38 metros e LESTE 674.002,17; daí, seguindo por uma distância de 35,91 metros até o
seguindo por uma distância de 19,48 metros até o MARCO P132 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P113 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.433,02 metros e LESTE 673.782,06; daí,
7.469.423,17 metros e LESTE 673.982,69; daí, seguindo por uma distância de 5,90 metros até o
seguindo por uma distância de 9,61 metros até o MARCO P133 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P114 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.434,83 metros e LESTE 673.776,75; daí,
7.469.416,29 metros e LESTE 673.975,97; daí, seguindo por uma distância de 11,24 metros até o
seguindo por uma distância de 25,98 metros até o MARCO P134 com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P115, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.426,05 metros e LESTE 673.769,74; daí,
7.469.415,42 metros e LESTE 673.950,00; daí, seguindo por uma distância de 6,35 metros até o
seguindo por uma distância de 3,06 metros até o MARCO P135, com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P116, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.427,36 metros e LESTE 673.763,52; daí,
7.469.412,36 metros e LESTE 673.949,81; daí, seguindo por uma distância de 22,90 metros até o
seguindo por uma distância de 21,37 metros até o MARCO P136, com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P117 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.442,08 metros e LESTE 673.745,97; daí,
7.469.414,81 metros e LESTE 673.928,58; daí, seguindo por uma distância de 33,27 até o MARCO
seguindo por uma distância de 14,79 metros até o P137, com COORDENADAS em NORTE de
MARCO P118 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.466,72 metros e LESTE 673.723,63; daí,
7.469.403,85 metros e LESTE 673.918,65; daí, seguindo por uma distância de 15,70 metros fe-
seguindo por uma distância de 12,10 metros até o chando o limite da Comunidade.
MARCO P119 com COORDENADAS em NORTE de
7.469.402,14 metros e LESTE 673.906,66; daí, ANEXO II
seguindo por uma distância de 26,86 metros até o
MARCO P120 com COORDENADAS em NORTE de NOSSA SENHORA DA GUIA
7.469.424,47 metros e LESTE 673.921,59; daí,
seguindo por uma distância de 9,91 metros até o (XII R.A. — Méier)
MARCO P121 com COORDENADAS em NORTE de
7.469.432,92 metros e LESTE 673.926,78; daí, Partindo do ponto 1 (Coordenadas: Norte =
seguindo por uma distância de 18,69 metros até o 7465069,04m / Leste = 675953,59 m), interseção
MARCO P122 com COORDENADAS em NORTE de do alinhamento da Rua Maria Luísa (excluída) com
7.469.450,60 metros e LESTE 673.932,85; daí, a escadaria de acesso nº 34 – F (incluída). Se-
seguindo por uma distância de 58,24 metros até o guindo pelas testadas dos terrenos da rua Maria
MARCO P123 com COORDENADAS em NORTE de Luísa (excluída), por 112,06m, até encontrar o
7.469.490,27 metros e LESTE 673.975,49; daí, ponto 2 (Coordenadas: Norte = 7464956,94m /
seguindo por uma distância de 24,82 metros até o Leste = 675955,32m), onde a Rua Engenheiro
MARCO P124 com COORDENADAS em NORTE de Eufrásio Borges (excluída) intercepta a Rua Maria
7.469.470,01 metros e LESTE 673.989,81; daí, Luísa (excluída). Desse ponto, seguindo pelas testa-
seguindo por uma distância de 23,29 metros até o das dos terrenos da Rua engenheiro Eufrásio Borges
705
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
(excluída), por 176,26 até encontrar o ponto 3 (Coor- no (excluída). Desse ponto, seguindo por um segmen-
denadas: Norte = 7464801,69 m / Leste = to de reta, ortogonal ao segmento anterior, por 6,29
675880,51 m), divisa da Escola Municipal Ministro m, na direção nordeste, até encontrar o ponto 16
Gama Filho. Desse ponto, seguindo pela mesma, em (Coordenadas: Norte = 7465177,36 m / Leste =
toda sua extensão e por sua projeção, por 147,30 m, 675755,16 m). Desse ponto, seguindo, por um seg-
até encontrar o ponto 4 (Coordenadas: Norte = mento de reta, ortogonal ao anterior, por 35,83 m, na
746437,69m/ Leste = 675737,63m), na interseção direção sudeste, até encontrar o ponto 17 (Coordena-
com a Rua Sem Nome. Desse ponto, seguindo em das: Norte = 7465144,80 m / Leste = 675770,24 m),
direção sudoeste por 172,09 m, por uma reta que faz interseção da escadaria com o limite dos fundos de
um ângulo de 98º com o segmento de reta anterior, l/tes da rua Antonio Caetano. Desse ponto, seguindo
até encontrar o ponto 5 (Coordenadas: Norte = por 30,74 m, na direção nordeste, por um segmento
7464678,94 m / Leste = 675671,36 m). Desse ponto, de reta que faz um ângulo de 102º com o segmento
seguindo, na direção oeste, por um segmento de reta de reta anterior, até encontrar o ponto 18 (Coordena-
de 35,60 m, que faz um ângulo de 116º com o seg- das: Norte = 7465151,76 m / Leste = 675800,18 m).
mento anterior, até encontrar o ponto 6 (Coordena- Desse ponto, seguindo pelo limite dos fundos dos
das: Norte = 7464676,81 m / Leste = 675635,69 m). terrenos situados na área formal da rua Vilela Tavares
Desse ponto, seguindo, por 103,14 m, na direção nº 374 (excluídos), por 59,53 m, até encontrar o pon-
norte, por um segmento de reta que faz um ângulo de to 19 (Coordenadas: Norte = 7465119,31 m / Leste =
83º com o anterior, até encontrar o ponto 7 (Coorde- 675850,08 m), na interseção com a escadaria de
nadas: Norte = 7464780,17 m / Leste = 675641,40 mesmo nome. Desse ponto, acompanhando o contor-
m). Desse ponto, seguindo, na direção nordeste, por no dessa escadaria, pelos seguintes segmentos de
um segmento de reta de 122,85 m, que faz um ângu- reta: 29,00 m, na direção nordeste, segmento este
lo de 154º com o anterior, até encontrar o ponto 8 que faz um ângulo de 103º com o segmento anterior,
(Coordenadas: Norte = 7464887,58 m / Leste = até encontrar o ponto 20 (Coordenadas: Norte =
675701,04 m). Desse ponto, continuando, na direção 7465139,37 m / Leste = 675871,03 m). Desse ponto,
nordeste, por 69,34 m, por um segmento de reta que seguindo por 8,52 m, na direção sudeste, por um
faz um ângulo de 164º com o segmento de reta ante- segmento de reta ortogonal ao anterior, até encontrar
rior, até encontrar o ponto 9 (Coordenadas: Norte = o ponto 21 (Coordenadas: Norte = 7465133,22 m /
7464936,38 m / Leste = 675750,30 m). Desse ponto, Leste = 675876,94 m). Desse ponto, por 28,32 m, na
seguindo, na direção noroeste, por um segmento de direção sudoeste, por um segmento de reta ortogonal
reta de 110,69 m, que faz um ângulo de 105º com o ao anterior, até encontrar o ponto 22 (Coordenadas:
segmento de reta anterior, até encontrar o ponto 10 Norte = 7465113,49 m / Leste = 675856,61 m),
(Coordenadas: Norte = 7465032,63 m / Leste = limite da escadaria com os fundos dos lotes da rua
675695,62 m). Desse ponto, seguindo, por 59,16 m, Vilela Tavares nº 374. Desse ponto, seguir pelos limi-
na direção nordeste, por um segmento de reta que tes de fundos de lotes dessa rua, por dois segmentos
faz um ângulo de 89º com o anterior, até encontrar o de reta, com, respectivamente, 26,67 m, na direção
ponto 11 (Coordenadas: Norte = 7465061,35 m / sudeste e 20,72 m, na direção sul, até encontrar o
Leste = 675747,34 m). Desse ponto, continuando, na ponto 23 (Coordenadas: Norte = 746573,98 m / Les-
direção nordeste, por um segmento de reta de 42,02 te = 67874,66 m), interseção com a escadaria de
m, que faz um ângulo de 134º com o anterior, até acesso nº 34 – F (incluída). Desse ponto, seguindo
encontrar o ponto 12 (Coordenadas: Norte = pela escadaria, por 79,14 m, na direção leste, até
74651201,94 m / Leste = 675758,18 m). Desse pon- encontrar o ponto 1 de partida.
to, seguindo, na direção noroeste, por um segmento
de reta igual a 24,01 m, que faz um ângulo de 149º ANEXO III
com o anterior, até encontrar o ponto 13 (Coordena-
das: Norte = 7465124,98 m / Leste = 675751,42 m). NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
Desse ponto, acompanhando a projeção do limite da
antiga pedreira (excluída), na direção nordeste, por (XX R.A. — Ilha do Governador)
um segmento de reta de 22,72 m, que faz um ângulo
de 136º com o anterior, até o ponto 14 (Coordena- O limite da comunidade tem início no Ponto 1, na
das: Norte = 7465145,10 m / Leste = 675761,96 m), esquina da Rua Des. Aniceto Corrêa com Rua dos
onde tem início a escadaria (projetada / incluída) da Lírios, com COORDENADAS em NORTE de
rua Antonio Caetano (excluída). Desse ponto, acom- 7475935,26 metros e em ESTE de 686519,12; daí
panhando o contorno dessa escadaria, pelos seguintes segue por 59 metros até o Ponto 2, com COORDENA-
segmentos de reta: 31,91 m, na direção noroeste, até DAS em NORTE de 7475888,17 metros e em ESTE de
encontrar o ponto 15 (Coordenadas: Norte = 686555,35; daí segue por 3 metros até o Ponto 3,
7465174,55 m / Leste = 675749,53 m) no limite da com COORDENADAS em NORTE de 7475886,91 me-
mesma escadaria (incluída) com a rua Antonio Caeta- tros e em ESTE de 686558,32; daí segue por 30 me-
706
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
tros até o Ponto 4, com COORDENADAS em NORTE tros e em ESTE de 686682,40; daí segue por 7 me-
de 7475899,42 metros e em ESTE de 686585,16; daí tros até o Ponto 29, com COORDENADAS em NORTE
segue por 48 metros até o Ponto 5, com COORDENA- de 7475594,54 metros e em ESTE de 686688,90; daí
DAS em NORTE de 7475921,15 metros e em ESTE de segue por 10 metros até o Ponto 30, com COORDE-
686627,82; daí segue por 110 metros até o Ponto 6, NADAS em NORTE de 7475601,03 metros e em ESTE
com COORDENADAS em NORTE de 7475975,46 me- de 686696,73; daí segue por 7 metros até o Ponto
tros e em ESTE de 686723,59; daí segue por 10 me- 31, com COORDENADAS em NORTE de 7475596,60
tros até o Ponto 7, com COORDENADAS em NORTE metros e em ESTE de 686701,72; daí segue por 41
de 7475966,29 metros e em ESTE de 686728,52; daí metros até o Ponto 32, com COORDENADAS em
segue por 13 metros até o Ponto 8, com COORDENA- NORTE de 7475564,44 metros e em ESTE de
DAS em NORTE de 7475956,28 metros e em ESTE de 686676,93; daí segue por 43 metros até o Ponto 33,
689719,85; daí segue por 19 metros até o Ponto 9, com COORDENADAS em NORTE de 7475527,02 me-
com COORDENADAS em NORTE de 7475937,36 me- tros e em ESTE de 686656,36; daí segue por 9 me-
tros e em ESTE de 686719,40; daí segue por 14 me- tros até o Ponto 34, com COORDENADAS em NORTE
tros até o Ponto 10, com COORDENADAS em NORTE de 7475518,39 metros e em ESTE de 686654,36; daí
de 7475923,68 metros e em ESTE de 686723,05; daí segue por 9 metros até o Ponto 35, com COORDENA-
segue por 39 metros até o Ponto 11, com COORDE- DAS em NORTE de 7475510,56 metros e em ESTE de
NADAS em NORTE de 7475889,72 metros e em ESTE 686659,28; daí segue por 6 metros até o Ponto 36,
de 686742,90; daí segue por 23 metros até o Ponto com COORDENADAS em NORTE de 7475506,97 me-
12, com COORDENADAS em NORTE de 7475869,11 tros e em ESTE de 686664,19; daí segue por 6 me-
metros e em ESTE de 686753,01; daí segue por 23 tros até o Ponto 37, com COORDENADAS em NORTE
metros até o Ponto 13, com COORDENADAS em de 7475501,77 metros e em ESTE de 686661,13; daí
NORTE de 7475847,69 metros e em ESTE de segue por 6 metros até o Ponto 38, com COORDENA-
686761,00; daí segue por 26 metros até o Ponto 14, DAS em NORTE de 7475504,89 metros e em ESTE de
com COORDENADAS em NORTE de 7475822,62 me- 686656,56; daí segue por 8 metros até o Ponto 39,
tros e em ESTE de 686768,07; daí segue por 61 me- com COORDENADAS em NORTE de 7475504,49 me-
tros até o Ponto 15, com COORDENADAS em NORTE tros e em ESTE de 686648,20; daí segue por 10 me-
de 7475762,52 metros e em ESTE de 686775,61; daí tros até o Ponto 40, com COORDENADAS em NORTE
segue por 7 metros até o Ponto 16, com COORDENA- de 7475498,32 metros e em ESTE de 686640,85; daí
DAS em NORTE de 7475756,14 metros e em ESTE de segue por 30 metros até o Ponto 41, com COORDE-
686777,89; daí segue por 6 metros até o Ponto 17, NADAS em NORTE de 7475472,15 metros e em ESTE
com COORDENADAS em NORTE de 7475753,83 me- de 686625,99; daí segue por 103 metros até o Ponto
tros e em ESTE de 686782,91; daí segue por 11 me- 42, com COORDENADAS em NORTE de 7475387,21
tros até o Ponto 18, com COORDENADAS em NORTE metros e em ESTE de 686566,99; daí segue por 10
de 7475742,78 metros e em ESTE de 686783,41; daí metros até o Ponto 43, com COORDENADAS em
segue por 3 metros até o Ponto 19, com COORDENA- NORTE de 7475378,18 metros e em ESTE de
DAS em NORTE de 7475771,69 metros e em ESTE de 686563,96; daí segue por 7 metros até o Ponto 44,
686780,31; daí segue por 13 metros até o Ponto 20, com COORDENADAS em NORTE de 7475371,25 me-
com COORDENADAS em NORTE de 7475740,91 me- tros e em ESTE de 686565,17; daí segue por 7 me-
tros e em ESTE de 686767,65; daí segue por 6 me- tros até o Ponto 45, com COORDENADAS em NORTE
tros até o Ponto 21, com COORDENADAS em NORTE de 7475364,49 metros e em ESTE de 686567,79; daí
de 7475742,14 metros e em ESTE de 686762,25; daí segue por 8 metros até o Ponto 46, com COORDENA-
segue por 37 metros até o Ponto 22, com COORDE- DAS em NORTE de 7475361,81 metros e em ESTE de
NADAS em NORTE de 7475749,91 metros e em ESTE 686560,05; daí segue por 13 metros até o Ponto 47,
de 686726,01; daí segue por 74 metros até o Ponto com COORDENADAS em NORTE de 7475373,62 me-
23, com COORDENADAS em NORTE de 7475677,46 tros e em ESTE de 686554,15; daí segue por 13 me-
metros e em ESTE de 686711,25; daí segue por 20 tros até o Ponto 48, com COORDENADAS em NORTE
metros até o Ponto 24, com COORDENADAS em de 7475383,65 metros e em ESTE de 686545,71; daí
NORTE de 7475679,15 metros e em ESTE de segue por 14 metros até o Ponto 49, com COORDE-
686691,31;daí segue por 15 metros até o Ponto 25, NADAS em NORTE de 7475392,54 metros e em ESTE
com COORDENADAS em NORTE de 7475676,28 me- de 686534,76; daí segue por 10 metros até o Ponto
tros e em ESTE de 686676,73; daí segue por 35 me- 50, com COORDENADAS em NORTE de 7475396,87
tros até o Ponto 26, com COORDENADAS em NORTE metros e em ESTE de 686525,63; daí segue por 14
de 7475648,57 metros e em ESTE de 686655,36; daí metros até o Ponto 51, com COORDENADAS em
segue por 7 metros até o Ponto 27, com COORDENA- NORTE de 7475400,39 metros e em ESTE de
DAS em NORTE de 7475641,82 metros e em ESTE de 686512,46; daí segue por 16 metros até o Ponto 52,
686656,57; daí segue por 51 metros até o Ponto 28, com COORDENADAS em NORTE de 7475403,02 me-
com COORDENADAS em NORTE de 7475597,37 me- tros e em ESTE de 686496,18; daí segue por 45 me-
707
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
tros até o Ponto 53, com COORDENADAS em NORTE 77, com COORDENADAS em NORTE de 7475894,49
de 7475410,39 metros e em ESTE de 686452,15; daí metros e em ESTE de 686485,14; daí segue por 11
segue por 66 metros até o Ponto 54, com COORDE- metros até o Ponto 78, com COORDENADAS em
NADAS em NORTE de 7475421,22 metros e em ESTE NORTE de 7475905,38 metros e em ESTE de
de 686386,74; daí segue por 29 metros até o Ponto 686488,54; daí segue por 16 metros até o Ponto 79,
55, com COORDENADAS em NORTE de 7475429,10 com COORDENADAS em NORTE de 7475911,58 me-
metros e em ESTE de 686358,51; daí segue por 15 tros e em ESTE de 686474,17; daí segue por 32 me-
metros até o Ponto 56, com COORDENADAS em tros até o Ponto 80, com COORDENADAS em NORTE
NORTE de 7475436,68 metros e em ESTE de de 7475925,88 metros e em ESTE de 686502,93; daí
686345,46; daí segue por 61 metros até o Ponto 57, segue por 5 metros até o Ponto 81, com COORDENA-
com COORDENADAS em NORTE de 7475449,09 me- DAS em NORTE de 7475930,90 metros e em ESTE de
tros e em ESTE de 686328,61; daí segue por 23 me- 686503,17; daí segue por 17 metros até o Ponto 1.
tros até o Ponto 58, com COORDENADAS em NORTE
de 7475466,55 metros e em ESTE de 686314,29; daí [Publicada no “Diário Oficial” do Município do
segue por 12 metros até o Ponto 59, com COORDE- Rio de Janeiro, de 13/4/2005.]
NADAS em NORTE de 7475477,32 metros e em ESTE
de 686308,09; daí segue por 14 metros até o Ponto __________
60, com COORDENADAS em NORTE de 7475490,26
metros e em ESTE de 686302,81; daí segue por 139
metros até o Ponto 61, com COORDENADAS em DECRETO N.º 25.193, DE 30 DE MARÇO DE 2005.
NORTE de 7475622,65 metros e em ESTE de
686262,09; daí segue por 39 metros até o Ponto 62, Altera o Decreto n.º 24.923, de 03 de dezembro
com COORDENADAS em NORTE de 7475656,74 me- de 2004, que dispensa a apresentação de plantas
tros e em ESTE de 686243,75; daí segue por 18 me- baixa e de situação nos procedimentos
tros até o Ponto 63, com COORDENADAS em NORTE administrativos fiscais relativos a
de 7475669,37 metros e em ESTE de 686230,45; daí imóveis situados em comunidades
segue por 16 metros até o Ponto 64, com COORDE- de baixa renda.
NADAS em NORTE de 7475677,74 metros e em ESTE
de 686216,82; daí segue por 14 metros até o Ponto O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
65, com COORDENADAS em NORTE de 7475691,47 de suas atribuições legais, decreta:
metros e em ESTE de 686219,79; daí segue por 42 Art. 1.º Fica alterado, no Decreto n.º 24.923,
metros até o Ponto 66, com COORDENADAS em de 03 de dezembro de 2004, o inciso I do § 2.º do
NORTE de 7475704,94 metros e em ESTE de art. 1.º, que passa a vigorar com a seguintes re-
686259,35; daí segue por 37 metros até o Ponto 67, dação:
com COORDENADAS em NORTE de 7475720,86 me-
tros e em ESTE de 686292,96; daí segue por 147 “I – croqui contendo as dimensões da
metros até o Ponto 68, com COORDENADAS em edificação a ser cadastrada ou regulariza-
NORTE de 7475801,65 metros e em ESTE de da, a posição do lote em relação ao logra-
686415,99; daí segue por 19 metros até o Ponto 69, douro e a descrição da área do imóvel, ob-
com COORDENADAS em NORTE de 7475814,55 me- tida de acordo os §§ 1.º e 2.º do art. 64
tros e em ESTE de 686429,87; daí segue por 16 me- da Lei n.º 691, de 24 de dezembro de
tros até o Ponto 70, com COORDENADAS em NORTE 1984, com as alterações introduzidas pelas
de 7475828,91 metros e em ESTE de 686437,63; daí Leis ns. 1.364, de 19 de dezembro de
segue por 18 metros até o Ponto 71, com COORDE- 1988, e 1.647, de 26 de dezembro de
NADAS em NORTE de 7475846,55 metros e em ESTE 1990.”
de 686440,47; daí segue por 6 metros até o Ponto
72, com COORDENADAS em NORTE de 7475845,83 Art. 2.º O Anexo do Decreto n.º 24.923, de
metros e em ESTE de 686446,48; daí segue por 12 03 de dezembro de 2004, passa a vigorar com a
metros até o Ponto 73, com COORDENADAS em redação do Anexo constante deste Decreto.
NORTE de 7475834,25 metros e em ESTE de Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data
686444,85; daí segue por 4 metros até o Ponto 74, de sua publicação.
com COORDENADAS em NORTE de 7475832,33 me-
tros e em ESTE de 686447,89; daí segue por 52 me- Rio de Janeiro, 30 de março de 2005 – 441.°
tros até o Ponto 75, com COORDENADAS em NORTE ano da fundação da Cidade.
de 7475856,72 metros e em ESTE de 686494,21; daí
segue por 22 metros até o Ponto 76, com COORDE- CESAR MAIA
NADAS em NORTE de 7475877,19 metros e em ESTE
de 686485,07; daí segue por 17 metros até o Ponto
708
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO Art. 1.º O art. 3.º do Decreto n.º 25.053, de
03 de fevereiro de 2005, passa a vigorar com a
TERMO DE RESPONSABILIDADE – ÁREA / UTILIZAÇÃO seguinte redação:
(INCLUSÃO PREDIAL / ALTERAÇÃO) “Art. 3.º A VII R.A. (São Cristóvão) fi-
________________________________________, ca subordinada à I R.A (Portuária), com as
portador da carteira de identidade n.º _________ exclusões do Anexo, agregando o Bairro
______, expedida pelo __________, na qualidade Santo Cristo”.
de contribuinte do Imposto sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbana (IPTU), ou seu repre- Art. 2.º Fica alterado o ANEXO do Decreto, a
sentante legal, vem declarar que o imóvel situado que alude o art. 1.º no que pertime à denomina-
na ______________________________________ ção de Coordenadoria Geral das Regiões Adminis-
possui área total edificada de ______ m² (______ trativas (“Subprefeitura”) - Vila Isabel e Grajaú.
_______________ metros quadrados), consistindo Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data
num(a) 1___________, com utilização residencial, de sua publicação.
posicionado de 2 ____________ para o logradouro
acima mencionado. Rio de Janeiro, 05 de abril de 2005 – 441.º
Declara que a área foi obtida em conformida- ano da fundação da Cidade.
de com o disposto nos §§ 1.º e 2.º do art. 64 da
Lei n.º 691, de 24.12.84, com as alterações intro- CESAR MAIA
duzidas pelas Leis ns. 1.364/88 e 1.647/90.
Declara ainda estar ciente de que, em caso de [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
declaração inexata de elementos necessários ao Rio de Janeiro, de 6/4/2005.]
cálculo e ao lançamento dos tributos, estarei sujei-
to a multa e correção monetária aplicáveis con- __________
forme a legislação em vigor.
Rio de Janeiro, ____ de ___________ de _______ LEI N.º 3.984, DE 8 DE ABRIL DE 2005.
709
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Lazer, a quem caberá planejar, coordenar e dirigir § 2.º Conforme a complexidade da obra, po-
o seu funcionamento, em sintonia com a Secreta- derão ser solicitados outros documentos pertinen-
ria Municipal de Desenvolvimento Social. tes à espécie.
Art. 8.º Esta Lei entra em vigor na data de § 3.º Os documentos elencados no § 1.º de-
sua publicação. verão também fixar as especificações técnicas
concernentes à apresentação dos elementos do
CESAR MAIA cadastro dos equipamentos já implantados, trans-
postos ou colocados, dos serviços de levantamento
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do topográfico e cadastral, bem como o estudo geo-
Rio de Janeiro, de 07/4/2005.] técnico do subsolo ou estudo de intrusão visual e
de ocupação de vias públicas, quando for o caso.
__________ Art. 3.º VETADO .
§ 1.º VETADO.
§ 2.º VETADO.
LEI N.º 4.017, DE 26 DE ABRIL DE 2005. § 3.º VETADO .
Art. 4.º O Termo de Autorização de Uso será
Dispõe sobre o uso de vias públicas, espaço emitido subseqüentemente à aprovação do projeto
aéreo e do subsolo para implantação e e ao depósito da caução, mediante recolhimento
passagem de equipamentos urbanos dos emolumentos correspondentes.
destinados à prestação de serviços de Art. 5.º A execução das obras ou serviços se-
infra-estrutura por entidades de rá fiscalizada pela Secretaria de Obras e Serviços
direito público e privado. Públicos, que emitirá a Ordem de Serviço, com as
etapas de execução e normas complementares.
Autor: Vereador Edson Santos Parágrafo único. Concluída a obra ou servi-
ço, a entidade responsável fornecerá à Secretaria
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: Municipal de Obras e Serviços Públicos, nos ses-
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e senta dias subseqüentes à data de conclusão, o
eu sanciono a seguinte Lei: cadastro dos equipamentos implantados e das
Art. 1.º O Município do Rio de Janeiro poderá eventuais interferências encontradas.
autorizar, a título precário e oneroso, o uso das Art. 6.º Havendo desconformidade entre o
vias públicas, inclusive do espaço aéreo, subsolo e posicionamento aprovado e sua execução, a enti-
de obras de arte de domínio municipal, para a dade responsável pela execução da obra ou servi-
implantação, instalação e passagem de equipa- ço ficará compelida ao seu refazimento, suportan-
mentos urbanos destinados à prestação de serviço do os custos decorrentes, além de responder pelas
de infra-estrutura por entidades de direito público perdas e danos que tenha causado ou venha a
ou privado, obedecidas as disposições desta Lei e causar ao Município, ou a terceiros, com a readap-
demais atos normativos. tação imposta, sem prejuízo das demais sanções
Parágrafo único. Para fins desta Lei, consi- legais cabíveis.
deram-se equipamentos urbanos todas as instala- Art. 7.º Serão de responsabilidade exclusiva
ções de infra-estrutura urbana, tais como equipa- da entidade quaisquer danos ou prejuízos causa-
mentos de abastecimento de água, serviços de dos, inclusive a terceiros, pela execução de obras
esgotos, energia elétrica, coletas de águas pluvi- ou serviços, mesmo advindos de atos praticados
ais, rede telefônica, gás canalizado, cabos de fibra involuntariamente.
ótica, oleodutos, antenas de telefonia móvel, an- Parágrafo único. A entidade autorizatária
tenas de transmissão de rádio e televisão, torres deverá recompor o ambiente que sofrer interven-
de transmissão de rede elétrica e outros equipa- ção nos termos desta Lei.
mentos de interesse público. Art. 8.º O Preço Público pela utilização de uso
Art. 2.º VETADO das vias públicas, inclusive espaço aéreo e subsolo
§ 1.º Dentre os documentos exigidos para a e das obras de arte do Município do Rio de Janeiro,
instrução dos estudos técnicos elaborados pelas a ser pago pelas entidades de direito público e
entidades e apreciados pelas secretarias citadas no privado, para a implantação, instalação e passa-
“caput” estão os seguintes: gem de equipamentos urbanos para a prestação
I - planta do projeto, com respectivo memori- de serviços de infra-estrutura urbana será repre-
al descritivo, constando as especificações técnicas sentado por contribuição pecuniária mensal, esta-
correlatas; belecida pela Secretaria Municipal de Fazenda,
II - recolhimento da taxa municipal; corrigida anualmente por índice oficial.
III - inscrição do responsável técnico junto à Parágrafo único. O custo despendido com a
Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos. implantação das ligações na rede de fibra ótica
710
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
dispostas no parágrafo anterior, será compensado LEI COMPLEMENTAR N.º 77 de 28 de abril de
com o valor a ser pago mensalmente a título de 2005.
preço público, que será definido:
I - em função da área física ocupada pela entidade; e Dispõe sobre a obrigatoriedade em destinar
II - do valor venal do terreno. áreas para estacionamento de bicicletas em
Art. 9.º O valor a ser pago descrito no artigo shopping centers e hipermercados.
anterior da presente Lei será multiplicado por dez
em caso de redes não subterrâneas. Autor: Poder Executivo
Art. 10. O pagamento da contribuição será feito
trimestralmente e corresponderá à somatória de três O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, faço
valores mensais, tendo como vencimento o décimo- saber que a Câmara Municipal decreta e eu san-
quinto dia do mês inicial de cada trimestre. ciono a seguinte Lei Complementar:
§ 1.º A contagem do primeiro trimestre, para Art. 1.º Fica obrigatória a destinação de área
fins de pagamento da contribuição pecuniária, exclusiva para o estacionamento de bicicletas nos
iniciar-se-á após noventa dias da data da lavratura estacionamentos de edificações destinadas a
do Termo de Autorização. shopping centers e hipermercados.
§ 2.º O pagamento da contribuição poderá ser § 1.º A área de que trata o “caput” deste arti-
feito em cota única, desde que obedecido o valor go deverá corresponder a cinco por cento do total
anual correspondente. de vagas destinadas para automóveis, onde haja
Art. 11. A desobediência injustificada às dis- área disponível sem prejuízo do número de vagas
posições constantes da presente Lei sujeitará o existentes, resguardadas, no mínimo, cinco vagas
infrator à aplicação das seguintes penalidades: para bicicletas, incluindo a instalação de bicicletário.
I - advertência; § 2.º A implantação do bicicletário será total-
II - multa diária; mente custeada pelo empreendedor.
III - suspensão da aprovação de novos projetos. Art. 2.º Os bicicletários instalados na área re-
Art. 12. Serão considerados dispostos clan- ferida no art. 1º deverão ser franqueados a todos,
destinamente os equipamentos implantados em sem qualquer distinção, sendo vedada a sua utili-
desconformidade com o estabelecido nesta Lei. zação com fins lucrativos.
§ 1.º As entidades de direito público ou priva- Art. 3.º A declaração de habite-se, ou aceita-
do estarão sujeitas à perda dos equipamentos ção de obras, relativa a construção, ampliação ou
implantados clandestinamente, por decisão do modificação dos empreendimentos de que trata o
Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos, art. 1.º, somente será concedida mediante o aten-
ouvidos previamente os órgãos técnicos da Secre- dimento das disposições contidas na presente Lei
taria e assegurada ampla defesa. Complementar.
§ 2.º Em caso de impossibilidade de retirada Art. 4.º Os empreendimentos de que trata o
do equipamento do local onde foi disposto clan- art. 1.º, já licenciados ou em funcionamento, terão
destinamente, a contribuição pecuniária será co- o prazo de cento e oitenta dias, a contar da publi-
brada em dobro até a cessação da irregularidade. cação desta Lei Complementar, para adaptar as
§ 3.º Para fins de cálculo em dobro será con- instalações destinadas ao estacionamento de veí-
siderada a data da publicação da presente Lei ou culos às exigências da presente Lei Complementar.
da instalação do equipamento, se devidamente Art. 5.º A fiscalização concernente ao dispos-
comprovada essa data. to na presente Lei Complementar caberá à:
Art. 13. As entidades de direito público ou priva- I - Secretaria Municipal de Governo, para os
do de que trata esta Lei deverão no prazo improrro- empreendimentos licenciados e em operação a
gável de cento e oitenta dias apresentar a Administra- partir da data de publicação desta Lei Complemen-
ção Municipal mapa detalhado dos equipamentos que tar;
estiverem instalados no território municipal. II - Secretaria Municipal de Urbanismo, para
Art. 14. O Poder Executivo definirá através de ato os empreendimentos em processo de licenciamen-
próprio a faixa do logradouro e a profundidade que to.
poderá ser utilizada por cada uma das concessionárias Art. 6.º Verificado o descumprimento do dis-
de serviço, em cada logradouro por elas utilizado. posto nesta Lei Complementar, o infrator será
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data da intimado a adotar as providências cabíveis, no
sua publicação. prazo de setenta e duas horas.
Parágrafo único. O não-atendimento ao pra-
CESAR MAIA zo previsto no “caput” implicará o pagamento de
multa de quinhentos reais por dia de atraso.
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do Art. 7.º O valor em reais estipulado nesta Lei
Rio de Janeiro, de 10/04/2005.] Complementar será reajustado de acordo com os
711
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
índices e o período aplicáveis aos reajustes dos LEI N.º 4.073, DE 24 DE MAIO DE 2005.
créditos tributários municipais.
Art. 8.º Esta Lei Complementar entra em vi- Dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação
gor na data de sua publicação. de elevadores ou área de acesso em restaurantes,
casas de espetáculos e similares nas
CESAR MAIA condições que menciona.
712
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
1884, de 2004, de autoria do Senhor Vereador LEI N.º 4.125, DE 1.º DE JULHO DE 2005.
Marcelino D’Almeida.
Art. 1.º Fica o Poder Executivo autorizado a Declara como Área de Especial Interesse
criar um Parque do Idoso em cada Área de Plane- Urbanístico a área que menciona e estabelece
jamento do Município. normas de uso e ocupação do solo e dá
Art. 2.º O Parque terá como objetivo propiciar outras providências.
um espaço amplo para o desenvolvimento de di-
versas atividades físicas, educacionais e culturais, Autor: Poder Executivo
e fomentar a convivência e o lazer para as pessoas
com mais de sessenta anos. O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro:
Art. 3.º Entre outras instalações o Parque se- Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
rá dotado de: eu sanciono a seguinte Lei:
I - piscina coberta; Art. 1.º Fica declarada como Área de Especial
II - ginásio coberto com quadras poliesportivas; Interesse Urbanístico do Engenho de Dentro —
III - praças cobertas e sombreadas; AEIU do Engenho de Dentro, na XIII R.A., Méier,
IV - auditório para reuniões, atividades edu- nos termos do parágrafo único do art. 59 da Lei
cacionais e culturais; Complementar n.º 16, de 4 de junho de 1992, a
V - salas de leitura, televisão, vídeo, som e área cujo limite se encontra descrito na forma dos
biblioteca; Anexos 1 e 2 desta Lei.
VI - refeitório e lanchonete; Art. 2.º São objetivos da criação da AEIU:
VII - posto de assistência médica; I – implantação do estádio municipal para
VIII - trilhas para caminhadas; realização das práticas esportivas e do centro o-
IX - banheiros e vestiários. límpico de desenvolvimento de talentos com atua-
Art. 4.º O Parque será dotado de pessoa es- ção nos campos esportivo, social, cultural e profis-
pecializada para ajudar nas atividades desenvolvidas sionalizante;
pelos idosos. II – fortalecimento e desenvolvimento do co-
Art. 5.º Será dada prioridade para a cons- mércio e serviços da região;
trução desses parques nas áreas mais caren- III – melhoria do sistema viário com a criação
tes e que não sejam dotadas deste tipo de de vias de circulação e ciclovias que permitam fácil
alternativa. acesso ao estádio municipal;
Art. 6.º O Poder Executivo poderá realizar IV – definição de parâmetros urbanísticos;
convênios e parcerias com órgãos e empresas V – aplicação dos instrumentos urbanísticos
públicas e com a iniciativa privada para a doa- aprovados pela Lei Federal n.º 10.257, de 2001 —
ção ou compra das áreas amplas, a construção Estatuto da Cidade;
e administração do empreendimento, além de VI – requalificação dos espaços estagnados.
abrir espaços para a comunidade, especial- Art. 3.º Sobre a área contida no disposto no
mente aquela representativa deste segmento art. 1.º incidem as zonas residenciais ZR-2 e ZR-4,
social, para a participação na elaboração do conforme a delimitação constante dos Anexos 2 e
projeto e na organização das atividades do 3 desta Lei.
Parque do Idoso. Art. 4.º O uso residencial é adequado em to-
Art. 7.º As despesas decorrentes desta Lei da a área; os usos comerciais, de serviços e indus-
correrão à conta de dotações a serem consignadas triais de pequeno e médio porte serão permitidos
no orçamento do Município. de acordo com o Anexo 4 desta Lei.
Art. 8.º Esta Lei entra em vigor na data de Parágrafo único. Os logradouros constantes
sua publicação. desta AEIU ficam excluídos da relação de Centros
de Bairro da XIII Região Administrativa do Regu-
Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 22 de lamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto
junho de 2005. n.º 322, de 3 de março de 1976.
Art. 5.º Ficam estabelecidos os seguintes ín-
Vereador IVAN MOREIRA dices e parâmetros urbanísticos para a ocupação
Presidente da AEIU objeto desta Lei:
I – Área Total das Edificações — ATE, definida
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do pelo valor resultante apurado da multiplicação do
Rio de Janeiro, 28/06/2005.] Índice de Aproveitamento do Terreno — IAT —
estabelecido para o local pela área do terreno.
II – Índice de Aproveitamento do Terreno —
IAT;
713
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
a) nos bairros Cachambi, Méier e Todos os § 1.º Ficam isentos da obrigatoriedade do a-
Santos: três e meio; fastamento lateral mínimo de que trata o “caput”
b) nos bairros Abolição, Encantado, Engenho deste artigo o pavimento de subsolo e as edifica-
de Dentro e Pilares: três; ções contidas na altura máxima de onze metros.
III – número máximo de pavimentos: § 2.º No afastamento lateral mínimo poderão
a) edificações afastadas das divisas: ser implantadas rampas descobertas destinadas à
1 – dezoito pavimentos, incluídos, quando for circulação de veículos para acesso a subsolo ou
o caso, os pavimentos destinados a lojas, das edi- pavimento elevado.
ficações comerciais ou mistas, quando a cota de Art. 7.º As edificações afastadas das divisas
soleira da edificação for menor ou igual a mais dez deverão manter as áreas livres constantes do art.
metros, em relação ao nível médio do mar; 5.º obedecidas em todos os pavimentos, com ex-
2 – quando a cota de soleira for superior a ceção do pavimento de embasamento que poderá
mais dez metros, o número de pavimentos — de- exceder a projeção da edificação desde que seus
zoito — será reduzido na proporção de um pavi- afastamentos em relação às divisas laterais do lote
mento para cada três metros ou fração, de dife- sejam equivalentes, no mínimo, a dois metros e
rença de nível entre a cota de soleira e a cota de cinqüenta centímetros e, também, a 1/8 da altura
referência de mais dez metros, até a cota de mais da edificação, prevalecendo a maior dimensão
quarenta metros; entre as duas, sendo a altura da edificação consi-
3 – quando a cota de soleira for superior a derada entre o nível superior do último pavimento
mais quarenta metros, até a cota de mais quaren- e o nível do passeio.
ta e cinco metros, o número máximo de pavimen- Art. 8.º Para determinação das dimensões má-
tos é de seis; ximas da projeção horizontal das edificações residen-
4 – quando a cota de soleira for superior a ciais multifamiliares e da parte destinada a unidades
mais quarenta e cinco metros, até a cota de mais residenciais das edificações mistas, além do disposto
cinqüenta metros, o número máximo de pavimen- nos do art. 88 do Regulamento de Zoneamento, uma
tos é de quatro; dimensão poderá exceder de quarenta metros, desde
5 – quando a cota de soleira for superior a que seja observado o perímetro máximo de cento e
mais cinqüenta metros, a edificação terá no má- cinqüenta metros, considerando-se, para este períme-
ximo, dois pavimentos de qualquer natureza, com tro, a figura formada pelos planos mais externos das
exceção de pavimento de uso comum — “pilotis” fachadas.
— ou de apenas um pavimento-garagem quando Art. 9.º Nas edificações residenciais multifamilia-
não houver pavimento de uso comum; res e nas edificações mistas serão permitidos em um
b) edificações não afastadas das divisas: cin- mesmo pavimento os locais destinados ao estaciona-
co (de qualquer natureza); mento e guarda de veículos e ao uso comum das
IV – demais parâmetros edilícios: edificações desde que isolados.
a) zoneamento: ZR-2: Art. 10. Nos lotes com testada para um só lo-
1 – área livre: quarenta por cento, em cuja gradouro as condições de uso e aproveitamento serão
composição deverá constar área permeável sem aplicadas até a metade da largura da quadra.
pavimentação e descoberta equivalente a dez por Art. 11. Nos lotes com testada para mais de um
cento; logradouro as condições de uso e aproveitamento
2 – área mínima das unidades residenciais: serão aplicadas até a metade da largura da quadra,
trinta metros quadrados; excetuando-se os lotes de esquina que se encontram
b) zoneamento: ZR-4: voltados para zonas diversas.
1 – área livre: trinta por cento, em cuja com- Parágrafo único. Aos lotes de esquina voltados
posição deverá constar área permeável sem pavi- para zonas diversas, aplicam-se as normas do logra-
mentação e descoberta equivalente a dez por cento; douro hierarquicamente superior até uma profundida-
2 – área mínima das unidades residenciais: de de trinta e três metros, contados a partir do ali-
trinta metros quadrados. nhamento destes.
Art. 6.º As edificações não afastadas das divi- Art. 12. Será permitido mais de um tipo de uso
sas deverão manter as áreas livres constantes do numa mesma edificação ou lote, caracterizando o uso
art. 5.º obedecidas em todos os pavimentos res- misto, desde que a parte comercial, de serviços ou
peitando um afastamento mínimo de dois metros e industrial disponha de acesso independente da parte
cinqüenta centímetros em uma das divisas laterais residencial e seja voltada para logradouro público.
do lote, com exceção de um pavimento de emba- Parágrafo único. O funcionamento de estabele-
samento, que poderá exceder a projeção dos pa- cimentos comerciais, industriais e profissionais não
vimentos superiores devendo, no entanto, manter poderá ser autorizado sem que antes fique comprova-
o afastamento mínimo de dois metros e cinqüenta do junto aos órgãos competentes que os mesmos não
centímetros em uma das divisas laterais. causem incômodo nem prejuízo para vizinhança.
714
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 13. Para aceitação das obras e conseqüente 14 de novembro de 2000, o trecho compreendido
“habite-se”, para imóveis de qualquer natureza, fica nesta Área de Especial Interesse Urbanístico do Enge-
vinculada à doação ao órgão municipal competente, nho de Dentro.
pelo proprietário do imóvel, de árvore necessária à Art. 18. Fica excluída da Área de Especial Inte-
arborização do passeio fronteiriço a respectiva edifica- resse Urbanístico do Engenho de Dentro, a Área de
ção. Especial Interesse Social — AEIS da Comunidade de
Art. 14. A construção de grupamentos de edifi- Fernão Cardim, criada pela Lei n.º 2.499, de 26 de
cações tipo “vila”, formado pela justaposição ou su- novembro de 1996.
perposição de edificações residenciais uni ou bifamilia- Art. 19. As condições que não estiverem expres-
res, será permitida no âmbito desta AEIU, afastadas samente reguladas por esta instrução normativa de-
ou não das divisas. verão obedecer ao disposto no Regulamento de Zone-
§ 1.º Serão permitidos os seguintes parâmetros: amento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de
I — número máximo de unidades: trinta e seis; março de 1976, e nos regulamentos aprovados pelo
II — gabarito de até três pavimentos contidos na Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, pelo
altura máxima de onze metros; Decreto n.º 7.336, de 5 de janeiro de 1988, com as
III — superposição de até duas unidades; modificações introduzidas pelo Decreto n.º 7.570, de
IV — via de acesso da vila às edificações: largura 15 de abril de 1988, pelo Decreto n.º 8.272, de 19 de
mínima de seis metros quando só existirem edifica- dezembro de 1988, e pelo Decreto n.º 10.426, de 6
ções de um único lado e oito metros com edificações setembro de 1991. [Ver nesse livro a legislação cita-
em ambos os lados; da.]
V — afastamento entre as edificações quando Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua
necessário à iluminação e ventilação dos comparti- publicação.
mentos: um metro e cinqüenta centímetros para edi-
ficações de até sete metros e cinqüenta centímetros CESAR MAIA
de altura e dois metros e cinqüenta centímetros para
edificações com altura superior a sete metros e cin- ANEXO 1
qüenta centímetros.
§ 2.º Os grupamentos de que trata este artigo fi- DELIMITAÇÃO DA AEIU DO ENGENHO DE DENTRO
cam isentos da obrigatoriedade de apartamento de
porteiro e área de lazer. Área compreendida pelos seguintes limites: co-
Art. 15. O direito de construir na AEIU poderá meça no entroncamento da Rua Daniel Carneiro com
ser exercido acima do coeficiente básico adotado por a Rua Dois de Fevereiro, no cruzamento com a Aveni-
bairro, obedecido o limite máximo definido no Anexo 5 da Governador Carlos Lacerda; segue pelo alinhamen-
desta Lei, mediante outorga onerosa do direito de to desta na direção nordeste, atravessando a Linha
construir prevista na Lei Federal n.º 10.257, de 2001. Principal da RFFSA até encontrar a Avenida Dom Hél-
§ 1.º A regulamentação da outorga onerosa a ser der Câmara; seguindo por esta (incluída) até o en-
utilizada na AEIU objeto desta Lei obedecerá ao dis- troncamento do Largo de Pilares com a Rua Alfredo de
posto na Lei Federal n.º 10.257, de 2001, e no Plano Souza Mendes; seguindo por esta (incluída), até en-
Diretor Decenal do Município do Rio de Janeiro. contrar o Ramal Auxiliar da RFFSA, seguindo pelo leito
§ 2.º Os recursos arrecadados com a aplicação deste, até encontrar a Rua Maestro Santiago Guerra
desta outorga onerosa serão aplicados exclusivamen- (toda Incluída); Rua Degas (incluída, excluindo o tre-
te em obras públicas de urbanização e drenagem cho entre a Rua Maestro Santiago Guerra e a Avenida
dentro da AEIU. Segal); Rua Cachambi (incluída) até encontrar a Ave-
Art. 16. Não serão aplicadas nesta Área de Espe- nida Dom Hélder Câmara seguindo pelo eixo desta até
cial Interesse Urbanístico do Engenho de Dentro as encontrar a Rua José Bonifácio; por esta (incluída),
normas estabelecidas pela Lei n.º 2.079, de 30 de até encontrar a Rua Arquias Cordeiro; por esta (inclu-
dezembro de 1993, pela Lei Complementar n.º 40, de ída), até encontrar o Viaduto Castro Alves; seguindo
20 de julho de 1999, e pelos Decretos n.º 1.321, de por este, atravessando, a Linha Principal da RFFSA até
25 de novembro 1977, e n.º 9.218, de 9 de março de encontrar a Avenida Amaro Cavalcante; por esta (in-
1990, e suas alterações. cluída), até encontrar a Rua Monsenhor Jerônimo; por
Art. 17. Fica excluído da Área de Proteção Ambi- esta (incluída), até encontrar a Rua Daniel Carneiro;
ental e Recuperação Urbana — APARU da Serra da por esta (incluída), até o ponto de partida.
Misericórdia, criada pelo Decreto “N” n.º 19.144, de .......................................................................
715
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
717
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LOGRADOUROS ATIVIDADES PERMITIDAS (*) LOGRADOUROS ATIVIDADES PERMITIDAS (*)
• Rua Alfredo de Souza Supermercados; • Rua Guineza Atividades de informática,
Mendes com reparo;
• Rua Arquias Cordeiro Hipermercados; • Rua Henrique Scheid Ensino seriado;
(entre a Rua José dos Reis • Rua Homero Dornelas Ensino não seriado;
e a Rua Piauí e entre a • Rua Honório (entre a Educação especial;
Rua José Bonifácio e o Rua José Bonifácio e a Rua
Viaduto Castro Alves) Piauí)
• Rua Bento Gonçalves Comércio varejista de • Rua Ibiraci Atividades fotográficas e
(entre a Rua José dos Reis máquinas e aparelhos de de filmagens de festas;
e a Linha Amarela – Av. uso doméstico e pessoal, • Rua José Bonifácio Atividades de atenção
Gov. Carlos Lacerda) discos e instrumentos ambulatorial;
musicais; • Rua José dos Reis Atividades de serviços de
• Rua Cachambi (entre a Comércio varejista de mó- complementação diagnóstica
Avenida Dom Hélder Câ- veis, artigos de iluminação e ou terapêutica;
mara e a Rua Degas) outros artigos para residên- • Rua Maestro Santiago Atividades médicas com
cia; Guerra internação;
• Rua Daniel Carneiro Comércio varejista de • Rua Monsenhor Jerônimo Atividades de teatro, música
material de construção, (entre a Avenida Amaro e outras atividades artísticas
ferragens, ferramentas Cavalcante e a Rua Daniel e literárias;
manuais, vidros, tintas e Carneiro)
madeiras; • Rua das Oficinas Atividades de diversão e
• Rua Degas (entre a Rua Comércio varejista de lazer;
Fernão Cardin e a Rua esquadrias em geral, ser- • Rua Pedras Altas Atividades de museus e
Maestro Santiago Guerra) ralheria e marcenaria; conservação do patrimônio
• Rua Dois de Fevereiro Comércio varejista de histórico;
(entre a Avenida Amaro pedras ornamentais; • Rua Piauí Atividades desportivas;
Cavalcante e a Rua Daniel • Rua Turi Profissionais liberais da
Carneiro) área de saúde;
• Rua Dona Eugênia (entre Comércio varejista de • Travessa Pendotiba Serviços veterinários;
a Rua Gal. Clarindo e a equipamentos e materiais Atividades de organizações
Rua Guineza) de escritório, informática e empresariais, profissionais,
comunicação; patronais, sindicais, políticas,
• Rua Doutor Bulhões Comércio varejista de gás religiosas e outras;
(entre a Avenida Amaro liqüefeito de petróleo Distribuição de filmes e de
Cavalcante e a Rua Daniel (GLP); R (1) vídeos;
Carneiro)
Projeção de filmes e ví-
• Rua Doutor Leal (entre a Comércio a varejo de deos em salas privadas;
Avenida Amaro Cavalcante combustível; R (1) Bibliotecas e arquivos;
e a Rua Daniel Carneiro)
Atividades de manutenção
• Rua Doutor Napoleão Empresa prestadora de físico corporal;
Laureano serviços de construção
Agência de venda de in-
civil somente sem depósi-
gressos;
to;
Fabricação de artefatos
• Rua Doutor Niemeier Restaurantes e estabeleci-
têxteis e peças de vestuário
mentos de bebidas, com
em estabelecimentos de
serviço completo sem entre-
pequeno porte;
tenimento;
Edição, impressão e outros
• Rua Doutor Padilha Manutenção e reparação
serviços gráficos em estabe-
de veículos automotores,
lecimentos de pequeno por-
sem pintura;
te;
• Rua Faleiro Estabelecimentos hoteleiros
Edição de discos, fitas e
com ou sem restaurante
outros materiais gravados;
incluindo hotel-residência e
Fabricação de artigos de
motel;
perfumaria e cosméticos –
• Rua Fernão Cardin Serviços de buffet e orga-
fabricação caseira;
nização de banquetes,
Comércio varejista não
coktails, recepções;
especializado, sem predomi-
• Rua Gandavo Intermediação financeira,
nância de produtos alimen-
inclusive seguro e previ-
tícios - Shopping Center.
dência privada;
• Rua Goiás (entre a Rua Atividades imobiliárias;
Lima Barreto e Rua José (*) - Além das atividades permitidas nos lo-
dos Reis) gradouros de ZR-2
R (1) – em edificação de uso exclusivo
718
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO 5 considerando as justas manifestações de seus
moradores, solicitando a adoção de medidas pre-
LIMITE MÁXIMO DEFINIDO POR BAIRRO PARA servacionistas para os bairros;
OUTORGA ONEROSA considerando a necessidade de uma legislação
mais eficaz para a salvaguarda do patrimônio cul-
DO DIREITO DE CONSTRUIR
tural remanescente e que esta mesma possa con-
BAIRRO COEFICIENTE DE APROVEI- jugar critérios de preservação ao desenvolvimento
TAMENTO MÁXIMO urbano da cidade;
Cachambi 4,2: nos corredores estrutu- considerando os estudos elaborados pelo De-
rais (Avenida Dom Hélder partamento Geral de Patrimônio Cultural da Secre-
Câmara, Rua Cachambi, Rua taria Municipal das Culturas;
Maestro Santiago Guerra e considerando o pronunciamento do Conselho
Rua Degas (entre as ruas Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do
Fernão Cardin e Maestro
Rio de Janeiro, no processo administrativo
Santiago Guerra)
3,5: nas demais áreas
12/002.428/04,
Méier 4,2: nos corredores lindei- decreta:
ros à linha férrea Art. 1.º Fica criada a Área de Proteção do
3,5: nas demais áreas Ambiente Cultural – APAC DO CATETE – delimitada
Todos os Santos 4,2: nos corredores lindei- no Anexo I deste Decreto.
ros à linha férrea e nos Art. 2.º Ficam preservados os bens imóveis
corredores estruturais de relevante interesse para o ambiente cultural
(Rua José Bonifácio, Rua urbano, listados no Anexo II deste Decreto.
Piauí e Rua Honório) Art. 3.º Os bens preservados deverão ter su-
3,5: nas demais áreas
as principais características morfológicas preser-
Abolição 3,5
vadas, sendo permitidas modificações internas e
Encantado 3,5
Engenho de Dentro 4,2: nos corredores lindei- acréscimos arquitetônicos desde que obedeçam
ros à linha férrea aos seguintes parâmetros:
3,5: nas demais áreas I - alterações internas, inclusive a subdivisão
Pilares 4,2: na Avenida Dom de pé-direito, desde que se mantenham livres e
Hélder Câmara garantidos os acessos aos vãos das fachadas, res-
3,5: nas demais áreas peitadas as características arquitetônicas, volumé-
tricas, artísticas e ornamentais que compõem o
OBSERVAÇÃO: conjunto de fachadas e telhados.
A Lei Complementar n.º 72*, de 27 de julho II - acréscimos na parte posterior da edifica-
de 2004, será republicada abaixo em decorrência ção, respeitadas as características dos bens pre-
da decisão da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, servados e observadas as disposições a seguir:
que em Sessão de 3 de março de 2005, rejeitou o a) os acréscimos justapostos à edificação pre-
veto parcial ao art. 21 e manteve os vetos parciais servada terão sua altura limitada à altura desta
aos arts. 20 e 39 da citada Lei. edificação;
b) nos acréscimos isolados da edificação pre-
__________ servada será admitida a altura estabelecida para
os bens tutelados na área.
Art. 4.º Estão tutelados os demais bens situ-
DECRETO N.º 25.693, DE 23 DE AGOSTO DE 2005. ados dentro dos limites da área definidas no Anexo
I.
Cria a área de proteção do ambiente cultural § 1.º Os bens tutelados poderão ser modifica-
no bairro do Catete, e parte do bairro da Glória dos ou demolidos, estando as modificações ou
– Catete - IV R.A., Determina o tombamento dos novas construções sujeitas às restrições estabele-
bens que menciona e dá outras cidas no presente decreto e condicionadas à legis-
providências. lação urbanística vigente para a área.
§ 2.º A altura máxima das edificações tutela-
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso das incluirá todos os elementos construtivos, in-
de suas atribuições legais e, clusive caixa-d’água, caixa de escada, elevadores
considerando a importância do bairro do Cate- e demais equipamentos.
te, e da Glória na evolução urbana da cidade do Art. 5.º As demolições e novas construções
Rio de Janeiro, por seu acervo de bens culturais de nos bens tutelados, modificações de fachada, co-
alta relevância para a cidade; berturas e portarias em todos os imóveis localiza-
dos na APAC deverão ser previamente autorizadas
719
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
pelo órgão executivo de proteção do patrimônio Art. 13. Fica declarada “imune ao corte”, sob
cultural do Município. tutela da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a
Art. 6.º Para o licenciamento de pintura ou arborização existente no Largo do Machado e a
quaisquer outras intervenções nas fachadas e co- figueira existente na Rua Pedro Américo na altura
bertura, para as quais não é exigida a apresenta- do n.º 406.
ção de projeto, é obrigatória a apresentação de Art. 14. Em caso de sinistro, demolição não
fotografia do imóvel, no tamanho mínimo de quin- autorizada ou obras que resultem em descaracte-
ze centímetros por dez centímetros, e o esquema rizações de bem tombado ou preservado, o órgão
com as intervenções a serem realizadas. de tutela poderá estabelecer a obrigatoriedade de
Art. 7.º No prazo de sessenta dias a partir da reconstrução ou recomposição do bem, reprodu-
publicação deste Decreto, a Secretaria Municipal zindo suas características morfológicas principais,
de Urbanismo e o Departamento Geral de Patri- conforme o previsto no artigo 133 da Lei Comple-
mônio Cultural, da Secretaria Municipal das Cultu- mentar n.º 16, de 04 de junho de 1992, Plano
ras, estabelecerão as alturas máximas admitidas Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro.
para os imóveis tutelados. Art. 15. A concessão dos benefícios fiscais
Art. 8.º Qualquer intervenção urbanística, previstos no Decreto n.º 6.403/86 para bens imó-
paisagística, colocação de mobiliário urbano ou veis preservados e tombados fica condicionada ao
monumento, implantação ou retirada de vegetação atendimento dos critérios de preservação estabe-
nos espaços públicos situados nos limites desta lecidos pelos respectivos órgãos de tutela.
APAC deverá ser previamente aprovada pelo órgão § 1.º No caso de vilas, cada unidade residen-
de tutela. cial edificada será considerada apta a receber os
Art. 9.º A colocação de letreiros, anúncios, benefícios, uma vez atendido o “caput” deste arti-
engenhos de publicidade, bem como a instalação go.
de toldos, nos imóveis situados na APAC-CATETE, § 2.º No caso de edificações com duas ou
obedecerá à norma estabelecida pelo órgão execu- mais unidades, os benefícios serão concedidos
tivo de proteção do patrimônio cultural do Municí- somente quando a totalidade do prédio atender ao
pio e seu licenciamento será previamente aprova- caput deste artigo.
do pelo órgão de tutela. Art. 16. A APAC criada pelo Decreto n.º
Art. 10. Ficam tombados, provisoriamente, 24.121/04 fica incorporada à presente APAC.
nos termos do art. 5.º, da Lei n.º 166, de 27 de Art. 17. Fica revogado o Decreto n.º
maio de 1980, os seguintes bens: 24.121/04 que regulamenta a APAC São José.
1. Ladeira da Glória n.º 26 - casas 01, 02, 03, Art. 18. Este decreto entra em vigor na data
04, 05, 06, 07, 08, 09 e 10 (vila Aymorés). de sua publicação.
2. Ladeira do Russel n.º 71 - Edificação e Jardim.
3. Rua Bento Lisboa n.º 72. Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2005 – 441.º
4. Rua Bento Lisboa 160 – Casa de Saúde São da Fundação da Cidade.
Sebastião, incluindo o edifício principal, seu muro
e a edificação de entrada. CESAR MAIA
5. Rua da Glória n.º 446 – Palácio São Joaquim.
6. Rua do Catete n.º 115 – Santuário Nossa ANEXO I
Senhora Mãe da Divina Providência.
7. Rua Santo Amaro ns. 71, 73, 75 e 77. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE PROTEÇÃO DO AMBI-
8. Rua Silveira Martins n.º 76 - Bairro Saavedra. ENTE CULTURAL
Art. 11. Ficam tombados, definitivamente,
nos termos do art. 1.º da Lei n.º 166, de 27 de Do entroncamento da Rua Hermenegildo de
maio de 1980, os seguintes bens: Barros com a Rua Cândido Mendes; por esta, in-
1. Rua Tavares Bastos n.º 78 – Calçamento cluída, até a Rua da Glória; segue pela Rua da
em pé-de-moleque da vila. Glória, incluída, até o entroncamento com a Rua
2. Praça José de Alencar - Monumento a José Benjamin Constant; cruza o Largo da Glória na
de Alencar. direção da Rua do Russel até encontrar a escada-
3. Largo do Machado – Monumento a Nossa ria de acesso ao adro da igreja de Nossa Senhora
Senhora da Imaculada Conceição e o perímetro da Glória do Outeiro; contorna a Praça Nossa Se-
original da praça. nhora da Glória, incluída; segue pela ladeira de
Art. 12. Quaisquer obras ou intervenções a Nossa Senhora, incluída, até seu encontro com a
serem executadas nos bens referidos no “caput” ladeira do Russel; ladeira do Russel, incluída, até
dos artigos 10 e 11 deverão ser previamente a- seu encontro com a Praia do Flamengo; por esta,
provadas pelo Conselho Municipal de Proteção do excluída, até a Rua Almirante Tamandaré; por
Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro – CMPC. esta, incluída, até a Praça José Alencar, incluída;
720
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Rua do Catete, excluído o lado par, entre a Praça Lado par: 02, 04, 06, 08, 16, 18, 20, 60, 64,
José de Alencar e o Largo do Machado; segue con- 68, 70, 74 (rua Tavares Bastos 05), 146, 148, 160
tornando o Largo do Machado, inclusive a igreja (jardins), 170, 172, 174, 178 (Vila casas 01, 02,
matriz de Nossa Senhora da Glória, até seu encon- 03, 04, 05, 06, 07, 08)
tro com a Rua Gago Coutinho; Rua Gago Coutinho, Lado ímpar: 41, 49, 55, 57, 65, 67, 71, 79
excluída; daí, seguindo o limite dos imóveis com (vila Pacheco, casas II, IV, VI, VIII, X, XII, XIV,
testada para a Rua Bento Lisboa, incluída, até seu XVI), 81, 85, 141, 145, 149, 151.
encontro com a Rua Tavares Bastos; por esta, Rua Buarque de Macedo
incluída, até o seu encontro com a Rua Cruzeiro do Lado ímpar:85/87 (Rua do Catete 233)
Sul; segue pela Rua Cruzeiro do Sul, excluída, até Rua Candido Mendes
encontrar o imóvel n.º 627, incluído, da Rua Pedro Lado par: 50, 112/118, 148
Américo; daí, pela Rua Pedro Américo, incluída, do Lado ímpar: 53, 71, 89, 117
n.º 771 até seu início; daí, seguindo o limite dos Rua do Catete
imóveis com acesso pela Rua do Catete, incluídos; Lado par: 32, 34, 36, 40, 40A, 42 (Bairro São
por esta, incluída, até a Rua Santo Amaro; por Jorge – todas as edificações), 48, 50, 52, 54, 56,
esta, incluída, até o encontro com a Rua do Fialho; 58, 60, 62, 64, 78/80, 82, 84, 86, 92 (Vila da Mot-
segue, por esta, incluído apenas o lado ímpar, até ta, casas 01, 03, 04, 05, 06, 08, 09, 10, 11, 12,
o entroncamento com a Rua Benjamin Constant, 14, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 27, 28, 30,
incluída; deste ponto até o entroncamento da Rua 31, 33, 35, 37, 39), 94, 96, 98, 104, 106 (rua
Hermenegildo de Barros com a Rua Cândido Men- Andrade Pertence 07), 108, 110, 112, 122, 124,
des, ponto de partida. 126, 236 (Rua Artur Bernardes 236), 248, 250,
252, 254, 282, 284, 286, 288, 288A, 288B.
ANEXO II Lado ímpar: 127, 129, 131, 135, 233 (Rua
Buarque de Macedo 85/87), 245, 247 (vila casas
LISTAGEM DE IMÓVEIS COM INTERESSE PARA 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13), 257, 261,
PRESERVAÇÃO 265, 267, 355.
Rua Constantino Coelho
Ladeira da Glória Lado par: 08 (Barão de Guaratiba 126), 16,
Lado par: 36, 98 16A, 26 (Casas 01, 02, 03, 04).
Lado ímpar: 99 Rua Correia Dutra
Ladeira de Nossa Senhora Lado par: 136, 138, 170, 172
Lado par: 146, 146A, 214 Lado ímpar: 155
Lado ímpar: 279, 311/315 Rua da Glória
Ladeira do Russel Lado par: 318
Lado ímpar: 39/41, 45, Portão de fundos do Rua Goitacazes
n.º 632 da Rua do Russel Lado ímpar: 195
Largo do Machado Lado ímpar: 39
Lado par: 48, 52 Rua Orlando Rangel
Rua Andrade Pertence Lado par: 10, 12, 14, 34, 36
Lado par: 18, 20 Lado ímpar: 11 (Rua Barão de Guaratiba 29),
Lado ímpar: 07, 11, 47, 49 29, 51, 53
Rua Artur Bernardes Rua Pedro Américo
Lado par: 42 (Vila casas 01, 02, 03, 04, 05, Lado par: 06, 232, 262, 270, 270A, 276, 282,
06, 08) 288, 300 (Vila Casas 01, 03, 05, 07, 08, 09, 10) ,
Lado ímpar: 07 (Rua do Catete 236), 09, 29 304, 320, 326, 388, 394, 406, 434, 442, 448, 466
Rua Barão de Guaratiba (casas 6, 7, 9 e 10), 470, 476, 492, 504, 508,
Lado par: 20, 44, 50, 50A, 74, 82/ 84, 96, 528.
100, 104/106, 108, 114, 120, 124, 126 (rua Cons- Lado ímpar: 33, 45, 51, 89, 97, 103, 107,
tantino Coelho 08), 132, 134, 136, 170, 178, 194, 111, 135, 311, 323, 329, 333, 343, 351, 363,
202, 204, 206, 208, 214, 234, 236, 242 371, 381, 417, 425, 435, 441, 501, 503, 507,
Lado ímpar: 29 (Rua Orlando Rangel 11), 31, 521, 527, 537, 561, 627, 643, 657, 771.
45, 49, 55, 57, 71/75, 79, 93, 95, 105, 109, 117, Rua do Russel
127, 131, 139, 141, 145, 153, 155, 157, 161, Lado par: 76
183, 191, 215, 221, 229, 235 Rua Santo Amaro
Rua Benjamin Constant Lado par: 14, 16, 18, 38, 40, 42, 44, 88
Lado par: 10, 18, 26, 28, 30, 32, 48, 80, 92 Lado ímpar: 21, 23, 69, 79, 83, 87
Rua Bento Lisboa Rua Silveira Martins
Lado par: 104,
721
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Lado ímpar: 135, 163, 167, 169, 181, 183 CAPÍTULO I
Rua Tavares Bastos
Lado par: 04, 06 (Vila Casas 03, 05), 08, 10, Das definições
14, 16, 18, 20, 22, 26, 64, 66, 68, 68A, 68B,74,
76, 78 (Vila Casas 01, 02, 03, 04), 96, 100 (fa- Art. 1.º Os parâmetros Coeficientes de Aden-
chada), 112, 112A, 112B, 114, 118, 120, 122, samento (Q), Índice de Comércio e Serviços (ICS)
132, 138, 236, 238, 240, 242, 244, 248, 266 e Taxa de Permeabilidade, estabelecidos no Artigo
Lado ímpar: 05 (Rua Bento Lisboa 74), 09, 10 da Lei Complementar n.º 70, de 06 de julho de
11, 11A, 15, 19, 19A, 21 (Vila casas 03, 04, 06, 2004, ficam assim definidos:
07, 13, 15, 16, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, I - Coeficiente de adensamento (Q) é um pa-
27, 28, 29, 30, 31, 33, 34, 35), 25, 27 (Vila casas râmetro urbanístico que tem a finalidade de con-
01, 02, 09, 11, 12, 13, 14, 16, 17, 18, 19, 20, trolar o número máximo de unidades residenciais
21), 29, 37, 53, 57, 71, 83, 297, 299, 301 permitidas no lote. Este número máximo de uni-
Travessa Petúnia dades será obtido pela divisão da área do terreno
Lado par: 30, 44, 52 pelo coeficiente de adensamento.
Lado ímpar: 19 II - Índice de Comércio e Serviços (ICS) é um
parâmetro urbanístico que tem a finalidade de
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do controlar a área máxima de comércio e de serviços
Rio de Janeiro, de 24/8/2005.] permitida no lote. Esta área máxima será obtida
pela multiplicação da ATE pelo valor do ICS.
____________ III - Taxa de Permeabilidade é a percentagem
de área do lote que será mantida livre de pavimenta-
ção ou construção, em qualquer nível, podendo ser
DECRETO N.º 25.699, DE 25 DE AGOSTO DE 2005. recoberta com grama, brita ou outros materiais que
permitam a drenagem natural do terreno, com base
Define parâmetros, usos, regulamenta o nos pareceres técnicos da SMAC. A área permeável
enquadramento das atividades nos usos do poderá ser incorporada à área livre do lote, deverá
solo permitidos e dispõe sobre regulamen- acompanhar a linha de drenagem natural do terreno,
tações mencionadas na Lei Complementar em caso de lote em encosta, e poderá ser incorporada
n.º 70, de 6 de julho de 2004, que institui à faixa marginal de proteção, nos casos de lotes atra-
o Projeto de Estruturação Urbana (PEU) vessados por cursos d’água.
dos Bairros de Freguesia, Pechincha, Art. 2.º Os usos conforme o artigo 11 da Lei
Taquara e Tanque, integrantes das Complementar, a qual se refere este Decreto, fi-
Unidades Espaciais de Planejamento cam assim definidos:
(UEP) 42 e 43 e dá outras I - Uso Residencial I – unidades residenciais
providências. unifamiliares, bifamiliares, ou grupamento de uni-
dades residenciais unifamiliares e bifamiliares,
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso incluídas as vilas;
de suas atribuições legais e, II - Uso Residencial II – unidades residenciais
considerando ser necessário definir ou escla- multifamiliares e grupamento de unidades residen-
recer os novos conceitos e parâmetros urbanísti- ciais multifamiliares;
cos, instituídos pela Lei Complementar n.º 70 de 6 III - Uso Comercial I – comércio varejista, di-
de julho de 2004; versificado, de atendimento cotidiano ou vicinal;
considerando que o Artigo 15 da mesma Lei IV - Uso Comercial II - comércio varejista, di-
remete a Ato do Executivo a regulamentação do versificado, de atendimento esporádico à popula-
enquadramento das atividades nos usos do solo ção em geral;
permitidos; V - Uso Comercial III – comércio atacadista
considerando que o mesmo artigo 15 estabelece ou varejista que exija planejamento específico
que a regulamentação de restrições específicas à para sua implantação;
instalação de atividades cabe ao Poder Executivo; VI - Uso de Serviços I – serviços de atendi-
considerando a necessidade de ajuste das res- mento cotidiano ou vicinal;
trições ao funcionamento das atividades estabele- VII - Uso de Serviços II – serviços de aten-
cidas no Anexo IV – Quadro 2 da mesma Lei; dimento esporádico à população em geral;
considerando a necessidade de regulamentações VIII - Uso de Serviços III – serviços que exijam
complementares a matérias mencionadas na Lei planejamento específico para sua implantação;
que instituiu esse Projeto de Estruturação Urbana; - Uso Industrial I – atividades industriais cujo
decreta: processo produtivo seja compatível com os demais
usos urbanos, inclusive o residencial;
722
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- Uso Industrial II – atividades industriais cujo to, fica estabelecido que, o enquadramento das ativi-
processo produtivo seja compatível com os usos dades, os locais permitidos ao seu funcionamento e as
urbanos e não cause incômodo ou prejuízo a loca- restrições aos seus impactos, obedecerão ao disposto
lidade em que se situe; no Anexo Único desse Decreto “Quadro de Usos e
- Uso Industrial III – Atividades industriais de na- Atividades para fins de Licenciamento”.
tureza potencialmente poluidora ou de grande porte, § 1.º O licenciamento, ao qual se refere o A-
cujo funcionamento gere impacto aos demais usos nexo Único desse Decreto, abrange a concessão
urbanos, mas, que por intermédio de controle do seu de alvará para execução de obras e/ou de alvará
processo produtivo e tratamento de efluentes por parte de atividade econômica, seja de iniciativa particu-
da unidade produtiva não se constitua em ameaça nem lar ou de iniciativa pública.
cause prejuízo à localidade em que se situa; § 2.º Na coluna que define a “Localização” per-
Art. 3.º Ficam abaixo definidas as classifica- mitida para o funcionamento das atividades relacio-
ções dos usos do solo e das edificações constantes nadas no Quadro a que se refere o “caput” deste arti-
do artigo 12 da Lei Complementar a qual se refere go, são usadas as seguintes abreviaturas:
este Decreto: M – Edificação Mista: Edificação com mais de
I - Uso adequado – uso ou atividade compatí- uma unidade autônoma, que abriga o uso residencial
vel com a destinação da zona; em casa ou apartamento(s) e o(s) uso(s) e/ou ativi-
II - Uso adequado com restrição – uso ou ati- dade(s) não residencial(is) em loja(s) e/ou sala(s)
vidade compatível com a destinação da zona, des- comercial(is), com o acesso à(s) unidade(s) residenci-
de que submetido a restrições específicas; al(is) e suas áreas comuns se fazendo sempre através
III - Uso inadequado – uso ou atividade com de circulações independentes dos demais usos e/ou
licença em vigor na data de publicação desta Lei atividades.
Complementar e que esteja em desacordo com as UN – Edificação de Única Numeração: Edificação
determinações da mesma, tendo sua manutenção destinada a abrigar o(s) uso(s) e/ou atividade(s) não
vinculada ao atendimento de restrições específi- residencial(is), apresentando uma única unidade au-
cas; tônoma, podendo ser industrial, comercial ou de ser-
IV - Uso vedado – qualquer uso ou atividade viços.
incompatível com a destinação da zona. MN – Edificação de Múltipla Numeração: Edifica-
Art. 4.º As situações de impacto, menciona- ção, ou grupamento de edificações, destinados a abri-
das no Artigo 13 e caracterizadas no Anexo IV - gar usos e atividades não residenciais, apresentando
Quadro 1 da Lei Complementar, a qual se refere o mais de uma unidade autônoma, como loja(s) e/ou
presente decreto, são: sala(s) comercial(is).
1 - Quanto aos impactos sobre o sistema viá- R – Unidade residencial que abriga uso(s) e/ou
rio: atividade(s) não residencial(is), desde que exercida
a) causados por concentração de veículos le- pelo próprio morador, dispensada a transformação de
ves gerados por estabelecimentos ou edificações; uso da unidade; atividade com atendimento ao públi-
b) causados por concentração de veículos le- co em unidade residencial bifamiliar, em grupamento
ves gerados por atividades indutoras que, em ra- de unidades residenciais, ou em vilas, somente será
zão de seu funcionamento e porte, geram um permitida com acesso direto por logradouro público.
grande número de viagens – Polos Geradores de § 3.º A coluna “Condicionantes à Instalação” do
Tráfego (PGTs); mesmo Quadro estabelece, quando for o caso, escla-
c) causados pela atração de veículos pesados que recimentos complementares ou exigências específicas
inibem a fluidez do trânsito por lentidão de manobras. ao funcionamento da atividade que necessitam de
2 - Quanto aos impactos ambientais: regulamentação.
a) gerados por estabelecimentos geradores de § 4.º A coluna “Código CNAE - referência” rela-
ruídos, com funcionamento noturno; ciona os códigos das atividades da Classificação Na-
b) causados por estabelecimentos geradores de cional das Atividades Econômicas correspondentes às
efluentes poluidores, ruídos, vibrações e radiações; atividades que integram o Anexo Único desse Decreto,
c) causados por estabelecimentos potencial- e tem como finalidade servir de referência para o
mente geradores de risco à segurança. enquadramento de atividades.
§ 5.º A coluna “Restrições aos Impactos” estabe-
CAPÍTULO II lece restrições complementares previstas no Parágrafo
Único do artigo 15 da Lei mencionada no “caput” des-
Do enquadramento das atividades e suas se artigo.
restrições Art. 6.º São permitidas, em edificações residen-
ciais unifamiliares, atividades de serviços exercidas
Art. 5.º Em atendimento ao disposto no Artigo por profissionais autônomos e profissionais liberais,
15 da Lei Complementar a qual se refere este Decre- desde que exercidas pelo próprio morador.
723
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
CAPÍTULO III exigências específicas para sua instalação, a serem
determinadas pelos órgãos competentes.
Da avaliação de impactos urbanísticos locais
CAPÍTULO IV
Art. 7.º O licenciamento de empreendimentos
e/ou atividades econômicas na área abrangida pela Disposições gerais ou transitórias
Lei Complementar a qual se refere este Decreto, po-
derá depender de parecer da Secretaria Municipal de Art. 8.º Tendo em vista o disposto no Artigo 35
Meio Ambiente (SMAC) e da Companhia de Engenha- da Lei Complementar a qual se refere este Decreto,
ria de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-RIO), nos ter- ficam estabelecidos os seguintes parâmetros para os
mos da regulamentação em vigor. grupamentos residenciais unifamiliares da Zona de
§ 1.º No que concerne aos procedimentos a serem Conservação Ambiental 1 e na Zona de Uso Predomi-
adotados no licenciamento de projetos de loteamento, de nantemente Industrial I:
construção, ampliação, instalação e/ou funcionamento de I - máximo de 1 (uma) unidade residencial autô-
atividades e empreendimentos que possam causar danos noma para cada 1.000m² (um mil metros quadrados)
ao meio ambiente conforme definidos no Artigo 4.º desse de lote;
Decreto, ver Resolução Conjunta SMU/SMAC n.º 05, de II - edificações com acessos independentes atra-
17 de fevereiro de 1998, e os instrumentos legais que vés de via interior, de pedestres e/ou veículos;
vierem a tratar do tema; III - previsão de área de estacionamento na
§ 2.º Quanto aos critérios utilizados na determi- proporção de uma vaga por unidade residencial autô-
nação e caracterização dos empreendimentos poten- noma;
cialmente geradores de tráfego, consultar, respecti- IV - possuir área de recreação na proporção de 5
vamente, os ofícios n.º 32 SMU/GAB, de 15 de agosto m² (cinco metros quadrados) para cada unidade resi-
de 1997, e n.º 390, da CET-RIO/PRES, de 7 de julho dencial autônoma, com uma área mínima de 40 m²
de 1997, com seu respectivo quadro de atividades e (quarenta metros quadrados).
relação de logradouros onde podem sofrer restrição, e Art. 9.º Na Zona de Conservação Ambiental 2 do
demais instrumentos que vierem a ser formalizados PEU Taquara prevalece o disposto no Decreto n.º
sobre o tema, para aplicação tanto em projetos de 11.830, de 11 de dezembro de 1992, modificado pelo
implantação ou de expansão, quanto para projetos de Decreto n.º 12.962, de 8 de junho de 1994.
modificação de uso de parte ou da totalidade das Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data da
áreas daqueles empreendimentos; sua publicação.
§ 3.º Atividades enquadradas como Uso Industri-
Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2005 – 441.º
al III, sujeitas à Licença Especial conforme disposto no
da Fundação da Cidade.
Anexo Único desse Decreto, poderão ser objeto de
CESAR MAIA
Uso Comercial I : C I
Comércio varejista, diversificado, de atendimento cotidiano ou vicinal
724
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Comércio varejista de produ- M, MN, UN
tos farmacêuticos, artigos
médicos e ortopédicos, de 52.41-8;
perfumaria, cosméticos e 52.49-3
artigos e produtos veteriná-
rios.
Comércio varejista de mate- M, MN, UN Sem depósito e ex-
rial de construção, ferra- ceto comércio vare-
gens, ferramentas manuais jista de tintas
52.44-2
e produtos metalúrgicos;
vidros, espelhos e vitrais;
tintas e madeiras.
Comércio varejista de livros, M, MN, UN
52.46-9
revistas e papelaria.
Uso Comercial II : C II
Comércio varejista, diversificado, de atendimento esporádico à população em geral
725
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Condicionantes à Código Cnae (2)
ATIVIDADES (1) Localização Restrições aos Impactos
Instalação referência
Comércio varejista de outros MN, UN Comércio de atividades
produtos não especificados diversas relacionadas na
anteriormente. CNAE sob código 52.49-
3; Vedada a comerciali-
52.49-3
zação de armas de fogo
ou de munição no
Município (art. 33, LOM,
5/04/90).
Comércio varejista de arti- M, MN, UN Exceto resíduos e
gos usados sucata; Com resí-
52.50-7
duos e sucata ver
Uso C-III.
726
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
51.54-3;
51.55-1;
51.59-4;
51.61-6;
51.62-4;
51.63-2;
51.69-1;
51.91-8;
51.92-6
Comércio varejista de mer- UN Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1e ZCA
cadorias em geral, com ou 2: vedada Em ZCS 1: veda-
sem predominância de pro- das situações de impacto D,
52.11-6
dutos alimentícios, com área E e F Em ZCS 2 e ZCS 3:
de venda superior a vedadas situações de impac-
5.000m² to E e F
Comércio varejista de mer- MN UN Com área de venda
cadorias em geral, com igual ou superior a
predominância de produtos 300 m2. 52.14-0
alimentícios industrializados
– lojas de conveniência.
Comércio varejista não especi- UN Comércio das ativi-
alizado, sem predominância de dades diversas rela-
produtos alimentícios, com cionadas na CNAE 52.15-9
área de venda superior a sob o código 5215-9
5.000m²
Comércio varejista de arti- UN
3710-9
gos usados
Uso Serviços I : S I
Serviços de atendimento cotidiano ou vicinal
727
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Fornecimento de comida M,MN, UN Somente preparação
preparada. de refeições ou pra-
tos cozidos, inclusive
congelados, entre-
gues ou servidos à
55.24-7
domicílio em área
inferior a 150 m2;
com área superior e
demais atividades,
ver Usos S-II e S-III.
Atividades de Correio Nacional. M,MN, UN 64.11-4
Aluguel de fitas, videos, M,MN, UN Somente aluguel de fitas
livros e similares. de vídeos; Demais ativi- 71.40-4
dades, ver Usos S-II.
Educação pré-escolar. UN 80.11-0
ServIço Social UN Somente atividades das
creches, inclusive creches
85.32-4
com alojamento; demais
atividades, ver Usos S-II.
Atividades relacionadas ao M,MN, UN, Somente concessionárias
lazer. R de loterias, atividades de
venda de bilhetes, de
aluguel de bicicletas, de
92.62-2
recreação infantil e simi-
lares (patins); Demais
atividades, ver Usos S-II
e S-III.
Lavanderias e tinturarias. M,MN, UN Exceto toalheiro e
lavanderias e tinturari-
93.01-7
as com caldeiras a óleo
(ver Usos S-II e S-III).
Cabeleireiros e outros tra- M,MN, UN,
93.02-5
tamentos de beleza. R
Uso Serviços II : S II
Serviços de atendimento esporádico à população em geral
728
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Condicionantes à Código Cnae (2)
ATIVIDADES (1) Localização Restrições aos Impactos
Instalação referência
Sede administrativa relacio- M, MN, UN, Somente sem depó- 45.11-0; ZR 1: vedada ZR 2: vedadas
nada à construção civil e R sito e guarda de 45.12-8; situações impacto D, E e F
urbanização. veículos; com depó- 45.13-6; ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-
sito e guarda de 45.21-7; tender Decretos 11.830/92
veículos ver Uso S- 45.22-5; e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
III. Em R sómente 45.23-3; ZCS 3: vedadas situações
escritório de firma. de impacto D, E, F
45.24-1;
45.25-0;
45.29-2;
45.31-4
Construção e manutenção MN, UN ZR 1: vedada ZR 2:
de estações e redes de tele- vedadas situações im-
fonia e comunicação. pacto D, E e F ZCA 1:
Vedada ZCA 2: Atender
45.33-0
Decretos 11.830/92 e
12.962/94 ZCS 1, ZCS 2
e ZCS 3: vedadas situa-
ções de impacto D, E, F
Empresa prestadora de MN, UN Somente sem depó- 45-34-9; ZR 1: vedada ZR 2: vedadas
serviços de construção civil. sito; com depósito, situações impacto D, E e F
ver Uso S-III. 45.41-1; ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-
45.42-0; tender Decretos 11.830/92
e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
45.43-8; ZCS 3: vedadas situações
45.49-7; de impacto D, E, F
45.51-9;
45.52-7;
45.59-4;
45.59-4;
Manutenção e reparação de MN, UN Sem pintura; com 50.20-2 ZR 1: vedada ZR 2: vedada
veículos automotores. pintura, ver Uso S- ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-
III. Em edificação de tender Decretos 11.830/92
múltipla numeração e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
(MN) sómente no 50.42-3 ZCS 3: vedadas situações
pavimento térreo. de impacto D, E, F
Comércio varejista de arti- M, MN, UN Sem depósito; com ZR 1: área máx. construída
gos em geral, por catálogo depósito, ver Uso S- 300 m2; vedadas situações
ou pedido pelo correio. III. impacto D, E e F ZR 2: veda-
das situações impacto D, E e
F ZCA 1:área máx. construída
52.61-2 300 m2; vedadas situações
impacto C,D, E, F ZCA 2:
Atender Decretos 11.830/92
e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
ZCS 3: vedadas situações de
impacto D, E, F
Estabelecimentos Hoteleiros UN 55.11-5; ZR 1: área máx. construída
300 m2; vedadas situações
impacto D, E e F ZR 2: veda-
das situações impacto D, E e
F ZCA 1:área máx. construída
300 m2; vedadas situações
55.12-3 impacto C,D, E, F ZCA 2:
Atender Decretos 11.830/92
e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
ZCS 3 : vedadas situações de
impacto D, E, F
729
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Condicionantes à Código Cnae (2)
ATIVIDADES (1) Localização Restrições aos Impactos
Instalação referência
Outros tipos de alojamento. UN, R Exceto acampamen- ZR 1: área máx. construída
tos (ver Uso S-III). 300 m2; vedadas situações
Em R sómente pen- impacto D, E e F ZR 2: ve-
são sem fornecimen- dadas situações impacto D,
to local e/ou sem E e F ZCA 1:área máx. cons-
hospedagem. 55.19-0 truída 300 m2; vedadas
situações impacto C,D, E, F
ZCA 2: Atender Decretos
11.830/92 e 12.962/94 ZCS
1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas
situações de impacto D, E, F
Fornecimento de comida MN, UN, R Somente serviços de ZR 1: área máx. construída
preparada. buffet e organização 300 m2; vedadas situações
de banquetes, cok- impacto D, E e F ZR 2: ve-
tails, recepções etc; dadas situações impacto D,
demais atividades E e F ZCA 1:área máx. cons-
ver Usos S-I e S-III. 55.24-7 truída 300 m2; vedadas
situações impacto C,D, E, F
ZCA 2: Atender Decretos
11.830/92 e 12.962/94 ZCS
1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas
situações de impacto D, E, F
Sede administrativa relacio- M, MN, UN, Somente em estabe- ZR 1: vedada ZR 2: vedadas
nada aos transportes de R lecimentos sem ga- situações impacto D, E e F
passageiros e de cargas . ragem; com gara- ZCA 1: Vedada ZCA 2: Aten-
gem, ver Uso S-III; 60.23-2; der Decretos 11.830/92 e
12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
ZCS 3: vedadas situações de
impacto D, E, F
Somente exploração 60.24-0;
de centrais de cha-
madas, reserva de 60.25-9;
táxis e estaciona- 60.26-7;
mento; demais ativi-
dades, ver Uso S-III; 60.27-5;
Exceto agrupação e 60.28-3;
acondicionamento de
cargas (ver Uso S- 63.21-5;
III). Em R somente 63.30-4;
escritório de firma.
63.40-1;
Outras atividades de correio. MN, UN Somente as ativida- ZR 1: vedada ZR 2: vedadas
des relacionadas na situações impacto D, E e F
CNAE sob o código ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-
64.12-2 64.12-2 tender Decretos 11.830/92
e 12.962/94 ZCS 1 e ZCS 2:
vedadas situações de impac-
to D, E, F
Telecomunicações. MN, UN Exceto a manutenção ZR 1: vedada ZR 2: vedadas
das redes de teleco- situações impacto D, E e F
municações (ver Uso ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-
S-III). 64.20-3 tender Decretos 11.830/92
e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
ZCS 3: vedadas situações
de impacto D, E, F
Intermediação financeira, M, MN, UN 65.10-2 ZR 1: vedada ZR 2: vedadas
inclusive seguro e previdên- situações impacto D, E e F
cia privada. 65.21-8 ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-
65.22-6 tender Decretos 11.830/92
e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
65.23-4; ZCS 3: vedadas situações
65.24-2; de impacto D, E, F
730
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
65.31-5;
65.32-3;
65.33-1;
65.34-0;
65.35-8;
65.40-4;
65.51-0;
65.59-5;
65.91-9;
65.92-7;
65.99-4;
66.11-7;
66.12-5;
66.13-3;
66.21-4;
66.22-2;
66.30-3;
67.11-3;
67.12-1;
67.19-9;
67.20-2;
Atividades imobiliárias. M, MN, UN 70.10-6; ZR 1: área máx. construída
300 m2; vedadas situações
70.20-3; impacto D, E e F ZR 2: vedadas
70.31-9; situações impacto D, E e F ZCA
1:área máx. construída 300
m2; vedadas situações impacto
C,D, E, F ZCA 2: Atender De-
70.32-7; cretos 11.830/92 e 12.962/94
ZCS 1 e ZCS 2: vedadas situa-
ções de impacto D, E, F
Sede administrativa relaciona- M, MN, UN, Sem garagem ou 71.10-2 ZR 1: vedada ZR 2: vedadas
da ao aluguel de veículos, R depósito; com gara- situações impacto D, E e F
embarcações, aeronaves, gem ou depósito, ver 71.21-8 ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-
incluídas máquinas, equipa- Uso S-III. 71.22-6 tender Decretos 11.830/92
mentos e objetos afins. Objetos ver também e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
S-I. Em R sómente 71.23-4 ZCS 3: vedadas situações
escritório de firma. 71.31-5 de impacto D, E, F
71.32-3
71.39-0
71.33-1
71.40-4
Atividades de informática M, MN, UN, 72.10-9 ZR 1: área máx. constru-
com reparo. R ída 300 m2; vedadas
72.20-6 situações impacto D, E e
72.30-3 F ZR 2: vedadas situa-
ções impacto D, E e F
72.40-0 ZCA 1:área máx. cons-
truída 300 m2; vedadas
situações impacto C,D, E,
72.50-8
F ZCA 2: Atender Decre-
tos 11.830/92 e
731
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
12.962/94 ZCS 1, ZCS 2
e ZCS 3: vedadas situa-
ções de impacto D, E, F
Pesquisa e desenvolvimento. M, MN, UN Sem laboratório; ZR 1: área máx. construí-
com laboratório, ver da 300 m2; vedadas situ-
Uso S-III. 73.10-5 ações impacto D, E e F ZR
2: vedadas situações
impacto D, E e F ZCA
1:área máx. construída
300 m2; vedadas situa-
ções impacto C,D, E, F
ZCA 2: Atender Decretos
73.20-2 11.830/92 e 12.962/94
ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3:
vedadas situações de
impacto D, E, F
Sede e unidades administra- M, MN, UN, Sem depósito de 74.11-0 ZR 1: vedada ZR 2: vedadas
tivas locais relacionadas à R material tóxico ou situações impacto D, E e F
assessoria técnica, gestão, inflamável; 74.12-8 ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-
agenciamento, investigação Com depósito ver tender Decretos 11.830/92
e segurança, pesquisa e Uso S-III. 74.13-6 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
similares. Em R sómente escri- ZCS 3: vedadas situações
tório de firma. 74.14-4 de impacto D, E, F
74.15-2
74.16-0
74.20-9
74.40-3
74.50-0
74.60-8
74.70-5
74.91-8
74.99-3
Administração pública e M, MN, UM 75.11-6 ZR 1: área máx. construída
seguridade social. 300 m2; vedadas situações
75.12-4 impacto D, E e F ZR 2: veda-
das situações impacto D, E e F
75.13-2 ZCA 1:área máx. construída
75.14-0 300 m2; vedadas situações
impacto C,D, E, F ZCA 2:
75.21-3 Atender Decretos 11.830/92 e
12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
75.30-2 ZCS 3: vedadas situações de
impacto D, E, F
Ensino seriado. UN 80.12-8 ZR 1: área máx. construída 300
m2; vedadas situações impacto
80.21-7 D, E e F ZR 2: vedadas situa-
ções impacto D, E e F ZCA
1:área máx. construída 300 m2;
vedadas situações impacto C,D,
80.22-5 E, F ZCA 2: Atender Decretos
11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1,
ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situa-
ções de impacto D, E, F
Ensino não seriado. MN, UN Exceto atividades 80.91-8 ZR 1: área máx. construída 300
dos cursos de pilota- m2; vedadas situações impacto
gens de barcos e 80.92-6 D, E e F ZR 2: vedadas situa-
aeronaves para fins ções impacto D, E e F ZCA
não profissionais (ver 80.93-4 1:área máx. construída 300 m2;
732
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Uso S-III). vedadas situações impacto C,D,
E, F ZCA 2: Atender Decretos
80.94-2 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1,
ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situa-
ções de impacto D, E, F
Educação especial. UN ZR 1: área máx. construída
300 m2; vedadas situações
impacto D, E e F ZR 2: veda-
das situações impacto D, E e F
ZCA 1:área máx. construída
80.95-0 300 m2; vedadas situações
impacto C,D, E, F ZCA 2:
Atender Decretos 11.830/92 e
12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
ZCS 3: vedadas situações de
impacto D, E, F
Saúde. MN, UN Exceto serviços de 85.13-8 ZR 1: área máx. construída 300
ambulâncias, bancos m2; vedadas situações impacto
de leite materno, de 85.14-6 D, E e F ZR 2: vedadas situa-
esperma e de órgãos ções impacto D, E e F ZCA
para transplante (ver 85.15-4 1:área máx. construída 300 m2;
Uso S-III). vedadas situações impacto C,D,
E, F ZCA 2: Atender Decretos
85.16-2 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1,
ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situa-
ções de impacto D, E, F
Serviços veterinários. MN, UN Somente sem aloja- ZR 1: área máx. construída
mento; com aloja- 300 m2; vedadas situações
mento ver Uso S-III. impacto D, E e F ZR 2: vedadas
situações impacto D, E e F ZCA
1:área máx. construída 300
85.20-0
m2; vedadas situações impacto
C,D, E, F ZCA 2: Atender De-
cretos 11.830/92 e 12.962/94
ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: veda-
das situações de impacto D, E, F
Serviço social. UN Ver também Uso S-I. 85.31-6 ZR 1: área máx. construída
300 m2; vedadas situações
85.32-4 impacto D, E e F ZR 2: ve-
dadas situações impacto D,
E e F ZCA 1:área máx. cons-
truída 300 m2; vedadas
situações impacto C,D, E, F
ZCA 2: Atender Decretos
11.830/92 e 12.962/94 ZCS
1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas
situações de impacto D, E, F
Atividades administrativas. M, MN, UN Somente atividades 91.11-1 ZR 1: área máx. construída
de organizações 300 m2; vedadas situações
religiosas, filosóficas, 91.12-0 impacto D, E e F ZR 2: ve-
profissionais, patro- dadas situações impacto D,
nais e políticas. 91.20-0 E e F ZCA 1:área máx. cons-
91.91-0 truída 300 m²; vedadas
situações impacto C,D, E, F
91.92-8 ZCA 2: Atender Decretos
11.830/92 e 12.962/94 ZCS
91.99-5 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas
situações de impacto D, E, F
Distribuição de filmes e de MN, UN ZR 1: área máx. construída
vídeos. 300 m2; vedadas situações
impacto D, E e F ZR 2: ve-
92.12-6 dadas situações impacto D,
E e F ZCA 1:área máx. cons-
truída 300 m2; vedadas
situações impacto C,D, E, F
733
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ZCA 2: Atender Decretos
11.830/92 e 12.962/94 ZCS
1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas
situações de impacto D, E, F
Projeção de filmes e vídeos. MN, UN Somente atividades ZR 1: área máx. construída
de projeção de filmes 300 m2; vedadas situações
e fitas de vídeo em impacto D, E e F ZR 2: ve-
salas privadas; de- dadas situações impacto D,
mais atividades ver E e F ZCA 1:área máx. cons-
Uso S-III. 92.13-4 truída 300 m2; vedadas
situações impacto C,D, E, F
ZCA 2: Atender Decretos
11.830/92 e 12.962/94 ZCS
1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas
situações de impacto D, E, F
Atividades de teatro, música M, MN, UN Somente atividades ZR 1: área máx. construída
e outras atividades artísticas de gestão de direitos 300 m2; vedadas situações
e literárias. autorais de obras impacto D, E e F ZR 2: ve-
artísticas, literárias e dadas situações impacto D,
musicais e a restau- E e F ZCA 1:área máx. cons-
ração de obras de 92.31-2 truída 300 m2; vedadas
arte, como quadros, situações impacto C,D, E, F
esculturas etc; de- ZCA 2: Atender Decretos
mais atividades ver 11.830/92 e 12.962/94 ZCS
Uso S-III. 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas
situações de impacto D, E, F
Gestão de salas de espetá- M, MN, UN Somente atividades ZR 1: vedada ZR 2: vedadas
culos. de agências de ven- situações impacto D, E e F
da de ingressos para ZCA 1:vedada ZCA 2: Aten-
salas de teatro e der Decretos 11.830/92 e
92.32-0
para outras ativida- 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
des artísticas; de- ZCS 3 : vedadas situações
mais atividades ver de impacto D, E, F
Usos S-III.
Outras atividades de espetá- M, MN, UN Somente atividades ZR 1: vedada ZR 2: vedadas
culos, não especificadas de filmagem de fes- situações impacto D, E e F
anteriormente. tas; demais ativida- ZCA 1:vedada ZCA 2: Aten-
des, ver Usos S-III. 92.39-8 der Decretos 11.830/92 e
12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
ZCS 3 : vedadas situações
de impacto D, E, F
Atividades de bibliotecas e M, MN, UN ZR 1: área máx. construída
arquivos. 300 m2; vedadas situações
impacto D, E e F ZR 2: ve-
dadas situações impacto D,
E e F ZCA 1:área máx. cons-
92.51-7 truída 300 m2; vedadas
situações impacto C,D, E, F
ZCA 2: Atender Decretos
11.830/92 e 12.962/94 ZCS
1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas
situações de impacto D, E, F
Atividades desportivas. MN, UN Exceto gestão de ZR 1: área máx. construída
instalações esporti- 300 m2; vedadas situações
vas como estádios, impacto D, E e F ZR 2: ve-
ginásios, quadras de dadas situações impacto D,
tênis e outros espor- E e F ZCA 1:área máx. cons-
tes, piscinas, hipó- truída 300 m2; vedadas
dromos, campos de 92,61-4 situações impacto C,D, E, F
golfe, circuitos au- ZCA 2: Atender Decretos
tomobilísticos; pesca 11.830/92 e 12.962/94 ZCS
desportiva e de la- 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas
zer; atividades liga- situações de impacto D, E, F
das à corrida de
cavalos; atividades
734
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ligadas aos esportes
mecânicos - automó-
veis, karts, motos
(ver Usos S-III).
Outras atividades relaciona- MN, UN Somente salas de ZR 1: área máx. construída 300
das ao lazer. jogos; demais ativi- m2; vedadas situações impacto
dades, ver Usos S-I D, E e F ZR 2: vedadas situa-
e S-III. ções impacto D, E e F ZCA
1:área máx. construída 300 m2;
92.62-2
vedadas situações impacto C,D,
E, F ZCA 2: Atender Decretos
11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1,
ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situa-
ções de impacto D, E, F
Lavanderias e tinturarias. MN, UN Exceto com caldeiras ZR 1: vedada ZR 2: vedadas
a óleo (ver Usos S-I situações impacto D, E e F
e S-III) ZCA 1:vedada ZCA 2: Atender
93.01-7 Decretos 11.830/92 e
12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
ZCS 3: vedadas situações de
impacto D, E, F
Atividades de manutenção MN, UN ZR 1: área máx. construída
do físico corporal. 300 m2; vedadas situações
impacto D, E e F ZR 2: veda-
das situações impacto D, E e F
ZCA 1:área máx. construída
93.04-1 300 m2; vedadas situações
impacto C,D, E, F ZCA 2:
Atender Decretos 11.830/92 e
12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
ZCS 3: vedadas situações de
impacto D, E, F
Outras atividades de servi- MN, UN Somente atividades ZR 1: área máx. construída
ços pessoais, não especifi- relacionadas na CNAE 300 m2; vedadas situações
cadas anteriormente. sob o código 93.09-2 impacto D, E e F ZR 2: veda-
das situações impacto D, E e F
ZCA 1:área máx. construída
93.09-2 300 m2; vedadas situações
impacto C,D, E, F ZCA 2:
Atender Decretos 11.830/92 e
12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
ZCS 3: vedadas situações de
impacto D, E, F
Organismos internacionais e M, MN, UN ZR 1: área máx. construída
outras instituições extrater- 300 m2; vedadas situações
ritoriais. impacto D, E e F ZR 2: veda-
das situações impacto D, E e F
ZCA 1:área máx. construída
99.00-7 300 m2; vedadas situações
impacto C,D, E, F ZCA 2:
Atender Decretos 11.830/92 e
12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e
ZCS 3: vedadas situações de
impacto D, E, F
735
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Uso Serviços III - S III
Serviços que exijam planejamento específico para sua implantação
45.24-1
45.25-0
45.29-2
Estações e substações. UN Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
vedada Em ZR 2: área cons-
truída máxima 300 m2;
vedadas situações de impac-
45.32-2
to D,E e F. Em ZCS 1, ZCS
2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
vedadas situações de impac-
to D, E e F.
Sede administrativa com UN Ver também Uso S- 45.34-9 Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA
depósito relacionada a obras II. 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2,
de de prevenção, recupera- 45.49-7 ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
ção, instalações e aluguel de vedadas situações de impac-
equipamentos de construção 45.60-8 to D, E e F.
ou demolição.
Manutenção e reparação de UN Com pintura. 50.20-2 Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA
veículos e motocicletas. 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2,
ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
50.42-3 vedadas situações de impac-
to D, E e F.
Comércio varejista de arti- MN, UN Com depósito Sem Em ZCA 1 e ZCA 2: vedada
gos em geral, por catálogo depósito, ver Uso S- Em ZR 1e ZR 2: área cons-
ou pedido pelo correio. II truída máxima 300 m2;
vedadas situações de impac-
52.61-2
to D,E e F. ZCS 1, ZCS 2,
ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
vedadas situações de impac-
to D, E e F.
Camping. UN Em ZCA 1, ZCA 2, ZR 1e ZR
2: área construída máxima
300 m2; vedadas situações
55.19-0 de impacto D,E e F. Em ZCS
1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e
ZUPI 2 : vedadas situações
de impacto D, E e F.
Restaurantes e estabeleci- MN, UN Com entretenimento; Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2:
mentos de bebidas, com sem entretenimento, vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS
55.21-2
serviço completo. ver Uso S-I. 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas
situações de impacto D, E e F.
736
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Condicionantes à Código Cnae (2)
ATIVIDADES (1) Localização Restrições aos Impactos
Instalação referência
Fornecimento de comida MN, UN Ver também Usos S-I Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2:
preparada. e S-II. vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS
55.24-7
3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas
situações de impacto D, E e F.
Sede administrativa relacio- UN Ver também Uso S- 60.23-2 Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA
nada aos transportes de II. 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2,
passageiros e de cargas . 60.24-0 ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
vedadas situações de impac-
60.25-9 to D, E e F.
60.26-7
60.27-5
60.28-3
Armazenamento e depósitos UN Sómente atividades Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2:
de cargas. relacionadas na vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS
63.12-6
CNAE sob o código 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas
63.12-6 situações de impacto D, E e F.
Atividades auxiliares aos UN Sómente atividades Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
transportes terrestres. relacionadas na vedada Em ZR 2:área construí-
CNAE sob o código da máxima 300 m2 vedadas
63.21-5 63.21-5 situações de impacto D,E e F.
Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI
1e ZUPI 2 : vedadas situações
de impacto D, E e F.
Atividades auxiliares aos UN Sómente atividades Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
transportes aquaviários relacionadas na vedada Em ZR 2:área cons-
CNAE sob o código truída máxima 300 m2 ve-
63.22-3 dadas situações de impacto
63.22-3
D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2,
ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
vedadas situações de impac-
to D, E e F.
Atividades auxiliares aos UN Sómente atividades Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
transportes aéreos. relacionadas na vedada Em ZR 2:área cons-
CNAE sob o código truída máxima 300 m2 ve-
63.23-1 dadas situações de impacto
63.23-1
D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2,
ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
vedadas situações de impac-
to D, E e F.
Atividades relacionadas à UN Sómente atividades Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
organização do transporte relacionadas na vedada Em ZR 2:área cons-
de cargas. CNAE sob o código truída máxima 300 m2 Em
63.40-1
63.40-1 Ver também ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI
Uso S-II 1e ZUPI 2 : vedadas situa-
ções de impacto D, E e F.
Telecomunicações. UN Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
vedada Em ZR 2:área cons-
truída máxima 300 m2 ve-
dadas situações de impacto
64.20-3
D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2,
ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
vedadas situações de impac-
to D, E e F.
Sede administrativa relacio- UN Sem garagem ou 71.10-2 Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA
nada ao aluguel de veículos, depósito, ver Usos S- 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2,
embarcações, aeronaves, II. 71.21-8 ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
máquinas, equipamentos e vedadas situações de impac-
objetos. 71.22-6 to D, E e F.
71.23-4
737
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
71.31-5
71.32-3
71.39-0
Pesquisa e desenvolvimento. UN Somente com labora- Em ZR 1: vedada Em ZR 2:
tório; sem laborató- área construída máxima 300
rio, ver Uso S-II. m2 vedadas situações de
impacto D,E e F. Em ZCS 2,
73.10-5 ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI 2 e ZCA
1: vedadas situações de im-
pacto D, E e F. Em ZCA 2:
Atender Decretos 11.830/92 e
12.962/94
Ensaios de materiais e de UN Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
produtos; análise de quali- vedada Em ZR 2:área constru-
dade. ída máxima 300 m2 vedadas
74.30-6 situações de impacto D,E e F.
Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3,
ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas
situações de impacto D, E e F.
Sede de empresa e unidades UN Somente com depó- Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA
administrativas locais rela- sito de material tóxi- 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2,
cionadas à limpeza de pré- co e inflamável; sem 74.70-5 ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : ve-
dios e domicílios. depósito, ver Uso S- dadas situações de impacto D,
II. E e F.
Atividades de envasamento MN, UN Somente atividades Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
e empacotamento, por conta relacionadas na CNAE vedada Em ZR 2, ZCS 1,
de terceiros. sob o código 74.92-6 ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI
Produtos que apresen- 2 : área construída máxima
74.92-6
tam qualquer tipo de 300 m2; vedadas situações
risco sómente poderam de impacto D, E e F.
estar em edificações de
única numeração
Defesa. UN Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
vedada Em ZR 2:área cons-
truída máxima 300 m2 ve-
dadas situações de impacto
75.22-1
D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2,
ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
vedadas situações de impac-
to D, E e F.
Justiça. UN Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
vedada Em ZR 2:área
construída máxima 300
m2 vedadas situações de
75.23-0
impacto D,E e F. Em ZCS
1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e
ZUPI 2 : vedadas situa-
ções de impacto D, E e F.
Segurança e ordem pública. UN Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
vedada Em ZR 2:área cons-
truída máxima 300 m2
vedadas situações de im-
75.24-8
pacto D,E e F. Em ZCS 1,
ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e
ZUPI 2 : vedadas situações
de impacto D, E e F.
Defesa civil. UN Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
vedada Em ZR 2:área constru-
ída máxima 300 m2 vedadas
75.25-6 situações de impacto D,E e F.
Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3,
ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas
situações de impacto D, E e F.
738
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Condicionantes à Código Cnae (2)
ATIVIDADES (1) Localização Restrições aos Impactos
Instalação referência
Educação superior. UN Em ZR 1, ZR 2: vedada Em
ZCA 1: área construída máxi-
ma 300 m2; vedadas situa-
ções de impacto D,E e F. Em
80.30-6 ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1,
ZUPI 2: vedadas situações de
impacto D, E e F. Em ZCA 2:
Atender Decretos 11.830/92 e
12.962/94
Ensino seriado. UN 80.12-8 Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
vedada Em ZR 2:área constru-
80.21-7 ída máxima 300 m2 vedadas
situações de impacto D,E e F.
Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3,
80.22-5 ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas
situações de impacto D, E e F.
Ensino não seriado. UN Ver também Uso S- Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
II. vedada Em ZR 2:área cons-
truída máxima 300 m2 ve-
dadas situações de impacto
80.91-8
D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2,
ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
vedadas situações de impac-
to D, E e F.
Educação especial. UN Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
vedada Em ZR 2:área cons-
truída máxima 300 m2 ve-
dadas situações de impacto
80.95-0
D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2,
ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
vedadas situações de impac-
to D, E e F.
Atividades de atendimento UN Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
hospitalar. vedada Em ZR 2:área cons-
truída máxima 300 m2 ve-
dadas situações de impacto
85.11-1
D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2,
ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
vedadas situações de impac-
to D, E e F.
Outras atividades relaciona- MN, UN Com guarda de veí- Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
das com a atenção à saúde. culos sómente edifi- vedada Em ZR 2:área
cação de única nu- construída máxima 300
meração Ver m2 vedadas situações de
85.16-2
também Uso S-II. impacto D,E e F. Em ZCS
1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e
ZUPI 2 : vedadas situa-
ções de impacto D, E e F.
Serviços veterinários. UN Somente com aloja- Em ZR 1, ZR 2: vedada
mento; sem aloja- Em ZCA 1: área construída
mento, ver Uso S-II. máxima 300 m2; vedadas
situações de impacto D,E
e F. Em ZCS 1, ZCS 2,
85.20-0
ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI 2:
vedadas situações de im-
pacto D, E e F. Em ZCA 2:
Atender Decretos 11.830/92
e 12.962/94
Limpeza urbana e esgoto e UN Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS
atividades conexas. 2, ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI 2 e
90.00-0 ZCA 1: área construída
máxima 300 m2; vedadas
situações de impacto D, E e
739
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
F. Em ZCA 2: Atender De-
cretos 11.830/92 e
12.962/94
Atividades de organizações UN Ver também Usos S- Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA
religiosas. II. 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2,
91.91-0 ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
vedadas situações de impacto
D, E e F.
Produção de filmes cinema- MN, UN Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
tográficos e fitas de vídeo. vedada Em ZR 2:área cons-
truída máxima 300 m2 ve-
dadas situações de impacto
92.11-8
D, E e F. Em ZCS 1, ZCS 2,
ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 :
vedadas situações de impac-
to D, E e F.
Projeção de filmes e de MN, UN Ver também Uso S- Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
vídeos. II. vedada Em ZR 2:área
construída máxima 300
m2 vedadas situações de
92.13-4
impacto D, E e F. Em ZCS
1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e
ZUPI 2 : vedadas situa-
ções de impacto D, E e F.
Atividades de rádio e televi- MN,UN Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
são vedada Em ZR 2:área
construída máxima 300
92.21-5 m2 vedadas situações de
92.22-3 impacto D, E e F. Em ZCS
1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e
ZUPI 2 : vedadas situa-
ções de impacto D, E e F.
Atividades de teatro, música MN, UN Ver também Uso S- Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2:
e outras atividades artísticas II. vedada Em ZR 2:área
e literárias. construída máxima 300 m2
vedadas situações de im-
92.31-2
pacto D, E e F. Em ZCS 1,
ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e
ZUPI 2 : vedadas situações
de impacto D, E e F.
Gestão de salas de espetá- MN, UN Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: veda-
culos. da Em ZR 2:área construída
máxima 300 m2 vedadas situa-
92.32-0 ções de impacto D, E e F. Em
ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e
ZUPI 2 : vedadas situações de
impacto D, E e F.
Outras atividades de espetá- UN Somente as relacio- Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: veda-
culos, não especificadas nadas na CNAE sob o da Em ZR 2:área construída
anteriormente. código 92.39-8 máxima 300 m2 vedadas situa-
92.39-8 ções de impacto D, E e F. Em
ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e
ZUPI 2 : vedadas situações de
impacto D, E e F.
Atividades de agências de MN, UN Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: veda-
notícias. da Em ZR 2:área construída
máxima 300 m2 vedadas situa-
92.40-1 ções de impacto D, E e F. Em
ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e
ZUPI 2 : vedadas situações de
impacto D, E e F.
Atividades de museus e MN, UN Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS 2,
conservação do patrimônio ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI 2 e ZCA 1:
92.52-5
histórico. área construída máxima 300
m2; vedadas situações de
740
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
impacto D, E e F. Em ZCA 2:
Atender Decretos 11.830/92 e
12.962/94
Atividades de jardins botâni- UN Em ZR 1, ZR 2 e ZCA 1:
cos, zoológicos, parques área construída máxima 300
nacionais e reservas ecoló- m2; vedadas situações de
gicas. impacto D, E e F. Em ZCS 1,
92.53-3 ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI
2: vedadas situações de
impacto D, E e F. Em ZCA 2:
Atender Decretos 11.830/92
e 12.962/94
Atividades desportivas. UN Ver também Uso S- Em ZR 1, ZR 2 e ZCA 1:
II. área construída máxima 300
m2; vedadas situações de
impacto D, E e F. Em ZCS 1,
92.61-4 ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI
2: vedadas situações de
impacto D, E e F. Em ZCA 2:
Atender Decretos 11.830/92
e 12.962/94
Outras atividades relaciona- UN Ver também Usos S-I Em ZR 1, ZR 2 e ZCA 1:
das ao lazer. e S-II. área construída máxima 300
m2; vedadas situações de
impacto D, E e F. Em ZCS 1,
92.62-2 ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI
2: vedadas situações de
impacto D, E e F. Em ZCA 2:
Atender Decretos 11.830/92
e 12.962/94
Lavanderias e tinturarias. UN Com caldeiras Ver Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e
também Usos S-I e ZCA 2: vedada Em ZCS
S-II 93.01-7 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e
ZUPI 2 : vedadas situa-
ções de impacto D, E e F.
Atividades funerárias e co- UN Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e
nexas. ZCA 2: vedada Em ZCS
1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI
1e ZUPI 2 : área cons-
93.03-3
truída máxima 300 m2;
vedadas situações de
impacto D, E e F e os
cemitérios.
15.43-1;*
741
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Condicionantes à Código Cnae (2)
ATIVIDADES (1) Localização Restrições aos Impactos
Instalação referência
Fabricação de produtos de M, MN, UN Em edificação mista 15.81-4;*
padaria, confeitaria e pastela- (M) sómente permi-
ria. tida indústria caseira 15.82-2;*
Fabricação de produtos M, MN, UN Somente indústria 15.83-0;*
alimentícios. caseira; demais
processos produti- 15.84-9;*
vos, ver Usos I-II.
15.85-7;*
15.86-5;*
15.89-0;*
Fabricação de bebidas. M, MN, UN Somente indústria 15.91-1;*
caseira; demais pro-
cessos produtivos, 15.92-0;*
ver Usos I-III
Fabricação de artefatos M, MN, UN, Somente indústria 1741-8;*
têxteis, de tecelagem e R caseira; demais pro- 17.49-3;*
peças do vestuário. cessos produtivos, ver 17.61-2;*
Usos I-II. 17.62-0;*
17.63-9;*
17.64-7;*
7.69-8;*
17.71-0;*
17.72-8;*
17.79-5;*
18.11-2;*
18.12-0;*
18.13-9;*
18.21-0;*
Fabricação de acessórios MN, UN
para segurança industrial e 18.22-8
pessoal.
Fabricação de artigos para M, MN, UN, Somente indústria 19.21-6;**
viagem, calçados, artigos de R caseira; demais 19.29-1;*
couro e similares e artefatos processos produti- 19.31-3;*
diversos. vos, ver Usos I-II. 19.39-9;*
Fabricação de artefatos de M, MN, UN, Somente indústria
madeira, palha, cortiça e mate- R caseira; demais proces-
20.29-0**
rial trançado, exclusive móveis. sos produtivos, ver Usos
I-II.
Fabricação de papel. M, MN, UN Somente indústria
caseira; demais
21.21-0**
processos produti-
vos, ver Usos I.
Edição, impressão e outros M, MN, UN, Em M e R sómente 22.12-8
serviços gráficos. R permitida indústria 22.13-6
caseira sem serviços 22.19-5
gráficos 22.29-2
Fabricação de sabões, de- M, MN, UN - Somente indústria 24.71-6**
tergentes, produtos de lim- caseira; demais 24.72-4**
peza e artigos de perfumari- processos produti-
24.73-2**
a. vos, ver Usos I-III.
Fabricação de computado- MN, UN
30.21-0
res.
Lapidação de pedras precio- M, MN, UN - Exceto cunhagem de
sas e semi-preciosas, fabri- moedas e de meda-
cação de artefatos de ouri- lhas sejam ou não de 36.91-9
vesaria e joalheria. metais preciosos (ver
Usos I-II).
Fabricação de instrumentos M, MN, UN Em edificação mista
musicais artesanais. (M) sómente permi- 36.92-7*
tida indústria caseira
742
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Fabricação de produtos M, MN, UN Exceto fabricação de
diversos. Quadros-negros, lousas
e outros artefatos esco-
lares não compreendidos
em outros grupos; de
carrossel, balanços,
tobogãs, galerias de tiro
e outras atrações para
feiras e parques; de
linóleos e outros reco-
brimentos rígidos para
pisos; de carrinhos para
bebê; de garrafas e
outros recipientes térmi- 36.99-4* *
cos; de isqueiros e
acendedores automáti-
cos para fogões; de
fósforos de segurança; e
a decoração, lapidação,
gravação, espelhação,
bisotagem, vitrificação e
outros trabalhos em
cerâmica, louça, vidro e
cristal (ver Usos I-II).
Exceto em estabeleci-
mentos de grande porte
(ver Usos I-II)
15.23-7;
Preparação do leite e fabri- MN, UN 15.41-5
cação de produtos de laticí-
nio. 15.42-3*
Fabricação de produtos MN, UN Somente indústria
alimentícios (sorvetes) caseira; demais proces-
15.43-1 *
sos produtivos, ver Usos
I-II.
Fabricação de produtos MN, UN 15.51-2
amiláceos e rações.
15.52-0
15.53-9
15.54-7
743
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
15.55-5
15.56-3
15.59-8
Torrefação e moagem de MN, UN 15.71-7
café.
15.72-5
Fabricação de produtos MN, UN 15.83-0 *
alimentícios
15.84-9 *
15.85-7 *
15.86-5 *
15.89-0 *
Engarrafamento e gaseifica- MN, UN Quando existente
ção de águas minerais. jazidas naturais (ver 15.94-6
Usos I-III).
Fabricação de artefatos MN, UN Somente indústria 17.61-2;
têxteis e peças do vestuário. caseira; demais 17.62-0;
processos produti-
17.72-8;
vos, ver Usos I-II.
18.11-2;
18.12-0;
18.13-9;
18.21-0;
Fabricação de produtos do MN, UN
16.00-4
fumo.
Beneficiamento de fibras. MN, UN 17.11-6
17.19-1
Fiação, tecelagem e fabrica- MN, UN 17.21-3
ção de artigos têxteis e de
vestuário. 17.22-1
17.23-0
17.24-8
17.31-0
17.32-9
17.33-7
17.41-8
17.49-3
Serviços de acabamento MN, UN
em fios, tecidos e artigos
17.50-7
têxteis produzidos por
terceiros.
Fiação, tecelagem e fabrica- MN, UN 17.63-9
ção de artigos têxteis e de
vestuário. 17.64-7
17.69-8
17.71-0
17.72-8 *
17.79-5
18.11-2
18.12-0
744
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
18.13-9
18.21-0
Fabricação de artigos para MN, UN 19.21-6 *
viagem, calçados e artefatos
diversos. 19.29-1
19.31-3
19.32-1
19.33-0
19.39-9 *
Fabricação de artefatos de MN, UN 20.23-0
madeira, palha, cortiça e
material trançado, exclusive 20.29-0 *
móveis.
Fabricação de produtos de MN, UN 21.31-8
papel.
21.32-6
21.41-5
21.42-3
21.49-0
Edição, impressão e outros MN, UN 22.11.0
serviços gráficos.
22.12-8
22.13-6
Edição de discos, fitas e MN, UN
22.14-4
outros materiais gravados.
Edição, impressão e outros MN, UN - Exceto impressão 22.21-7
serviços gráficos. para terceiros de 22.22-5
papel-moeda (ver
22.29-2
usos I-III).
Reprodução de material MN, UN 22.31-4
gravado. 22.32-2
22.33-0
22.34-9
Fabricação de artefatos MN, UN Somente fabricação
diversos de borrachas. de artefatos de borra-
cha para usos domés-
ticos, pessoal, higiêni- 25.19-4
co e farmacêutico;
demais atividades, ver
Usos I-I.
Fabricação de artigos de MN, UN 25.21-6
plástico. 25.22-4
25.29-1
Fabricação de vidro e produ- MN, UN 26.11-5
tos de vidro.
26.12-3
26.19-0
Fabricação de artefatos de MN, UN Somente fabricação
concreto, cimento, fibroci- de de artefatos de
mento, gesso e estuque. gesso e estuque; 26.30-1
demais atividades, ver
usos I-I.
Fabricação de produtos MN, UN Exceto fabricação de
cerâmicos não-refratários artigos sanitários de
26.49-2
para usos diversos. cerâmica (ver Usos I-
I).
Fabricação de produtos de MN, UN 28.12-6
metal, exclusive máquinas e 28.34-7
745
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
equipamentos. 28.42-8
28.43-6
28.91-6
28.92-4
28.93-2
28.99-1
Fabricação de bombas e MN, UN
29.12-2
carneiros hidráulicos.
Fabricação de máquinas e MN, UN 30.11-2
equipamentos de informáti-
ca. 30.12-0
30.22-8
Fabricação de máquinas, MN, UN 31.11-9
aparelhos e materiais elétri- 31.12-7
cos. 31.13-5
31.21-6
31.22-4
31.52-6
31.60-7
31.92-5
31.99-2
Fabricação de material ele- MN, UN Somente montagem
trônico básico. de circuitos eletrôni-
cos para terceiros,
32.10-7
sem galvanoplastia;
demais ativida-
des,ver uso I-III
Fabricação de aparelhos MN, UN
telefônicos, sistemas de
32.22-0
intercomunicação e seme-
lhantes.
Fabricação de aparelhos e MN, UN
instrumentos para usos
médico-hospitalares, odon- 33.10-3
tológicos e de laboratórios e
aparelhos ortopédicos.
Fabricação de aparelhos e MN, UN 33.20-0
instrumentos de medida, 33.30-8
teste e controle - inclusive 33.40-5
equipamentos para controle
33.50-2
de processos industriais.
Recondicionamento ou recu- MN, UN
peração de motores para 34.50-9
veículos automotores.
Construção e reparação de MN, UN
embarcações para esporte e 35.12-2
lazer.
Construção e montagem de MN, UN - Somente constru-
aeronaves. ção de asa delta,
planadores e simila- 35.31-9
res; demais ativida-
des, ver Usos I-III.
Fabricação de bicicletas e MN, UN
35.92-0
triciclos não-motorizados.
Fabricação de outros equi- MN, UN
35.99-8
pamentos de transporte.
Fabricação de móveis. MN, UN 36.11-0
36.12-9
36.13-7
746
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Condicionantes à Código Cnae (2)
ATIVIDADES (1) Localização Restrições aos Impactos
Instalação referência
Fabricação de colchões. MN, UN 36.14-5
Lapidação de pedras precio- MN, UN Ver também Usos I-
sas e semi-preciosas, fabri- I.
36.91-9
cação de artefatos de ouri-
vesaria e joalheria.
Fabricação de instrumentos MN, UN
36.92-7
musicais.
Fabricação de artefatos para MN, UN
36.93-5
caça, pesca e esporte.
Fabricação de brinquedos e MN, UN
36.94-3
de jogos recreativos.
Fabricação de canetas, lápis, MN, UN
fitas impressoras para má-
36.95-1
quinas e outros artigos para
escritório.
Fabricação de aviamentos MN, UN
36.96-0
para costura.
Fabricação de escovas,
MN, UN 36.97-8
pincéis e vassouras.
Fabricação de produtos diversos. MN, UN 36.99-4
Reciclagem de sucatas não- Ver também Usos I-
MN, UN 37.20-6
metálicas. I.
13.10-2
13.21-8
13.22-6
13.23-4
13.24-2
13.25-0
13.29-3
14.21-4
14.29-0
Abate e preparação de pro- MN, UN 15.11-3
dutos de carne e pescado.
15.12-1
15.13-0
15.14-8
747
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Condicionantes à Código Cnae (2)
ATIVIDADES (1) Localização Restrições aos Impactos
Instalação referência
Produção de óleos e gordu- MN, UN 15.31-8 Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS
ras vegetais e animais. 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2:
15.32-6 vedado
15.33-4
Fabricação e refino de açu- MN, UN 15.61-0
car.
15.62-8
Fabricação de bebidas. MN, UN Ver também Usos I - 15.91-1 **
I. e I - II
15.92-0**
15.93-8
15.94-6
15.95-4
Curtimento e outras prepa- MN, UN Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS
rações de couro. 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2:
19.10-0
vedado; sujeita a exigência
de Licença especial
Desdobramento de madeira. MN, UN Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS 2,
20.10-9
ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2: vedado
Fabricação de produtos de MN, UN 20.21-4
madeira.
20.22-2
Fabricação de celulose, MN, UN Ver também Usos I - 21.10-5 Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS
papel e produtos de papel. I. 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2:
21.21-0** vedado; sujeita a exigência
de Licença especial
21.22-9
Edição; edição e impressão MN, UN Ver também Usos I - Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS
de outros produtos gráficos. I. 22.19-5 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2:
vedado
Serviço de impressão de mate- MN, UN Ver também Usos I -
rial escolar e de material para I. 22.22-5
usos industrial e comercial.
Fabricação de produtos MN, UN 24.11-2 Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS
químicos. 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2:
24.12-0 vedado; sujeita a exigência
24.13-9 de Licença especial
24.14-7
24.19-8
Fabricação de fibras, fios, MN, UN 24.41-4 Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS
cabos e filamentos contí- 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2:
nuos. 24.42-2 vedado
Fabricação de produtos MN, UN 24.51-1
farmacêuticos.
24.52-0
24.53-8
24.54-6
Fabricação de defensivos MN, UN 24.61-9
agrícolas.
24.62-7
24.63-5
24.69-4
Fabricação de sabões, deter- MN, UN Ver também Uso I - I 24.71-6**
gentes, produtos de limpeza
e artigos de perfumaria. 24.72-4 **
24.73-2 **
748
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Condicionantes à Código Cnae (2)
ATIVIDADES (1) Localização Restrições aos Impactos
Instalação referência
Fabricação de tintas, verni- MN, UN 24.81-3
zes, esmaltes, laca e produ-
tos afins. 24.82-1
24.83-0
Fabricação de adesivos e MN, UN Para a indústria
24.91-0
selantes.
Fabricação de catalisadores. MN, UN Para a indústria 24.93-7
Fabricação de aditivos de MN, UN
24.94-5
uso industrial.
Fabricação de chapas, fil- MN, UN
mes, papéis e outros mate-
24.95-3
riais e produtos químicos
para fotografia.
Fabricação de discos e fitas MN, UN
24.96-1
virgens.
Fabricação e recondiciona- MN, UN
25.11-9
mento de pneumáticos.
Fabricação de artefatos MN, UN Ver também Usos I-
25.19-4
diversos de borrachas. II.
Fabricação de artefatos de MN, UN Exceto fabricação de
concreto, cimento, fibroci- artefatos de gesso e
26.30-1
mento, gesso e estuque. estuque (ver Usos I-
II).
Fabricação de produtos MN, UN Ver também Usos I- 26.41-7
cerâmicos. II.
26.42-5
26.49-2
Britamento, aparelhamento MN, UN
e outros trabalhos em pe-
26.91-3
dras (não associados a ex-
tração).
Fabricação de cal virgem, MN, UN
26.92-1
cal hidratada e gesso.
Fabricação de outros pro- MN, UN Exceto fabricação de
dutos de minerais não- asfalto 26.99-9
metálicos.
P r o d u ç ã o d e r e la m i n a - MN, UN
d o s , tr e f i l a d o s e r e tr e -
27.29-4
f i la d o s d e a ç o – e x c l u-
s iv e t ub o s .
Fabricação de tubos de aço MN, UN
27.31-6
com costura.
Fabricação de outros tubos MN, UN
27.39-1
de ferro e aço.
Metalurgia dos metais pre- MN, UN
27.42-1
ciosos.
Fabricação de artigos de MN, UN
28.41-0
cutelaria.
Fabricação de máquinas e MN, UN 29.11-4
equipamentos.
29.13-0
29.14-9
29.15-7
29.21-1
29.22-0
29.23-8
29.24-6
749
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
29.25-4
29.29-7
29.31-9
29.32-7
29.40-8
29.51-3
29.52-1
29.53-0
29.54-8
29.61-0
29.62-9
29.63-7
29.64-5
29.65-3
29.69-6
Fabricação de eletrodomés- MN, UN 29.81-5
ticos.
29.89-0
Fabricação de materiais MN, UN 31.30-5
elétricos.
31.51-8
31.91-7
Fabricação de material ele- MN, UN Ver também Usos I- 32.10-7
trônico e de aparelhos e II.
equipamentos de comunica- 32.21-2
ção. 32.30-1
Fabricação e montagem de MN, UN 34.10-0
veículos automotores, rebo-
ques e carrocerias. 34.20-7
34.31-2
34.32-0
34.39-8
34.41-0
34.42-8
34.43-6
34.44-4
34.49-5
Construção e reparação de MN, UN
embarcações e estruturas 35.11-4
flutuantes.
Construção, reparação e MN, UN 35.21-1
montagem de veículos fer-
roviários. 35.22-0
35.23-8
Construção, reparação e MN, UN 35.31-9
montagem de aeronaves.
35.32-7
Fabricação de motocicletas. MN, UN 35.91-2
Reciclagem de sucatas metáli- MN, UN
37.10-9
cas.
750
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
(1) Ver Artigo 6.º do presente Decreto
(2) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-
tística – IBGE.
(*)Possível enquadramento em indústria caseira
DECRETO N.º 25.700, DE 25 DE AGOSTO DE 2005. impacto instituídos pela Lei Complementar n.º 72
de 2004;
Regulamenta o enquadramento das atividades considerando a necessidade de regulamentar
nos usos do solo permitidos e dispõe sobre a análise de impactos urbanísticos locais, confor-
r e g ul a me nt a ç õe s men c i o na d a s na Lei me o disposto na Seção VI - Dos Usos do Solo da
Complementar n.º 72, de 27 de julho de 2004, mesma Lei;
que institui PEU Campo Grande - Projeto de considerando que a necessidade de regula-
Estruturação Urbana (PEU) dos Bairros Campo mentação de restrições específicas à instalação de
Grande, Santíssimo, Senador Vasconcelos, atividades cabe ao Poder Executivo;
Cosmos e Inhoaíba integrantes das considerando a necessidade de corrigir equí-
Unidades Espaciais de Planejamento (UEP) vocos e/ou omissões na descrição da delimitação
51 e 52 e dá outras providências. das zonas contidas no Anexo II, “b”, da lei com-
plementar,
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso decreta:
de suas atribuições legais, considerando o proces- Art. 1.º Fica estabelecido, que o enquadra-
so n.º 02/001.531/2005, e mento das atividades e os locais permitidos ao seu
considerando a necessidade de definição da funcionamento obedecerá ao disposto no Anexo 1
classificação dos usos e das atividades, a necessi- deste Decreto - “Quadro de Usos e Atividades para
dade de esclarecimentos sobre as situações de fins de Licenciamento”.
§ 1.º Na coluna que define a "Localização" § 2.º A coluna "Condicionantes à Instalação"
permitida ao funcionamento das atividades rela- do mesmo Quadro estabelece, quando for o caso,
cionadas no Quadro a que se refere o “caput” des- esclarecimentos ou exigências específicas ao fun-
te artigo, são usadas as seguintes abreviaturas: cionamento da atividade, tais como localização
M – Edificação Mista: Edificação com mais de exclusivamente no pavimento térreo, estocagem
uma unidade autônoma, que abriga o uso residen- de mercadorias, circulação de pessoas, ou outros
cial em casa ou apartamento(s) e o(s) uso(s) e/ou aspectos que necessitam de regulamentação.
atividade(s) não residencial(is) em loja(s) e/ou § 3.º A coluna “Código CNAE - referência” re-
sala(s) comercial(is), com o acesso à(s) unida- laciona os códigos das atividades da Classificação
de(s) residencial(is) se fazendo sempre através de Nacional das Atividades Econômicas corresponden-
circulações independentes dos demais usos e/ou tes às atividades que integram o Anexo Único des-
atividades. te Decreto, e tem como finalidade facilitar o en-
UN – Edificação de Única Numeração: Edifica- quadramento de atividades.
ção destinada a abrigar uso e/ou atividade não § 4.º A coluna “Restrições aos Impactos” es-
residencial, apresentando uma única numeração, tabelece restrições complementares previstas no
podendo ser loja, sala comercial, galpão ou outro Parágrafo Único do Art. 13 da Lei mencionada no
ambiente. “caput” desse artigo.
MN – Edificação de Múltipla Numeração: Edifi- Art. 2.º O licenciamento de empreendimentos
cação(ões) destinada(s) a abrigar usos e ativida- e/ou atividades econômicas na área abrangida
des não residenciais, cada edificação podendo pela Lei Complementar n.º 72, de 2004, poderá
apresentar mais de uma unidade autônoma - lo- depender de parecer da Secretaria Municipal de
ja(s) e/ou sala(s) comercial(is). Meio Ambiente (SMAC) e da Companhia de Eng.
R - Unidade de uso residencial que abriga u- de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-RIO), nos ter-
so(s) e/ou atividade(s) não residencial(is), desde mos da regulamentação em vigor.
que exercida pelo próprio morador, dispensada a § 1.º No que concerne aos procedimentos a
transformação de uso da unidade. Em caso de serem adotados no licenciamento de projetos de
atividade com atendimento ao público, permitida loteamento, construção, ampliação, instalação e
apenas em residencial unifamiliar, bifamiliar, em funcionamento de atividades e empreendimentos
grupamento ou não, e unidades de vilas, com a- que possam causar danos ao meio ambiente, ver
cesso direto por logradouro público. Resolução conjunta SMU/SMAC n.º 05, de 17 de
751
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
fevereiro de 1998, e os instrumentos legais que ções de interesse social previstos na Lei Comple-
vierem a tratar do tema; mentar n.º 40, de 1999, e Lei Complementar n.º
§ 2.º Quanto aos critérios utilizados na deter- 75, de 2005, os quais terão sua altura máxima
minação e caracterização dos empreendimentos definida pelo número de pisos previsto para estas
potencialmente geradores de tráfego, respectivo zonas no artigo 68 acrescido do piso permitido
quadro de atividades e relação de logradouros pelo artigo 24, ambos da Lei Complementar n.º
onde podem sofrer restrição, consultar, respecti- 72, de 2004.
vamente, os Ofícios n.º 32 SMU/GAB, de 15 de Art. 4.º O Anexo II, “b”, da Lei Complementar
agosto de 1997, e n.º 390, da CET RIO/PRES, de 7 n.º 72, de 2004, passa a vigorar conforme o Ane-
de julho de 1997, e demais instrumentos que vie- xo 2 deste Decreto.
rem a ser formalizados sobre o tema, para aplica- Art. 5.º Este Decreto entra em vigor na data
ção tanto em projetos de implantação ou de ex- da sua publicação.
pansão quanto para projetos de modificação de
uso de parte ou da totalidade das áreas daqueles Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2005 – 441º
empreendimentos; da Fundação da Cidade.
Art. 3.º Nos empreendimentos de interesse
social situados nas Zonas Residenciais 1 e 2 é CESAR MAIA
permitida a construção de grupamentos de edifica-
Uso Comercial I: C I
Comércio varejista, diversificado, de atendimento cotidiano ou vicinal
(1) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-
tística - IBGE
753
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
cialização de armas Permitidas nas demais
de fogo ou de muni- zonas, à exceção de ZCA,
ção no Município ZCA +100m e ZEI; Em ZA
(art. 33, LOM, vedada em situação de
5/04/90). impacto D, E,F
Comércio varejista de Exceto resíduos e M, MN, UN Quando em M, apenas no
artigos usados sucata (Ver Uso C- pavimento térreo; Atividade
III). com área = ou > 5000m2,
52.50-7
apenas em logradouros com
largura > 12m; Ver artigo 2º
deste decreto
(1) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-
tística - IBGE
754
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Condicionantes à Código Cnae (1)
ATIVIDADES (1) Localização Restrições aos Impactos
Instalação referência
Comércio varejista de M, MN, UN Em ZR 1 e ZA apenas em
mercadorias em geral, com área de venda menor ou igual
ou sem predominância de a 250m² e logradouro com
produtos alimentícios, com 52.11-6 largura = ou > 9m; nas
área de venda superior a demais ZRs apenas em lo-
5.000m2 gradouros com largura >= 12
m;
Comércio varejista de mer- Com área de venda M, MN, UN Quando em M, apenas no
cadorias em geral, com igual ou superior a pavimento térreo;
predominância de produtos 300 m². 52.14-0
alimentícios industrializados
– lojas de conveniência.
Comércio varejista não Comércio das ativi- M, MN, UN Atividade com área = ou >
especializado, sem predo- dades diversas rela- 5000m², apenas em logradou-
minância de produtos ali- cionadas na CNAE ros com largura > 12m, ob-
mentícios, com área de sob o código 5215-9 servadas as demais restrições.
52.15-9
venda superior a 5.000m². Permitidas nas demais zonas,
à exceção de ZCA, ZCA
+100m e ZEI; Em ZA vedada
em situação de impacto D,E,F
Comércio varejista de M, MN, UN
3710-9
artigos usados
(1) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-
tística - IBGE
Uso Industrial I: I - I
atividades cujo processo produtivo seja compatível com os demais usos urbanos
18.11-2;*
755
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
18.12-0;*
18.13-9;*
18.21-0;*
Fabricação de acessórios para MN, UN
18.22-8
segurança industrial e pessoal.
Fabricação de artigos para Somente indústria 19.21-6*;* M, MN, UM, R
viagem, calçados e artefa- caseira; demais
tos diversos. processos produti- 19.39-9;*
vos, ver Usos I-II.
Fabricação de artefatos de Somente indústria M, MN, UM, R
madeira, palha, cortiça e caseira; demais
20.29-0**
material trançado, exclusi- processos produti-
ve móveis. vos, ver Usos I-II.
Fabricação de papel. Somente indústria M, MN, UM, R
caseira; demais
21.21-0**
processos produti-
vos, ver Usos I.
Edição, impressão e outros Exceto em estabele- 22.12-8 M, MN, UM Em ZR 1,2,3,4, área de
serviços gráficos. cimentos de grande venda menor ou igual a
porte (ver Usos I- 22.13-6 250m²; Permitida em
II). 22.19-5 todas as zonas, à exceção
de ZCA, ZCA +100m; ver
22.29-2 art.2º deste decreto
Fabricação de sabões, - Somente indústria 24.71-6** M, MN, UM, R Permitidas em ZA: 5.21-0**;
detergentes, produtos de caseira; demais 15.22-9*; 15.23-7*; 15.42-
limpeza e artigos de per- processos produti- 24.72-4** 3**; 15.43-1*; 15.81-4*;
fumaria. vos, ver Usos I-III. 15.82-2*; 15.83-0*;15.84-
24.73-2** 9*;15.85-7*; 15.86-5*;15.89-
0*; 15.91-1*; 15.92-0*;
Fabricação de computadores. 30.21-0 M, MN, UM
Lapidação de pedras pre- - Exceto cunhagem M, MN, UM
ciosas e semi-preciosas, de moedas e de
fabricação de artefatos de medalhas sejam ou
36.91-9
ourivesaria e joalheria. não de metais pre-
ciosos (ver Usos I-
II).
Fabricação de instrumentos M, MN, UM, R
36.92-7*
musicais artesanais.
Fabricação de produtos Exceto fabricação de M, MN, UM, R
diversos. Quadros-negros,
lousas e outros artefa-
tos escolares não
compreendidos em
outros grupos; de
carrossel, balanços,
tobogãs, galerias de
tiro e outras atrações
para feiras e parques;
de linóleos e outros
recobrimentos rígidos
36.99-4**
para pisos; de carri-
nhos para bebê; de
garrafas e outros
recipientes térmicos;
de isqueiros e acen-
dedores automáticos
para fogões; de fósfo-
ros de segurança; e a
decoração, lapidação,
gravação, espelhação,
bisotagem, vitrificação
e outros trabalhos em
756
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
cerâmica, louça, vidro
e cristal (ver Usos I-
II). Exceto em estabe-
lecimentos de grande
porte (ver Usos I-II)
(1) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-
tística - IBGE.
(*)Possível enquadramento em indústria caseira
758
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
longamento da Rua Alberto Cabalero; por esta, esta, excluída, até à Rua Micronésia; por esta e
incluída, e pelo seu prolongamento na direção pelo seu prolongamento, excluídos, até encontrar
norte, até ao rio da Prata do Cabuçu; pelo leito a Estrada Moriçaba; por esta, excluída, na direção
deste, na direção nordeste, até encontrar o pro- noroeste, percorrendo aproximadamente 500m,
longamento da Rua Alpínia, por esta, excluída, até até encontrar a Rua Projetada 1 (NR); por esta,
à Rua Garcínia; por esta, excluída, até à Rua Ol- excluída, e pelo seu prolongamento até alcançar a
vedos; por esta, excluída, excluindo a Rua Lucré- curva de nível 75m (setenta e cinco metros) do
cia, até à Estrada do Cabuçu; por esta, excluída, morro do Lameirão; por esta curva de nível, na
até à Estrada do Lameirão Pequeno; por esta, direção noroeste, contornando o morro do Viegas
excluída, até a Rua Iperana; por esta, incluída, até e o morro do Lameirão até encontrar a projeção
a Estrada da Moriçaba; por esta e pelo seu prolon- da linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá;
gamento na direção norte, incluídos, até encontrar por esta, até encontrar o leito da linha férrea; por
a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do Morro este, na direção oeste, até à estação ferroviária
do Veloso; por esta curva de nível, na direção Senador Vasconcelos; daí, seguindo pela Avenida
noroeste, até encontrar a Rua Projetada 1 (NR), Cesário de Melo, incluída, até encontrar a Rua
incluída, até encontrar a Estrada Moriçaba; por Custódio Maia Filho; por esta, incluída, e pelo seu
esta, incluída, na direção sudeste até encontrar a prolongamento, até encontrar a curva de nível
Rua Micronésia; por esta, incluída, até à Rua Terra 65m (sessenta e cinco metros) do morro da Posse;
Santa; por esta, incluída, até à Avenida Mariana; por esta curva de nível, na direção oeste, até en-
por esta, incluído apenas o lado par, até ao ponto contrar o prolongamento da Rua Santa Gertrudes;
de partida. por este, até encontrar a curva de nível 60m (ses-
senta metros); por esta curva de nível, na direção
ZR 3 oeste, até encontrar o prolongamento da Rua San-
Área limitada a partir do encontro da Estrada ta Ermelinda; por este, até à Estrada da Caroba;
Rio-São Paulo com a Estrada Santa Maria; por por esta, excluída, na direção sudeste, até à Ave-
esta, incluída, até à Rua Ocaima; por esta, incluí- nida Cesário de Melo; por esta, excluída, na dire-
da, até à Rua Teçaí; por esta e pela Rua Mario ção sul, cruzando a linha férrea, até à Rua Artur
Cordeiro, incluídas, até à Estrada do Campinho; Rios; por esta, incluída, até à Avenida Dom Sebas-
por esta, incluída, na direção noroeste, até à Ave- tião I; por esta, incluída, até à Avenida Belmiro
nida Manuel Caldeira de Alvarenga; por esta, na Valverde; por esta, incluída, até à Rua Olinda Ellis;
direção sul, incluído apenas o lado par, até ao por esta, excluída, na direção oeste, até à Estrada
prolongamento da Rua Embaixador Muniz Gordilho; do Cambota; por esta, excluída, até à Estrada do
por esta, incluída, e pelo seu prolongamento, até à Monteiro; por esta, excluída, na direção norte, até
linha férrea; pelo leito desta, na direção oeste, até à Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, na
encontrar a Rua Tenente Lauro de Santana Rosa; direção oeste, até à Avenida Farroupilha; por esta,
por esta, incluída, até à Praça São Reinaldo; por incluída, e pelo seu prolongamento, até ao ramal
esta, incluída, até à Rua Major Armando de Souza da linha férrea; pelo leito deste, na direção leste,
Melo; por esta, incluída, até à Avenida Cesário de até encontrar o prolongamento da Estrada do Rio
Melo; por esta, incluída, na direção oeste, até en- do A; por esta, excluída, até à Estrada das Capoei-
contrar o prolongamento norte da Rua Alfredo de ras; por esta, excluída, na direção sul, até à Rua
Azevedo; por esta, incluída, até encontrar a curva Areinhas; por esta, incluída, até à Rua Charles
de nível 50m (cinqüenta metros) da serra de I- Dickens; por esta, incluída, até ao seu final; daí,
nhoaíba; por esta curva de nível, na direção leste, por uma linha reta que liga o seu final ao ponto de
contornando o morro do Luís Barata, até ao pro- cota 103m (cento e três metros) do morro do Luís
longamento da Rua Campo Formoso; por este, até Bom, até encontrar a curva de nível 60m (sessen-
à Estrada do Magarça; por esta, incluída, na dire- ta metros); por esta curva de nível, na direção
ção leste até à Estrada do Monteiro; por esta, in- norte, contornando o morro da Posse, até encon-
cluída, até à Estrada de Iaraquã; por esta, incluí- trar o prolongamento da Rua José Porfírio de Sou-
da, até encontrar o rio da Prata do Cabuçu; pelo za; por esta, incluída, até à Estrada da Posse; por
leito deste, na direção leste, até encontrar o rio esta, incluída, na direção oeste, até à Rua Dr.
Morto; pelo leito deste, até encontrar o prolonga- Juvenal Murtinho; por esta, excluída, e pelo seu
mento da Rua Rodrigues Campelo; por esta, ex- prolongamento (excluindo o Parque Nubia (PAL)
cluída, até à Rua Francisco de Faria; por esta, n.º 40.245), até à Estrada Serra Alta; por esta,
excluída, até à Rua Juaiê; por esta, excluída, até à incluída, na direção sudoeste, até à Rua Campina
Rua Artur Barreiros; por esta, excluída, até à Es- Grande; por esta, incluída, na direção noroeste,
trada do Cabuçu; por esta, incluída, na direção até à Rua João Gualberto Braga; por esta, incluí-
oeste, até à Avenida Mariana; por esta, incluído da, incluindo as ruas do Projeto Aprovado de Lote-
apenas o lado ímpar, até à Rua Terra Santa; por amento (PAL) n.º 41.945 / PA n.º 10. 639, até
759
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
encontrar a Estrada do Mendanha; deste ponto, contrar o prolongamento da Avenida Farroupilha;
até à Avenida Paulo Afonso; por esta, incluída, até por esta, excluída, até ao ponto de partida.
à Rua Erasmo; por esta, incluída, até ao seu final;
daí, seguindo pela Rua Byron, incluída, e pelo seu ZONA DE USO MISTO - ZUM
prolongamento, cruzando a Estrada do Pedregoso,
até ao limite do Projeto Aprovado de Loteamento Área limitada a partir do entroncamento da
(PAL) 35.779; por este, na direção sul e oeste, até Avenida Brasil com a Estrada do Mendanha; por
à Estrada Rio-São Paulo; por esta, incluído apenas esta, na direção sul, incluído apenas o lado par,
o lado par, até o ponto de partida. até à Rua João Gualberto Braga; por esta, excluí-
da, (excluindo as ruas do Projeto Aprovado de
ZR 4 Loteamento (PAL) n.º 41945 / PA n.º 10.639) até
Área limitada a partir do entroncamento da à Rua Campina Grande; por esta, excluída, até à
Avenida Cesário de Melo com a Estrada do Montei- Estrada Serra Alta; por esta, excluída, até à Estra-
ro; por esta, incluída, até à Estrada do Cambota; da do Lameirão; por esta, incluída, na direção
por esta, incluída, até à Rua Olinda Ellis; por esta, norte, até à Rua Magnesita; por esta, excluída, e
incluída, na direção sudeste, até à Avenida Belmiro pelo seu prolongamento, até encontrar a curva de
Valverde; por esta, excluída, até à Avenida Dom nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Taqua-
Sebastião I; por esta, excluída, até à Rua Artur ral; por esta curva de nível, na direção norte, até
Rios; por esta, excluída, até à Avenida Cesário de encontrar a projeção da linha de transmissão Nova
Melo; por esta, excluída, até ao ponto de partida. Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção norte,
até encontrar a Avenida Brasil; por esta, incluído
ZONA COMERCIAL E DE SERVIÇOS apenas o lado ímpar, até ao ponto de partida.
760
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
do Município do Rio de Janeiro; por este, na dire- Mendanha; por esta curva de nível, na direção
ção sul, até encontrar o rio Guandu-Mirim; pelo oeste, até encontrar o limite do Município, na serra
leito deste, na direção noroeste, até encontrar o do Marapicu; por este limite, na direção sul, até ao
rio Campinho; pelo leito deste, na direção sudeste, ponto de partida.
até encontrar a Avenida Brasil; por esta, excluída,
na direção oeste, até encontrar o limite do Projeto ZA 2
Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 26.724; por Área limitada a partir do encontro da Estrada
este limite, na direção sudoeste, até encontrar a do Guandu com a Estrada do Mendanha; por esta,
Estrada do Campinho; por esta, incluído apenas o incluída, na direção sul, até à Rua do Paraense e,
lado ímpar, até ao ponto de partida. incluindo apenas o lado ímpar, desde o caminho
Área limitada a partir do entroncamento da sobre a adutora do Guandu, até à Rua do Paraen-
Estrada do Mendanha com a Avenida Brasil; por se; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento,
esta, na direção leste, incluído apenas o lado par, até ao rio Guandu do Sena; pelo leito deste, até
até à Rua Carobinha; por esta, excluída, até à encontrar a linha de transmissão Nova Iguaçu-
Estrada dos Sete Riachos; por esta, incluído ape- -Jacarepaguá; por esta, na direção noroeste, até à
nas o lado ímpar, até à Rua Votorantim; por esta, Estrada do Guandu; por esta, incluindo apenas o
incluído apenas o lado ímpar, até à Estrada do lado par, desde o Caminho da Serra (N.R.) até à
Mendanha; por esta, na direção sul, incluído ape- projeção da linha de transmissão Nova Iguaçu-
nas o lado par, até encontrar o caminho sobre a -Jacarepaguá, e a partir daí, incluída, até ao ponto
adutora do Guandu; por este, excluído, na direção de partida.
oeste, até encontrar o limite do Projeto Aprovado Área limitada a partir do encontro da Estra-
de Loteamento (PAL) n.º 35.779; por este limite, da do Cabuçu com a Estrada dos Caboclos; por
na direção sudeste, cruzando a Avenida Brasil, até esta, incluída, até ao Caminho João Paulo
encontrar o prolongamento da Rua Byron; por (N.R.); por este, incluído, e pelo seu prolonga-
esta, excluída, até à Rua Erasmo; por esta, excluí- mento, até encontrar a curva de nível 100m
da, até à Rua Paulo Afonso; por esta, excluída, até (cem metros) do morro do Cabuçu; por esta
à Estrada do Mendanha; por esta, incluído apenas curva de nível, na direção leste, contornando os
o lado ímpar, até ao ponto de partida. morros de Santa Luzia, do Gago e do Lameirão,
até encontrar o prolongamento do Caminho
ZONA ESTRITAMENTE INDUSTRIAL - ZEI Cândida Rosa; por este, incluído, até à Rua Cân-
dida Rosa; por esta, incluída, até à Estrada do
Área contida pelos limites do Projeto Aprovado Lameirão Pequeno; por esta, incluído apenas o
de Loteamento (PAL) n.º 35.779. lado par, até à Travessa de Moura; por esta,
Área limitada a partir do encontro da Avenida excluída, e pelo seu prolongamento até encon-
Brasil com a Estrada dos Palmares; por esta, ex- trar o rio da Prata do Cabuçu, por este, na dire-
cluída, até à Estrada do Campinho; por esta, inclu- ção oeste, até encontrar a Estrada do Cabuçu;
ído apenas o lado par, até ao limite do lote 1 do por esta, excluída, até ao ponto de partida.
Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 26.724
(inclusive as modificações introduzidas pelos PAL’s ZONA DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL - ZCA
n.º 31.137 e 31.571); por este limite, até encon-
trar a Avenida Brasil; por esta, excluída, na dire- Área limitada a partir do encontro da divisa
ção oeste, até ao ponto de partida. oeste do Município do Rio de Janeiro com a curva
de nível 100m (cem metros) da serra do Marapicu;
ZONA AGRÍCOLA ZA 1 por esta curva de nível, na direção nordeste, con-
tornando a serra do Mendanha, até encontrar o rio
Área limitada a partir do encontro do limite do das Canoeiras (limite do bairro e da XVIII Região
Município do Rio de Janeiro, na serra do Marapicu, Administrativa - Campo Grande); subindo pelo
com o caminho sobre a adutora do Guandu; por leito deste, até a sua nascente; daí, pela vertente
este, incluído, na direção leste, até encontrar o até ao morro do Guandu (cota 737m), na serra do
limite do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) Mendanha; deste ponto, pela cumeada, na direção
n.º 35.779; por este limite, na direção norte, até leste, até ao morro do Pico da Furna das Andori-
reencontrar o caminho sobre a adutora do Guan- nhas, na divisa do Município; daí, na direção norte,
du; por este, incluído, na direção leste, até à Es- pela divisa da serra do Madureira, passando pelo
trada do Mendanha; por esta, na direção norte, morro do Pico do Guandu e pelo morro do Pico do
excluída, até à Estrada do Guandu; por esta, ex- Marapicu, até ao ponto de partida.
cluída, na direção nordeste, até ao Caminho da Área limitada a partir do encontro da curva de
Serra (N.R.); por este, incluído, até encontrar a nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Furado,
curva de nível 100m (cem metros) da serra do com o prolongamento norte da linha reta que liga
761
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
o ponto mais alto deste morro (cota 147m) ao curva de nível 65m (sessenta e cinco metros);
ponto de cota 202m da serra da Paciência; por por esta, curva de nível, na direção leste, con-
esta linha, na direção sul até reencontrar a curva tornando o morro da Posse, até encontrar o
de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do prolongamento da Rua Miguel Calmon; por es-
Furado; por esta curva de nível, na direção nor- te, até à curva de nível 58m (cinqüenta e oito
deste, até ao ponto de partida. metros); daí, na direção leste, contornando o
Área limitada a partir do encontro da curva de morro das Paineiras, até encontrar o prolonga-
nível 50m (cinqüenta metros) da serra da Paciên- mento da Rua José Porfírio de Souza; por este,
cia com a linha reta que liga o ponto mais alto do até à curva de nível 60m (sessenta metros);
morro do Furado (147m) ao ponto de cota 202m por esta curva de nível, contornando o morro
da serra da Paciência; por esta linha, na direção da Posse, na direção oeste, até ao ponto de
sul, até ao ponto de cota 202m da serra da Paci- partida.
ência; deste ponto, seguindo pela cumeada, na Área limitada a partir do encontro da pro-
direção sudoeste, passando pelos pontos de cota jeção da linha de transmissão Nova Iguaçu-
175m, 153m e 141m; daí, na direção sul, incluin- Jacarepaguá com a curva de nível 50m (cin-
do o Caminho dos Palmares, até ao ponto de cota qüenta metros) do morro do Lameirão; por
127m; daí, até ao ponto de encontro da linha reta, esta, na direção oeste, até encontrar a Rua
que liga o final da Rua Cabo Gastão Gama ao final Irapuru; por esta, excluída, e pelo seu pro-
da Rua Cabo Gonçalo Gomes, com a curva de nível longamento, até encontrar a curva de nível
50m (cinqüenta metros); por esta curva de nível, 75m (setenta e cinco metros); por esta curva
na direção nordeste, contornando a serra da Paci- de nível, na direção oeste, até encontrar o
ência, até ao ponto de partida. prolongamento da Rua Malhoa; por este, até
Área limitada a partir do encontro da curva de encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta
nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Qui- metros) do mesmo morro; por esta, na dire-
tungo com a projeção da linha de transmissão ção oeste, contornando o morro do Viegas e o
Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção morro do Veloso até encontrar o Caminho
norte, até reencontrar a curva de nível 50m (cin- Cândida Rosa; por este, até encontrar a curva
qüenta metros) do morro do Quitungo; por esta de nível 100m (cem metros) do morro do La-
curva de nível, na direção oeste, até ao ponto de meirão; por esta, na direção norte, contor-
partida. nando o morro de Santa Luzia e o morro do
Área limitada a partir do encontro da Rua Sa- Cabuçu, até encontrar o prolongamento do
muel Wainer com a Rua Sebastião de Paiva; por Caminho João Paulo (N.R.); por este, até en-
esta, excluída, até à Rua Alexandre Amaral; por contrar a curva de nível 50m (cinqüenta me-
esta, excluída, até encontrar a Rua Santa Rosa; tros) do mesmo morro; por esta, na direção
por esta, excluída, até encontrar a curva de nível oeste, até encontrar o limite do bairro de
50m (cinqüenta metros) do morro do Taquaral; Campo Grande; por este limite, subindo a
por esta curva de nível, contornando o morro, na vertente, até ao ponto mais alto do morro do
direção oeste, até encontrar a Rua Samuel Wai- Cabuçu (cota 568m); deste ponto, descendo
ner; por esta, excluída, até ao ponto de partida. e subindo as vertentes e atravessando a Es-
Área limitada acima da curva de nível 75m (se- trada das Tachas, em linha reta até ao ponto
tenta e cinco metros) do morro Boa Esperança, ex- culminante do morro dos Caboclos (cota
cluídos os limites das Áreas de Especial Interesse 688m); deste ponto, pela cumeada em dire-
Social: AEIS - morro da Esperança; AEIS - Teixeira ção nordeste, passando pelos pontos de cota
Campos 96/102; AEIS - Teixeira Campos 642. 583m, 642m, 628m, 590m, 646m, 629m e
Área limitada a partir do encontro do Caminho 898m, até ao pico da Pedra Branca (cota
São Jorge com a curva de nível 60m (sessenta 1.022m); deste ponto, descendo e subindo os
metros) do morro de Santíssimo; por esta curva espigões em direção noroeste, passando pe-
de nível, na direção sul, até encontrar a linha reta los pontos de cota 583m e 642m, até ao pon-
que liga o final da Rua Dormund Martins ao ponto to de cota 472m no morro de Santa Luzia;
de cota 100,80m (cem metros e oitenta centíme- deste ponto, descendo e subindo os espigões
tros); por esta linha, na direção noroeste, até en- em direção norte, passando pelos pontos de
contrar a curva de nível 70m (setenta metros); cota 336m, 334m e 343m, até ao ponto de
por esta curva de nível, contornando a encosta cota 363m no morro do Gago; deste ponto,
leste do morro de Santíssimo, até encontrar o descendo e subindo os espigões, passando
prolongamento do Caminho São Jorge; por este, pelos pontos de cota 293m, 294m e 396m,
até ao ponto de partida. atravessando a Estrada do Viegas no seu
Área limitada a partir do encontro do pro- ponto mais alto (cota 178m), até ao morro do
longamento da Rua Santa Gertrudes com a Lameirão (cota 484m); deste ponto, descendo
762
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
pela vertente em direção nordeste, passando DECRETO N.º 25.701, DE 25 DE AGOSTO 2005.
pelo ponto de cota 244m, até à linha de
transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; se- Regulamenta o Quadro III - Tipos de Edificação,
guindo por esta, em direção norte, até ao do Regulamento de Zoneamento e dá outras
ponto de partida. providências.
Área limitada a partir do ponto culminante
do morro Santa Eugênia (cota 274m) na serra O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
de Inhoaíba; deste ponto, pelo cumeada em de suas atribuições, tendo em vista o processo n.º
direção leste, até ao ponto de cota 249m; des- 02/000.349/2005, e
te ponto, em linha reta em direção leste, até ao considerando a importância de se obter uma
ponto de cota 227m; deste ponto, pela cumea- maior agilidade no licenciamento através da flexi-
da e pelo espigão, passando pelos pontos de bilização e simplificação de procedimentos de ava-
cota 242m, 187m, 184m, 154m e 119m, até ao liação de projetos;
ponto de cota 78m; deste ponto, descendo em considerando que atualmente encontram-se
linha reta, em direção à Rua Campo Formoso, disponíveis parâmetros de controle não exclusiva-
até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta mente edilícios mas, de meio ambiente, tráfego e
metros); por esta, na direção leste, contornan- saúde, exercidos por órgãos parceiros na realiza-
do a serra, até encontrar a linha reta que liga o ção de um ambiente urbano de qualidade e que
final da Rua Paçuaré ao ponto culminante do tornou desnecessário o detalhamento de morfolo-
morro de Santa Eugênia (cota 274m); seguindo gias, ficando estas a critério de usuários e proje-
por esta linha, na direção sul, até ao ponto de tistas,
partida. decreta:
Área limitada acima da curva de nível 50m Art. 1.º O Quadro III do Decreto n.º 322, de
(cinqüenta metros) do morro da Bandeira. 1976, passa a ser aplicado de acordo com o Anexo
Área limitada acima da curva de nível 50m Único deste Decreto.
(cinqüenta metros) do morro da Ventosa. Art. 2.º Edificação residencial unifamiliar é
Área limitada acima da curva de nível 50m permitida em todo o território municipal e edifica-
(cinqüenta metros) do morro do Carapuçu. ção residencial multifamiliar é permitida em todo o
Área limitada acima da curva de nível 60m território municipal à exceção de ZR 1 e ZR6.
(sessenta metros) do morro do Monte Alegre. Art. 3.º Para efeito deste decreto, galpão,
Área limitada acima da curva de nível 60m posto de abastecimento, edifício-garagem e edifi-
(sessenta metros) do morro do João Vicente. cação industrial são considerados como edificação
Área limitada acima da curva de nível 50m de uso exclusivo, quando única no lote e com uma
(cinqüenta metros) do morro do Antônio Joaquim. só numeração.
Art. 4.º Este Decreto em vigor na data de sua
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do publicação.
Rio de Janeiro, de 26/8/2005.]
Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2005 – 441.º
da Fundação da Cidade.
CESAR MAIA
ANEXO ÚNICO
763
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ZONA TIPOS DE EDIFICAÇÕES PERMITIDOS
Residencial unifamiliar, bifamiliar e multifamiliar;
Não residencial em edificação de uso exclusivo, com uma só numeração;
Telheiro, dependência de edificação;
Edificação não residencial ou mista com lojas em um dos pavimentos, admitida depen-
dência interna em outro pavimento, podendo estar associada a unidades residenciais,
CB 1
hotel ou edifício garagem, nos demais pavimentos;
Edificação não residencial com lojas e/ou salas até dois pavimentos;
Edificação não residencial ou mista com lojas no primeiro pavimento e/ou unidades
residenciais e/ou salas nos demais, em imóvel preservado ou tombado até quatro pa-
vimentos;
Residencial unifamiliar, bifamiliar e multifamiliar;
Não residencial em edificação de uso exclusivo, com uma só numeração;
Telheiro, dependência de edificação;
Edificação não residencial ou mista com lojas em até dois pavimentos, podendo estar
associada a unidades residenciais, salas, hotel ou edifício garagem, nos demais pavi-
CB 2 mentos;
Edificação não residencial com salas nos diversos pavimentos;
Edificação não residencial com lojas e/ou salas até três pavimentos;
Edificação não residencial ou mista com lojas no primeiro pavimento e/ou unidades
residenciais e/ou salas nos demais, em imóvel preservado ou tombado até quatro pa-
vimentos;
Residencial unifamiliar, bifamiliar e multifamiliar;
Não residencial em edificação de uso exclusivo, com uma só numeração;
Telheiro, dependência de edificação;
Edificação não residencial ou mista com lojas em até três pavimentos, podendo estar
associada a unidades residenciais, comerciais, hotel ou edifício garagem, nos demais
CB 3
pavimentos;
Edificação não residencial com lojas e/ou salas nos diversos pavimentos;
Edificação não residencial ou mista com lojas no primeiro pavimento e/ou unidades
residenciais e/ou salas nos demais, em imóvel preservado ou tombado até quatro pa-
vimentos;
Residencial unifamiliar, bifamiliar e multifamiliar;
ZIC
Edificação não residencial constituída por unidades autônomas;
Edificação de uso exclusivo;
Edificação ou telheiro nos fundos de edificação existente, com acessos independentes;
ZP
Edificação não residencial com lojas em até dois pavimentos;
Edificação não residencial ou mista com lojas no primeiro pavimento e/ou unidades
ZI residenciais e/ou salas nos demais, em imóvel preservado ou tombado até quatro pa-
vimentos;
LEI N.º 4.176, DE 2 DE SETEMBRO DE 2005. 2025-A, de 2004, de autoria do Senhor Vereador
Guaraná.
Proíbe a regularização de obras através do Art. 1.º Fica proibida a regularização de cons-
instrumento denominado “mais valia”, na truções em desacordo com a legislação vigente
área que menciona. através de instrumentos de regularização, onerosa
ou não, como a “mais valia”, nas Subzonas A-1, A-
O Presidente da Câmara Municipal do Rio de 20 e A-21 (B) descritas no Decreto n.º 3.046, de
Janeiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgâ- 27 de abril de 1981.
nica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril Art. 2.º Fica alterada a alínea “a” do item III
de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do da Subzona A-1 do Capítulo III do Decreto n.º
artigo acima, promulga a Lei n.º 4.176, de 2 de 3.046/81, que passa a ter a seguinte redação:
setembro de 2005, oriunda do Projeto de Lei nº
764
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
“CAPÍTULO III no de fachada, as varandas poderão ocupar
toda a testada do lote, permitindo-se seu fe-
DAS SUBZONAS chamento; a partir da profundidade de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros),
SUBZONA A-1 as varandas deverão ser abertas e distar, no
mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta
I - .................................................... centímetros) das divisas laterais do lote.
.............................................................. .......................................................”(NR)
II - ...................................................
.............................................................. Art. 4.º Fica alterada a alínea “b” do item III
III – critérios de edificação: da Subzona A-21 do Capítulo III do Decreto
a) uso residencial uni e multifamilia:. 3.046/81, que passa a ter a seguinte redação:
- gabarito: 2 (dois) pavimentos - tipo, mais
cobertura, sendo permitida a utilização para ati- “CAPÍTULO III
vidades de lazer da laje superior da cobertura,
como dependência da(s) unidade(s), tolerando-se o DAS SUBZONAS
uso de telha vã para proteção parcial desse espaço.
- I.A.A.: (Índice de Aproveitamento da SUBZONA A-21
Área) : 1,75
.............................................................. I - ....................................................
..............................................................
- até a profundidade de 1,50m (um metro e II - ...................................................
cinqüenta centímetros) a partir do plano de fa- ..............................................................
chada, as varandas poderão ocupar toda a tes- III – critérios de edificação:
tada do lote, permitindo-se seu fechamento; a b) - uso residencial uni e multifamiliar.
partir da profundidade de 1,50m (um metro e gabarito: 2 (dois) pavimentos - tipo,
cinqüenta centímetros), as varandas deverão ser mais cobertura, sendo permitida a utilização
abertas e distar, no mínimo, 2,50m (dois metros para atividades de lazer da laje superior da
e cinqüenta centímetros) das divisas laterais do cobertura, como dependência da(s) unida-
lote ......................................................” (NR) de(s), tolerando-se o uso de telha vã para
proteção parcial desse espaço.
Art. 3.º Fica alterada a alínea “a” do item III I.A.A.: (Índice de Aproveitamento da
da Subzona A-20 do Capítulo III do Decreto Área) : 1,75
3.046/81, que passa a ter a seguinte redação: .......................................................”(NR)
“CAPÍTULO III Art. 5.º Fica incluída a alínea “c” no item XX-
VIII das disposições gerais do Capítulo II do De-
DAS SUBZONAS creto 3.046/81 com a seguinte redação:
765
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI COMPLEMENTAR N.º 78, DE 8 DE SETEMBRO “Art 23 .............................................
DE 2005. ..............................................................
I – gabarito – 3 (três) pavimentos,
Altera e revoga dispositivos que menciona do permitido o aproveitamento do desnível en-
Decreto n.° 11.990, de 24 de março de 1993, tre a Avenida Lúcio Costa (Avenida Sernam-
que regulamenta o Plano Diretor da Área de betiba) e a Lagoa de Marapendi para pavi-
Proteção Ambiental (APA) do Parque Zoobo- mentos suplementares, na projeção dos
tânico de Marapendi transformado em Parque pavimentos superiores, não sendo esses pa-
Municipal Ecológico de Marapendi, pelo De- vimentos suplementares contados para efei-
creto n.° 14.203, de 18 de setembro de 1995, to do cálculo da ATE (Área Total de Edifica-
integrando e instituindo o Zoneamento Ambi- ção);
ental do Lote 27 do PAL n.° 31.418, na deli- II – IAT – 0,30;
mitação da Área de Proteção Ambiental do III - .................................................
Parque Zoobotânico de Marapendi. ..............................................................
IV - ..................................................
O Presidente da Câmara Municipal do Rio de ..............................................................
Janeiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgâ- § 1.° ................................................
nica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril ..............................................................
de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do § 2.° Para uso de hospedagem o lote
artigo acima, promulga a Lei Complementar n.º mínimo será de 40.000,00 m² (quarenta mil
78, de 8 de setembro de 2005, oriunda do Projeto metros quadrados)”. (NR)
de Lei Complementar n.º 4-A, de 2005, de autoria
da Comissão de Assuntos Urbanos, que na Sessão Art. 4.º Fica revogado o art. 33 do Decreto
de 30 de agosto de 2005 teve seu veto total apre- n.º 11.990/93.
ciado separadamente, tendo sido rejeitados os Art. 5.° Fica integrado à Área de Proteção
vetos referentes aos arts. 1.º; 3.º; 4.º; 5.º; 6.º; Ambiental (APA) do Parque Zoobotânico de Mara-
7.º e seus incisos; 8.º e seus incisos; 9.º “caput” e pendi todo o lote 27 do PAL n.º 31.418, Barra da
seu inciso III; 10 “caput”, seu inciso I e letras e Tijuca, XXIV R.A.
seu inciso II; 11 “caput”, parágrafo único e incisos Art. 6.º Fica instituído, por esta Lei Comple-
I, II, III e IV; 12; 13 “caput” e incisos I e II; 14 mentar, o Zoneamento Ambiental do Lote 27 do
caput e incisos I e II; 15 “caput” e incisos I, II, III, PAL 31.418, Barra da Tijuca, XXIV R.A. incluído na
IV, V e VI; 16 “caput” e §§ 1.º, 2.º, 3.º, 4.º e 5.º; Área de Proteção Ambiental (APA) do Parque Zoo-
17; 18 “caput”, inciso I, letras “a”, “b” e “c”, inciso botânico de Marapendi.
II, letras “a”, “b”, “c”, “d”, “e” e “f”, inciso III, Art. 7.º Na área a que se refere o art. 5.º
inciso IV, letras “a” e “b”, inciso V, letras: “a”, “b” desta Lei Complementar, ficam vedadas, além
e “c”, inciso VI letras “a”, “b” e “c”, inciso VII, daquelas atividades relacionadas no Decreto Muni-
letras “a” e “b”; 19; 20; 21; 22; 23; 24 e 25 fo- cipal “N” n.º 11.990/93, quaisquer atividades de-
ram rejeitados e, em conformidade com o art 79, gradadoras ou potencialmente degradadoras, in-
§ 5.º, da Lei Orgânica do Município, devem ser dependente de autorização, tais como:
promulgados. Quanto ao art. 2.º; incisos I, II, e IV I - utilização de fogo para destruição de lixo e
do art. 9.º e alínea “d” do inciso I do art. 18 foram para atividades de lazer, alimentação e outras;
mantidos. II - implantação de sistemas de iluminação
Art. 1.º O inciso III do art. 22 do Decreto n.° fora dos parâmetros definidos por esta Lei Com-
11.990, de 24 de março de 1993, passa a vigorar plementar;
com a seguinte redação: III - lançamento de efluentes sem o devido
tratamento;
“Art. 22 ............................................ IV - aterros sanitários e hidráulicos;
.............................................................. V - vazamento de lixo;
I - ................................................... VI - intervenções visando o rebaixamento do
.............................................................. lençol freático, excetuando-se exclusivamente a
II - .................................................. área ocupada pelo subsolo;
.............................................................. VII - coleta de exemplares da fauna e da flora
III – hospedagem” (N.R) silvestre, salvo para pesquisas autorizadas pela
Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC.
Art. 2.° VETADO. Art. 8.º Na área a que se refere o art. 5.º
Art. 3.° Os incisos I e II e o § 2.° do art. 23 desta Lei Complementar, ficam sujeitas a autoriza-
do Decreto n.° 11.990/93, passam a vigorar com a ção prévia da Secretaria Municipal de Meio Ambi-
seguinte redação:
766
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ente – SMAC as seguintes atividades degradadoras Art. 13. Na ZPVS será permitida, mediante
ou potencialmente degradadoras: autorização do órgão tutor da APA, apenas:
I - a extração, corte ou retirada de cobertura I - ações de recuperação ambiental;
vegetal existente, excetuados os parasitas, ervas II - pesquisas científicas.
daninhas e exemplares de espécies exóticas que Art. 14. Na ZPVS ficam proibidas, além das
estejam degradando o ecossistema; descritas nos arts. 7.º e 8.º desta Lei Complemen-
II - a exploração ou extração de recursos hí- tar, as atividades de:
dricos ou minerais do solo ou subsolo; I - construções, de quaisquer natureza;
III - a alteração do perfil natural do terreno; II - o uso de iluminação artificial.
IV - a impermeabilização e compactação do solo. Art. 15. Na Zona de Conservação da Vida Sil-
Art. 9.º Na área a que se refere o art. 5.º vestre – ZCVS, só serão permitidas atividades de
desta Lei Complementar, deverão ser atendidos os apoio aos objetivos da ZVS, mediante análise e
seguintes parâmetros de parcelamento do solo: autorização do órgão tutor da APA, tais como:
I - VETADO; I - ações de proteção ambiental;
II – VETADO; II - ecoturismo e educação ambiental;
III - a área do lote privado será maior do que III - recuperação ambiental;
40.000,00 m² (quarenta mil metros quadrados) a IV - construções de instalação de apoio à
fim de possibilitar o uso de hospedagem; ZVS;
IV – VETADO. V - implantação de trilhas;
Art. 10. Fica disciplinado pelos artigos cons- VI - pesquisas científicas.
tantes desta Lei Complementar, bem como pelos Art. 16. As construções a que se referem o
seus Anexos I e II o zoneamento ambiental e o inciso IV, do art. 15, deverão ser: edificação de
uso e ocupação do solo do Lote 27 do PAL n.º apoio destinada à recepção e informação para
31.418, Barra da Tijuca, XXIV R.A., adiante espe- visitantes; administração, pesquisas científicas,
cificadas: sanitários e horto de espécies nativas dos ecossis-
I - Zona de Vida Silvestre – ZVS, constituída temas locais, destinado à recuperação e tratamen-
de: to paisagístico da própria área, e à visitação públi-
a) - Zona de Preservação da Vida Silvestre ca.
(ZPVS); § 1.º Os usos permitidos no “caput” deste ar-
b) - Zona de Conservação da Vida Silvestre tigo poderão ser exercidos em uma ou em mais de
(ZCVS); uma edificação desde que respeitadas as condi-
II - Zona de Ocupação Controlada – ZOC. ções previstas;
Art. 11. A Zona de Vida Silvestre (ZVS) des- § 2.º Será respeitado o gabarito de 1 (um)
tina-se a proteger e preservar os espécimes de pavimento, de qualquer natureza.
flora e de fauna nativas de restinga, manguezal e § 3.º No caso de uma edificação, a área má-
ecossistemas associados, ali presentes e ao longo xima ocupada será de 400,00 m² (quatrocentos
da divisa do Lote 27 do PAL n.º 31.418 com a metros quadrados), ficando a área coberta limita-
Lagoa de Marapendi abrangendo uma faixa de da a 100,00 m² (cem metros quadrados), qual-
50,00m (cinqüenta metros) de largura. quer que seja a natureza do material usado para a
Parágrafo único. Na Zona de Vida Silvestre cobertura.
(ZVS) ficam proibidas, além das descritas nos arts. § 4.º No caso de mais de uma edificação, a
7.º e 8.º desta Lei Complementar, as atividades área máxima ocupada será de 550,00 m² (qui-
potencial ou efetivamente degradadoras tais co- nhentos e cinqüenta metros quadrados), sendo
mo: que deste total, a área coberta ficará limitada a
I - a introdução, presença ou circulação de a- 150,00 m² (cento e cinqüenta metros quadrados),
nimais exóticos à biota local; qualquer que seja a natureza do material usado
II - a introdução de espécimes exóticos da para a cobertura.
flora; § 5.º Fica vedado o emprego de pavimenta-
III - o descarte ou manuseio de qualquer ma- ção impermeável, excetuando-se na edificação e
terial incandescente, ou inflamável; seu entorno com o máximo de 1,00m (um metro)
IV - o uso de biocidas. de largura a fim de proteger as fundações, sendo
Art. 12. A Zona de Preservação da Vida Sil- tolerado, desde que comprovadamente necessário,
vestre - ZPVS – compreenderá as áreas ocupadas em caso de estacionamento, materiais semiper-
por manguezais de franja, localizados nas mar- meáveis.
gens da Lagoa de Marapendi, por uma vegetação Art. 17. A Zona de Ocupação Controlada -
de transição, associada a este ecossistema e por ZOC – compreende a área passível de ocupação
uma faixa de restinga seca. urbana.
767
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 18. A ZOC, conforme delimitação cons- cálculo da taxa de ocupação, excetuando-se guari-
tante no Anexo I e descrição constante no Anexo ta, com ATC máxima igual a 4,00 m² (quatro me-
II desta Lei Complementar, atenderá aos seguin- tros quadrados);
tes parâmetros de uso, ocupação e condições das c) deverá ser mantida 30% (trinta por cento)
edificações: da área livre do lote, incluída em ZOC, em condi-
I – usos: ções de permeabilidade;
a) hotel; VI - afastamentos mínimos:
b) misto (mais de uma edificação); a) frontal, 10,00m (dez metros);
c) será permitida a convivência dos usos indi- b) das divisas, 5,00m (cinco metros), conside-
cados nos itens anteriores em um só lote desde rando-se divisas, as linhas delimitadoras da ZOC;
que no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) da c) afastamentos entre blocos: mínimo 2/5
ATE seja dedicada ao uso hoteleiro; (dois quintos) da média das alturas total dos blo-
d) VETADO; cos, considerando todos os elementos construtivos
II - gabarito: a partir do nível do terreno, dos planos de fachada
a) hotel: 5 (cinco) pavimentos; voltados para o afastamento a ser dimensionado;
b) edificação de uso misto: 5 (cinco) pavi- VII – balanços:
mentos, podendo ser destinados a unidades co- a) será permitido balanço sobre os afasta-
merciais (salas) ou unidades residenciais; mentos mínimos, destinados a varanda ou terraço
c) além dos pavimentos citados nas alíneas desde que descoberto, sendo o balanço máximo
“a” e “b” anteriores, serão permitidos nas edifica- igual a 2,00m (dois metros);
ções um pavimento suplementar, no desnível do b) não será permitido balanço sobre o espaço
terreno entre a Avenida Sernambetiba e a Lagoa determinado por prismas.
de Marapendi, com área máxima fechada de 50% Art. 19. Para os revestimentos externos de-
(cinqüenta por cento), para Centro de Eventos / verão ser empregados materiais e cores que não
Reuniões / Convenções e, ou estacionamento, um reflitam luz e calor.
pavimento de cobertura, um pavimento de acesso Art. 20. Os projetos de arborização e paisa-
e uso comum e um ou mais pavimentos em subso- gismo para os trechos de terrenos situados na
lo, destinados a estacionamento; ZOC deverão empregar espécies típicas da flora
d) o subsolo não poderá emergir em relação local, sendo que, pelo menos 80% (oitenta por
ao nível do logradouro ou do terreno, em qualquer cento) da área verde projetada deverá ser desti-
ponto; nada ao plantio de espécies nativas.
e) os subsolos não poderão ocupar as áreas Art. 21. A iluminação externa das construções situa-
de afastamentos mínimos frontal e das divisas das nas ZCVS e ZOC, bem como o sistema de iluminação
constituídas pelas linhas delimitadoras da ZOC; os das áreas livres deverá minimizar os impactos sobre a
limites da área não ocupada pelo subsolo e proje- ZPVS, priorizando a utilização de balizadores baixos e
ções das edificações caracterizará a área livre do espectros de luz não atraentes à fauna.
lote incluída na ZOC; Art. 22. Caberá aos proprietários dos lotes
f) a área livre acima definida deverá atender à manter as condições ambientais da Zona de Pre-
área mínima permeável, de acordo com o disposto servação da Vida Silvestre (ZPVS) e da Zona de
na alínea “c” do inciso V deste artigo; Conservação da Vida Silvestre (ZCVS) no interior
III - índice de aproveitamento da área (IAA): do mesmo, apoiando os programas de recupera-
1,00 (um inteiro) incidindo somente sobre a área ção ambiental objetivando a preservação dos re-
do lote incluída em ZOC; cursos florísticos e faunísticos originais do local.
IV - área total edificada – ATE: Art. 23. Para as disposições que não estive-
a) a ATE será calculada pela fórmula: ATE = rem expressamente estipuladas nesta Lei Com-
IAA x S (onde, S = área do lote incluída em ZOC); plementar aplicar-se-á o disposto na legislação em
b) todos os pavimentos são computados para vigor.
efeito do cálculo da ATE, com exceção do pavi- Art. 24. As infrações à presente Lei Comple-
mento suplementar, dos subsolos e do pavimento mentar, bem como às demais normas de proteção
de acesso e uso comum; ambiental, sujeitarão os infratores às sanções
V - taxa de ocupação: legais cabíveis, sem prejuízo da obrigação de re-
a) 25% (vinte e cinco por cento) da área do paração e indenização dos danos.
terreno incluída em ZOC para o pavimento de a- Art. 25. Esta Lei Complementar entra em vi-
cesso, uso comum e serviços do Hotel; 20% (vinte gor na data de sua publicação
por cento) para os demais pavimentos acima deste
pavimento; Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 8 de
b) todas as áreas cobertas, independente- setembro de 2005.
mente do uso, serão computadas para efeito de
768
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Vereador IVAN MOREIRA Anexo I deste Decreto, assinados por profissional
Presidente habilitado.
Parágrafo único. Para os casos de edifica-
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do ções construídas em loteamentos e vilas inscritos
Rio de Janeiro, de 04/10/2005.] no Núcleo de Regularização de Loteamentos e
ainda não aceitos pelo Poder Público, deverá ser
____________ ouvido o órgão responsável pela regularização
destas áreas.
Art. 2.º As unidades residenciais deverão a-
DECRETO N.º 25.748, DE 9 DE SETEMBRO DE 2005. presentar condições suficientes de segurança,
higiene e habitabilidade.
Estabelece procedimentos para a legalização § 1.º Como condições mínimas de habitabili-
das edificações que menciona. dade considera-se que cada unidade residencial
deverá apresentar, no mínimo, um compartimento
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso habitável, um banheiro com instalação sanitária e
de suas atribuições legais, tendo em vista o que uma cozinha, podendo a cozinha ser conjugada
consta do processo administrativo n.º com o compartimento habitável.
02/003.818/2004, § 2.º Todos os compartimentos habitáveis de-
considerando a Lei Complementar n.º 16, de verão ser ventilados e iluminados através de vão
1992, que dispõe que a política habitacional do para o espaço externo.
Município visa à redução do déficit habitacional e à Art. 3.º Não serão permitidos os usos que se-
melhoria da infra-estrutura urbana, com prioridade jam potencialmente poluidores, causadores de
para a população de baixa renda, sendo que estes odores, ruídos, fumaça, que manipulem matéria
objetivos serão atendidos por meio de programas química ou que sejam objeto de licenciamento
específicos e na legislação urbanística, tributária e específico, exceto quando possuírem o licencia-
orçamentária; mento pertinente.
considerando o disposto na mesma Lei, que Parágrafo único. As atividades que estejam
prevê padrões especiais de urbanização e ocupa- submetidas a normas e regulamentos específicos
ção do solo para as áreas declaradas de Especial para fins de licenciamento e alvará deverão ser
Interesse Social; aprovadas pelos órgãos competentes.
considerando que inúmeros loteamentos e vi- Art. 4.º O número total de unidades em um
las irregulares e clandestinos em áreas declaradas mesmo lote será limitado a um máximo de doze
por lei como de Especial Interesse Social vêm sen- unidades, incluídas neste total unidades residenci-
do regularizados pela Administração Municipal; ais ou não residenciais.
considerando que nessas áreas as edificações Art. 5.º As edificações estão dispensadas das
existentes foram executadas sem licença, pelos exigências mínimas de:
próprios moradores, por profissionais autônomos I — área livre;
não estabelecidos ou em cooperação com vizi- II — afastamentos frontal, lateral ou de fundos;
nhos; III — prismas;
considerando que são frágeis os dispositivos IV — vagas de estacionamento.
legais que atualmente possibilitam a legalização Art. 6.º O número de pavimentos ficará limi-
das obras executadas nestas áreas; tado a quatro, de qualquer natureza.
considerando o disposto no inciso X do art. 12 da Art. 7.º O “habite-se” será concedido median-
Lei Municipal n.º 691, de 24 de dezembro de 1984; te declaração, constante do Anexo II deste Decre-
considerando o disposto no Decreto n.º to, do proprietário ou do profissional responsável
23.159, de 21 de julho de 2003, que institui a pela execução do levantamento do projeto (PRPA)
Coordenadoria de Orientação e Regularização Ur- de que as instalações da obra foram realizadas de
banística na estrutura organizacional da Secretaria acordo com as normas e regulamentos e aceitas
Municipal de Urbanismo; pelas concessionárias de serviços públicos.
decreta: Art. 8.º Este Decreto entra em vigor na data
Art. 1.º As edificações existentes em áreas de da publicação.
Especial Interesse Social objeto do presente Ato
poderão ser legalizadas junto à Secretaria Munici- Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2005 - 441.º
pal de Urbanismo, por meio da Coordenadoria de ano da Fundação da Cidade
Orientação e Regularização Urbanística, mediante
requerimento acompanhado de planta de situação CESAR MAIA
e formulário especial de legalização constante do
769
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO I
1. LOCAL DA OBRA
Endereço: Bairro: RA
2. IDENTIFICAÇÃO
2.1. O Proprietário
Endereço: Bairro: Cep.:
CIC: Atesto a veracidade das informações prestadas:
Prazo de Licença:
2.2. O Profissional (Responsável pelo Projeto de Arquitetura/Levantamento da Obra):
Nome: Profissão:
Endereço: Bairro: Cep.:
CREA: O projeto obedecerá à legislação vigente nesta data:
2.3. O Profissional (Responsável pela Execução da Obra):
Nome: Profissão:
Endereço: Bairro: Cep.:
CREA: O projeto obedecerá à legislação vigente nesta data:
Quartos
Banheiros
Cozinhas
Outros
Lojas
770
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Sacada
Terraços
Desc.
Garagem
Cob.
Edículas
Telheiro
Quadra
Cob.
Quadra
Desc.
Piscina
ATC /
UNIDADE:
Informações de acordo com o local: (itens 3.1 a 3.5.) Concedo a Licença:
Em _____/_____/_____ Em _____/_____/_____
(Técnico do U/CRU)
_________________________________ _________________________________
Assinatura Assinatura
Gás
________________________________________
(O RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA OBRA)
Telefone
771
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Rio de Janeiro, ______ de ___________ de _______ dade de ocupação e localizada junto ao acesso ao
Túnel Rebouças;
________________________________________ considerando que a alta densidade de ocupa-
(Proprietário ou Profissional responsável) ção da rua proporciona um fluxo intenso de veícu-
los e grande demanda de vagas para estaciona-
ANEXO III mento de moradores e visitantes;
considerando as manifestações recebidas dos
(artigo do Decreto n.º , de ) moradores preocupados com a renovação simultâ-
Declaração nea de diversas edificações da rua e com o espaço
O abaixo assinado, _____________________ restrito de circulação no logradouro;
________________________________________, considerando que a aplicação dos padrões de-
(nome) finidos pelo Decreto n.º 5.380/85 na renovação
documento(s) n.º ______________________, dos lotes remanescentes não são suficientes para
expedido(s) pelo __________________________, assegurar a qualidade de vida dos moradores da
proprietário/responsável pelo(s) imóvel(s), situado rua;
na Rua___________________________________ considerando que a renovação dos lotes isoladamente,
________________________________________ sem a possibilidade de remembramento, acarretaria a
n.º ___________________ da ____________ RA, construção de maior número de edificações cola-
declara, sob as penas das leis e dos regulamentos das nas divisas, totalizando um maior número de
vigentes, sujeitando-se, no caso de infração, às unidades residenciais e trazendo maior prejuízo às
sanções previstas, que a obra em pauta, para a condições de circulação viária e aeração da área;
qual há pedido de Habite-se solicitado nessa considerando a manifestação desfavorável da
ocasião por petição anexa, foi executada por CET-RIO no Relatório de Impacto Viário elaborado
________________________________________, para a Rua Pio Correa, que aponta o saturamento
sem a ___________________________________ da via, condenando a concessão de novas licenças
(pelo próprio e/ou profissional autônomo e/ou em se mantida a configuração atual da via;
cooperação com outros moradores) contratação de considerando que a modificação do PAA crian-
profissional ou empresa com firma estabelecida. do áreas de recuos, aliada à permissão de remem-
Esta declaração comprova que as obras exe- bramento, possibilitará a melhoria do sistema viá-
cutadas se enquadram no inciso X do art. 12 da rio e viabilizará a construção de edificações
Lei n.º 691, de 24 de dezembro de 1984, com afastadas das divisas, ocasionando maior área
redação dada pela Lei n.º 3.691, de 28 de novem- livre, menor densidade e melhores condições de
bro de 2003, e, portanto, estão isentas de paga- aeração;
mento de ISS. considerando que a possibilidade de remem-
bramento estará diretamente ligada a obrigação
Rio de Janeiro, ______ de __________ de ________ de doação das áreas de recuo;
decreta:
________________________________________ Art. 1.º Fica aprovado o Projeto de Alinha-
(Proprietário ou responsável pelo imóvel) mento (PAA) 11.972 para modificação de trecho
da Rua Pio Correia, no bairro do Jardim Botânico,
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do VI RA.
Rio de Janeiro, de 12/9/2005.] Art. 2.º O PAA citado no artigo 1.º, modifica
os PAAs 3.452, 3.804 e 8.033.
____________ Art. 3.º Fica permitido o remembramento nos
lotes atingidos pelo recuo definido pelo PAA
11.972.
DECRETO N.º 25.791, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005. Art. 4.º Este decreto entra em vigor na data
de sua publicação.
Aprova o projeto alinhamento n. º 11.972,
modifica os PAA 3452, 3804 e 8033, altera o Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2005 –
parágrafo único do artigo 1º do Decreto n.º 441.º da Fundação da Cidade.
5.380, de 9 de outubro de 1985, e dá outras
providências. CESAR MAIA
772
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 26.168, DE 9 DE JANEIRO DE 2006. à cessão gratuita de lote e de escola a ser nele
construída para empreendimentos com mais de
Isenta da obrigatoriedade da adoção quinhentas unidades residenciais – estendidas aos
dos reservatórios previstos no Decreto n.° conjuntos integrados – deverão ter seus padrões,
23.940, de 30 de janeiro de 2004, os custos e projetos compatibilizados com as especi-
empreendimentos habitacionais ficidades dos empreendimentos habitacionais des-
beneficiados pela Lei Complementar tinados à população de baixa renda;
n.° 40, de 20 de julho de 1999. considerando o disposto nos artigos 133 e 134
do Regulamento de Zoneamento aprovado pelo
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso Decreto n.º 322/76;
de suas atribuições legais, e considerando o cará- considerando a necessidade de estabelecer
ter social dos empreendimentos habitacionais des- parâmetros que definam como se dará a compati-
tinados a população de baixa renda incluídos em bilização entre o cumprimento da obrigação de
programas vinculados à política habitacional muni- construção de escolas em função do caráter social
cipal, estadual e federal beneficiados pela Lei do empreendimento, de modo a não inviabilizá-lo
Complementar n.° 40, de 20 de julho de 1999; financeiramente;
considerando o impacto financeiro que a exe- considerando o estabelecido pela política do
cução das obras para atendimento ao Decreto n.º governo federal, no sentido de promover ações
23.940/04 provocaria nestes empreendimentos; facilitadoras e redutoras dos custos de produção
considerando que os custos de manutenção dos imóveis destinados à população de baixa renda,
dos sistemas previstos no Decreto n.º 23.940/04 decreta:
incidiriam sobre os moradores; Art. 1.º A construção de conjuntos integrados
decreta: de edificações, projetados em áreas de terrenos
Art. 1.º Ficam isentos da obrigatoriedade da contínuos, objeto de loteamento ou desmembramento,
adoção dos reservatórios previstos no Decreto n.° ainda que isoladamente apresentem menos de
23.940, de 30 de janeiro de 2004, os empreendi- quinhentas unidades residenciais, mas que na sua
mentos habitacionais beneficiados pela Lei Com- totalidade ultrapassem esse limite, desde que des-
plementar n.° 40, de 20 de julho de 1999. tinados à empreendimentos de interesse social,
Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data dependerá da comprovação de efetivação de de-
de sua publicação. pósito em espécie, correspondente a percentual do
valor do empreendimento em conta vinculada es-
Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 2006 – 442.° pecífica da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro,
ano da Fundação da Cidade que será destinado à construção, reformas ou
acréscimos em uma ou mais unidades escolares
CESAR MAIA existentes ou em creches da rede pública municipal.
Art 2.º Ficam excluídos da obrigação a que se
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do refere o “caput” do art 1.º os empreendimentos
Rio de Janeiro, de 9/1/2006.] destinados à população com renda mensal inferior
ou igual a quatro salários-mínimos.
____________ § 1.º Para os empreendimentos habitacionais
destinados à população com renda acima de qua-
tro e até seis salários-mínimos a percentagem
DECRETO N.º 26.579, DE 1.º DE JUNHO DE 2006. sobre o valor total do empreendimento será igual
a 0,5%.
Regulamenta o § 6.º do art. 2.º da Lei § 2.º Para os empreendimentos habitacionais
Complementar n.º 40, de 20 de julho de detinados à população com renda acima de seis
1999, que trata da adequação da obrigação salários mínimos a percentagem sobre o valor
de doação de terrenos e construção de total do empreendimento será igual a 1%.
escolas aos empreendimentos de interesse Art 3.º Caberá à Secretaria Municipal de Ha-
social destinados à população de bitação estabelecer o enquadramento de que trata
baixa renda. o artigo anterior.
Art 4.º A Secretaria Municipal de Educação,
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso sempre que lhe convier, poderá determinar que o
de suas atribuições legais, e empreendedor cumpra a obrigação de que trata o
considerando que o § 6.º do art. 2.º da Lei n.º “caput” do art 1.º através da realização de cons-
40, de 20 de julho de 1999, introduzido pelo art. trução, reformas ou acréscimos em uma ou mais
2.º da Lei Complementar n.º 75, de 10 de feverei- unidades escolares existentes ou em creches da
ro de 2005, preceitua que as obrigações referentes rede pública municipal que indicar, respeitando a
773
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
compatibilidade entre o valor da doação obrigató- impeçam legalmente a descaracterização de suas
ria e o valor da obra a ser realizada. formas, mas também através de incentivos a usos
§ 1.º Caberá à Secretaria Municipal de Habi- que sejam capazes de preservá-la ou revitalizá-la;
tação elaborar os projetos, a especificação dos considerando a necessidade de somar aos
materiais adequados, o levantamento dos custos, mecanismos existentes hoje, de proteção, orienta-
o acompanhamento e a fiscalização das obras. ção técnica e isenção fiscal, outros incentivos ca-
§ 2.º A concessão do “habite-se” para o em- pazes de alavancar a ampla recuperação de todo o
preendimento ficará condicionada à aceitação das conjunto arquitetônico protegido no município,
obras pela comissão permanente de aceitação de decreta:
obras de escolas instituída pela Resolução Conjunta Art. 1.º Fica permitida a reconversão de edifi-
SME/SMO/SMU/SMH n.º 1, de 23/12/03. cações tombadas ou preservadas pela transforma-
Art. 5.º O caráter da destinação por interesse ção de uso e pelo desdobramento em unidades
social conforme o “caput” do artigo 1.º, será reco- independentes, em condições especiais estabeleci-
nhecido e autorizado diretamente pelo Prefeito, das neste Decreto, desde que respeitadas as ca-
por encaminhamento da Secretaria Municipal de racterísticas fundamentais da construção, a critério
Habitação. dos órgãos de tutela, e garantidas as condições de
Art. 6.º Este Decreto entra em vigor na data preservação, segurança, habitabilidade, higiene e
de sua publicação. integridade do imóvel como patrimônio cultural.
Parágrafo único. Entende-se por reconversão
Rio de Janeiro, 1.º de junho de 2006 - 442.º de um imóvel tombado ou preservado o conjunto
ano da fundação da cidade. de intervenções arquitetônicas que visa assegurar
sua permanência na paisagem urbana através de
CESAR MAIA uma nova função ou uso apropriado, e promover
sua reintegração à realidade econômica e social.
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Art. 2.º Na reconversão das edificações tom-
Rio de Janeiro, de 2/6/2006.] badas ou preservadas não há restrição para o uso
residencial de qualquer natureza, que poderá se
__________ dar em qualquer tipo de edificação e em todas as
zonas.
Parágrafo único. A área útil mínima das no-
DECRETO N.° 26.748, DE 17 DE JULHO DE 2006. vas unidades habitacionais, criadas pelo desdo-
bramento da edificação, será a exigida pela legis-
Cria condições de incentivo ao aproveitamento e lação em vigor para a zona onde se encontra o
à conservação de edificações tombadas ou imóvel.
preservadas e dá outras providências. Art. 3.º A reconversão das edificações tom-
badas ou preservadas para o uso não residencial
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso ou misto deverá atender ao disposto para os usos
de suas atribuições legais e, e atividades permitidos para a zona onde se en-
considerando a necessidade de dar melhores contra o imóvel, sem qualquer restrição à tipologia
condições para a recuperação do patrimônio cons- da edificação, exceto nos casos em que for obriga-
truído da Cidade do Rio de Janeiro, preservando tória a sua instalação em edificação com uma só
suas características arquitetônicas originais, e numeração, que deverá ser obedecida.
integrando-o à dinâmica da Cidade; § 1.º As atividades não residenciais em imó-
considerando que diversos imóveis de valor veis tombados ou preservados em zonas onde não
cultural para a Cidade encontram-se hoje em sé- haja previsão para sua instalação estão condicio-
rias dificuldades de manutenção, por suas grandes nadas à conservação do imóvel de acordo com os
dimensões, alto custo de conservação de suas critérios estabelecidos pelos órgãos de tutela e só
estruturas e ornamentos, por usos inadequados, e serão permitidos desde que não causem incômodo
pela subutilização de seus cômodos, que não mais nem prejuízo à vizinhança.
atendem às necessidades ou programas da vida § 2.º O licenciamento das obras de reconver-
moderna; são de imóveis tombados ou preservados para
considerando que um expressivo contingente transformação de uso nas situações citadas no §
de imóveis preservados na Cidade do Rio de Janei- 1.º deste artigo deverá ter a prévia autorização
ro se encontra em áreas de baixa renda, onde a dos órgãos municipais responsáveis pela preserva-
reabilitação do ambiente urbano depende de novos ção do meio ambiente, pela engenharia de tráfego
formas de incentivo por parte do poder público; da Cidade, e pela proteção do patrimônio cultural
considerando que a preservação de uma edifi- da Cidade, e só poderão se dar em edificação de
cação não se dá apenas através de normas que única numeração.
774
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 3.º A infração ao disposto no § 1.º deste ar- Art. 6.º Na reconversão de imóveis, os novos
tigo sujeitará o infrator às penas de multa, interdi- prismas deverão ter dimensões mínimas de:
ção ou cassação da licença de localização, nos I - 1,20m (um metro e vinte centímetros) pa-
termos das leis ou regulamentos específicos. ra edificações até 6m (seis metros) de altura;
Art. 4.º Os órgãos municipais de proteção do II - 1,50m (um metro e cinqüenta centíme-
patrimônio cultural e de planejamento urbano tros) para edificações até 10m (dez metros) de
estabelecerão, em regulamentação própria, as altura;
condições para a reconversão dos imóveis nas III - 2,50m (dois metros e cinqüenta centí-
condições referidas no § 1.º do artigo terceiro metros) para edificações com altura entre 10m
deste Decreto, inclusive as restrições específicas (dez metros) e 15m (quinze metros);
para cada Área de Proteção do Ambiente Cultural. IV - edificações com mais de 15m (quinze
Parágrafo único. A regulamentação do dis- metros) de altura deverão respeitar a legislação
posto no “caput” deste artigo estabelecerá restri- edilícia em vigor.
ções quanto à sua implantação em função dos § 1.º Os prismas de iluminação e ventilação
impactos gerados no meio urbano, classificados existentes na edificação tombada ou preservada
em: poderão ser aproveitados para a iluminação e ven-
I - Impactos no Sistema Viário: tilação das novas unidades a serem criadas na
a) Atividades atratoras de veículos leves; transformação de uso do imóvel, ainda que não
b) Pólos geradores de tráfego (PGT); e, possuam as dimensões previstas para novas cons-
c) Atividades atratoras de veículo de carga. truções, a critério dos órgãos de tutela do imóvel.
II - Impactos no Meio Ambiente: § 2.º Os compartimentos habitáveis pode-
a) Atividades incômodas; rão ser ventilados e iluminados através de cla-
b) Atividades nocivas; e, rabóias.
c) Empreendimentos potencialmente modifi- § 3.º Nos prismas de ventilação e ilumina-
cadores do meio ambiente. ção as aberturas de vão para iluminação e ven-
III - Impactos no Ambiente Construído: tilação de um compartimento poderão ser aber-
a) Atividades ou empreendimentos potencial- tas em qualquer de seus lados, garantida a
mente modificadores do imóvel, do conjunto pre- dimensão mínima exigida no “caput” deste arti-
servado e do ambiente construído. go.
Art. 5.º Nos casos de reconversão de imóveis Art. 7.º Os vãos de iluminação e ventilação
tombados ou preservados, a critério dos órgãos existentes nas edificações tombadas ou preser-
municipais de planejamento urbano e preservação vadas poderão ser aproveitados para a ilumina-
do patrimônio cultural, poderão ser dispensadas as ção e ventilação das novas unidades a serem
seguintes disposições: criadas na transformação de uso do imóvel,
I - afastamento frontal e/ou recuos em casos mesmo quando sua área não atenda à legisla-
de criação de pisos, quando em edificações origi- ção vigente.
nalmente construídas no alinhamento do lote; Parágrafo único. Os novos vãos de ilumina-
II - circulações e escadas de uso comum, po- ção e ventilação deverão atender a legislação edi-
dendo os acessos às unidades serem feitos de lícia vigente e às exigências dos órgãos de tutela
forma independente; do imóvel.
III - dimensões mínimas das circulações em Art. 8.º Será permitida a criação de mezani-
mesmo nível e entre níveis; nos em unidades residenciais ou comerciais de
IV - patamar intermediário nas escadas de imóveis tombados ou preservados, desde que sa-
uso comum, vedadas em qualquer caso, para uso tisfaçam as seguintes condições:
comum, as escadas dos tipos marinheiro e cara- I - tenha altura mínima de 2,00 m (dois me-
col; tros), deixando com esta mesma altura o espaço que
V - portarias, local para administração, área ficar sob sua projeção no piso do compartimento em
de recreação, salão de festas e reuniões, moradia que for construído, desde que sejam garantidos o
para porteiro ou zelador e dimensões mínimas acesso e a utilização dos vãos da fachada;
para instalações sanitárias para empregados do II - não prejudicar as condições de iluminação e
edifício. ventilação do compartimento onde for construído;
§ 1.º Os banheiros e instalações sanitárias III - ocupar área equivalente a, no máximo,
poderão ter comunicação direta com salas e cozi- 50% da área do compartimento onde for construído;
nhas. IV - quando os jiraus forem destinados a depósi-
§ 2.º As unidades residenciais em edificação tos poderão ter altura mínima de 1,80 m (um metro e
mista deverão, obrigatoriamente, possuir acesso oitenta centímetros), e escada de acesso móvel.
independente ao logradouro público para o qual a Art. 9.º As alterações internas poderão incluir
edificação possui testada. a criação de novos pisos desde que seja garantido
775
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
o acesso e a utilização dos vãos da fachada, res- DECRETO N.º 26.784, DE 27 DE JULHO DE 2006.
peitada a altura original do telhado e pé direito
mínimo estabelecido pela legislação em vigor. Cria o Programa de Urbanização de Assentamentos
§ 1.º Na criação de novos pisos localizados sob P o p ul a re s d o Ri o de J a nei r o, E t a pa 3 ,
telhados, o caimento poderá ser aproveitado, desde PROAP III, instituindo e consolidando o
que, no seu ponto mais baixo, a altura mínima seja Programa Favela-Bairro, e dá outras
de 1,30 m (um metro e trinta centímetros). providências.
§ 2.º O aproveitamento de sótão e a criação de no-
vos pisos no interior da edificação tombada ou preserva- O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
da, desde que respeitada a altura original do telhado, de suas atribuições legais,
não configurarão aumento de gabarito, nem serão com- considerando a execução das fases I e II do
putados no cálculo da Área Total Edificada (ATE). PROAP, onde foram atendidas cento e sessenta e
Art. 10. A obra de reforma e adaptação para seis comunidades, e a necessária execução da fase
transformação de uso de imóveis tombados ou III do Favela-Bairro;
preservados deverá garantir boas condições de considerando a necessidade de garantir a qua-
segurança, higiene, uso e habitabilidade da edifi- lidade dos serviços implantados e a manutenção
cação e dependerá de prévia aprovação do Corpo das intervenções físicas e sociais realizadas pelo
de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. Programa;
Art. 11. Na transformação de uso dos imóveis de considerando a necessidade da manutenção
que trata este Decreto poderá ser dispensada do nú- dos investimentos realizados através do PROAP,
mero mínimo de vagas para estacionamento de veícu- fases I e II;
los, a edificação em que fique comprovada a impossibi- considerando as obrigações contidas no Con-
lidade de criação das mesmas sem descaracterização trato de Empréstimo n.º 1241 – OC/BR, celebrado
do imóvel como bem tombado ou preservado, devendo entre a PCRJ e o Banco Interamericano de Desen-
ser atendido o número máximo de vagas possíveis. volvimento, que prevêem a avaliação e o monito-
§ 1.º Não será exigido acesso direto às vagas. ramento após a conclusão das ações da fase II do
§ 2.º As áreas de afastamento frontal e das PROAP, através do gerenciamento e da supervisão
divisas poderão ser utilizadas para estacionamento, das intervenções realizadas;
desde que não sejam cobertas. considerando os doze anos de Metodologia do
Art. 12. A critério do órgão de tutela, po- Programa Favela-Bairro na Cidade do Rio de Janei-
derá ser autorizada a construção de nova edifi- ro e sua importância para a qualidade de vida e a
cação no mesmo lote do imóvel tombado ou inclusão social;
preservado, que deverá respeitar a legislação considerando o disposto no Decreto n.º
urbanística e edilícia em vigor, não podendo se 18.667/2000;
beneficiar do disposto neste Decreto, salvo considerando o disposto no ofício GBP nº
quando o órgão de tutela do bem tombado ou 188, de 05 de agosto de 2003, que encaminha
preservado recomendar em contrário. ao BID e aos Órgãos Federais a solicitação da
§ 1.º A área de projeção da edificação tomba- fase III do PROAP e seu reconhecimento inter-
da ou preservada não será considerada para efeito nacional como estratégia de inclusão sustentá-
do cálculo da taxa de ocupação no lote, quando da vel,
construção de nova edificação, respeitada a taxa decreta:
de permeabilidade, quando houver. Art. 1.º Considera-se iniciado a fase III do
§ 2.º No caso de reconversão de imóveis tomba- Programa Favela-Bairro, Programa de Urbanização
dos ou preservados com construção de nova edificação de Assentamentos Populares do Rio de Janeiro –
no mesmo lote não será exigido o atendimento ao PROAP, no âmbito da Prefeitura da Cidade do Rio
número máximo de edificações não afastadas das divi- de Janeiro, visando dar continuidade às interven-
sas do lote e número máximo de unidades por lote. ções realizadas nas fases I e II.
Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data Art. 2.º A Coordenação Geral será exercida
de sua publicação. pela Secretaria Municipal de Habitação – SMH,
com a finalidade de viabilizar junto aos órgãos
Rio de Janeiro, 17 de julho de 2006 – 442.º competentes a elaboração de estudos, pesquisas e
ano da Fundação da Cidade. projetos, bem como a execução de obras e servi-
ços integrantes do Programa e do seu acompa-
CESAR MAIA nhamento, monitoramento, gerenciamento, supervi-
são e avaliação.
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Parágrafo único. A SMH criará o Centro de
Rio de Janeiro, de 18/7/2006.] Documentação e Memória do Programa Favela-Bairro
776
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
que editará as normas necessárias ao seu pleno objeto de intervenção, visando sua integração de
funcionamento. forma harmônica e integrada ao processo de de-
Art. 3.º A fase III do PROAP contará com a senvolvimento urbano;
participação de representantes das Secretarias considerando o caráter estratégico da região
abaixo elencadas, sob a coordenação da Secretaria portuária como vetor natural de expansão para o
Municipal de Habitação, com vistas à consolidação Centro do Rio de Janeiro podendo atrair atividades
e ao prosseguimento das intervenções em favelas comerciais, de serviços, de turismo, de lazer indis-
e loteamentos irregulares, na forma e termos do pensáveis ao desenvolvimento econômico munici-
PROAP: pal sustentado;
I - Secretaria Municipal de Habitação - SMH; considerando a importância do estímulo a no-
II - Secretaria Municipal de Fazenda - SMF; vos investimentos e programas de desenvolvimento
III - Secretaria Municipal de Assistência Soci- econômico e social na área em harmonia com o
al - SMAS; acervo histórico e cultural existente;
IV - Secretaria Municipal de Urbanismo - considerando que as intervenções, revitalizações
SMU; e renovações urbanas bem sucedidas nas áreas
V - Secretaria Municipal de Obras e Serviços portuárias deram-se sempre mediante parceria
Públicos - SMO; público-privada precedida da articulação entre o
VI - Secretaria Municipal de Meio Ambiente - Município e a Autoridade Portuária;
SMAC; considerando que a Lei Federal n.º 11.079, de
VII - Secretaria Municipal de Educação - SME; 30 de dezembro de 2004, regulou, restringiu e
VIII - Secretaria Municipal de Esportes e La- dispôs sobre a disciplina de aplicação que poderá
zer - SMEL; ser utilizada em empreendimentos conjuntos de
IX - Secretaria Municipal do Trabalho e Renda - SMTE; iniciativa privada e dos poderes públicos;
X - Secretaria Municipal de Saúde; considerando a necessidade de adaptar a le-
XI - Procuradoria Geral do Município - PGM; gislação urbana à realidade pretendida para a re-
XII - Instituto Municipal de Urbanismo Pereira gião portuária da Cidade do Rio de Janeiro, fixando
Passos - IPP; parâmetros compatíveis com o perfil de usos, in-
XIII - Companhia Municipal de Limpeza Ur- clusive habitacionais, e de ocupação do solo para a
bana - COMLURB; área,
Art. 4.º Este Decreto entrará em vigor na da- decreta:
ta de sua publicação. Art. 1.° Fica criada a Área de Especial Inte-
resse Urbanístico da Região Portuária do Rio de
Rio de Janeiro, 27 de julho de 2006 – 442.º Janeiro - AEIU PORTUÁRIA, delimitada pela poli-
ano da Fundação da Cidade. gonal envolvente cujos vértices constam do qua-
dro de coordenadas referenciadas ao sistema car-
CESAR MAIA tográfico da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
obtido por projeção universal transversa de mer-
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do cator (UTM) e que se constitui no Anexo I deste
Rio de Janeiro, de 28/7/2006.] Decreto.
Art. 2.º A AEIU PORTUÁRIA será objeto de
____________ estudos para intervenção, nos termos da Lei Com-
plementar n.º 16, de 04 de junho de 1992, visan-
do dar condições para revitalização, para renova-
DECRETO N.º 26.852, DE 8 DE AGOSTO DE ção, para ocupação adequada mediante obras de
2006. infra-estrutura e alterações na sua estrutura física,
sistema viário e de transportes, equipamentos
Cria e delimita a Área de Especial Interesse urbanos e alterações nas condições de uso e ocu-
Urbanístico da Região Portuária do Rio de pação do solo.
Janeiro para fins que indica, declara de Art. 3.º Os imóveis não edificados ou se edifi-
utilidade pública imóveis, estabelece cados, não ocupados, subutilizados ou sem con-
condições para parceria com o setor servação adequada, situados internamente à poli-
privado e autoriza a constituição de gonal envolvente da AEIU PORTUÁRIA, são
Grupo de Trabalho. considerados e declarados de utilidade pública
para efeito de desapropriação, visando a consecu-
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso ção da intervenção de que trata o art. 2.º deste
de suas atribuições legais, e Decreto.
considerando que as áreas adjacentes ao por- Parágrafo único. Estão excluídos da declara-
to organizado nas grandes cidades vêm sendo ção de que trata o “caput”, os imóveis de proprie-
777
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
dade da União situados na área do Porto Organi- serviços públicos ou de parceria público-privada, à
zado do Rio de Janeiro, definida no Decreto Fede- empresa ou ao grupo de empresas privadas reque-
ral n.º 4.554, de 27 de dezembro de 2002, e in- rentes será assegurado:
dispensáveis à operação portuária. I – o direito de participar do certame confor-
Art. 4.º Com base no art. 31 da Lei Comple- me lhe é facultado pelo art. 31 da Lei n.º
mentar Municipal n.º 16, de 04 de junho de 1992, 9.074/95; e
e especialmente no que dispõem o § 1.º do art. II – o direito de ser ressarcido pelo conces-
2.º, o § 1.º do art. 3.º e art. 11, “caput”, da Lei sionário dos custos incorridos na realização dos
Federal n.º 11.079/04, o Art. 21 da Lei Federal n.º estudos até o valor contabilmente comprovado e
8.987/95 e o art. 31 da Lei Federal n.º 9.074/95, aceito pelo Poder Executivo Municipal ou órgão
empresas privadas, isoladamente ou em consórcio, público por ele indicado.
poderão, no prazo de sessenta dias da publicação Art. 5.° O Poder Executivo, mediante Ato,
deste Decreto, requerer autorização formal do constituirá um Grupo de Trabalho com a finalidade
Município para efetuar os estudos de modelagem de acompanhar a implementação do disposto nes-
necessários para viabilização de uma concessão ou te Decreto, bem como estabelecer parâmetros
parceria público-privada no intuito de implementar para elaboração dos estudos de que trata o Art.
a intervenção requerida para a área, bem como a 4.º, acima, e formular relatório conclusivo sobre
operação e a manutenção do sistema viário pelo os estudos apresentados.
período a ser contratualmente estabelecido. § 1.º O Grupo de Trabalho ficará vinculado ao
§ 1.º O escopo abrangerá minimamente os Gabinete do Prefeito e poderá solicitar a colabora-
estudos técnicos, estudos jurídicos, estudos fundi- ção dos demais órgãos da administração municipal
ários, estudos de ocupação e uso do solo e estu- ou das esferas estadual e federal, no sentido de
dos econômico-financeiros além de cronograma subsidiar as tarefas de sua competência.
para a modelagem adequada da concessão ou da § 2.º O Grupo de Trabalho nas suas ações de-
PPP, envolvendo a definição de elementos de pro- verá articular-se com a Autoridade Portuária do
jeto básico que permitam sua plena caracteriza- Rio de Janeiro e com a Secretaria de Patrimônio da
ção, o orçamento preliminar de investimentos, as União que deverão ter o conhecimento formal de
diretrizes para o licenciamento ambiental do em- todas as decisões relativas à intervenção.
preendimento, o estudo de viabilidade econômico- Art. 6.° Os pedidos de licenciamento situados
-financeira com a indicação da forma de remune- nos limites da Área de Especial Interesse Urbanís-
ração necessária ao investimento e à operação do tico serão encaminhados ao Grupo de Trabalho
projeto, a forma mais apropriada para a contra- que opinará e deliberará sobre o prosseguimento
prestação do poder público, se for o caso, os crité- das solicitações.
rios objetivos de avaliação e desempenho do pro- Art. 7.º Fica revogado o Decreto n.º 20.658,
jeto, assim como o cumprimento das demais de 19 de outubro de 2001.
premissas necessárias a cumprir para atender o Art. 8.° Este Decreto entra em vigor na data
preconizado na legislação municipal, nas Leis ns. de sua publicação.
8.987/95 e 11.079/04 e na legislação correlata.
§ 2.º Caso algum estudo apresentado seja do Rio de Janeiro, 8 de agosto de 2006 – 442.º
interesse da municipalidade e a Administração ano da fundação da Cidade
Municipal decida pela pertinência da realização de
um processo licitatório público para exploração do CESAR MAIA
empreendimento através de uma concessão de
778
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO I
779
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Dispõe sobre o Plano Diretor na forma que [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
menciona. Rio de Janeiro, de 14/8/2006.]
780
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
considerando o disposto na lei civil; urbana existente para fins de ampliação de sua
considerando, especialmente, o disposto na capacidade de serviço;
legislação municipal, IX - galeria ou câmara técnica: equipamento
decreta: instalado no subsolo, destinado a abrigar equipa-
Art. 1.º Os empreendedores, pessoas de di- mentos de infra-estrutura urbana de maneira or-
reito público ou privado que pretendam utilizar as denada, podendo abranger diferentes modalidades
obras de arte ou as vias públicas sob domínio do de serviços, dependendo de suas características;
Município, bem como seu subsolo ou espaço aé- X – armário: equipamento instalado no solo
reo, para a implantação e/ou instalação de equi- ou no espaço aéreo destinado a abrigar equipa-
pamentos de infra-estrutura urbana destinados à mentos de infra-estrutura urbana, ou ser ele pró-
prestação de serviços públicos ou privados, deve- prio o equipamento de infra-estrutura urbana;
rão observar as normas e diretrizes estabelecidas XI - ligação domiciliar: ramal de rede existen-
por este Decreto e as disposições que vierem a ser te destinado à conexão de um endereço, situado
editadas regulamentando a atividade. na mesma via ou quadra onde esteja instalada a
Parágrafo único. Não integram a regulamen- rede, com extensão da ordem de até cem metros.
tação de que trata este Decreto as que dizem res- Art. 3.º Os empreendedores que pretenderem
peito à exploração de áreas de domínio público obter a Permissão de Uso para implantar ou insta-
para o exercício de qualquer atividade, sujeita ao lar os equipamentos de que trata o “caput” deve-
exame e à autorização da Coordenação de Licenci- rão submeter a pretensão à Administração com
amento e Fiscalização da Secretaria Municipal de uma antecedência mínima de noventa dias do
Governo, de que decorre a obrigação de pagar a início da permissão pretendida.
Taxa de Uso de Área Pública, prevista no artigo Art. 4.º Compete à Secretaria Municipal de
133 da Lei n.º 691, de 24 de dezembro de 1984, Obras e Serviços Públicos, através do órgão desig-
Código Tributário Municipal. nado em Resolução pelo titular da pasta, o exame
Art. 2.º Para os efeitos deste Decreto, consi- e a aprovação dos projetos de uso de obras de
dera-se: arte ou de vias públicas sob o domínio do Municí-
I - via pública: espaço destinado ao trânsito pio, de que trata o artigo primeiro, e a celebração
de veículos, bicicletas, pedestres ou animais, a- do Termo de Permissão de Uso, expedindo a res-
brangendo a pista, a calçada ou passeio público, o pectiva licença mediante prova do primeiro paga-
acostamento, a ilha, o canteiro central, praças, mento do preço público fixado, através de guia
dentre outros; expedida pela Superintendência do Patrimônio
II - obra-de-arte: compreende estruturas tais Imobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda.
como: pontes, viadutos, passarelas, túneis, muros Art. 5.º Aprovado o projeto e lavrado o Ter-
de arrimo, passagens subterrâneas e outros; mo de Permissão de Uso pela Secretaria Municipal
III - equipamento de infra-estrutura urbana: de Obras e Serviços Públicos, a Secretaria Munici-
dispositivo técnico para a prestação de serviços de pal de Fazenda, através da Superintendência do
infra-estrutura urbana; Patrimônio Imobiliário, expedirá as guias de remu-
IV - rede de infra-estrutura urbana: conjunto nerações mensais para pagamento em banco.
de equipamentos que constituem a malha de distri- Art. 6.º Após o recolhimento correspondente
buição de um determinado serviço de infra-estrutura ao primeiro pagamento mensal do preço público
urbana; fixado poderá ser iniciada a implantação ou insta-
V - serviços de infra-estrutura urbana: servi- lação de que trata o artigo primeiro.
ços de saneamento, energia, telecomunicações, sinali- § 1.º A Permissão de Uso de que trata este
zação, segurança e transporte de combustíveis, dentre decreto não exime o empreendedor/permissionário de
outros; qualquer obrigação legal para com o Município.
VI – empreendedores / permissionários: pes- § 2.º Verificado o descumprimento, pelo em-
soas jurídicas de direito público ou privado às preendedor/permissionário, de qualquer obrigação
quais o Poder Público Municipal permite, a título decorrente do Termo de Permissão de Uso, a Se-
precário e oneroso, o uso de obras de arte e das cretaria Municipal de Fazenda, esgotada a instân-
vias públicas, sob seu domínio, bem como dos cia administrativa, comunicará à Procuradoria-
respectivos subsolo e espaço aéreo, para os fins -Geral que adotará as providências jurídico judici-
mencionados no artigo 1.º deste Decreto, nas ais necessárias.
condições estabelecidas pela Administração; Art. 7.º O preço público fixado como retribui-
VII - implantação de rede de infra-estrutura ção mensal pelo uso das obras de arte e das vias
urbana: instalação de nova rede de infra-estrutura públicas sob domínio municipal, bem como seu
urbana de determinada modalidade; subsolo e espaço aéreo, será calculado de acordo
VIII - expansão de rede de infra-estrutura com:
urbana: complementação da rede de infra-estrutura
781
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I - extensão, em metros lineares, do espaço cípio e os empreendedores/permissionários forem,
aéreo ocupado pelas redes, independentemente da reciprocamente, credores e devedores.
seção, vedada a utilização de dutos com diâmetro § 6.º Não estão sujeitas à celebração prévia do
superior a dez centímetros de seção transversal; Termo de Permissão de Uso nem ao pagamento da
II – a área, em metros quadrados, junto ao retribuição mensal dela decorrente, as implantações
solo, quando a utilização for destinada a fixação de e instalações mencionadas no “caput”, se efetuadas
postes, de qualquer natureza; em situações de emergência, a critério da autoridade
III – o volume, em metros cúbicos, do subso- municipal, e desde que o prazo de utilização do pró-
lo, solo e espaço aéreo, quando se tratar de câma- prio municipal não ultrapasse trinta dias.
ras, galerias, poços de visita, armários ou de § 7.º Nos dutos coletores, desde que enterra-
quaisquer outros equipamentos; dos e destinados ao esgotamento sanitário, não
IV – extensão, em metros lineares, de dutos, será considerado o diâmetro da seção transversal,
enterrados, com diâmetro da seção transversal estando a extensão total (em metro linear) sujeita
menor que vinte centímetros; ao multiplicador 0,05 (cinco centésimos).
V – extensão, em metros lineares, dos dutos, § 8.º Nos dutos destinados ao abastecimento
enterrados, com diâmetro da seção transversal de água, desde que enterrados, não será conside-
igual ou superior a vinte centímetros, que será rado o diâmetro da seção transversal, estando a
obtida utilizando-se como multiplicador o número extensão total (em metro linear) sujeita ao multi-
de dezenas correspondente ao diâmetro da seção plicador 0,1 (um décimo).
transversal; § 9.º Para as implantações e instalações do-
VI – adequação ao tipo de solução técnica miciliares de que trata o inciso XI do artigo 2.º não
preconizada pelo Município: é necessária a celebração de Termo de Permissão
A – adequado – multiplicador 1 (um), da me- de Uso, nem o conseqüente pagamento.
dida final; § 10. O Município, por decisão do Prefeito,
B – tolerado – multiplicador 1.5 (um ponto poderá conceder isenção do pagamento decorrente
cinco), da medida final; das Permissões de Uso de que trata este Decreto,
C – inadequado - multiplicador 2 (dois), da nas áreas que declarar de interesse social ou de
medida final; expansão urbana, desde que a implantação ou
VII – população e/ou área alcançada pelo instalação atenda ao preconizado pela Administra-
serviço prestado pelo empreendedor/permissionário: ção e por prazo não superior a vinte anos.
A - metro (linear, quadrado ou cúbico) social, Art. 9.º Os empreendedores/permissionários
utilizável nas áreas declaradas, pelo Município, que tenham equipamentos de sua propriedade já
como de interesse social; implantados nas vias públicas e obras de arte es-
B – metro (linear, quadrado ou cúbico) ex- peciais do Município terão o prazo de cento e oi-
pansão, utilizável nas áreas declaradas, pelo Muni- tenta dias para se adequarem às disposições do
cípio, como de expansão urbana. presente decreto, sendo a retribuição pecuniária
Art. 8.º Os valores de referência, para o fim devida desde a data de sua publicação.
de fixação da retribuição mensal nas permissões § 1.º Constituem obrigações destinadas à a-
de uso, são os que constam na tabela constante dequação prevista no “caput” deste artigo, sem
do Anexo II. prejuízo das outras a serem determinadas pela
§ 1.º Os valores de que trata o “caput” serão Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos,
corrigidos pelo mesmo índice utilizado pelo Municí- a apresentação de cadastro técnico dos equipa-
pio para a correção de seus créditos e obedecerão mentos existentes, a formalização do Termo de
a data base de primeiro de janeiro. Permissão de Uso previsto neste decreto e o pa-
§ 2.º Os pagamentos, decorrentes da permis- gamento da retribuição pecuniária.
são de uso de que trata este decreto, serão efetu- § 2.º Ultrapassado o prazo fixado no “caput” des-
ados até o dia dez e corresponderão ao mês cor- te artigo sem a formalização de Termo de Permissão
rente. de Uso, os empreendedores/permissionários omissos
§ 3.º O atraso no pagamento da retribuição na adoção das devidas providências, serão notificados
mensal acarretará, desde logo, a incidência de para retirada de suas instalações e equipamentos,
multa de 10% (dez por cento) sobre o valor devi- sejam eles quais forem, no prazo fixado pela Adminis-
do e de juros de mora de 1% (um por cento) ao tração, sem prejuízo da cobrança judicial pelo uso dos
mês. próprios municipais, a partir da vigência do presente
§ 4.º O atraso superior a cento e oitenta dias decreto e das demais sanções cabíveis.
acarretará a inscrição do débito como dívida ativa. § 3.º Na hipótese prevista no parágrafo se-
§ 5.º Poderá haver compensação entre crédi- gundo, poderá a Administração, a seu exclusivo
to/débito, até os respectivos limites, quando Muni- critério, decidir pela remoção por seus próprios
782
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
meios dos materiais e equipamentos, às expensas vam a implantação e/ou instalação de equipamentos
dos respectivos empreendedores/permissionários. de infra-estrutura urbana destinados a prestação de
Art. 10. Finda a Permissão de Uso o empre- serviços públicos ou privados, nos termos previstos
endedor terá o prazo de 365 (trezentos e sessenta no Decreto número........... , pela ora PERMISSIO-
e cinco) dias para desocupar a área e restabelecer NÁRIA, sendo vedado qualquer outro uso, salvo au-
as condições encontradas originalmente. torização expressa do MUNICÍPIO.
Parágrafo único. O Município poderá optar, CLÁUSULA TERCEIRA: (Prazo e Precarieda-
transcorrido o prazo fixado no “caput”, entre des- de) - A presente Permissão de Uso é outorgada
fazer a implantação / instalação e cobrar, do em- por prazo indeterminado. A PERMISSIONÁRIA
preendedor / permissionário, os custos acrescidos reconhece que a Permissão de Uso lhe é outorgada
de 10% (dez por cento), à guisa de administração, em caráter eminentemente precário, podendo ser
ou compelir, judicialmente, o responsável a resta- revogada a qualquer tempo, a critério exclusivo do
belecer a situação original. MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, obrigando-se a
Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de desocupar as áreas ou locais em causa, bem como
sua publicação revogando os Decretos ns. 18.627/00 recompor a situação original, dentro de 365 (tre-
e 19.221/00. zentos e sessenta e cinco) dias da data do recebi-
mento da respectiva ordem de desocupação, sem
Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2006 – 442.º direito a qualquer indenização.
da Fundação da Cidade. CLÁUSULA QUARTA: (Remuneração e Encar-
gos) - A PERMISSIONÁRIA pagará a importância de
CESAR MAIA R$_______ (______ ) por mês pela utilização de
áreas ou locais objeto desta permissão de uso, ob-
ANEXO I servadas as disposições previstas no Decreto Muni-
cipal n.° _____de _____de _____de 2006.
TERMO DE PERMISSÃO DE USO, LAVRADO ENTRE: PARÁGRAFO PRIMEIRO: A remuneração de
que trata este artigo será recolhida até o dia 10
1) MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO E (dez) do mês corrente, por depósito na con-
2)________________________________ Aos ta....................Banco....................
_______(___________) dias do mês de ________ PARÁGRAFO SEGUNDO: A remuneração es-
de 2000, na Secretaria Municipal de .................... tabelecida será corrigida monetariamente nos ter-
........................, situada na ............................. mos previstos no Decreto n.º ..............
............................................, presentes: 1) O PARÁGRAFO TERCEIRO: Em caso de atraso
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, doravante desig- no pagamento, a PERMISSIONÁRIA a Administra-
nado simplesmente MUNICÍPIO, neste ato repre- ção aplicará o previsto no Decreto
sentado pelo _________________________ n.º...................
__________________Secretário Municipal de CLÁUSULA QUINTA: (Paralisação Temporá-
............................... e 2) __________________ ria) - A PERMISSIONÁRIA reconhece, como condi-
_______________, inscrita no CNPJ sob o n.° ção essencial deste instrumento, que eventuais
_________, com sede nesta cidade na _________ intervenções ou obras de interesse do Município
_________________, neste ato representada na nas áreas ou locais objeto da presente PERMIS-
forma do __________ por seu(s) representante(s) SÃO, sejam de que natureza forem, e que impor-
legal(is) __________________, adiante designada tem em paralisação temporária dos serviços pres-
simplesmente PERMISSIONÁRIA, tendo em vista o tados pela PERMISSIONÁRIA não dão ensejo a
decidido pelo Exmo. Sr. Secretário Municipal de qualquer indenização por parte do MUNICÍPIO,
................................., em despacho exarado em renunciando desde já a PERMISSIONÁRIA a qual-
__________, a fls. __________ no processo n.° quer demanda nesse sentido.
_________, publicado no D. O Rio de ............. PARÁGRAFO PRIMEIRO: Ressalvados os ca-
............... página............. assinam perante as sos de obras ou qualquer intervenção de caráter
testemunhas abaixo mencionadas, o presente emergencial, o MUNICÍPIO notificará a PERMISSIO-
TERMO DE PERMISSÃO DE USO, com as seguintes NÁRIA acerca de sua programação para os locais
cláusulas e condições: afetados com antecedência de 90 (noventa) dias.
CLÁUSULA PRIMEIRA: (Objeto) - Constitu- PARÁGRAFO SEGUNDO: O MUNICÍPIO dis-
em objeto da presente Permissão de Uso as áreas ponibilizará para a PERMISSIONÁRIA as informa-
ou locais de domínio do MUNICÍPIO, determinados ções relativas às suas intervenções ou obras nas
no projeto em anexo que é parte integrante do áreas ou locais objeto do presente TERMO, com
presente TERMO. uma antecedência mínima de 30 (trinta) dias, de
CLÁUSULA SEGUNDA: (Uso) - As áreas e/ou forma a permitir que a PERMISSIONÁRIA possa
locais objetos da presente Permissão de Uso objeti- previamente se preparar para adotar as providên-
783
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
cias necessárias à proteção do seu sistema (servi- pendente da faculdade de ser declarada cassada esta
ço), permitindo, inclusive, se for o caso, o acom- permissão e da suspensão temporária da aprovação
panhamento da(s) intervenção(ões) ou obra(s) de de novos projetos da PERMISSIONÁRIA, ensejará a
pessoal credenciado pela PERMISSIONÁRIA. imposição de multa correspondente a um pagamento
CLÁUSULA SEXTA: (Remanejamento Com- mensal, por descumprimento contratual observado.
pulsório) - Obriga-se, ainda, a PERMISSIONÁRIA a CLÁUSULA DÉCIMA: (Remoção de Bens) -
efetuar o remanejamento provisório ou permanen- retirar, ao final da permissão de uso, os bens ob-
te de suas instalações e equipamentos, sem jeto desta devolvendo as áreas e ou locais nas
quaisquer ônus para o MUNICÍPIO, sempre que condições originalmente encontradas, nos termos
necessário para a realização de quaisquer obras constantes do Decreto nº.............
públicas ou por qualquer outro motivo determina- PARÁGRAFO PRIMEIRO: O MUNICÍPIO, pa-
do pelo interesse público. ra os fins previstos no “caput”, poderá notificará a
CLÁUSULA SÉTIMA: (Obrigações Acessórias) ex-PERMISSIONÁRIA pessoalmente ou, na sua
- Obriga-se a PERMISSIONÁRIA, ainda a: impossibilidade, fazer publicar Edital no “Diário
a) recompor, de acordo com as normas e pa- Oficial” do Município do Rio de Janeiro.
drões técnicos recomendados para cada caso, os PARÁGRAFO SEGUNDO: Eventuais créditos
pavimentos, calçadas, meios-fios, ou qualquer da PERMISSIONÁRIA em face do Município ficarão à
bem público eventualmente danificados em razão disposição da mesma pelo prazo de 05 anos, findo os
do desempenho de suas atividades. quais o montante reverterá ao erário municipal.
b) conservar as áreas ou locais objeto desta CLÁUSULA DÉCIMA - PRIMEIRA: (Foro) -
permissão de uso, mantendo-as, quando for o Ficam as partes cientes de que o Foro desta Cida-
caso, limpas e em bom estado, às suas expensas, de é o competente para dirimir eventuais conflitos
incumbindo-lhe também devolvê-las, ao final da entre elas.
permissão, em perfeitas condições de uso e con- CLÁUSULA DÉCIMA - SEGUNDA: (Disposições
servação, sob pena de, a critério do Secretário Gerais) - As obrigações ora assumidas reger-se-ão
Municipal de .................., pagar os prejuízos, ou pelo Código de Administração Financeira e Contabili-
consertar os danos, ciente a PERMISSIONÁRIA de dade Pública do MUNICÍPIO. A eficácia deste termo
que quaisquer acessões ou benfeitorias acrescidas fica condicionada à sua publicação, em extrato, no
aderirão às áreas, imediatamente, sem indeniza- “Diário Oficial”, no prazo de 20 (vinte) dias contados
ção, renunciando ao direito de retenção. À PER- da assinatura. Em 5 (cinco) dias, contados da men-
MISSIONÁRIA fica vedado o acréscimo de qual- cionada assinatura e em 10 (dez) contados da publi-
quer acessão, benfeitoria ou montagem de cação, o MUNICÍPIO remeterá cópias deste, respec-
equipamentos que implique em alteração da pre- tivamente, à Controladoria Geral do Município e ao
sente Permissão sem prévia autorização da Secre- Tribunal de Contas, não se responsabilizando, po-
taria Municipal de ........; rém, por atos ou fatos decorrentes do exercício dos
c) permitir o acesso às áreas ou locais objeto controles externo e interno.
desta permissão aos servidores públicos encarre-
gados da fiscalização; Pelas partes foi dito que aceitam o presente
d) a presente permissão não implica em afas- instrumento, tal como se acha redigido, o qual é
tamento de qualquer outra obrigação da PERMIS- assinado em 07 (sete) vias para um só efeito, na
SIONÁRIA para com o Município; presença de testemunhas.
e) a manutenção dos equipamentos instalados
pela PERMISSIONÁRIA é de exclusiva responsabi- Rio de Janeiro, de de 2006.
lidade da mesma;
PARÁGRAFO ÚNICO: O MUNICÍPIO não se ________________________________________
responsabiliza pelas obrigações da PERMISSIONÁ- MUNICÍPIO
RIA diante de terceiros, nem pela eventual dene-
gação da respectiva licença para desenvolver as ________________________________________
atividades por ela pretendidas. PERMISSIONÁRIA
CLÁUSULA OITAVA: (Danos Provocados a
Terceiros) - O MUNICÍPIO não se responsabiliza TESTEMUNHAS:
por danos causados a terceiros na execução de
obras ou operação dos serviços realizados pela 1) ______________________________________
PERMISSIONÁRIA.
CLÁUSULA NONA: (Cassação e Multas) - Exce- 2) ______________________________________
tuado o disposto no parágrafo terceiro da cláusula
quarta deste instrumento, o descumprimento de [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
qualquer das obrigações previstas neste termo, inde- Rio de Janeiro, de 18/8/2006.]
784
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI COMPLEMENTAR N.º 73 DE 29 DE JULHO CAPÍTULO II
DE 2004.
DA ORDENAÇÃO DO TERRITÓRIO
Institui o PEU São Cristóvão, Projeto de Estrutu-
ração Urbana dos bairros componentes da VII Seção I
Região Administrativa - São Cristóvão/UEP
05 (São Cristóvão, Mangueira, Benfica e Da hierarquização das vias
Vasco da Gama), e dá outras
providências. Art. 5.º As vias urbanas, existentes e proje-
tadas, serão classificadas hierarquicamente em
Autores: Comissões de: Justiça e Redação; categorias definidas em legislação específica.
Administração e Assuntos Ligados ao Servidor Art. 6.º Os órgãos responsáveis pelas políti-
Público; Assuntos Urbanos; Abastecimento, Indús- cas de uso do solo e transporte classificarão as
tria, Comércio e Agricultura; Transportes e Trânsi- vias da VII Região Administrativa de acordo com
to; Meio Ambiente; Higiene, Saúde Pública e Bem- as categorias referidas no artigo anterior.
Estar Social; Educação e Cultura e de Turismo. Art. 7.º O Poder Executivo deverá definir priorida-
de, por ato regulamentar precedido de estudo técnico,
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: os logradouros da área, integral ou parcialmente, para
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e implantação de seus Projetos de Alinhamento.
eu sanciono a seguinte Lei Complementar: Parágrafo único. As edificações situadas em lo-
tes atingidos por Projetos de Alinhamento em logradou-
CAPÍTULO I ros considerados prioritários para implantação poderão
ter computadas na área do terreno, para efeito do
DOS OBJETIVOS E DAS DIRETRIZES cálculo da Área Total de Edificação (ATE), as áreas
atingidas por recuos e as faixas não edificáveis, condi-
Art. 1.º Esta Lei Complementar institui o PEU cionando-se tal cômputo à contrapartida de transferên-
São Cristóvão, Projeto de Estruturação Urbana dos cia de domínio da área de recuo ao Município.
bairros componentes da VII Região Administrativa
- São Cristóvão/UEP 05 (São Cristóvão, Manguei- Seção II
ra, Benfica e Vasco da Gama), em consonância
com os princípios e diretrizes da Lei Complementar Das diretrizes para projetos urbanísticos ou
n.º 16 de 4 de junho de 1992 - Plano Diretor De- ambientais
cenal da Cidade do Rio de Janeiro.
Parágrafo único. Os limites da VII Região Ad- Art. 8.º As diretrizes a serem adotadas na
ministrativa/UEP 05 encontram-se mapeados e des- implantação de projetos urbanísticos ou ambien-
critos nos Anexos 1a e 1b desta Lei Complementar. tais na VII Região Administrativa são as seguintes:
Art. 2.º O PEU São Cristóvão tem por objetivos I - quanto à qualidade do ambiente urbano:
melhorar a qualidade de vida dos moradores da VII a) promover o redesenho urbano compatibili-
Região Administrativa, recuperar o desenvolvimento zando-o com o conjunto arquitetônico e as carac-
físico-urbanístico da área e revitalizar economica- terísticas naturais e culturais do local;
mente os quatro bairros que a compõem. b) criar espaços públicos para pedestres;
Art. 3.º Integram o PEU São Cristóvão, esta c) promover a criação e a manutenção de
Lei Complementar, as Leis e Decretos regulamen- mobiliário urbano e de equipamentos públicos e
tadores nela previstos para os quatro bairros com- comunitários;
ponentes da VII Região Administrativa. d) promover a arborização de vias e espaços
Art. 4.º Esta Lei Complementar define a or- públicos;
denação do território da VII Região Administrativa e) efetuar a ampliação e a otimização do sis-
mediante: tema de iluminação pública; e
I - a hierarquização dos logradouros; f) promover melhoria na infra-estrutura urbana;
II - a indicação de diretrizes para projetos ur- II - quanto à melhoria da acessibilidade inter-
banísticos ou ambientais; na e externa:
III - a definição das Áreas de Especial Inte- a) otimizar o sistema de circulação viária e de
resse; transportes públicos visando sua articulação com o uso
IV - a definição das zonas de uso; e do solo e a integração com os outros bairros da Cidade;
V - a definição das normas e parâmetros ur- b) implantar sistema cicloviário;
banísticos que regularão o parcelamento e a ocu- c) possibilitar maior legibilidade à malha urbana
pação do solo da área. através de melhoria no sistema de sinalização; e
785
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
d) possibilitar maior permeabilidade ao tecido destinadas a programas específicos de urbanização
urbano integrando os equipamentos públicos, o e de regularização edilícia, urbanística e fundiária:
patrimônio cultural e as áreas verdes ao restante I - Favelas da Mangueira / Telégrafo / Parque
da área e aos bairros limítrofes; da Candelária;
III - quanto à valorização do patrimônio histórico: II - Favela do Tuiuti;
a) valorizar o patrimônio histórico e cultural dos bair- III - Favela Barreira do Vasco; e
ros assim como as manifestações culturais e religiosas; IV - Favelas Vila Arará /Parque Erédia de
b) promover a valorização e conservação das Sá/Parque Horácio Cardoso Franco.
edificações e de conjuntos arquitetônicos de inte- Art. 11. As Áreas de que trata o artigo anteri-
resse cultural e paisagístico da Cidade; e or, que se destinarem a programas específicos,
c) preservar a paisagem, com a proteção dos serão regularizadas da forma que segue:
monumentos naturais e construídos, em função do I - aprovação de lei específica para cada área,
potencial de lazer e turístico de alcance metropoli- a partir de trabalho conjunto entre os órgãos mu-
tano, nacional e internacional; nicipais responsáveis pelas questões de urbanismo
IV - quanto ao incentivo às atividades econô- e habitação, com a definição de gabaritos e quadro
micas, produtivas e de interesse turístico: de usos e atividades e, quando for o caso, com a
a) incentivar atividades econômicas tradicio- subdivisão das AEIS nas seguintes áreas:
nais dos bairros; a) área passível de urbanização;
b) criar novas oportunidades de lazer e cultu- b) área de preservação permanente;
ra para a Cidade; e c) área de reflorestamento;
c) incluir o patrimônio histórico e cultural dos d) área destinada a equipamentos urbanos e
bairros assim como as manifestações culturais e comunitários;
religiosas na programação turística da Cidade; II - aprovação, para as áreas consideradas urba-
V - quanto ao estímulo ao uso residencial: nizáveis, de Projeto de Alinhamento, Projeto de Lote-
a) propiciar a permanência de população resi- amento e/ou Projeto de Urbanização quando serão
dente e a atração de população não residente por definidas dimensões dos lotes mínimos, sistema viário
meio de ações integradas que promovam e sus- e de circulação, larguras mínimas de ruas e travessas,
tentem a diversidade funcional e social, a identi- áreas para praças, jardins e equipamentos urbanos e
dade cultural e a vitalidade econômica; comunitários, e outros parâmetros urbanísticos que se
b) criar convênios e linhas de financiamento façam necessários para cada área;
para programas de habitação; e III - obediência às recomendações feitas pe-
c) incentivar a implantação de atividades de los órgãos competentes para cada local, inclusive
apoio ao uso residencial. os casos dos reassentamentos que se fizerem ne-
cessários;
Seção III IV - garantia de condições satisfatórias de cir-
culação, de drenagem de águas pluviais, de esgo-
Das Áreas de Especial Interesse tamento sanitário, de abastecimento de água po-
tável e de iluminação pública, nas áreas das AEIS
Art. 9.º Integram os bairros componentes da consideradas passíveis de urbanização;
VII Região Administrativa, as seguintes Áreas de V - implantação de um sistema de controle
Especial Interesse (AEI), nos termos do art. 105 do uso e ocupação do solo das AEIS;
da Lei Complementar n.º 16/1992 - Plano Diretor VI - elaboração de cadastro dos lotes e edi-
Decenal: ficações para fins de regularização fundiária; e
I - Áreas de Especial Interesse Social (AEIS); e VII - lançamento dos lotes e das edificações
II - Área de Especial Interesse Turístico (AEIT no cadastro imobiliário do Município.
Parágrafo único. As Áreas de Especial Interes- Art. 12. As AEIS dos bairros da VII Região
se mencionadas neste artigo encontram-se mape- Administrativa correspondem à Zona Residencial
adas e descritas nos Anexos 2a e 2b desta Lei 3 (ZR3-SC), e sua ocupação atenderá às condi-
Complementar. ções definidas nesta Lei Complementar para esta
Zona, além do disposto no art. 11.
Subseção I
Subseção II
Disposições para a Área de Especial Interesse
Social Disposições para a Área de Especial Interesse
Turístico
Art. 10. As Áreas de Especial Interesse Social
(AEIS) correspondem às áreas ocupadas pelas Art. 13. A Área de Especial Interesse Turís-
favelas relacionadas neste artigo, e poderão ser tico (AEIT) é aquela para a qual devem ser ca-
786
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
nalizados investimentos econômicos, culturais e Parágrafo único. Não será permitido des-
recreativos, e intervenções físico-urbanísticas membramento na Zona de Conservação Ambien-
visando ao desenvolvimento da atividade turísti- tal (ZCA).
ca da área.
Seção VI
Seção IV
Da Ocupação do Solo
Da divisão e delimitação das zonas
Art. 18. A implantação da edificação no lote
Art. 14. Os bairros da VII Região Adminis- será regulada por índices urbanísticos que vari-
trativa ficam divididos nas seguintes zonas: am segundo a zona em que ocorrer, de acordo
I - Zona Residencial 1 - (ZR1-SC); com o estabelecido nesta Lei Complementar.
II - Zona Residencial 2 - (ZR2-SC);
III - Zona Residencial 3 - (ZR3-SC); Seção VII
IV - Zona Comercial e de Serviços - (ZCS-
SC); Dos Usos do Solo
V - Zona de Uso Misto 1 (ZUM 1-SC);
VI - Zona de Uso Misto 2 (ZUM 2-SC); Art. 19. O uso do solo e o tipo das edifica-
VII - Zona de Conservação Ambiental (ZCA- ções são classificados segundo a zona em que se
SC). deseja localizá-los:
Parágrafo único. As zonas mencionadas I - uso adequado - uso ou atividades com-
neste artigo encontram-se mapeadas e descritas patíveis com a destinação da zona;
nos Anexos 3a e 3b desta Lei Complementar e II - uso adequado com restrições - uso ou
as disposições para cada uma delas estão na atividade compatível com a destinação da zona
Seção II do Capítulo III desta Lei Complemen- desde que submetido a restrições específicas;
tar. III - uso inadequado - uso ou atividades já
instaladas na data da publicação desta Lei Com-
Seção V plementar e que estejam em desacordo com
suas determinações, tendo sua manutenção
Do Parcelamento do Solo condicionada ao atendimento de restrições espe-
cíficas;
Art. 15. O Parcelamento do solo será regu- IV - uso vedado - quaisquer usos ou ativi-
lado por índices urbanísticos que variam segun- dades incompatíveis com a destinação da zona.
do a zona em que ocorrerem, de acordo com o Parágrafo único. Aplica-se em toda a VII
disposto nesta Lei Complementar. Região Administrativa o disposto na Lei n.º
Parágrafo único. Os lotes e testadas obe- 2.062 de 10 de dezembro de 1993, inclusive na
decerão às dimensões mínimas fixadas por esta Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC) e
Lei Complementar para cada zona. em áreas de entorno de bens tombados.
Art. 16. O remembramento de lotes será Art. 20. Os usos do solo e das edificações
permitido em todas as zonas e áreas. estabelecidas por esta Lei Complementar para
§ 1.º As dimensões dos lotes resultantes de os bairros da VII Região Administrativa são os
remembramento poderão ser inferiores às míni- seguintes:
mas fixadas por esta Lei Complementar. I - uso residencial I - uma ou duas unidades
§ 2.º Não será permitido o remembramento habitacionais por lote;
dos lotes situados no Condomínio Santa Geno- II - uso residencial II - mais de duas unida-
veva. des habitacionais por lote;
§ 3.º No entorno dos bens tombados e na III - uso comercial I - comércio varejista,
Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC), diversificado, de atendimento cotidiano ou vici-
citados no Anexo 7 desta Lei Complementar, o nal;
remembramento de lotes deverá ser precedido IV - uso comercial II - comércio varejista,
de manifestação dos órgãos de tutela do patri- diversificado, de atendimento esporádico à po-
mônio cultural. pulação em geral;
Art. 17. Os desmembramentos de lotes se- V - uso comercial III - comércio atacadista
rão permitidos em toda área, obedecendo os ou varejista que exija planejamento específico
lotes resultantes às áreas e testadas mínimas para sua implantação;
definidas, para cada zona, por esta Lei Comple- VI - uso de serviços I - serviços de atendi-
mentar. mento cotidiano ou vicinal;
787
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
VII - uso de serviços II - serviços de aten- § 2.º A distribuição dos usos por zona en-
dimento esporádico à população em geral; contra-se no Quadro 2 - Condições de Implanta-
VIII - uso de serviços III - serviços que ção dos usos do solo urbano - do Anexo 4 desta
exijam planejamento específico para sua implan- Lei Complementar.
tação; § 3.º Nas situações de impacto relacionadas
IX - uso industrial I - atividade industrial de neste artigo poderá ser exigido Relatório de Im-
natureza não potencialmente poluidora, ou seja, pacto de Vizinhança (RIV) de acordo com o arti-
cujo processo produtivo não requer, em geral, go 445 da Lei Orgânica do Município do Rio de
mecanismos de controle de poluição. Desenvol- Janeiro e com os artigos 120 e 121 da Lei Com-
ve-se em estabelecimentos de pequeno porte, plementar n.º 16/1992 - Plano Diretor Decenal
as vezes constituída juridicamente como micro- da Cidade do Rio de Janeiro.
empresa, podendo inclusive desenvolver-se no § 4.º Nas situações de impacto relacionadas
âmbito domiciliar. Não necessita de um plane- neste artigo poderá igualmente ser exigido o
jamento específico para sua instalação. Além Relatório de Impacto Ambiental (EIA / RIMA) e
disso, pela sua escala, seu funcionamento não as atividades ali classificadas deverão obedecer
implica volume ou freqüência de transporte de à legislação ambiental em vigor.
cargas. Seu processo produtivo é compatível Art. 22. O funcionamento de qualquer ativi-
com os demais usos urbanos; dade, segundo os incisos II, III e IV do art. 19
X - uso industrial II - atividade industrial de desta Lei Complementar, além das restrições
natureza potencialmente poluidora, mas que por estabelecidas, só será permitido sem produção
intermédio de controle de seu processo produti- de ruído, trepidação, fumaça, poeira ou odores e
vo e tratamento de efluentes por parte da uni- desde que não cause incômodo nem prejuízo
dade produtiva, tem a possibilidade de não se para a vizinhança e o patrimônio cultural.
constituir em ameaça ou causar prejuízos à loca- Parágrafo único. A infração ao disposto
lidade em que se situa. Por desenvolver-se em neste artigo sujeitará ao infrator as penas de
estabelecimento de pequeno ou médio porte, em multa, interdição ou cassação da licença de loca-
geral, seu funcionamento não implica volume de lização, nos termos das leis ou regulamentos
transporte de cargas que impacte os demais específicos.
usos urbanos; Art. 23. O enquadramento das atividades
XI - uso industrial III - atividade industrial nos usos comerciais, de serviços e industriais
de natureza potencialmente poluidora, mas que aprovados por esta Lei Complementar obedecerá
por intermédio de controle do seu processo pro- ao disposto no Quadro 3 do Anexo 4 desta Lei
dutivo e tratamento de efluentes por parte da Complementar.
unidade produtiva, tem a possibilidade de não se Parágrafo único. As atividades não rela-
constituir em ameaça ou causar prejuízos a loca- cionadas no Quadro mencionado no caput deste
lidade em que se situa. Por desenvolver-se em artigo terão tratamento igual ao daquelas a que
estabelecimento de grande porte, seu funciona- mais se assemelham.
mento implica em volume de cargas que impacte
os demais usos urbanos e necessita de planeja- CAPÍTULO III
mento para sua implantação.
Art. 21. As restrições quanto à implantação DAS DISPOSIÇÕES PARA AS ZONAS
dos usos serão estabelecidas em função dos
impactos gerados no meio ambiente natural e Seção I
construído que se classificam, conforme estabe-
lecido pelos órgãos competentes, em: Das Disposições Gerais
I - impactos no sistema viário:
a) atividades atrativas de veículos leves; Subseção I
b) pólos geradores de tráfego (PGT); e
c) atividades atrativas de veículos de carga; Gabarito (altura máxima e número máximo de
II - impactos no meio ambiente: pavimentos das edificações)
a) atividades incômodas;
b) atividades nocivas; e Art. 24. O gabarito das edificações da área
c) empreendimentos potencialmente modifi- objeto desta Lei Complementar é definido pela
cadores do meio ambiente. altura máxima e pelo número máximo de pavi-
§ 1.º As condições de restrição aos usos do mentos das edificações.
solo estão descritas no Quadro 1 - Caracteriza- Art. 25. A altura máxima das edificações e o
ção das situações de impacto - do Anexo 4 desta número máximo de pavimentos de qualquer natu-
Lei Complementar.
788
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
reza obedecerão ao disposto nos Anexos 5a e 5b II - limitar a área fechada desse pavimento a
desta Lei Complementar. no máximo cinqüenta por cento da área do pavi-
I - a altura máxima inclui todos os elementos mento que serviu como referência para os limites
construtivos da edificação situados acima do nível de sua projeção, conforme previsto no inciso I
do meio-fio do logradouro e será medida do ponto deste artigo, e guardar afastamentos mínimos de
mais baixo da testada do lote; três metros dos planos das fachadas principais, e,
II - os pavimentos em subsolo não serão quando a edificação for afastada das divisas, de
computados para efeito de altura máxima da edifi- um metro e cinqüenta centímetros das demais
cação, de número máximo de pavimentos e de fachadas; e
área total da edificação(ATE); III - ser destinado a lazer e dependências de
III - o primeiro pavimento em subsolo poderá serviços.
ser semi-enterrado desde que a parte que emergir § 2.º O disposto neste artigo aplica-se às edi-
do ponto mais baixo do meio-fio do logradouro, ficações afastadas ou não afastadas das divisas.
correspondente à testada, não exceda da cota de Art. 27. O pavimento de cobertura, quando
+ 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), permitido de acordo com os termos do art. 25,
caso em que será computado na altura máxima da atenderá às seguintes condições:
edificação; e I - ser parcialmente aberto e ser limitado à
IV - as edificações não afastadas das divisas projeção do pavimento imediatamente inferior; e
terão um máximo de seis pavimentos, qualquer II - limitar a área fechada desse pavimento,
que seja a natureza, e altura máxima de vinte e no máximo, a cinqüenta por cento da área do pa-
um metros e cinqüenta centímetros, sem prejuízo vimento que serviu como referência para os limi-
de atendimento ao disposto no caput deste artigo. tes de sua projeção, conforme previsto no inciso
§ 1.º Para os logradouros não constantes dos anterior, e guardar afastamentos mínimos de três
anexos citados neste artigo, a altura máxima das metros dos planos das fachadas principais, quando
edificações será igual à largura prevista em Proje- a edificação for afastada das divisas, de um metro
to de Alinhamento para o logradouro em que se e cinqüenta centímetros das demais fachadas.
situe, acrescida dos afastamentos frontais defini- Parágrafo único. O disposto neste artigo a-
dos para os lotes. plica-se às edificações afastadas ou não afastadas
§ 2.º A altura referida no parágrafo anterior das divisas.
não poderá ultrapassar à largura do logradouro
somada a duas vezes o afastamento frontal defini- Subseção II
do para o logradouro, limitada a trinta e nove me-
tros e cinqüenta centímetros, com doze pavimen- Faixa de predominância dos parâmetros urbanísti-
tos. cos nas quadras
§ 3.º O licenciamento para novas edificações
no polígono definido pela Rua Bela e seu prolon- Art. 28. Nos lotes com testada para logra-
gamento, Rua Escobar, Rua São Cristóvão, Rua douros situados em zonas diversas, ou para
Figueira de Melo, Avenida Pedro II, Rua São Cris- logradouros que permitam parâmetros diferen-
tóvão, Rua Francisco Eugênio, Rua Francisco Bica- tes de aproveitamento, as disposições pertinen-
lho e Avenida Brasil até seu encontro com a Rua tes a cada logradouro serão aplicadas a uma
Bela dependerá de avaliação prévia pelo órgão faixa de profundidade correspondente de qua-
responsável pela drenagem de águas pluviais des- renta metros contados a partir do alinhamento
ta Cidade, para definição da cota de soleira para ou:
implantação dessas edificações. I - com metade da profundidade do lote
Art. 26. Nas edificações residenciais bifamilia- quando esta profundidade for menor do que
res ou multifamiliares e nas edificações mistas oitenta metros nos lotes não situados em esqui-
com uso residencial, acima do último pavimento na; e
permitido por esta Lei, é admitido um Pavimento II - com a metade da largura da quadra
de Uso Comum (PUC), computado na altura da quando esta largura for menor do que oitenta
edificação, não computando no número de pavi- metros nos lotes de esquina.
mentos nem na área total da edificação (ATE) as
partes cobertas deste pavimento adicional. Subseção III
§ 1.º O pavimento a que se refere o caput
deste artigo deverá atender às seguintes condi- Usos nas edificações
ções:
I - ser parcialmente aberto e ser limitado à Art. 29. Os usos permitidos por esta Lei
projeção do pavimento imediatamente inferior; Complementar para cada zona poderão ser ins-
talados nas edificações ou em parte delas, qual-
789
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
quer que seja a sua tipologia, devendo ser pre- nhamento do lote, de acordo com o disposto na
vistos acessos independentes para unidades de seção II do capítulo III desta Lei Complementar,
uso residencial permanente. para as diversas zonas.
Art. 30. Nas lojas e salas comerciais exis- § 1.º Ficam dispensadas do afastamento
tentes anteriormente à aprovação desta Lei frontal mencionado neste artigo as edificações
Complementar na Zona Residencial 2 (ZR2-SC), situadas nos logradouros de largura igual ou
além dos usos permitidos nesta zona, serão ad- inferior a oito metros, exceto na Rua do Parque
mitidos os usos comercial III e serviços III. e na Rua Mourão do Vale.
Art. 31. Nos galpões existentes anterior- § 2.º Ficam mantidas as exigências vigentes
mente à aprovação desta Lei Complementar na para os atuais afastamentos frontais das edifica-
área da VII Região Administrativa, serão admiti- ções existentes nos seguintes logradouros:
dos: I - Bairro Proletário Jardim Darcy Vargas
I - a instalação dos usos permitidos na zona (manter o afastamento frontal de dois metros,
em que se situem, na forma de uso exclusivo; previsto no PAL original);
II - convívio dos usos permitidos na zona II - “Bairro Santa Genoveva” (todos os lo-
em que se situem; gradouros devem obedecer à linha de fachada);
III - a subdivisão em lojas e salas comerci- III - Rua Araruá (manter a linha de facha-
ais para convívio dos usos comerciais e de servi- da);
ços permitidos nas zonas em que se situem; IV - Rua Balanita;
IV - a adaptação para uso residencial uni- V - Rua Boituva;
familiar, bifamiliar ou multifamiliar, inclusive em VI - Rua Célio Nascimento (lado par até a
moradias do tipo estúdio; e Rua Boituva);
V - a adaptação para uso misto, observado VII - Rua Chibatã;
o disposto no inciso II deste artigo. VIII - Rua Couto Magalhães (trecho entre a
Parágrafo único. Entende-se por moradia Rua Lopes Silva e a Rua Boituva, e lado ímpar
do tipo estúdio, aquela onde pode ser eliminada entre a Rua Senador Domício Barreto e a Rua
a parede divisória entre sala e quarto, desde Lopes Silva);
que o somatório das áreas chegue ao mínimo IX - Rua Ébano;
exigido para a unidade. X - Rua Inhandui;
Art. 32. Nos galpões existentes anterior- XI - Rua Itamarandiba (manter a linha de
mente à aprovação desta Lei Complementar, fachada);
situados na Zona Residencial 2 (ZR2-SC) e na XII - Rua Lopes da Silva;
Zona Comercial e de Serviços (ZCS-SC), serão XIII - Rua Marapanim;
admitidos os usos industrial I e II, e, nos gal- XIV - Rua Padre Souza; e
pões existentes anteriormente à aprovação des- XV - Rua Prefeito Olímpio de Melo (lado par,
ta Lei Complementar, situados na Zona de Uso entre a Rua Lopes Silva e a Rua Boituva).
Misto 1 (ZUM1-SC), será admitido o uso indus- § 3.º Poderão ser dispensados do afasta-
trial III, além dos usos permitidos nestas zonas, mento frontal os imóveis situados dentro do
nas condições definidas no Quadro 2 do Anexo 4 limite da Área de Proteção do Ambiente Cultural
desta Lei Complementar. (APAC), a critério do órgão de tutela.
§ 1.º As atividades industriais referidas nes-
te artigo obedecerão às normas em vigor relati- Subseção V
vas à segurança e conforto ambiental da vizi-
nhança. Area Total de Edificação (ATE) e Índice de Aprovei-
§ 2.º O licenciamento para funcionamento tamento de Terreno (IAT)
de qualquer indústria que atenda ao disposto
neste artigo dependerá de avaliação e aprovação Art. 35. A área total da edificação (ATE) é
prévia dos órgãos ambientais competentes. resultado da multiplicação do Índice de Apro-
veitamento do Terreno (IAT) pela área do ter-
Subseção IV reno (S), representada pela fórmula ATE = IAT
x S.
Afastamentos das edificações Art. 36. Os Índices de Aproveitamento de
Terreno (IAT) dos bairros da VII Região Adminis-
Art. 33. As edificações da área podem ser trativa são dados de acordo com a altura máxima
afastadas das divisas ou não afastadas das divi- e o número máximo de pavimentos definidos nos
sas. Anexos 5a e 5b desta Lei Complementar, da forma
Art. 34. As edificações terão afastamento que segue:
frontal mínimo e obrigatório, em relação ao ali-
790
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
791
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
VII - as edificações residenciais unifamilia- Executivo, obedecidas às disposições da legis-
res e bifamiliares em lotes com testada para lação e das normas urbanísticas pertinentes à
logradouros em escadaria; matéria.
VIII - as edificações não residenciais com Parágrafo único. A veiculação de publici-
até dois pavimentos e no máximo duas unida- dade em Áreas de Proteção Ambiental (APA) ou
des, em lotes com testada igual ou inferior a Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC)
seis metros ou área de terreno igual ou inferior dependerá de aprovação pelo respectivo órgão
a duzentos e cinqüenta metros quadrados; de tutela.
IX - as edificações não residenciais com
até dois pavimentos e no máximo duas unida- Mesas e Cadeiras
des, com área construída igual ou inferior a
duzentos e cinqüenta metros quadrados; Art. 46. Os passeios dos logradouros clas-
X - as edificações não residenciais ou mis- sificados como Zona de Comércio e Serviços
tas decorrentes de transformação de uso com (ZCS) e Zona de Uso Misto (ZUM), bem como
até dois pavimentos e área construída igual ou as áreas sujeitas a recuo, e o afastamento
inferior a duzentos e cinqüenta metros quadra- frontal das edificações com testada para os
dos; e logradouros dessas zonas podem ser utilizados,
XI - as edificações tombadas ou preserva- a título precário, para colocação de mesas e
das. cadeiras pelos serviços de hospedagem e ali-
Art. 42. Os locais para estacionamento po- mentação, obedecidas às disposições da legis-
derão ser cobertos ou descobertos e poderão lação em vigor.
estar localizados em subsolo enterrado ou se-
mi-enterrado, e em pavimentos computáveis Subseção XI
das edificações, de acordo com o disposto nes-
ta Lei Complementar. Patrimônio Cultural
§ 1.º Nas edificações multifamiliares, os
locais para estacionamento e guarda de veícu- Art. 47. Os bens tombados e os bens pre-
los ocuparão no máximo até o segundo pavi- servados da área estão relacionados, para efei-
mento. to informativo, no Anexo 7 desta Lei Comple-
§ 2.º Quando as vagas exigidas para as e- mentar.
dificações não puderem se localizar no próprio § 1.º Eventuais modificações e/ou acrésci-
lote, serão compensadas mediante averbação mos na relação constante do Anexo 7 deverão
de vagas em estacionamento, contido em um ser aprovados pelos órgãos de proteção do pa-
círculo cujo raio é de quinhentos metros do trimônio cultural em legislação específica.
entorno da edificação. § 2.º Para garantir a integridade dos bens
Art. 43. O número mínimo de vagas exigi- protegidos de que trata o caput deste artigo,
das para as edificações da área obedecerá ao poderão os órgãos de proteção do patrimônio
disposto no Anexo 6 desta Lei Complementar. cultural estabelecer parâmetros urbanísticos
Art. 44. O número mínimo de vagas em mais restritivos do que os previstos para a á-
“vias especiais de tráfego” e em “pólos gerado- rea.
res de tráfego” obedecerá às resoluções especí-
ficas dos órgãos responsáveis pelas políticas de Seção II
uso do solo e de transportes.
Parágrafo único. Os pólos geradores de Parâmetros e Índices Urbanísticos
tráfego são aqueles definidos em resolução
conjunta entre os órgãos municipais responsá- Subseção I
veis pelas políticas de uso do solo e de trans-
portes. Das Disposições para a Zona Residencial 1 (ZR1-SC)
792
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
de acordo com o disposto nos Anexos 5a e c) grupamento de até seis edificações multi-
5b desta Lei Complementar; familiares;
III - usos e atividades permitidos, obedeci- V - afastamento frontal mínimo:
das as condições de implantação expressas nos 3m (três metros), atendido o disposto no
quadros 1,2 e 3 do Anexo 4 desta Lei Comple- artigo 34;
mentar: VI - taxa de permeabilidade mínima:
a) residencial I; 15% (quinze por cento) da área do lote.
IV - número máximo de edificações no lote: § 1.º Os usos e atividades não residenciais
a) uma edificação para cada 62,5m² (ses- permitidos na ZR2-SC poderão ser instalados em
senta e dois e meio metros quadrados); edificações ou em parte de edificações, desde
b) com no máximo duas unidades residenci- que disponham de acesso independente dos
ais; demais usos.
c) grupamento de até doze edificações uni e § 2.º Nos galpões existentes na ZR2-SC an-
bifamiliares, com um máximo de uma edificação teriormente à aprovação desta Lei Complemen-
para cada 62,5m² (sessenta e dois e meio me- tar serão admitidos usos conforme definidos no
tros quadrados); art. 32 desta Lei Complementar.
V - afastamento frontal mínimo: § 3.º Em casos de substituição de galpão
a) 3m (três metros), atendido o disposto no existente na ZR2-SC por edificações residenciais
artigo 34; multifamiliares ou mistas com parte ocupada por
VI - taxa de permeabilidade mínima: uso residencial, o empreendimento poderá ser
a) 15% (quinze por cento) da área do lote. beneficiado em dois pavimentos e em 0,5 de IAT
adicionais aos previstos por esta Lei Comple-
Subseção II mentar para o local, correspondente ao acrésci-
mo de seis metros.
Das Disposições para a Zona Residencial 2 (ZR2-
SC) Subseção III
Art. 49. Ficam aprovados os seguintes pa- Das Disposições para a Zona Residencial 3 (ZR3-
râmetros e índices urbanísticos específicos para SC)
ZR2-SC:
I - lote mínimo: Art. 50. A Zona Residencial 3 (ZR3-SC) cor-
a) área mínima: 125m² (cento e vinte e responde às Áreas de Especial Interesse Social
cinco metros quadrados); (AEIS) mencionadas no art. 10 desta Lei Com-
b) testada mínima: 8m (oito metros); plementar.
II - gabarito: § 1.º Os parâmetros e índices urbanísticos
de acordo com o disposto nos Anexos 5a e para a ZR3-SC serão definidos em projetos ur-
5b desta Lei Complementar; banísticos e em legislações específicas a serem
III - usos e atividades permitidos, obedeci- elaborados pelos órgãos municipais de urbanis-
das as condições de implantação expressas nos mo e de habitação.
quadros 1, 2 e 3 do Anexo 4 desta Lei Comple- § 2.º Enquanto esses parâmetros e índices
mentar: não forem definidos em legislações específicas,
a) residencial I; fica definido o disposto nos Anexos 5a e 5b des-
b) residencial II; ta Lei Complementar.
c) comercial I;
d) comercial II; Subseção IV
e) serviços I;
f) serviços II; Das Disposições para a Zona Comercial e de
IV - número máximo de edificações no lote: Serviços (ZCS-SC)
a) grupamento de até doze edificações uni e
bifamiliares, com um máximo de uma edificação Art. 51. Ficam aprovados os seguintes pa-
para cada 62,5m² (sessenta e dois e meio me- râmetros e índices urbanísticos específicos para
tros quadrados); a ZCS-SC:
b) grupamento de edificações uni e bifamili- I - lote mínimo:
ares com no máximo trinta e seis unidades, no a) área mínima: 125m² (cento e vinte e
caso de vilas com um máximo de uma edificação cinco metros quadrados);
para cada 62,5m² (sessenta e dois e meio me- b) testada mínima: 8m (oito metros);
tros quadrados); II - gabarito:
793
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
de acordo com o disposto nos Anexos 5a e II - gabarito:
5b desta Lei Complementar; de acordo com o disposto nos Anexos 5a e 5b
III - usos e atividades permitidos, obede- desta Lei Complementar;
cidas as condições de implantação expressas III - usos e atividades permitidos, obedecidas
nos quadros 1, 2 e 3 do Anexo 4 desta Lei as condições de implantação expressas nos qua-
Complementar: dros 1, 2 e 3 do Anexo 4 desta Lei Complementar;
a) residencial I;
b) residencial II; ZUM 1 ZUM 2
c) comercial I; X X
a) residencial I;
d) comercial II;
e) comercial III; b) residencial II; X X
f) serviços I; c) comercial I; X X
g) serviços II;
d) comercial II; X X
h) serviços III;
i) industrial I; e) comercial III; X X
IV - número máximo de edificações no lo- f) serviços I; X X
te:
g) serviços II; X X
a) grupamento de até doze edificações uni-
familiares e bifamiliares, com o máximo de uma h) serviços III; X X
edificação para cada 62,5m² (sessenta e dois e i) industrial I; X X
meio metros quadrados);
j) industrial II; X X
b) grupamento de edificações unifamiliares
e bifamiliares com no máximo trinta e seis uni- k) industrial III; X
dades, no caso de vilas com um máximo de
uma edificação para cada 62,5m² (sessenta e IV - número máximo de edificações no lote:
dois e meio metros quadrados); a) grupamento de até doze edificações unifa-
c) grupamento de até seis edificações mul- miliares e bifamiliares com o máximo de uma edi-
tifamiliares; ficação para cada 62,5m² (sessenta e dois e meio
V - afastamento frontal mínimo: metros quadrados);
3m (três metros), atendido o disposto no b) grupamento de edificações unifamiliares e
art. 34; bifamiliares com no máximo trinta e seis unidades,
VI - taxa de permeabilidade mínima: no caso de vilas com um máximo de uma edifica-
15% (quinze por cento) da área do lote. ção para cada 62,5m² (sessenta e dois e meio
§ 1.º Os usos e atividades não residenciais metros quadrados);
permitidos na ZCS-SC poderão ser instalados c) grupamento de até seis edificações multi-
em edificações ou em parte de edificações, familiares;
desde que disponham de acesso independente V - afastamento frontal mínimo:
dos demais usos. 3m (três metros), atendido o disposto no art. 34;
§ 2.º Nos galpões existentes na ZCS-SC VI - taxa de permeabilidade mínima:
anteriormente à aprovação desta Lei Comple- 15% (quinze por cento) da área do lote.
mentar serão admitidos usos conforme defini- Parágrafo único. Os usos e atividades não
dos no art. 32 desta Lei Complementar. residenciais permitidos na ZUM1 e ZUM2-SC pode-
rão ser instalados em edificações ou em parte de
Subseção V edificações, desde que disponham de acesso inde-
pendente dos demais usos.
Das Disposições para as Zonas de Uso Misto 1 e 2
(ZUM 1-SC e ZUM 2-SC) Subseção VI
Art. 52. Ficam aprovados os seguintes parâ- Das Disposições para a Zona de Conservação Am-
metros e índices urbanísticos específicos para a biental (ZCA-SC)
ZUM1-SC e para a ZUM2-SC:
I - lote mínimo: Art. 53. Ficam aprovados os seguintes parâ-
metros e índices urbanísticos específicos para a
ZUM1-SC ZUM2-SC ZCA-SC:
a) área mínima 125m² 125m² I - para o trecho inserido no Bairro da Man-
gueira:
b)testada mínima 8m 8m a) gabarito: de acordo com o disposto nos
Anexos 5a e 5b desta Lei Complementar;
794
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
b) usos: bares, lanchonetes, restaurantes e Art. 56. O licenciamento de obras em imóveis,
atividades econômicas de apoio às atividades cul- cujo uso anterior tenha sido industrial e potencial-
turais e de lazer existentes, ouvidos os órgãos de mente poluidor, deverá ser precedido de manifesta-
proteção ambiental e cultural; e ção dos órgãos de proteção ambiental para avaliação
c) será permitida a instalação de atividades das condições ambientais e sua compatibilização
numa faixa de 30m (trinta metros), voltada para a com o uso pretendido, até que este órgão defina as
Rua São Luiz Gonzaga, com os usos comerciais e áreas potencialmente poluidoras da VII Região Ad-
de serviços permitidos para esse logradouro; ministrativa.
II - para o trecho correspondente à Quinta da Art. 57. A área atualmente ocupada pelas insta-
Boa Vista em áreas edificáveis definidas previa- lações da Companhia Distribuidora de Gás do Rio de
mente pelos órgãos competentes: Janeiro – CEG, localizada na Rua São Cristóvão n.º
a) gabarito: de acordo com o disposto nos 1200, permanecerá desocupada para desintoxicação
Anexos 5a e 5b desta Lei Complementar;; e e tratamento ambiental adequados, até que seja
b) usos aprovados previamente pelos órgãos liberada para ocupação por laudo favorável dos ór-
de tutela pertinentes. gãos ambientais competentes e sejam editados no-
Parágrafo único. As condições expressas no vos parâmetros urbanísticos e ambientais através de
inciso II deste artigo ficam em vigor até que sejam legislação específica.
editados novos parâmetros urbanísticos e ambien- Parágrafo único. A área referida no caput des-
tais pelos órgãos competentes, através de legisla- te artigo será objeto de Projeto de Alinhamento e/ou
ção específica. Projeto de Loteamento e/ou Projeto de Urbanização
que garantirá a visibilidade do Hospital Frei Antônio e
CAPÍTULO IV a sua total integração à paisagem do bairro.
Art. 58. Fica mantido o Espaço Turístico e Cul-
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS tural RIO/NORDESTE no Campo de São Cristóvão,
onde continuará funcionando, em caráter permanen-
Art. 54. A implementação do disposto nesta Lei te, a Feira Nordestina do Campo de São Cristóvão,
Complementar poderá contar com a instalação de nos termos da Lei n.º 2.052 de 26 de novembro de
um escritório local de apoio para o monitoramento 1993.
das medidas contidas que poderá funcionar na sede Art. 59. Aplicam-se em toda a VII Região Ad-
da VII Região Administrativa. ministrativa os benefícios da Lei n.º 2.079 de 30 de
§ 1.º O escritório local, mencionado no caput, dezembro de 1993.
será responsável por: Art. 60. Enquanto não for aprovada a Lei de
I - elaborar metodologias de trabalho específica Uso e Ocupação do Solo para a Cidade do Rio de
para cada bairro e/ou ação proposta, de acordo com Janeiro – LUOS, as partes das edificações da VII RA
as suas características; – São Cristóvão não computáveis para efeito do
II - desenvolver ações de interesse comuns, re- cálculo da Área Total de Edificação (ATE) são:
lativas a cada área temática do PEU, junto com re- I - os pavimentos em subsolo, enterrados e se-
presentações de moradores e usuários de cada área; mi-enterrados, quando o piso do pavimento térreo
III - promover audiências públicas para a im- estiver elevado no máximo até a cota um metro e
plementação das medidas propostas pelo PEU; cinqüenta centímetros, acima do ponto mais
IV - acompanhar a implantação das medidas baixo do meio-fio correspondente à testada do lote,
propostas; quando destinados a estacionamentos ou a qualquer
V - realizar a avaliação dos procedimentos de outro uso que não aumente a densidade habitacional
trabalho adotados e dos resultados alcançados. ou intensidade de ocupação comercial e de serviços;
§ 2.º As atribuições e responsabilidades do es- II - pavimento destinado exclusivamente a es-
critório local poderão ser delegadas a cooperativas tacionamento e as áreas destinadas a estacionamen-
de profissionais habilitados nas áreas temáticas a- to nos demais pavimentos;
brangidas pelo PEU. III - saliências nas fachadas destinadas a ele-
Art. 55. Fica revogada a Lei Complementar n.º mentos estruturais, a colocação de aparelhos de ar
24 de 19 de novembro de 1993, exceto os artigos de condicionado, quebra-sóis, jardineiras;
27 ao 37, inclusive, até que sejam editados novos IV - varandas e sacadas, desde que suas áreas
critérios de preservação pelo órgão de tutela do pa- não ultrapassem vinte por cento da área útil da uni-
trimônio cultural, por legislação específica. dade;
Parágrafo único. As condições expressas nos V - terraços descobertos com qualquer destina-
artigos 29, 30, 31, 33, 34 e 36 da Lei Complementar ção e situados em qualquer nível;
n.º 24 de 19 de novembro de 1993 devem ser apli- VI - apartamento do porteiro, medidores de luz
cadas em toda a Área de Proteção do Ambiente Cul- e gás, portaria e sala de administração do condomí-
tural (APAC). nio, locais para acumulação de lixo;
795
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
VII - caixas d’água, casas de máquinas, equi- b) Anexo 3b – Zoneamento (Descrição);
pamentos e instalações para exaustão e condiciona- IV. Anexo 4 - Usos e Atividades:
mento de ar; a) Quadro 1 - Caracterização das situações de
VIII - guarita com até seis metros quadrados impacto;
de área de construção; b) Quadro 2 - Condições de implantação dos
IX - edícula com até nove metros quadrados de usos do solo urbano;
área de construção; e c) Quadro 3 – Enquadramento das atividades
X - vestiário, refeitório, alojamento e sanitários nos usos do solo.
exclusivamente para empregados do condomínio. V. a) Anexo 5a - Gabarito (Mapeamento);
Art. 61. É parte integrante desta Lei Comple- b) Anexo 5b - Gabarito (Descrição).
mentar os seguintes Anexos: VI. Anexo 6 - Estacionamento e guarda de veí-
I. a) Anexo 1a - VII Região Administrativa - São culos; e
Cristóvão/UEP 05 (bairros de São Cristóvão, Man- VII. Anexo 7 - Relação dos bens tombados e
gueira, Benfica e Vasco da Gama), (Mapeamento); dos bens preservados.
b) Anexo 1b - VII Região Administrativa - São Art. 62. A revisão integral desta Lei Comple-
Cristóvão/UEP 05 (bairros de São Cristóvão, Man- mentar será feita após dez anos da sua promulga-
gueira, Benfica e Vasco da Gama), (Descrição); ção, podendo revisões parciais ou pontuais serem
II. a) Anexo 2a - Áreas de Especial Interesse feitas quando necessário.
(Mapeamento); Art. 63. Esta Lei Complementar entra em vigor
b) Anexo 2b - Áreas de Especial Interesse (Des- na data da sua publicação.
crição);
III. a) Anexo 3a – Zoneamento (Mapeamento); CESAR MAIA
796
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Anexo 1 b lado da estação); daí; pelo Ramal Leopoldina da
RFFSA (incluindo o Viaduto da Mangueira e o tre-
VII RA – São Cristóvão / UEP 05 cho da Rua Santos Melo sobre a Estrada de Ferro e
excluindo o Viaduto Ana Néri), passando pela es-
Descrição tação de Triagem (incluída), até o Viaduto de Ben-
fica; por este (incluído) e pela Avenida Dom Hél-
São Cristóvão, Mangueira, Benfica e Vasco da der Câmara (incluído apenas o lado par), até a
Gama confluência com o Rio Jacaré; pelo leito deste, até
o ramal Leopoldina da RFFSA; por este, até o ra-
Do canal do Mangue, na passagem do desvio do mal de minérios do Arará; por este (excluído), até
Ramal Leopoldina da RFFSA, e pelo leito deste, a Avenida Brasil; por esta (incluído apenas o lado
passando pelas estações Barão de Mauá (excluída) ímpar, incluindo o Viaduto Ataulfo Alves), até a
e Francisco Sá (excluída) até encontrar o Ramal Rua Monsenhor Manuel Gomes; da Rua Monsenhor
Principal da RFFSA; pelo leito deste, passando Manuel Gomes (incluída), até o Canal do Mangue;
pelas estações de São Cristóvão (incluída, incluin- daí, pelo leito deste (incluído as passagens sobre
do o Viaduto de São Cristóvão), Maracanã (excluí- este), até o ponto de partida. [Redação dada pela
da) e Mangueira (incluída, incluindo a passarela ao Lei Complementar n.º 17, de 29/7/1992.]
797
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Anexo 2 b da Rua dos Baianos com a Trav. do Farias; seguindo
por esta lado ímpar incluído, até encontrar a curva +
VII RA – São Cristóvão / UEP 05 45 m; deste ponto em direção sudeste até encontrar
a curva de nível + 28 m; deste ponto, em direção
Descrição da delimitação das Áreas de Especi- sudoeste até encontrar a Av. Visconde de Niterói;
al Interesse seguindo por esta, lado par incluído até a Rua Poteri,
seguindo por esta, incluída, até o entroncamento
Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) com a Rua Projetada C; deste ponto até encontrar a
Praça 04; seguindo por esta, lado ímpar incluído, até
• AEIS da Mangueira a Rua Icaraí ; seguindo por esta, lado par incluído,
Partindo do prolongamento da divisa lateral es- até a Rua Visconde de Niterói; seguindo por esta,
querda do lote 2 da Rua Vigário Morato, seguindo lado par incluído, até o prolongamento da linha dos
por esta até os fundos dos lotes desta rua; seguindo fundos dos lotes do final da Rua Rui, seguindo por
por estes até o prolongamento dos fundos dos lotes esta linha até a cota + 30 m; seguindo por esta até
do lado par da Rua Henrique de Mesquita ; deste os fundos dos lotes da Rua 31 de Maio; seguindo por
ponto segue até o prolongamento e pelos fundos dos estes até encontrar a alinhamento da rua 31 de mai-
lotes da Rua Henrique de Mesquita até a Rua Ferrei- o, seguindo por este até a Rua Vigário Morato, segue
ra da Prata; seguindo por esta, lado par incluído até por esta, lado par incluído, até o prolongamento da
a cota + 55 m; seguindo por esta até o talvegue divisa lateral esquerda do lote 2 desta rua, no ponto
existente; deste ponto, seguindo perpendicular ao inicial desta poligonal.
eixo da Rua Jupará, até esta; seguindo por esta, em
direção noroeste, lado ímpar incluído, até o prolon- • AEIS do Tuiuti
gamento da divisa lateral esquerda do prédio n.º 113 Partindo do encontro da Rua Marechal Jardim
desta rua; deste ponto, seguindo sobre esta divisa e com a Rua Mantiqueira, seguindo por esta, lado
seu prolongamento até a cota + 50 m; seguindo por ímpar incluído, até o prolongamento da divisa late-
esta até o topo da pedreira da Rua Chantecler; se- ral direita do prédio n.º 7 da Rua Mantiqueira; des-
guindo sobre este até a cota + 65 m; deste ponto, te ponto, seguindo a sudoeste na direção do pro-
seguindo em direção sul, até a cota + 75 m; seguin- longamento desta divisa por 120 m; deste ponto,
do por esta até encontrar o Marco limítrofe / Trecho segue a sudeste pela divisa lateral dos lotes da Rua
1; seguindo por este até a divisa dos fundos da Es- Jansen de Melo até encontrá-la; seguindo por esta,
cola Municipal José Moreira; seguindo por esta e por lado par incluído, até a Rua Pindamonhangaba;
seu prolongamento ate encontrar a Rua Cruzeiro, deste ponto, segue por esta, em direção sudeste
incluída, seguindo por esta até encontrar a Avenida até a Rua Tuiuti; seguindo por esta, em direção
Cartola, incluída; seguindo por esta até encontrar o sudoeste, até a curva de nível + 60 m; seguindo
topo da Pedreira da Rua Projetada A; seguindo por por esta por 50 m; deste ponto, segue a sudoeste
este até encontrar a cota + 36 m; seguindo por esta até a curva de nível + 65 m; seguindo por esta
por 130 m; deste ponto, seguindo pelas divisas late- curva até a Rua Tuiuti; seguindo por esta, lado par
rais dos lotes da Rua da Pedreira até os fundos dos incluído, até a curva de nível + 70 m; deste ponto,
lotes desta rua; seguindo sobre os fundos dos lotes segue por esta até a Rua Tuiuti; seguindo por esta,
até a Rua Projetada B; seguindo por esta por 15 m; lado par incluído, até a Rua Itabuna; seguindo por
deste ponto, seguindo perpendicular, a sudeste, por esta, lado par incluído, até encontrar a divisa dos
40 m; deste ponto, seguindo perpendicular, a sudo- fundos dos lotes da Rua São Luiz Gonzaga; seguin-
este, até o prolongamento da divisa dos fundos dos do por esta divisa até o prolongamento da divisa
lotes da Rua da Pedreira; seguindo pelo prolonga- lateral esquerda do prédio n.º 1173 da Rua São
mento e pelas divisas dos fundos dos lotes da Rua da Luiz Gonzaga; deste ponto segue em direção sudo-
Pedreira até a Av. Visconde de Niterói; seguindo por este até encontrar a Rua São Luiz Gonzaga; deste
esta, lado par incluído, por 80 m; deste ponto se- ponto, segue por esta, lado par incluído, por 100
guindo pela Av. Neves, incluída, por 90 m; seguindo m; deste ponto, segue perpendicular a Rua São
em direção leste por 14 m; deste ponto, seguindo Luiz Gonzaga, em direção nordeste, até a curva de
em direção sul até encontrar a Rua Visconde de Nite- nível + 45 m; deste ponto, segue pelos fundos dos
rói; seguindo por esta, lado par incluído, até encon- lotes da Rua São Luiz Gonzaga, até a Rua Arkime-
trar a Rua Graciette Matarazzo; seguindo por esta des de Souza; seguindo por esta, até a Rua São
incluída, até os fundos dos lotes da Av. Visconde de Luiz Gonzaga; deste ponto, segue por esta, lado
Niterói; seguindo por estes e por seu prolongamento par incluído, até a divisa lateral esquerda do prédio
até encontrar o Marco Limítrofe / Trecho 2, seguindo n.º 1424; seguindo por esta divisa até a divisa dos
por este até seu término. Deste ponto, seguindo em fundos dos lotes da Rua São Luiz Gonzaga; seguin-
direção sudoeste por 220 m, quando encontra a cota do por esta divisa até a Rua Projetada A; deste
+ 46 m; deste ponto, seguindo até o entroncamento ponto, segue por esta, lado par incluído e por seu
798
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
prolongamento, em direção nordeste, até encontrar te, até encontrar o limite de fundos dos lotes da Rua
a curva de nível + 75 m; seguindo por esta até Ricardo Machado; por esse limite, no sentido su-
encontrar a Rua Marechal Jardim; seguindo por doeste, até encontrar o limite lateral do lote 260
esta, lado ímpar incluído, até a Rua Mantiqueira, da Rua Ricardo Machado; por esse limite (excluin-
ponto de partida desta poligonal. do o lote 260) até encontrar a Rua Ricardo Macha-
do; por esta (incluindo apenas o lado par) até o
• AEIS Parque Horácio Cardoso Franco, Vila ponto de partida.
Arará e Parque Erédia de Sá
Do entroncamento da Rua Senador Domício Área de Especial Interesse Turístico (AEIT)
Barreto com Rua Couto de Magalhães por esta (in- Do entroncamento da Rua Almirante Mariath com a
cluído apenas o lado ímpar) até o n.º 117, pelo limite Rua Monsenhor Manuel Gomes, seguindo por esta
leste desse lote e pelos limites de fundos dos lotes (incluída) até a Praça Padre Séve por esta (incluída)
n.º 117, 105 e 95 até encontrar o limite lateral do e pela Rua da Igrejinha até a Avenida Brasil, por esta
lote n.º 20 do Largo de Benfica, por este limite até o (incluída) até a Rua Santos Lima, por esta (incluída)
Largo de Benfica, por este (excluído) e seu prolon- até a Rua Benedito Otoni, por esta (incluída) até a
gamento (na direção noroeste) até o limite de fundos Rua São Cristóvão, por esta (incluída e incluindo a
dos lotes da Avenida Dom Hélder Câmara ocupados Praça Mário Nazaré) até a Rua Figueira de Melo, por
pelo Parque Gráfico “O Dia”, por este limite nas dire- esta (incluída) até a Av. Pedro II, por esta (incluída)
ções norte, nordeste e sudeste até o limite de fundos até a Av. Francisco Bicalho, daí retornando pela Av.
do lote 312 da Avenida Dom Hélder Câmara (Con- Pedro II (incluída) até a Praça Pedro II (incluída),
junto Habitacional), por este até a Rua Aluysio A- pela Rua São Cristóvão (incluída) até a Rua Francisco
mâncio, por esta (excluída) até a Rua Matupiri, por Eugênio, por esta (incluída) e seu prolongamento até
esta (excluída) até a Rua Leopoldo Bulhões, por esta encontrar o Ramal Principal da RFFSA, pelo leito
(incluindo apenas o lado par) até o limite do lote deste, passando pela Estação de São Cristóvão (in-
ocupado pela Refinaria de Manguinhos, por este até cluída e incluindo o Viaduto de São Cristóvão), até
encontrar o canal de Manguinhos, por este (na dire- encontrar o entroncamento da Rua Visconde de Nite-
ção leste) até o cruzamento com o leito do ramal de rói e Avenida Bartolomeu de Gusmão, seguindo por
Minérios do Arará, por este até o entroncamento esta (incluída) e pelos limites das áreas sob jurisdi-
com a Avenida Brasil, por esta (incluído apenas o ção militar e da Quinta da Boa Vista na direção norte
lado ímpar) até o entroncamento com a Rua Célio por 350m, deste ponto por uma perpendicular na
Nascimento por esta (incluído apenas o lado ímpar) direção oeste até encontrar o limite da AEIS da Man-
até o entroncamento com a Rua Boituva, desse pon- gueira, por este, na direção norte até encontrar o
to até o limite lateral dos lotes da Rua Célio Nasci- topo da pedreira da Rua Chantecler, por esta na
mento ocupado pelo Batalhão da Polícia Militar e direção norte até encontrar a curva de nível 50m,
Polícia Civil, por este e pelo limite de fundos dos por esta até encontrar a Rua Jupará, por esta (inclu-
mesmos lotes até o entroncamento com Rua Sena- ída) e seu prolongamento na direção norte, até a
dor Domício Barreto por esta (incluindo apenas o Rua Ana Neri (incluída até a Rua Dias da Silva), re-
lado ímpar) até o ponto de partida. tornando pela Rua Ana Neri até o Largo do Pedregu-
lho (incluído), daí pela Rua São Luís Gonzaga (incluí-
• AEIS Barreira do Vasco da) até encontrar a Rua Capitão Félix, por esta
Do entroncamento da Rua Francisco Palheta (incluída) até a Rua Ferreira de Araújo, por esta
com a Rua Ricardo Machado por esta, no sentido (incluída) até a Rua do Reservatório, por esta (inclu-
sudoeste (incluindo apenas o lado par e a praça ída) até a Rua Vieira Bueno, por esta (incluída) até a
Carmela Dutra e excluindo o lote n.º 904 – H. S- Rua Almirante Rodrigo da Rocha, por esta (incluída)
TRATTNER) até a Rua Prefeito Olímpio de Melo; por até a Rua Curuzu, por esta (incluída) até a Rua Car-
esta até encontrar o limite lateral do lote 931; por neiro de Campos, por esta (incluída) até a Rua Coro-
este limite (excluindo o lote 931) e depois pelo limite nel Cabrita, por esta (incluída) até a Rua General
dos fundos dos lotes da Rua Prefeito Olímpio de Me- Almério de Moura, por esta (incluída) até a Rua Ri-
lo, no sentido nordeste, até encontrar o limite lateral cardo Machado, por esta (incluída) até a Rua Fran-
do lote (galpão 13) da rua Santo Antônio (Rua Bela cisco Palheta, por esta (incluída) até a Rua do Bon-
n.º 1155); por este limite até encontrar a Rua Santo fim, por esta (incluída) até a Rua Senador Alencar,
Antônio (Rua Bela n.º 1155); por esta até encontrar por esta (incluída) até o Campo de São Cristóvão,
o limite de fundos do lote 1163; por esse limite (in- por este (incluído) até a Rua Almirante Mariath, por
cluindo o lote 1163) até encontrar a Rua Bela; por esta (incluída) até o ponto de partida.
esta (incluindo apenas o lado impar) até o limite do
lote 1149, por esse limite (excluindo o lote 1149) no Fica excluída a AEIS – Tuiuti descrita no
sentido sudoeste até encontrar o limite de fundos Anexo 2b.
dos lotes da Rua Bela; esse limite, no sentido sudes-
799
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
801
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ponto, seguindo pelas divisas laterais dos lotes iuti; seguindo por esta, em direção sudoeste,
da Rua da Pedreira até os fundos dos lotes até a até a curva de nível + 60m; seguindo por esta
Rua Projetada B; seguindo por esta por 15m; por 50m; deste ponto, segue a sudoeste até a
deste ponto, seguindo perpendicular, a sudeste, curva de nível + 65m; seguindo por esta curva
por 40m; deste ponto, seguindo perpendicular, a até a Rua Tuiuti; seguindo por esta, lado par
sudoeste, até o prolongamento da divisa dos incluído, até a curva de nível + 70m; deste pon-
fundos dos lotes da Rua da Pedreira; seguindo to, segue por esta até a Rua Tuiuti; seguindo
pelo prolongamento e pelas divisas dos fundos por esta, lado par incluído, até a Rua Itabuna;
dos lotes da Rua da Pedreira até a Av. Visconde seguindo por esta, lado par incluído, até encon-
de Niterói; seguindo por esta, lado par incluído, trar a divisa dos fundos dos lotes da Rua São
por 80m; deste ponto seguindo pela Av. Neves, Luiz Gonzaga; seguindo por esta divisa até o
incluída, por 90m; seguindo em direção leste prolongamento da divisa lateral esquerda do
por 14m; deste ponto, seguindo em direção sul prédio n.º 1173 da Rua São Luiz Gonzaga; deste
até encontrar a Rua Visconde de Niterói; se- ponto segue em direção sudoeste até encontrar
guindo por esta, lado par incluído, até encontrar a Rua São Luiz Gonzaga; deste ponto, segue por
a Rua Graciene Matarazzo; seguindo por esta esta, lado par incluído, por 100m; deste ponto,
incluída, até os fundos dos lotes da Av. Visconde segue perpendicular a Rua São Luiz Gonzaga,
de Niterói; seguindo por estes e por seu prolon- em direção nordeste, até a curva de nível +
gamento até encontrar o Marco Limítrofe / Tre- 45m; deste ponto, segue pelos fundos dos lotes
cho 2, seguindo por este até seu término. Deste da Rua São Luiz Gonzaga, até a Rua Arkimedes
ponto, seguindo em direção sudoeste por 220m, de Souza; seguindo por esta, até a Rua São Luiz
quando encontra a cota + 46m; deste ponto, Gonzaga; deste ponto, segue por esta, lado par
seguindo até o entroncamento da Rua dos Baia- incluído, até a divisa lateral esquerda do prédio
nos com a Travessa do Farias; seguindo por n.º 1424; seguindo por esta divisa até a divisa
esta, lado ímpar incluído, até encontrar a curva dos fundos dos lotes da Rua São Luiz Gonzaga;
+ 45m; deste ponto em direção sudeste até seguindo por esta divisa até a Rua Projetada A;
encontrar a curva de nível + 28m; deste ponto, deste ponto, segue por esta, lado par incluído e
em direção sudoeste até encontrar a Av. Viscon- por seu prolongamento, em direção nordeste,
de de Niterói; seguindo por esta, lado par incluí- até encontrar a curva de nível + 75m; seguindo
do até a Rua Poteri, seguindo por esta, incluída, por esta até encontrar a Rua Marechal Jardim;
até o entroncamento com a Rua Projetada C; seguindo por esta, lado ímpar incluído, até a
deste ponto até encontrar a Praça 04; seguindo Rua Mantiqueira, ponto de partida desta poligo-
por esta, lado ímpar incluído, até a Rua Icaraí; nal.
seguindo por esta, lado par incluído, até a Rua
Visconde de Niterói; seguindo por esta, lado par AEIS - Parque Horácio Cardoso Franco,
incluído, até o prolongamento da linha dos fun- Vila Arará e Parque Erédia de Sá
dos dos lotes do final da Rua Rui, seguindo por Do entroncamento da Rua Senador Domício
esta linha até a cota + 30m; seguindo por esta Barreto com Rua Couto de Magalhães por esta
até os fundos dos lotes da Rua 31 de Maio; se- (incluído apenas o lado ímpar) até o n.º 117,
guindo por estes até encontrar a alinhamento da pelo limite leste desse lote e pelos limites de
Rua 31 de Maio, seguindo por este até a Rua fundos dos lotes n.º 117, 105 e 95 até encontrar
Vigário Morato, segue por esta, lado par incluí- o limite lateral do lote n.º 20 do Largo de Benfi-
do, até o prolongamento da divisa lateral es- ca, por este limite até o Largo de Benfica, por
querda do lote 2 desta rua, no ponto inicial des- este (excluído) e seu prolongamento (na direção
ta poligonal nordeste) até o limite de fundos dos lotes da
Avenida Dom Hélder Câmara ocupados pelo Par-
AEIS-Tuiuti que Gráfico “O Dia”, por este limite nas direções
Partindo do encontro da Rua Marechal Jar- norte, noroeste e sudoeste até o limite de fun-
dim com a Rua Mantiqueira, seguindo por esta, dos do lote 312 da Avenida Dom Hélder Câmara
lado ímpar incluído, até o prolongamento da (Conjunto Habitacional), por este até a Rua A-
divisa lateral direita do prédio n.º 7 da Rua Man- luysio Amâncio, por esta (excluída) até a Rua
tiqueira; deste ponto, seguindo a sudoeste na Matupiri, por esta (excluída) até a Rua Leopoldo
direção do prolongamento desta divisa por Bulhões, por esta (incluindo apenas o lado par)
120m; deste ponto, segue a sudeste pela divisa até o limite do lote ocupado pela Refinaria de
lateral dos lotes da Rua Jansen de Melo até en- Manguinhos, por este até encontrar o canal de
contrá-la; seguindo por esta, lado par incluído, Manguinhos, por este (na direção leste) até o
até a Rua Pindamonhangaba; deste ponto, se- cruzamento com o leito do ramal de Minérios do
gue por esta, em direção sudeste até a Rua Tu- Arará, por este até o entroncamento com a Ave-
802
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
nida Brasil, por esta (incluído apenas o lado ímpar) Largo da Cancela, por este (incluído) até a Rua
até o entroncamento com a Rua Célio Nascimento São Januário, por esta (incluída) até o ponto de
por esta (incluído apenas o lado ímpar) até o en- partida.
troncamento com a Rua Boituva, desse ponto até o Exceto Rua Três de Janeiro, Travessa Ida, Rua
limite lateral dos lotes da Rua Célio Nascimento Lopes Ferraz e Rua Piraibuna.
ocupados pelo Batalhão da Polícia Militar e Polícia Rua São Luiz Gonzaga (incluída) do Largo da
Civil, por este e pelo limite de fundos dos mesmos Cancela até a Travessa São Luiz Gonzaga.
lotes até o entroncamento com Rua Senador Domí- Excluem-se dessa Zona as Ruas Lopes Ferraz,
cio Barreto por esta (incluindo apenas o lado ímpar) Frolick (da Lopes Ferraz até Travessa Ida, Traves-
até o ponto de partida. sa Ida e Faria Braga e Bairro Santa Genoveva,
(Ruas Santa Genoveva, Gerontia, Severo, Santa
AEIS-Barreira do Vasco Pastora, Lutécia e Três de Janeiro).
Do entroncamento da Rua Francisco Palheta Do entroncamento da Rua Ricardo Machado
com a Rua Ricardo Machado por esta, no sentido com a Rua Francisco Palheta, por esta (incluída)
sudoeste (incluindo apenas o lado par e a Praça até a Rua São Januário, por esta (incluída) até a
Carmela Dutra e excluindo o lote n.º 904 – H. S- Rua Teixeira Júnior, por esta (incluída) até a Rua
TRATTNER) até a Rua Prefeito Olímpio de Melo; por General Almério de Moura, por esta (incluída) até
esta até encontrar o limite lateral do lote 931; por a Rua Ferreira de Araújo, por esta (excluída) até o
este limite (excluindo o lote 931) e depois pelo n.º 32, pelo limite deste lote e seu prolongamento
limite dos fundos dos lotes da Rua Prefeito Olímpio até Rua Ricardo Machado, por esta (incluída) até o
de Melo, no sentido nordeste, até encontrar o limite ponto de partida.
lateral do lote (galpão 13) da Rua Santo Antônio Do entroncamento da Rua Ana Neri com o
(Rua Bela n.º 1155); por este limite até encontrar a Largo do Pedregulho, por este (incluído) até a Rua
Rua Santo Antônio (Rua Bela n.º 1155); por esta São Luiz Gonzaga, por esta (incluída) até a Rua
até encontrar o limite de fundos do lote 1163; por Dr. Rodrigues de Santana, por esta (incluída) até a
esse limite (incluindo o lote 1163) até encontrar a Rua General Gustavo Cordeiro de Farias, por esta
Rua Bela; por esta (incluindo apenas o lado impar) (incluída) até a Rua Francisco Manuel, por esta
até o limite do lote 1149, por esse limite (excluindo (incluída) e seu prolongamento até o ramal da
o lote 1149) no sentido sudoeste até encontrar o Leopoldina da RFFSA, pelo leito deste (incluindo a
limite de fundos dos lotes da Rua Bela; esse limite, estação de Triagem) até o limite oeste da área
no sentido sudeste, até encontrar o limite de fundos ocupada pelo Hospital Central do Exército, por
dos lotes da Rua Ricardo Machado; por esse limite, este até a Rua Capitão Abdala Chamma, deste
no sentido sudoeste, até encontrar o limite lateral ponto em linha reta até encontrar a Praça Dário
do lote 260 da Rua Ricardo Machado; por esse limi- Rogério, por esta (incluída) até a Avenida Dom
te (excluindo o lote 260) até encontrar a Rua Ricar- Hélder Câmara, por esta incluída, até a Rua Leo-
do Machado; por esta (incluindo apenas o lado par) poldo Bulhões e na direção sudeste até o Largo do
até o ponto de partida. Benfica, por este (incluído) até o limite lateral do
lote n.º 20, por este até encontrar os limites de
ZCS – SC Zona de Comércio e Serviço São fundos dos lotes 117, 105 e 95 da Rua Couto Ma-
Cristóvão galhães, por este e pelo limite do lote 117 até a
Do entroncamento da Rua São Januário com Rua Domício Barreto, por esta (incluída) até a Rua
Rua General Bruce, por esta (incluída) até o en- Couto Magalhães (incluída) até a Rua Lopes Silva
troncamento com a Rua Monsenhor Manuel Go- por esta (incluída) até a Rua Prefeito Olímpio de
mes, por esta (excluída até o entroncamento com Melo, por esta (incluída) até a Rua Capitão Félix,
Rua Almirante Mariath e incluída a partir daí) até a por esta (incluída) até o limite da antiga CADEG,
Rua da Igrejinha, por esta, incluídas as Praças por este até encontrar o entroncamento da Rua
Padre Séve e Santa Edwiges, até encontrar a Rua Marechal Jardim, por esta (excluída) até o prolon-
Santos Lima (excluída) e Rua Benedito Otoni, por gamento da Rua Marechal Aguiar, por esta (incluí-
esta (incluída) até a Rua São Cristóvão, incluindo da) até a Rua São Luiz Gonzaga, por esta até o
a Praça Mario Nazaré e pelo limite lateral do terre- ponto de partida.
no atualmente ocupado pela CEG, até a Avenida Inclui-se nesta área a Rua Ana Neri.
Pedro II, por esta (incluída) até a Praça Pedro II
incluindo o prolongamento da Avenida Pedro II até ZUM 1 – SC Zona de Uso Misto 1 - São Cristóvão
a rótula com a Avenida Rotary Internacional e Rua Do entroncamento da Avenida Pedro II com o
General Herculano Gomes, seguindo pela Rua São Canal do Mangue, pelo leito deste (incluindo as
Cristóvão até a Rua Fonseca Teles, por esta (inclu- passagem sobre este) até o desvio do Ramal Leo-
ída) até a Avenida do Exército, por esta (incluída) poldina da RFFSA, e pelo leito deste, até encontrar
até a Rua Dom Meinrado, por esta (incluída) até o o prolongamento da, por este (incluído) e pela Rua
803
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
General Herculano Gomes (incluído apenas o lado ZUM 2 – SC Zona de Uso Misto 2 - São
oposto à Quinta da Boa Vista) até a Av. Pedro II, Cristóvão
por esta (excluída), até o ponto de partida. Do entroncamento do leito do Canal do Mangue
Do entroncamento da Rua Francisco Manoel com a Avenida Pedro II, por esta (incluindo apenas
com a Rua Costa Lobo, por esta (incluída) até a o lado par) até o limite lateral do terreno atualmen-
Rua Ana Neri, por esta (excluída) até a Rua Abdon te ocupado pela CEG, por este limite, excluindo a
Milanez, por esta (excluída) até encontrar o limite Praça Mario Nazaré, até encontrar a Rua São Cris-
da ZR-3 correspondente à Favela da Mangueira, tóvão, daí até a Rua Benedito Otoni, por esta (ex-
por este na direção sul até encontrar o limite norte cluída) até a Rua Santos Lima (incluída), Praça
do lote do presídio, por este até o limite das áreas Santa Edwiges e Padre Séve (excluídas) até o en-
sob jurisdição militar e da Quinta da Boa Vista, por troncamento da Rua da Igrejinha (incluída) e Rua
este até encontrar a Avenida Bartolomeu de Gus- Monsenhor Manuel Gomes (excluída até a Rua Almi-
mão, por esta (incluído apenas o lado par) até a rante Mariath e incluída daí até a Rua General Bru-
Rua Visconde de Niterói, atravessando a Rua Vis- ce), por esta incluído o lado par até a Rua Bela, por
conde de Niterói, até encontrar o Ramal Principal esta (incluída) até o n.º 1033, pelo limite lateral
da RFFSA, pelo leito deste, passando pela Estação deste lote e seu prolongamento até o limite da Fa-
da Mangueira (incluída, incluindo a passarela ao vela da Barreira do Vasco, por este na direção no-
lado da Estação); daí, pelo Ramal da Leopoldina roeste até a Rua Ricardo Machado, por esta (incluí-
da RFFSA (incluindo o Viaduto de Mangueira e o da) até a Rua Prefeito Olímpio de Melo, por esta
trecho da Rua Santos Melo sobre a Estrada de (incluída) até a Avenida Brasil, por esta (incluída
Ferro e excluindo o Viaduto Ana Neri), até a Rua apenas o lado ímpar até a Rua Monsenhor Manuel
Francisco Manuel, por esta (excluída) até o ponto Gomes) e incluída ambos os lados até o Canal do
de partida. Mangue, pelo leito deste até o ponto de partida.
Do entroncamento da Rua São Luiz Gonzaga Do entroncamento do ramal principal da RFFSA
com a Travessa São Luiz Gonzaga, por esta (inclu- com o Viaduto de Benfica, por este (incluído) e pela
ída) até a Rua Major Fonseca, por esta (incluída) Av. Dom Hélder Câmara (incluída apenas o lado
até a Rua Itabuna, por esta (incluída) até a Rua par), até a confluência com o Rio Jacaré; pelo leito
Tuiuti, por esta (incluída) e pelo seu prolongamen- deste, até o Ramal Leopoldina da RFFSA, pelo leito
to até encontrar o prolongamento da Rua Itabuna, deste até o ponto de partida.
seguindo por este, na direção oeste, até encontrar
o limite dos fundos do lote n.º 1130 da Rua São ZCA – SC Zona de Conservação Ambiental
Luiz Gonzaga, pelo limite lateral esquerdo deste - São Cristóvão
lote e seu prolongamento em linha reta cruzando a Do entroncamento da Av. Rotary Internacional
Rua São Luiz Gonzaga até encontrar a curva de com a Rua General Herculano Gomes, por esta
nível 40m, por esta, na direção leste até encontrar (incluído apenas o lado da Quinta da Boa Vista) até
o prolongamento da Rua Sinimbu, por esta (exclu- o viaduto de São Cristóvão (incluído) a Av. Barto-
ída) até o lote de n.º 370, pelo limite lateral direito lomeu de Gusmão; por esta (incluído apenas o lado
deste lote até o ponto de partida. impar) até os limites das áreas sob jurisdição mili-
Do entroncamento da Rua São Luiz Gonzaga tar e da Quinta da Boa Vista, por estes até o limite
com a Rua Marechal Aguiar, por esta (excluída) e norte do lote do presídio, por este até encontrar a
seu prolongamento até o limite da ZR-3 SC cor- curva de nível 36m, seguindo por esta até o topo
respondente à Favela do Tuiuti, por este limite na da pedreira da Rua Projetada A, seguindo por esta
direção sul, até encontrar a Rua São Luiz Gonzaga, até a curva de nível 65m, seguindo por esta até o
por esta (incluída) até o ponto de partida. prolongamento do PA 2805, seguindo por este até o
Do entroncamento do leito da RFFSA – Ramal Leo- prolongamento lado ímpar da Rua Sinimbu por
poldina com o leito do Ramal de Minérios do Arará, este, até encontrar a cota 75m, por esta na direção
por este até a Av. Leopoldo Bulhões, por esta (ex- norte até a cota 65m, por esta até encontrar a pe-
cluída) até o entroncamento com Av. Dom Hélder dreira da Rua Chantecler, seguindo por esta (exclu-
Câmara, por esta (excluída) até o limite lateral ída) até a Rua São Luiz Gonzaga, por esta (excluí-
oeste do lote n.º 315, Hospital Central do Exército da) até a curva de nível 40m, por esta na direção
– HCE, por este até o entroncamento da Rua Capi- leste até encontrar o prolongamento da Rua Sinim-
tão Abdala Chama por esta (incluída) até o limite bu, por esta (excluída) até a Rua Baía, por esta
de fundos do lote 126 da Rua Francisco Manoel (incluída) até a Rua Chaves Faria, por esta (excluí-
(HCE), por este até o entroncamento com o leito da), Rua Pedro Paiva (excluída) até a Rua Sinimbu,
do Ramal Leopoldina da RFFSA, por este até o por esta (excluída) até a Av. Rotary Internacional,
ponto de partida. por esta (incluído apenas o lado da Quinta da Boa
Vista) até o
ponto de partida.
804
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Anexo 4
SITUAÇÕES DE
CRITÉRIOS USOS PARÂMETROS/PADRÕES
INPACTO
A – Impacto no estabelecimento ou edificações que Residencial Acima de 150 unidades habitacionais
Sistema Viário induzem à concentração de veículos por lote
leves Comercial Acima de 250m2 de área construída
De serviços Acima de 250m2 de área construída
B – Pólos Gerado- atividades indutoras de concentração Residencial Acima de 200 unidades habitacionais
res de Tráfego de veículos e que, em razão do seu por lote
(PGT’s) funcionamento e porte geram um Comercial Acima de 500m2 de área construída p/
grande número de viagens causando comércio geral acima de 500m2 de área
impacto em seu entorno imediato. construída, para restaurantes e simila-
res
De serviços Acima de 500m2 de área construída,
para prestação de serviços em geral
área superior a:
750m2 para serviços de saúde com
internação e hospedagem
1000m2 para serviços de armazenagem
Industrial 2500m2 para serviços de educação
seriada
Acima de 300 lugares em locais de
reunião
Acima de 1000m2 de área de terreno
(ou área construída para empreendi-
mentos destinados a esporte e lazer
Acima de 1000m2 de área construída
C – Impacto no estabelecimento potencialmente Comercial Acima de 250m2 de área construída em
Sistema Viário geradores de tráfego pela atração de estabelecimentos cujos produtos co-
veículos pesados ou de carga que mercializados demandam carregamento
inibam a fluidez do trânsito por / descarregamento por veículos pesa-
lentidão de manobras dos ou de carga com lentidão
De serviços Acima de 250m2 de área construída em
estabelecimentos que demandem car-
regamento / descarregamento por
veículos pesados ou de carga com
lentidão de manobras
Industrial Acima de 300m2 de área construída em
estabelecimentos que demandam car-
regamento / descarregamento por
veículos ou de carga com lentidão de
manobras
D, E e F – Impac- Atividades potencialmente geradoras Comercial Devem obedecer a normas e padrões
to no Meio Ambi- de impactos ambientais estabelecidos pela legislação em vigor.
ente De serviços
Industrial
805
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Quadro 2 – Condições de implantação dos usos do solo urbano
806
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
807
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Anexo 5 2 – Logradouros e polígonos no qual as edifi-
cações afastadas ou não das divisas do lote têm
VII RA – São Cristóvão / UEP 05 altura máxima de 14m, gabarito correspondente a
Gabaritos Relação dos Logradouros ou Polí- 3 (três) pavimentos – qualquer que seja a sua
gonos natureza – mais cobertura e índice de aproveita-
mento do terreno (IAT) de 1,5:
1 – Logradouros e polígonos nos quais as edi- • Rua Antunes Maciel (lado ímpar, entre a Rua
ficações afastadas ou não das divisas do lote têm São Cristóvão e a Rua Figueira de Melo).
altura máxima de 11m, gabarito correspondente a • Rua Figueira de Melo (lado ímpar, entre a
3 (três) pavimentos qualquer que seja a sua natu- Rua Antunes Maciel e a Avenida Pedro II).
reza e índice de aproveitamento do terreno (IAT) • Polígono formado pelo Campo de São Cristó-
de 1,5: vão (exclusive), Rua Figueira de Melo (lado ím-
Ladeira São Januário (ambos os lados). par), Rua São Cristóvão (lado ímpar), Rua Fonseca
Rua da Liberdade (ambos os lados). Teles (lado par) e Avenida do Exército (exclusive).
Rua Faria Braga (ambos os lados). Excluindo a Rua Piraúba, a Travessa Ida e a
Rua Itabuna (ambos os lados). Rua Faria Braga.
Rua Mineira (ambos os lados). • Polígono formado pela Rua São Cristóvão
Rua Piraúba (ambos os lados). (lado par), Rua Figueira de Melo (lado ímpar),
Travessa Aires Pinto (ambos os lados). Avenida Pedro II (lado par).
Travessa Ida (ambos os lados). • Polígono formado pela Rua Visconde de Nite-
Travessa São Luiz Gonzaga (ambos os lados). rói (lado ímpar), Avenida Bartolomeu de Gusmão
• Polígono formado pela Rua General Bruce (lado ímpar) e Ramal RFFSA.
(ambos os lados), Rua General Argolo (ambos os 3 – Logradouros e polígonos nos quais as edi-
lados), Rua General José Cristino (ambos os la- ficações afastadas ou não das divisas do lote têm
dos), Largo do Viana e Rua Senador Alencar (am- altura máxima de 15,50m, gabarito corresponden-
bos os lados). te a 4 (quatro) pavimentos qualquer que seja a
• Polígono formado pela Rua Santos Lima sua natureza e índice de aproveitamento do terre-
(ambos os lados), Praça Santa Edwiges (ambos os no (IAT) de 2,0:
lados), Rua Monsenhor Manuel Gomes (lado ím- • Rua Amarantes (ambos os lados).
par), Rua 25 de Março (ambos os lados), Campo • Polígono formado pelo Campo de São Cristó-
de São Cristóvão (lado par) vão (lado par), Rua General Argolo (lado par), Rua
• Polígono formado pela Rua São Cristóvão General Bruce (exclusive), Rua Senador Alencar
(lado par), divisa do terreno localizado à Rua São (exclusive), Largo do Viana (exclusive), Rua Gene-
Cristóvão n.º 1200 (terreno atualmente ocupado ral José Cristino (exclusive), Rua General Argolo
pela CEG, exclusive), Avenida Pedro II (lado par) e (lado par), Rua Argentina (lado ímpar), Rua Sena-
Rua Figueira de Melo (lado par). dor Alencar (lado par), Rua do Bonfim (lado ímpar)
• Polígono formado pela Rua General Hercula- e Rua Bela (lado ímpar), excluindo a Travessa
no Gomes (lado oposto à Quinta da Boa Vista), Aires Pinto.
Avenida Pedro II (lado ímpar), Rua Figueira de • Polígono formado pela Avenida Rotary Inter-
Melo (exclusive), Rua Antunes Maciel (exclusive), nacional (lado oposto à Quinta da Boa Vista), Ave-
Rua São Cristóvão (lado par), Rua Almirante Bal- nida. do Exército (exclusive), Rua Fonseca Teles
tazar (exclusive). (lado ímpar), Rua do Parque (ambos os lados).
• Polígono formado pela Rua Desembargador Excluindo a Rua Mineira.
Frederico Sussekind (ambos os lados), Rua Sinim- • Polígono formado pela Rua Marechal Jardim
bu (ambos os lados), Rua Chaves de Faria (lado (ambos os lados), Rua Ferreira de Araújo (ambos
ímpar), Rua Sabino Vieira (ambos os lados), Rua os lados), Rua do Reservatório (lado ímpar), Rua
Dom Meinrado (lado par), Avenida Rotary Interna- Vieira Bueno (lado ímpar), Rua Almirante Rodrigo
cional (lado da Quinta da Boa Vista), Rua General da Rocha (lado par), Rua Mantiqueira (lado par),
Herculano Gomes (lado da Quinta da Boa Vista), Rua Marechal Jardim (lado ímpar), Rua Lopes Tro-
Avenida Bartolomeu de Gusmão (lado par), Aveni- vão (ambos os lados), Rua Capitão Félix (exclusi-
da Visconde de Niterói (lado par), limite da AEIS – ve) e Rua Prefeito Olímpio de Melo (exclusive).
Mangueira (inclusive), Rua Chantecler (ambos os • Polígono formado pelos limites das Favelas
lados), Rua São Luiz Gonzaga (exclusive). Vila Arará (exclusive) e Parque Horácio Cardoso
• Polígono formado pela AEIS - TUIUTI. Franco (exclusive), Largo de Benfica (exclusive),
• Polígono formado pela AEIS - Parque Horácio Avenida Dom Hélder Câmara (exclusive), Rua Leo-
Cardoso Franco / Vila Arará / Parque Erédia de Sá. poldo Bulhões (exclusive).
• Polígono formado pela AEIS – Barreira do • Polígono formado pela Rua Senador Domício
Vasco. Barreto (lado ímpar), limite da Favela Parque Eré-
808
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
dia de Sá (exclusive), Avenida Brasil (lado ímpar), ca (exclusive), limite da AEIS – Parque Horácio
Rua Prefeito Olímpio de Melo, (exclusive), Rua Cardoso Franco, Vila Arará e Parque Erédia de Sá
Lopes Silva (lado ímpar) e Rua Couto de Maga- (exclusive), Rua Couto de Magalhães (lado par),
lhães (lado ímpar). Rua Lopes Silva (lado par), Rua Prefeito Olímpio
4 – Logradouros e polígonos nos quais as edi- de Melo (lado par), Avenida Brasil (lado ímpar).
ficações afastadas ou não das divisas do lote têm Excluindo Ladeira São Januário, Rua Amaran-
altura máxima de 21,50m, gabarito corresponden- tes, Rua da Liberdade, Rua São Luiz Gonzaga
te a 6 (seis) pavimentos qualquer que seja a sua (ambos os lados, entre o Largo da Cancela e a Rua
natureza e índice de aproveitamento do terreno Itabuna), Travessa São Luiz Gonzaga, Rua Itabuna
(IAT) de 3,0: e AEIS – Barreira do Vasco.
• Polígono formado pelo Campo de São Cristó- • Polígono formado pela Avenida Dom Hélder
vão (lado ímpar), excluindo o trecho entre a Rua Câmara (exclusive), Largo do Benfica (exclusive),
Figueira de Melo e a Rua Escobar, e incluindo o Rua São Luiz Gonzaga (exclusive), Rua Chantecler
Pavilhão de São Cristóvão. (exclusive), limite da AEIS – Mangueira (exclusi-
• Polígono formado pela Rua Santos Lima (ex- ve), Rua Vigário Morato (lado ímpar), Rua Abdon
clusive), Rua Benedito Otoni (ambos os lados), Milanez (lado ímpar), Rua Ana Neri (lado par),
Rua São Cristóvão (lado ímpar), Rua Escobar (am- Ramal da RFFSA (eixo limite da VII R. A.).
bos os lados). • Polígono formado pelo ramal de Minérios do
• Polígono formado pela Avenida Pedro II (la- Arará (exclusive), Rua Leopoldo Bulhões (exclusi-
do ímpar), Rua Melo e Souza (lado par), até o ve), Avenida Dom Hélder Câmara (exclusive) e
prolongamento da Rua Antunes Maciel (lado ím- ramal da RFFSA.
par), Rua Antunes Maciel (lado ímpar), Rua Figuei- 5 – Logradouros e polígonos nos quais as edi-
ra de Melo (exclusive). ficações afastadas das divisas do lote têm altura
• Polígono formado pela Rua 25 de Março (ex- máxima de 39,50m, gabarito correspondente a 12
clusive), Rua Monsenhor Manuel Gomes (ambos os (doze) pavimentos qualquer que seja a sua natu-
lados), Rua Almirante Mariath (lado ímpar), Cam- reza e índice de aproveitamento do terreno (IAT)
po de São Cristóvão (lado par). de 5,5:
Rua Monsenhor Manuel Gomes (lado par) en- • Avenida Dom Hélder Câmara (ambos os la-
tre a Rua 25 de Março e a Rua da Igrejinha (exclu- dos).
sive) • Avenida Leopoldo Bulhões (ambos os lados,
• Polígono formado pela Rua Euclides da Cu- entre a Avenida Dom Hélder Câmara e a ramal de
nha (lado ímpar), Rua São Cristóvão (lado ímpar), Minérios do Arará), (excluída a AEIS Parque Horá-
Avenida Pedro II (lado par), até a divisa lateral cio Cardoso Franco, Vila Arará e Parque Erédia de
direita do imóvel n.º 400 da Avenida Pedro II e Sá).
seu prolongamento. • Largo do Benfica.
• Polígono formado pela Rua Bela (lado ím- • Rua São Luiz Gonzaga (excluindo a AEIS –
par), Rua do Bonfim (lado par), Rua Senador Alen- Tuiuti, a Rua da Liberdade, a Rua da Emancipação,
car (lado ímpar), Rua Argentina (lado par), Rua a Rua Itabuna e a Travessa São Luiz Gonzaga e o
General Argolo (lado ímpar, exceto trecho entre a trecho entre os Largos Pedro Lobianco e da Cance-
Rua General José Cristino e a Rua General Bruce, la).
o qual é excluído), Campo de São Cristóvão (lado • Polígono formado pela AEIS – Mangueira
par), Largo Pedro Lobianco, Avenida do Exército (exclusive) e Rua Visconde de Niterói (lado par).
(ambos os lados), Rua Dom Meinrado (lado ím- • Polígono formado pela Rua Ana Neri (lado
par), Rua Sabino Vieira (exclusive), Rua Chaves de ímpar), Rua Abdon Milanez (lado par), Rua Vigário
Faria (lado par), Rua Sinimbu (exclusive), Rua Morato (lado par), limite da AEIS – Mangueira
Desembargador Frederico Sussekind (exclusive), (exclusive) e Rua Visconde de Niterói (lado par).
Rua Itabuna (exclusive), Rua Tuiuti (lado ímpar), • Polígono formado pelo Rio Jacaré (exclusi-
Rua Pindamonhangaba (lado par), Rua Jansen de ve), Ramal da RFFSA, Avenida Dom Hélder Câma-
Melo (lado ímpar), limite da AEIS – Tuiuti (exclusi- ra (lado par).
ve), Rua Mantiqueira (lado ímpar), Rua Almirante • Polígono formado pelo Campo de São Cristó-
Rodrigo da Rocha (lado ímpar), Rua Vieira Bueno vão (lado ímpar), Rua Escobar (exclusive), Rua
(lado par), Rua do Reservatório (lado ímpar), Rua São Cristóvão (lado ímpar), Rua Figueira de Melo
Ferreira de Araújo (exclusive), Rua Marechal Jar- (lado par).
dim (exclusive), Rua Prefeito Olímpio de Melo (la- • Polígono formado pela Praça Santa Edwiges
do ímpar), Rua Capitão Félix (ambos os lados), (exclusive), Avenida Brasil (ambos os lados), Ave-
Rua Lopes Trovão (exclusive), Rua Marechal Jar- nida Francisco Bicalho (lado par), Rua Francisco
dim (lado par), limite da AEIS – Tuiuti (exclusive), Eugênio (ambos os lados), até o limite da VII RA,
Rua São Luiz Gonzaga (exclusive), Largo de Benfi- Rua Almirante Baltazar (lado ímpar no trecho limi-
809
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
te com a Quinta da Boa Vista e ambos os lados daí • Rua Mineira, s/n.º - Caixa d’água da CEDAE;
até a Praça Almirante Baltazar), Praça Almirante • Rua Pedro Paiva, s/n.º - Igreja de Santana;
Baltazar (incluída), Rua São Cristóvão (lado ím- • Rua São Cristóvão, ns. 432, 440, 460, s/n.º
par), Rua Antunes Maciel (lado par), seu prolon- - Pórtico do Bairro Santa Genoveva;
gamento até a Rua Melo e Souza (lado ímpar), • Rua São Januário, nos 1064 , 249;
divisa lateral do terreno da Rua São Cristóvão nº • Rua Teixeira Júnior, nos 80 , 158;
1.200, atualmente ocupado pela Companhia Esta-
dual de Gás – CEG (inclusive), Rua São Cristóvão ÁREA 2
(lado par), Rua Benedito Otoni (exclusive). • Largo do Pedregulho s/n.º - Bica
Rua Figueira de Melo (lado par), da Antunes
Maciel até a Rua São Cristóvão. GRAU DE PROTEÇÃO 2 – Ficam preservadas
• Polígono formado pela Rua São Cristóvão as características originais dos acabamentos, vãos,
(lado par), Rua Fonseca Teles (lado ímpar), Rua elementos decorativos e arquitetônicos e a escala,
Mineira (exclusive), Rua do Parque (exclusive) Rua volumetria e morfologia das fachadas, coberturas
Euclides da Cunha (ambos os lados até a divisa e elementos incorporados como escadarias, esta-
lateral direita do imóvel n.º 400 da Avenida Pedro tuárias, gradis, portões, muros, luminárias e jar-
II e seu prolongamento ( lado par) até a Rua São dins das edificações situadas nas ruas.
Cristóvão.
• Polígono formado pela Rua São Cristóvão ÁREA 1
(lado par), Rua Fonseca Teles (lado ímpar), Rua • Avenida do Exército
Mineira (exclusive), Rua do Parque (exclusive) Rua - 37, 41, 45, 49, 53, 99, 105, 113, 115.
Euclides da Cunha (ambos os lados até a divisa - 16, 20, 22, 24, 40, 46.
lateral direita do imóvel n.º 400 da Avenida Pedro • Praça Argentina
II e seu prolongamento ( lado par) até a Rua São - 11, 15, 17
Cristóvão. - 40
• Praça Pinto Peixoto
RELAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES PRESERVADAS POR - 19 A , 21.
CRITÉRIO DE PRESERVAÇÃO - 8, 12, 14.
• Rua Antônio Henrique de Noronha
GRAU DE PROTEÇÃO I – Ficam preservadas as - 5, 9, 15, 23, 33, 41, 45, 49, 57, 59.
características originais dos acabamentos, vãos, - 28, 28 A, 30, 38, 50, 58, 64, 70, 72.
elementos decorativos e arquitetônicos e a escala, • Rua Carneiro de Campos
volumetria e morfologia das fachadas, coberturas, - 56, 62, 64
interiores e elementos incorporados como escada- • Rua Catalão
rias, estatuárias, gradis, portões, muros, luminá- - 11, 13, 21, 23, 25, 27, 29, 31, 33
rias e jardins das edificações situadas nas ruas. • Rua Chaves Faria
- 11, 39, 45, 51, 55, 65, 129, 137, 141, 155,
ÁREA 1 171, 183, 209, 219, 229, 235, 243, 303.
• Avenida do Exército, s/n.º - Árvore no cen- - 102, 120, 126, 142, 180, 184, 230, 236,
tro da rua em frente à rua Filgueiras; 246.
• Avenida Pedro II, n.º 158 e 383, s/n.º entre • Rua Coronel Brandão
os nos 153 e 147 ( vila Souza Cabral), s/n.º - Por- - 19, 19 A
tão da Quinta da Boa Vista; - 44
• Campo de São Cristóvão, n.º 310 – Colégio • Rua Coronel Cabrita
Gonçalves Araújo; - 1, 5, 7, 15, 23, 33, 39, 47, 49, 55.
• Campo de São Cristóvão, s/n.º - traçado ur- - 22, 24, 28, 30, 32, 34, 36, 40, 44, 48, 54.
bano, mobiliário urbano e murada; • Rua Curuzu
• Praça Nanterra, s/n.º - Igreja de Santa Ge- - 37, 47, 71.
noveva; - 4, 58, 76, 78, 80, 82, 82 A, 84, 84 A.
• Praça Padre Seve, n.º 10 – Igreja de São • Rua Dom Meinrado
Cristóvão; - 9, 11, 13.
• Rua Dom Meinrado, s/n.º - Portão da Quinta • Rua Emancipação
da Boa Vista; - 23, 25, 27, 31.
• Rua General Almério de Moura, n.º 131 – - 10, 14, 16, 18, 18A.
Clube de Regatas Vasco da Gama; • Rua General Almério de Moura
• Rua General Argolo, n.º 153 e s/n.º, entre - 371, 373, 381, 391, 401, 433, 447, 467,
os nos 123 e 153; 553, 557, 567, 583, 605, 615, 621, 639.
• Rua General José Cristino, n.º 166;
810
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- 462, 470, 478, 484, 506, 522, 532, 542, Art. 1.º Ficam permitidos na área atualmente
562, 598. ocupada pelo Autódromo do Rio de Janeiro, delimi-
• Rua João Ricardo tada pela Avenida Salvador Allende, a Avenida
- 15, 17, 23, 25, 37, 45. Embaixador Abelardo Bueno, o lado norte da via
- 16. de acesso ao portão sete do autódromo e seu pro-
• Rua Justino de Souza longamento, a orla da Lagoa de Jacarepaguá, e a
- 3, 11, 17, 23, 29, 35, 45. margem esquerda do Rio Caçambê, excluída a
- 3, 11, 17, 23, 29, 35, 45. faixa marginal de proteção da lagoa, os seguintes
• Rua Liberdade usos:
- 7, 11, 29, 33, 35, 37, 43, 49. I — residencial multifamiliar;
- 2, 4, 10, 48, 50, 52, 54, 56. II — de comercial e serviços;
• Rua Major Fonseca III — hoteleiro;
- 55. IV — equipamentos esportivos; e
- 28, 30, 34, 36, 38, 44, 46, 50, 50 A, 52, 54. V — os destinados a atividade de lazer e di-
• Rua Paula e Silva versões de natureza turística.
- 13, 15, 17, 19, 21, 25, 27, 29. Art. 2.º Os equipamentos esportivos necessá-
- 8, 10, 12, 16, 18, 28, 30, 32. rios à realização dos Jogos Pan-Americanos e Pa-
• Rua Sabino Vieira rapan-Americanos de 2007 e Jogos Olímpicos não
- 5, 9, 15, 17, 19. estão sujeitos a limitação, exceto quanto à taxa de
• Rua São Luiz Gonzaga permeabilidade e ao número de vagas de estacio-
- 295, 305, 313. namento e guarda de veículos.
- 196, 200, 210, 214, 220, 236, 286, 294, Art. 3.º O Índice de Aproveitamento da Área - IAA
294 A , 352, 354, 368, 372, 392, 398, 410. será igual a uma vez a área do terreno, não incluí-
• Rua Teixeira Júnior dos neste cálculo os equipamentos esportivos.
- 446, 446 F. Art. 4.º A Taxa de Permeabilidade da área se-
• Rua Vileta rá de trinta por cento, incluídos neste cálculo to-
- 9, 11, 13, 13 A, 13 B. das as edificações.
• Travessa Filgueiras Art. 5.º O gabarito para o uso hoteleiro é de
- 10. vinte e dois pavimentos e para os demais usos é
• Travessa Sabino Vieira de doze pavimentos.
- 1, 3, 5, 7, 9, 11, 19, 21, 23, 25. Art. 6.º A aprovação dos respectivos projetos
- 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, de construção para os diversos usos permitidos de
26. que trata o art. 1.º fica condicionada à observân-
• Travessa São Luiz Gonzaga cia da Lei n.º 3.311, de 3 de dezembro de 2001.
- 1, 3, 5, 7, 9, 11, 21, 23, 25. Art. 7.º O afastamento mínimo das edifica-
- 4, 6, 8 ,10, 12, 14, 16, 18, 20, 24. ções para a Av. Embaixador Abelardo Bueno é de
cinco metros.
ÁREA 2 Art. 8.º As áreas públicas contíguas ao perí-
• Largo do Pedregulho metro do autódromo poderão ser utilizadas para
- 4, 4 A, 14, 20, 24, 28. expansão do empreendimento inicial, dentro dos
limites permitidos pelo contrato de concessão,
mediante acordo entre o Município e o Estado ou o
__________ Governo Federal.
Art. 9.º Fica declarada como Área de Especial
Interesse Social a área cujos limites estão descri-
LEI COMPLEMENTAR N.º 74, DE 14 DE JANEI- tos no Anexo desta Lei Complementar.
RO DE 2005. Art. 10. Da Área de Especial Interesse Social
excluem-se edificações que ocupam a Faixa Margi-
Modifica a legislação de trecho da subzona nal de Proteção da Lagoa de Jacarepaguá e o Pro-
A-16-A do Capítulo III do Decreto jeto de Alinhamento da Av. Embaixador Abelardo
n.º 3.046, de 27 de abril de 1981. Bueno.
§ 1.º A retirada das edificações mencionadas
Autor: Poder Executivo no “caput” deverá ser providenciada pelo Poder
Executivo, fazendo valer, na área pública, o princí-
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: pio da auto-executoriedade.
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e § 2.º O Poder Executivo poderá negociar a re-
eu sanciono a seguinte Lei Complementar: tirada das edificações mencionadas no “caput”
mediante:
811
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I — o reassentamento, em área próxima;
II — a compensação ou indenização financei- Referência: folha 285-F-II-4 da Base Cadas-
ra pela benfeitoria; tral da Prefeitura.
III — a desapropriação, em situações nas
quais, por decisão judicial, tenham-se criados di-
reitos que tornem este instrumento o mais ade-
quado à recuperação ambiental da área.
Art. 11. Esta Lei Complementar entra em vi-
gor na data da sua publicação.
CESAR MAIA
ANEXO
Início
Ponto x = y =
1 663813.6892 7458385.9909
Ponto x = y =
2 663698.6282 7458426.1090
Ponto x = y =
3 663705.0307 7458488.8251
Ponto x = y =
4 663760.1062 7458582.4513
Ponto x = y =
5 663789.9521 7458596.2110
Ponto x = y =
6 664070.8681 7458594.0573
Ponto x= y =
7 664116.2230 7458568.1375
Ponto x = y =
8 663896.4096 7458500.5522
Segmentos:
1 – 2 raio de 115,00 m
2 – 3 raio de 145,86 m
3 – 4 raio de 245,10 m
4 – 5 raio de 35,34 m
5 – 6 280,92 m em linha reta
6 – 7 raio de 96,61 m
7 – 8 raio de 1.036,05 m
8 – 1 raio de 149,67 m
812
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
813
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI COMPLEMENTAR N.º 75, DE 10 DE Art. 3.º Fica incluído o inciso VIII no art. 3.º
FEVEREIRO DE 2005. da Lei Complementar n.º 40/99, com a seguinte
redação:
Modifica a Lei Complementar n.° 40, de 20 de
julho de 1999. “(....)
VIII – afastamento mínimo entre blocos,
Autor: Poder Executivo considerando-se para tanto as dimensões
mínimas previstas na legislação para os
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: prismas de iluminação e ventilação.” (NR)
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
eu sanciono a seguinte Lei Complementar: Art. 4.º Fica incluído na Lei Complementar n.º
Art. 1.º Os incisos III e IV do art. 2.º da Lei 40/99, o Anexo criado por esta Lei Complementar.
Complementar n.º 40, de 20 de julho de 1999, Art. 5.° Os dispositivos contidos nesta Lei
passam a vigorar com a seguinte redação: Complementar aplicam-se exclusivamente aos
imóveis destinados à população com renda familiar
“Art. 2.º (...) de até seis salários-mínimos.
(...) Art. 6.º Esta Lei Complementar entra em vi-
III – o número máximo de pavimentos gor na data de sua publicação.
tipo será igual a quatro, excluindo-se um Art. 7.º Fica revogado o § 2.º do art. 2.º da
pavimento de acesso e uso comum, prevale- Lei Complementar n.º 40, de 20 de julho de 1999.
cendo a legislação mais restritiva para o lo-
cal; CESAR MAIA
IV – o número máximo de unidades
residenciais em cada empreendimento será ANEXO
de trezentas, para os quais será obrigató-
ria a destinação de área de trezentos me- A – Descrição
tros quadrados para fins de recreação, nos
empreendimentos com mais de duzentas Trecho I
unidades, conforme previsto no parágrafo Área limitada a partir do encontro da Avenida
único do art. 3.º desta Lei Complementar; João XXIII com a Avenida Brasil; por esta, incluído
(...)”. (NR) apenas o lado par, até encontrar o prolongamento
do limite do lote 56 da Seção C do Núcleo Colonial
Art. 2.º Ficam incluídos os §§ 5.° e 6º no art. de Santa Cruz (excluído); por este limite e por seu
2.º da Lei Complementar n.º 40/99, com as se- prolongamento, na direção noroeste, até o Canal
guintes redações: do Guandu, por este na direção nordeste até en-
contrar o prolongamento do limite do lote 216 da
“(...) Seção F do Núcleo Colonial de Santa Cruz (incluí-
§ 5.º Será permitida a implantação do); por este limite até encontrar o Canal da Irri-
dos empreendimentos habitacionais de gação; por este, na direção sudoeste, até encon-
que trata esta Lei Complementar em par- trar o prolongamento do limite do Projeto
te da área denominada Zona Agrícola Aprovado de Loteamento – PAL 38.457 (incluído);
(ZA) pelo Decreto n º 7.914, de 3 de a- por este e por seu prolongamento, na direção no-
gosto de 1988, e em parte da Zona Resi- roeste, até encontrar a Estrada da Reta do Rio
dencial 6 (ZR 6), pelo Decreto n.º 322, Grande (N.R); por esta, excluída, na direção nor-
de 3 de março de 1976, definidas e deli- deste, até encontrar o limite do Projeto Aprovado
mitadas no Anexo desta Lei Complemen- de Loteamento – PAL 38.456 (incluído); por este,
tar. na direção noroeste, até encontrar o leito do Canal
§ 6.º As obrigações estabelecidas nos de São Fernando; por este, na direção nordeste,
artigos 133 e 134 do Regulamento de Zo- até encontrar o prolongamento do limite do Proje-
neamento aprovado pelo Decreto n.° to Aprovado de Loteamento – PAL 38.798 (incluí-
322/76 terão seus padrões, custos e pro- do); por este, até encontrar o Canal de São Fran-
jetos adaptados às necessidades das á- cisco; pelo leito deste, na direção sudoeste até
reas mencionadas nesta Lei Complementar e encontrar o prolongamento da Avenida João XXIII;
às características dos empreendimentos de por esta, incluído apenas o lado par, até ao ponto
uso residencial nelas projetadas, de acor- de partida.
do com a manifestação da Secretaria Mu-
nicipal de Educação.” (NR)
814
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Trecho II ros); por este, excluído, até a Rua Paçuaré; por
Área limitada a partir do encontro do Beco do esta, excluída, na direção sul até a Estrada do
Lino com a estrada São Domingos Sávio; por esta, Gouveia; por esta incluída, e pela Estrada dos
na direção noroeste, incluído apenas o lado par, Vieiras, incluída, até encontrar a curva de nível de
até a Estrada Vítor Dumas; por esta, incluído ape- 20 m (vinte metros); por esta até encontrar a
nas o lado par, até a Rua Floriano de Góes; por divisa da área de loteamento Jardim Sete de Abril,
esta, na direção sudoeste, incluído apenas o lado PAL 17.348 – PAA 5.893; por esta divisa, excluin-
ímpar, até a Vala da Goiaba; por esta até o limite do o loteamento, até o ponto de partida.
com o bairro de Sepetiba; por este limite, na dire- Trecho IV
ção leste, até o Beco do Lino, por este até o ponto Área limitada a partir do encontro da Estrada
de partida. dos Caboclos com a Estrada da Cachamorra; por
Trecho III esta, excluída, até encontrar o Caminho da Man-
Área limitada a partir do encontro da projeção dinga; por este, até o ponto de encontro com o
da linha de transmissão Santa Cruz – Jacarepaguá Caminho do Engenho; deste ponto, seguindo por
com a Estrada de Santa Eugênia; por esta, incluí- uma linha reta na direção leste, até encontrar a
do apenas o lado ímpar, até o limite do bairro de curva de nível 50m (cinqüenta metros) do Morro
Paciência; por este limite, na direção sudeste, até do Cabuçu; seguindo por esta, na direção nordes-
a curva de nível 50 m (cinqüenta metros) do Mor- te, até encontrar o prolongamento do Caminho
ro de Santa Eugênia; por esta, na direção nordes- João Paulo (N.R.); por este, excluído, até encon-
te até encontrar a Rua Poeraba; por esta, excluí- trar a Estrada dos Caboclos; por esta, excluída, na
da, até a Rua Maetinga; por esta, excluída, e pelo direção oeste, até ao ponto de partida.
seu prolongamento em linha reta, até encontrar o
Caminho Ana Gonzaga (atual Rua dos Caquizei- B- Delimitação
815
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
co e com a capacidade da infra-estrutura exis- I — áreas de baixos sujeitas a inundação,
tente e a ser implantada; principalmente as que, situadas na Área de Ocu-
III — complementação e implementação do pação Restrita, ainda se encontram desocupa-
sistema viário projetado para a região, prevendo das;
a implantação de sistema de transporte de mas- II — áreas de instabilidade geológica e de
sa e sistema cicloviário; ocorrência de turfa, sujeitas, respectivamente, a
IV — utilização de instrumentos da política escorregamentos nas encostas e corridas de
urbana com o objetivo de obter recursos para detritos ao longo das drenagens naturais, e a-
investimentos em obras públicas de infra- densamentos do solo com conseqüente recalque
estrutura na região do PEU; das estruturas;
V — contenção do processo de ocupação de- III — faixas marginais de proteção de rios,
sordenada em loteamentos irregulares, clandes- canais e outros corpos d’água, de acordo com a
tinos e invasões, por meio de soluções diferenci- Lei n.º 4.771, de 15 de setembro de 1965, Có-
adas; digo Florestal;
VI — implantação de infra-estrutura de mo- IV — áreas naturais já protegidas pela le-
do a proteger o meio ambiente da região, carac- gislação;
terizado por áreas frágeis de baixada e encosta; V — áreas remanescentes de suporte ecoló-
VII — manutenção da atividade agrícola gico — brejos, fundamentais para a sobrevivên-
remanescente com a utilização de técnicas e cia de espécies aquáticas e de outras que utili-
procedimentos compatíveis com o crescimento zam esses sistemas como áreas de abrigo,
urbano; repouso e alimentação;
VIII — estímulo às atividades conservacio- VI — áreas com ausência de infra-estrutura
nistas na região, utilizando sua potencialidade básica, assim entendida como abastecimento
para pesquisa científica, educação ambiental, d’água, esgotamento sanitário, coleta e disposi-
turismo ecológico e lazer. ção de resíduos sólidos;
VII — áreas que necessitam de recuperação
TÍTULO I ambiental e/ou recomposição vegetal e paisagís-
tica, em razão das agressões sofridas por pro-
DA OCUPAÇÃO URBANA cessos antrópicos.
Art. 7.º Para que sejam viabilizados a futu-
CAPÍTULO I ra ocupação urbana e o adensamento da região
abrangida por este PEU, em consonância com o
DO MEIO AMBIENTE disposto no art. 6.º, será necessária:
I — a elaboração do plano de macrodrena-
Seção I gem, de recuperação e preservação dos canais,
compreendendo os meios de controle e a fiscali-
Do Meio Ambiente Natural zação da ocupação das margens por edificações
irregulares, do lançamento de esgotos sem tra-
Art. 5.º A ocupação urbana da área incluída tamento ou com tratamento inadequado, pelo
no PEU Vargens está condicionada à proteção ao órgão municipal responsável;
ambiente, à biodiversidade, à paisagem e às II — a criação, pelo órgão municipal res-
características culturais locais, conforme o dis- ponsável, de um sistema adequado de coleta e
posto nos arts. 269 e 429 da Lei Orgânica do disposição de resíduos sólidos.
Município do Rio de Janeiro. Art. 8.º A geração de efluentes líquidos e
Parágrafo único. Todos os proprietários de de resíduos sólidos de qualquer natureza deverá
lotes e/ou áreas com metragem superior à du- ser acompanhada de apropriado sistema de tra-
zentos mil metros quadrados, por ocasião da tamento, coleta e disposição, respectivamente,
aprovação de projetos de construção ou parce- conforme as exigências dos órgãos ambientais
lamento, deverão demarcar e manter o percen- competentes no licenciamento de projetos e
tual mínimo de dez por cento da área, destinan- empreendimentos.
do-a exclusivamente à manutenção ou Art. 9.º Caberá ao órgão municipal respon-
reflorestamento da vegetação nativa local, po- sável pelo controle geotécnico estabelecer as
dendo ser computadas nesse percentual as á- ações complementares necessárias ao tratamen-
reas “non aedificandi”. to adequado das áreas potencialmente sujeitas a
Art. 6.º Serão respeitadas as fragilidades acidentes associados a processos geodinâmicos,
naturais da região para toda e qualquer inter- como inundações e escorregamentos nas encostas,
venção urbanística na área de abrangência deste bem como ao adensamento do solo.
PEU, a saber:
819
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 10. Ficam consolidadas as áreas pro- CAPÍTULO II
tegidas por Unidades de Conservação Ambien-
tal e os bens tombados na área do PEU Var- DA INFRA-ESTRUTURA
gens, na data da publicação desta Lei
Complementar. Seção I
Parágrafo único. Ato do Poder Executivo
regulamentará a ocupação das áreas de entorno Do Sistema Viário
dos morros tombados, ouvidos os órgãos de
tutela dos bens e os órgãos de proteção do meio Art. 15. As vias existentes e projetadas cons-
ambiente. tantes no Anexo II desta Lei Complementar consti-
Art. 11. A implementação de projetos de tuem a base da estrutura viária a partir da qual
arborização e de paisagismo em empreendi- será projetada e implantada toda a malha viária
mentos urbanísticos e/ou ambientais, bem da região.
como a recuperação das áreas degradadas Parágrafo único. A elaboração dos Projetos
em parques, estacionamentos, logradouros e de Alinhamento — PA do sistema viário da área é
espaços públicos, deverá contemplar a utili- considerada prioridade para a sua futura ocupação
zação de espécies predominantemente nati- ordenada.
vas dos ecossistemas da mata atlântica, sob Art. 16. As vias existentes e projetadas refe-
aprovação e acompanhamento do órgão mu- ridas no art. 15 serão classificadas hierarquica-
nicipal responsável pela proteção do meio mente em categorias legalmente estabelecidas
ambiente. pelo órgão municipal responsável pela engenharia
de tráfego.
Seção II Art. 17. A implantação dos alinhamentos pro-
jetados poderá dar-se por meio da desapropriação
Do Meio Ambiente Construído das áreas destinadas aos logradouros, ou por doa-
ção ao Município, mediante os benefícios urbanísti-
Art. 12. Os parâmetros urbanísticos estabe- cos definidos no parágrafo único deste artigo.
lecidos para bens tombados e suas respectivas Parágrafo único. Para efeito do cálculo da
áreas de entorno prevalecerão sobre o disposto Área Total Edificável – ATE permitida para as edifi-
nesta Lei Complementar. cações situadas em lotes atingidos por PA, pode-
Art. 13. As edificações existentes de tipolo- rão ser computadas as áreas atingidas pelo proje-
gia edilícia característica da atividade agrícola to, condicionando tal cômputo à contrapartida de
poderão ser conservadas e aproveitadas para os transferência de domínio, ao Município, da área
usos comercial ou residencial no caso de rele- atingida.
vante interesse para o patrimônio cultural.
Parágrafo único. O órgão municipal respon- Seção II
sável pela proteção do patrimônio cultural pode-
rá estabelecer isenção de cumprimento de dis- Da Drenagem
positivos estabelecidos pela legislação de
edificações no caso de transformação de uso em Art. 18. O processo de adensamento e da o-
imóveis de interesse para o patrimônio cultural a cupação urbana da região deverá ser acompanha-
serem reciclados, objetivando sua manutenção, do pelas intervenções previstas no Programa de
asseguradas as condições mínimas de segurança Reabilitação Ambiental da Baixada de Jacarepa-
e higiene. guá, desenvolvido pelo órgão responsável pela
Art. 14. A ocupação urbana da região inclu- drenagem no Município.
ída neste PEU deverá estar condicionada à pro- Art. 19. Será estabelecida a Taxa de Permea-
teção da paisagem natural do sítio, cujo valor o bilidade, a ser aplicada em áreas particulares ou
caracteriza como bem cultural. públicas da região do PEU Vargens, como parâme-
§ 1.º As restrições estabelecidas nesta Lei tro de uso e ocupação do solo para a garantia das
Complementar, visando à preservação das ca- boas condições da drenagem e da estabilidade
racterísticas mencionadas neste artigo, não im- geológica da região.
pedirão o desenvolvimento do potencial turístico Art. 20. Os projetos de urbanização, de par-
existente na área. celamento e de grupamentos de edificações aten-
§ 2.º Os empreendimentos ligados ao turismo derão à Taxa de Permeabilidade mediante:
e atividades complementares deverão ser estimu- I — especificação de pavimentação que ga-
lados, respeitado o disposto nesta Lei Complemen- ranta a permeabilidade em vias e calçadas;
tar em relação à proteção ambiental e cultural. II — reserva de faixa de passeio destinada à
implantação de canteiro com vegetação;
820
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
III — previsão de Área de Reserva de Arbori- intenso e as densidades devem ser mantidas bai-
zação – ARA de acordo com o estabelecido pela Lei xas pelas características paisagísticas, ambientais
n.º 613, de 11 de setembro de 1984, e pelo De- e de fragilidade de solo, ainda que infra-
creto n.º 4.874, de 12 de dezembro de 1984; estruturada.
IV — previsão de reservatório para acumula- § 2.º A Área de Adensamento Controlado é
ção de águas pluviais. aquela em que o processo de ocupação urbana é
Parágrafo único. A exigência relativa à Taxa crescente e onde o adensamento e a intensidade
de Permeabilidade nos lotes e nas áreas públicas e de ocupação serão admitidos de forma progressiva
de doação dos loteamentos e grupamentos, con- desde que compatíveis com a capacidade de im-
forme o disposto no art. 20 desta Lei Complemen- plantação da infra-estrutura e com a proteção
tar, poderá ser atendida total ou parcialmente por ambiental.
solução técnica alternativa desde que indicada e
aceita pelo órgão municipal responsável pela dre- Seção II
nagem.
Art. 21. Os órgãos municipais responsáveis Das Áreas de Especial Interesse
pelo meio ambiente, pela drenagem, pelas condi-
ções geológico-geotécnicas e por obras especifica- Art. 23. Serão definidas como Áreas de Espe-
rão, por ato normativo do Poder Executivo, as cial Interesse — AEI, nos termos do art. 105 da
cotas de greide mínimas para lotes e logradouros Lei Complementar n.º 16, 4 de junho de 1992, as
e a cota de soleira mínima para as edificações, as áreas destinadas a intervenções que necessitem
técnicas alternativas de controle de vazão na fon- da instituição de regime urbanístico especial.
te, e dos demais dispositivos de controle de inun- Parágrafo único. As Áreas de Especial Inte-
dação. resse serão definidas em legislação específica, que
Parágrafo único. Enquanto não for estabele- as delimitará, estabelecerá parâmetros especiais
cida a norma prevista no “caput”, o licenciamento para proteção ou ocupação e regulamentará os
dos projetos de urbanização, de parcelamento e procedimentos para aplicação dos instrumentos da
de grupamentos de edificações dependerá de ava- política urbana cabíveis, conjugando programas e
liação prévia pelos órgãos municipais responsáveis prioridades com as diretrizes de uso e ocupação do
pelo meio ambiente, pela drenagem de águas plu- solo da área abrangida por este PEU.
viais e pela avaliação do risco geológico, sendo Art. 24. Não serão declaradas como Áreas de
que estes definirão a utilização de dispositivos de Especial Interesse Social ou permitido qualquer
controle de vazão na área do lote, tais como a outro tipo de consolidação dos assentamentos
condição de acréscimo de vazão de escoamento situados em áreas de risco, nas faixas marginais
superficial nulo, a cota de greide para os lotes e de proteção de águas superficiais ou outras áreas
logradouros e demais medidas preventivas de de preservação ambiental, em logradouros muni-
proteção geológicas, geotécnicas e de drenagem cipais e nas faixas de domínio de estradas estadu-
superficial, sub-superficial e subterrânea da bacia ais, federais e municipais, existentes ou projeta-
drenante. das.
Parágrafo único. Os ocupantes das áreas ci-
CAPÍTULO III tadas no “caput”, instalados antes da publicação
desta Lei Complementar, poderão ser contempla-
DA ORDENAÇÃO DO TERRITÓRIO dos em outros programas do órgão municipal res-
ponsável.
Seção I Art. 25. Ficam declaradas como Áreas de Es-
pecial Interesse Social – AEIS, as comunidades:
Da Intensidade de Ocupação I – Vila dos Eucaliptos;
II – Bandeirantes;
Art. 22. A intensidade de ocupação da área III – Beira Rio;
objeto desta Lei Complementar será orientada IV – Bosque Monte Serrat;
segundo suas características ambientais e confor- V – Cascatinha;
me a classificação estabelecida abaixo: VI – Coroado;
I — Área de Ocupação Restrita, definida pelos VII – Cortado;
setores G, H, E, descritos no Anexo III; VIII – Dr. Crespo;
II — Área de Adensamento Controlado, defi- IX – Fontela;
nida pelos setores A, B, C, D, J, I e F, descritos no X – Marimbondo;
Anexo III. XI – Nove de Julho;
§ 1.º A Área de Ocupação Restrita é aquela XII – Novo Lar;
em que o processo de ocupação urbana é menos XIII – Novo Palmares;
821
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
XIV – Parque Novo Recreio; de fevereiro de 1979, na Lei Federal n.º 9.785, de
XV – Pedra Branca; 29 de janeiro de 1999, na Lei Complementar n.°
XVI – Possinho; 16, de 4 de junho de 1992 e no Regulamento de
XVII – Quatorze (Vista Alegre do Recreio); Parcelamento da Terra do Decreto “E” 3.800, de
XVIII – Restinga; 1970, além das disposições contidas nesta Lei
XIX – Rio Bonito; Complementar.
XX – Santa Luzia; Art. 29. As áreas dos lotes e as dimensões
XXI – São Gonçalo do Amarante; das testadas obedecerão às dimensões mínimas
XXII – Vacaria; ou máximas fixadas para cada zona no Anexo V
XXIII – Caetés; desta Lei Complementar.
XXIV – Vila Nova; Parágrafo único. Poderão ser definidos lotes
XXV – Vila Recreio 1; mínimos inferiores aos estabelecidos nesta Lei
XXVI – Vila Recreio 2. Complementar em Áreas de Especial Interesse
XXVII – Helio Oiticica; Urbanístico destinadas à realização de operação
XXVIII – Vila Vovô Caetano (Maribondo – urbana e nas Áreas de Especial Interesse Social
Camorim); atendendo ao disposto no Plano Diretor Decenal e
XXIX – Canal do Cortado – Servidão D; no Estatuto das Cidades.
XXX– Vila Autódromo. Art. 30. O remembramento de lotes será
§ 1.º O Poder Executivo definirá os limites e permitido em todas as zonas.
estabelecerá os respectivos parâmetros urbanísti- § 1.º As dimensões dos lotes resultantes de
cos de cada Área de Especial Interesse Social – remembramento poderão ser inferiores às míni-
AEIS, no prazo máximo de noventa dias da vigên- mas, fixadas por esta Lei Complementar.
cia desta Lei Complementar. § 2.º No caso de edificações em lotes resul-
§ 2.º Nos terrenos e parcelas de terrenos si- tantes de remembramento de lotes situados em
tuados dentro de um raio de duzentos metros zonas que apresentem parâmetros diferentes, os
contados a partir das margens das AEIS descritas usos e atividades e os demais parâmetros urbanís-
no caput, fica permitida opcionalmente aos parâ- ticos estabelecidos para cada lote original serão
metros estabelecidos nesta Lei Complementar, a mantidos de forma proporcional dentro desse novo
construção de edificações de interesse social, de lote.
acordo com a Lei Complementar n.º 40, de 20 de Art. 31. Os desmembramentos de lotes serão
julho de 1999, modificada pela Lei Complementar permitidos em todas as zonas.
n.º 75, de 10 de fevereiro de 2005, ou pelo Decre- Parágrafo único. As edificações em lotes resul-
to n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977. tantes de desmembramento observarão os usos e
Art. 26. Serão declaradas Áreas de Especial atividades e os demais parâmetros urbanísticos
Interesse Urbanístico as áreas destinadas a proje- estabelecidos nesta Lei Complementar para os
tos específicos para aplicação de instrumentos que novos lotes.
possibilitem a alteração de parâmetros urbanísti- Art. 32. Nas áreas a desmembrar ou lotear, a
cos ou o estabelecimento de convênios ou consór- doação obrigatória de áreas destinadas a uso pú-
cios entre o poder público e a iniciativa privada blico será, no mínimo, de:
com o objetivo de implementação de melhorias I — vinte por cento da área total para os lotes
urbanísticas. com área total igual ou superior a oito mil metros
Art. 27. As áreas reservadas à implantação quadrados e inferior a trinta mil metros quadra-
de infra-estrutura viária e de drenagem poderão dos;
ser utilizadas, a título precário, pelo tempo em que II — trinta e cinco por cento da área total pa-
essas terras permanecerem desocupadas e reser- ra os lotes com área total igual ou superior a trinta
vadas para implantação desta infra-estrutura, com mil metros quadrados.
o objetivo de possibilitar sua ocupação provisória e § 1.º No percentual de área a ser doada ao
evitar invasões. Município, determinado neste artigo, estão incluí-
Parágrafo único. A Lei disporá sobre os pa- dos os logradouros.
râmetros de ocupação a serem adotados de acor- § 2.º Nos casos em que a área a ser doada
do com o firmado no “caput”. para o Município, correspondente a lote para a
construção de equipamento público, resulte em
Seção III lote com área inferior à mínima estabelecida para
a zona, ou que o tamanho do lote não seja de
Do Parcelamento do Solo interesse da Prefeitura para a instalação de equi-
pamentos urbanos comunitários, a doação prevista
Art. 28. Os projetos de parcelamento obede- neste artigo deverá ser substituída por contribui-
cerão ao disposto na Lei Federal n.º 6.766, de 19 ção em dinheiro, de valor equivalente à doação,
822
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
calculado para fins de avaliação pela Superinten- Art. 38. Nos projetos de loteamento, as cal-
dência de Patrimônio da Secretaria Municipal de çadas terão largura mínima de dois metros e cin-
Fazenda, e destinada a conta específica a ser cria- qüenta centímetros e ao menos um metro e ses-
da por instrumento igualmente específico, desti- senta centímetros, receberá pavimentação.
nado à desapropriação de lotes e à construção Art. 39. Na área abrangida por este PEU não
desses equipamentos. será permitida, sob qualquer condição, a abertura
§ 3.º As áreas públicas a serem doadas para de vias públicas acima da cota “mais sessenta
equipamentos urbanos comunitários serão proje- metros”.
tadas em terrenos contíguos e sua localização § 1.º Será autorizada a abertura de vias in-
dentro dos loteamentos projetados ficará a critério ternas em grupamentos residenciais unifamiliares
da análise do órgão de planejamento urbano. entre as cotas sessenta metros e cem metros, por
Art. 33. As características das áreas de doa- iniciativa de particulares, aproveitando as vias e
ção obrigatória previstas no art. 32 obedecerão ao trilhas informalmente existentes, que servem de
disposto na legislação específica federal e munici- acesso às propriedades situadas nessas encostas.
pal. § 2.º A autorização prevista no § 1.º será
Parágrafo único. As áreas de doação citadas precedida de análise e aprovação dos órgãos res-
no “caput” deverão atender à taxa de permeabili- ponsáveis pelo meio ambiente, planejamento ur-
dade definida no Anexo V desta Lei Complemen- bano e condições geológicas e geotécnicas, que
tar, que poderá ser substituída total ou parcial- poderão estabelecer, para essas vias, dimensões
mente por solução técnica a critério do órgão inferiores ao determinado pela legislação pertinen-
municipal responsável pela drenagem. te, mais adequadas ao sítio.
Art. 34. As áreas doadas destinadas a praças Art. 40. Nos projetos de loteamento situados
deverão ser urbanizadas pelo responsável pela na Área de Adensamento Controlado, as quadras
execução do loteamento de acordo com os pa- não poderão ultrapassar a área de vinte mil me-
drões estabelecidos pelo órgão municipal respon- tros quadrados, com dimensão máxima de duzen-
sável. tos metros de extensão.
Art. 35. As áreas destinadas a equipamentos
urbanos e comunitários, enquanto não estiverem Seção IV
sendo utilizadas pelo Município, poderão ser objeto
de permissão de uso onerosa, sendo permissioná- Da Ocupação do Solo
rios os proprietários dos lotes limítrofes a essas
áreas. Art. 41. A ocupação do solo urbano define a
§ 1.º Os permissionários citados no “caput” implantação da edificação e a intensidade de apro-
deverão assinar termo determinando que, a qual- veitamento do lote, respeitados os conceitos defi-
quer momento em que o Município requisitar as nidos nesta Lei Complementar para cada zona.
áreas, estas deverão ser imediatamente liberadas. Art. 42. A ocupação do solo será regulada pe-
§ 2.º Nas áreas citadas no “caput” não pode- los seguintes parâmetros urbanísticos, que variam
rão ser erguidas edificações de qualquer tipo, es- segundo a zona em que ocorrer, além de outros
tando restrito seu uso a quadras de esporte e ou- estabelecidos nesta Lei Complementar:
tros equipamentos de lazer. I — Índice de Aproveitamento do Terreno —
Art. 36. Nos projetos de loteamentos, os lo- IAT: corresponde ao número que, multiplicado
gradouros serão dimensionados de forma a permi- pela área do terreno, define a Área Total Edificável
tir a perfeita articulação com as áreas vizinhas e — ATE;
com o sistema viário existente ou projetado da II — Taxa de Ocupação: percentagem do lote
região, de acordo com as diretrizes estabelecidas passível de ser ocupada pela projeção da edifica-
pelo órgão de Planejamento, não sendo permitida ção;
a finalização da via em rodo para retorno de veícu- III — Coeficiente de Adensamento — Q: tra-
los, exceto nos casos em que as condições topo- ta-se do índice pelo qual se divide a área do terre-
gráficas ou locacionais do terreno exigirem a ter- no para se obter o número máximo de unidades
minação da via sem conexão direta com outros residenciais permitidas no lote;
logradouros. IV — Taxa de Permeabilidade — TP: corres-
Art. 37. Os projetos de loteamento e urbani- ponde ao percentual da área do lote a ser deixado
zação em terrenos onde existam ou estejam proje- livre de pavimentação, ou construção em qualquer
tados cursos d’água deverão prever áreas públicas nível, para garantia de permeabilidade do solo;
sob a forma de vias, projetadas nas suas margens V — afastamentos frontais, laterais, de fundos
com a finalidade de garantir as servidões para e entre edificações: correspondem às distâncias
manutenção. entre os planos de fachada da edificação e os res-
pectivos limites dos lotes, e entre as edificações;
823
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
VI — Gabarito: corresponde ao número má- IV — uso comercial II — comércio varejista,
ximo de pavimentos permitidos e à altura máxima diversificado, de atendimento esporádico à popu-
da edificação; lação em geral;
VII — Número máximo de unidades por gru- V — uso comercial III — comércio atacadista
pamento. ou varejista que exija planejamento específico
Parágrafo único. Os valores dos parâmetros para sua implantação;
mencionados neste artigo estão determinados por VI — uso de serviços I — serviços de atendi-
zona no Anexo V desta Lei Complementar. mento cotidiano ou vicinal;
VII — uso de serviços II — serviços de aten-
Seção V dimento esporádico à população em geral;
VIII — uso de serviços III — serviços que
Das Zonas exijam planejamento específico para sua implanta-
ção;
Art. 43. O zoneamento tem por objetivo o es- IX — uso agrícola — atividades do setor pri-
tabelecimento de usos e de parâmetros de ocupa- mário compatíveis com a ocupação urbana, inclu-
ção diferenciados dentro da área incluída neste indo produção e comercialização em pequena es-
PEU. cala.
Art. 44. As zonas de uso definidas neste arti- Art. 48. Ato do Poder Executivo regulamenta-
go determinam os usos permitidos nas áreas por rá o enquadramento das atividades nos usos do
elas compreendidas, a saber: solo permitido, bem como as restrições específicas
I — zona residencial unifamiliar — ZRU: resi- a cada atividade, conforme estabelecido nesta Lei
dencial I; Complementar.
II — zona residencial multifamiliar — ZRM: Art. 49. As restrições quanto aos usos serão
residencial I e II; estabelecidas em função dos impactos gerados no
III — zona de uso misto 1 — ZUM 1: residen- meio urbano, seja no sistema viário ou no meio
cial I, comercial I, serviços I; ambiente:
IV — zona de uso misto 2 — ZUM 2: residen- I — atividades atratoras de veículos leves;
cial I e II, comercial I e II, serviços I e II; II — Pólos Geradores de Tráfego — PGT;
V — zona de uso misto 3 — ZUM 3: residenci- III — atividades atratoras de veículos de car-
al I e II, comercio I, II e III, serviços I, II e III. ga;
Parágrafo único. As atividades agrícola e de IV — atividades geradoras de incômodo am-
indústria caseira são adequadas em toda a região biental;
do PEU. V — atividades nocivas ao meio ambiente;
Art. 45. Os parâmetros de ocupação do solo VI — empreendimentos potencialmente modi-
estão estabelecidos por setores designados por ficadores do meio ambiente.
letras, superpostos às zonas de uso definidas no § 1.º As condições de restrição aos usos do
art. 44. solo estão descritas no Anexo VI desta Lei Com-
Art. 46. Os limites dos setores de ocupação plementar, quadro de caracterização das situações
do solo e das zonas de uso mencionados no art. de impacto dos usos e atividades.
45 estão descritos nos Anexos III e IV e mapeados § 2.º As atividades enquadradas nos incisos I,
nos Anexos III-A, IV-A, IV-B, IV-C, IV-D, IV-E, IV- II e III serão analisadas pelo órgão responsável
F, IV-G, IV-H, IV-I , IV-J e IV-L desta Lei Comple- pela Engenharia de Tráfego e aquelas enquadradas
mentar. nos itens IV, V e VI serão analisadas pelo órgão
responsável pela proteção do meio ambiente.
Seção VI § 3.º As atividades que se enquadrarem na
situação de impacto IV, não licenciadas, podem a
Do Uso do Solo qualquer momento sofrer restrições de forma a se
adequarem a padrões aceitáveis.
Art. 47. Os usos do solo estabelecidos por es- Art. 50. Nas situações de impacto no meio
ta Lei Complementar são os seguintes: ambiente, poderá ser exigido o Estudo de Impacto
I — uso residencial I — residência unifamiliar Ambiental — EIA e respectivo Relatório de Impac-
ou grupamento de residências unifamiliares; to Ambiental — RIMA e as atividades ali classifica-
II — uso residencial II — residência unifamili- das deverão obedecer à legislação ambiental em
ar ou grupamento de residências unifamiliares; vigor.
residências multifamiliares ou grupamento de resi- Art. 51. Fica assegurado ao proprietário de
dências multifamiliares, inclusive vilas; uma única residência ou um único lote situado na
III — uso comercial I — comércio varejista, área de abrangência desta Lei Complementar a
diversificado, de atendimento cotidiano ou vicinal; legalização de seu imóvel, incluído o lote e a cons-
824
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
trução, através da concessão do “habite-se”, me- § 1.º Nos setores A e B, as disposições perti-
diante processo administrativo de licenciamento nentes a cada logradouro serão aplicadas dentro
protocolado na Secretaria Municipal de Urbanismo de uma faixa de cinqüenta metros de profundida-
da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro no prazo de, contados a partir do alinhamento, ou dentro de
de até noventa dias contados a partir da publica- uma faixa correspondente à metade da largura da
ção desta Lei Complementar, mesmo com parâme- quadra quando essa largura for menor do que cem
tros diversos dos estabelecidos nesta Lei Comple- metros.
mentar. § 2.º Nos demais setores, as disposições per-
§ 1.º A legalização dos Imóveis referidos no tinentes a cada logradouro serão aplicadas dentro
caput fica condicionada à apresentação de docu- de uma faixa de cem metros de profundidade,
mento comprobatório da propriedade do imóvel contados a partir do alinhamento, ou dentro de
exercida em data anterior à data de publicação uma faixa correspondente à metade da largura da
desta Lei Complementar, além das plantas e ou- quadra quando essa largura for menor do que
tros documentos exigidos em processos adminis- duzentos metros.
trativos de licenciamento. § 3.º O disposto neste artigo se estende a to-
§ 2.º O disposto no “caput” não se aplica às dos os lotes contidos nesta faixa, mesmo que não
construções situadas em áreas de risco, nas faixas possuam testada para o logradouro em questão.
marginais de proteção de águas superficiais ou § 4.º Excetuam-se das situações previstas
outras áreas de preservação ambiental, em áreas neste artigo os lotes situados em quadras com
públicas, em faixas de domínio de estradas esta- largura inferior a cem metros, com testada para
duais, federais ou municipais, existentes ou proje- mais de um logradouro e atingindo por um uso em
tadas. mais de oitenta por cento de sua área. Neste caso,
Art. 52. O licenciamento de obras e amplia- poderão ser aplicadas as disposições referentes ao
ções, de instalações e de atividades de origem logradouro hierarquicamente superior em todo o
pública ou privada estará sujeito à elaboração de lote desde que todos os acessos se façam por a-
Relatório de Impacto de Vizinhança — RIV, de quele logradouro.
acordo com o art. 445 da Lei Orgânica do Municí- § 5.º Quando o lote possuir testada para dois
pio do Rio de Janeiro, e com os requisitos estabe- logradouros com diferentes condições de aprovei-
lecidos em lei específica, conforme determina o tamento, a utilização da área do lote que exceder
Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro. a faixa de cinqüenta metros prevista neste artigo
Art. 53. Será permitido mais de um tipo de para cada logradouro obedecerá as disposições
uso numa mesma edificação ou lote, caracterizan- comuns às zonas em questão.
do o uso misto, atendidos os parâmetros de uso e
ocupação do solo específicos da zona. Seção VII
§ 1.º Nos casos tratados neste artigo deverão
ser previstos acessos independentes para as uni- Dos Controles Urbanísticos
dades de uso residencial.
§ 2.º O disposto neste artigo não se aplica Subseção I
aos grupamentos residenciais I e II e vilas, exceto
nos casos descritos no art. 79 desta Lei Comple- dos Índices de Aproveitamento de Terreno e da
mentar. Área Total Edificável
Art. 54. Não há limitação para transformação
de usos e atividades, podendo ser alterada a des- Art. 57. Os Índices de Aproveitamento de
tinação de qualquer tipo de edificação desde que Terreno — IAT determinam o aproveitamento má-
atendidas as condições desta Lei Complementar e ximo permitido por lote.
da legislação específica em vigor. § 1.º O IAT limitará a Área Total Edificável —
Art. 55. Será permitida a armazenagem e a ATE máxima, que determina a área máxima de
comercialização da produção agrícola no mesmo construção das edificações e será calculada pelo
lote em que for produzida. produto da área do lote pelo seu IAT.
Art. 56. Ficam estabelecidas faixas de pre- § 2.º A ATE compreende todas as áreas cons-
dominância dos usos e parâmetros urbanísticos truídas das edificações, com exceção:
para os lotes situados em logradouros nas seguin- I — das áreas destinadas a estacionamento e
tes situações: guarda de veículos;
I — que constituam limite de zona, com os II — das áreas de varandas cobertas e aber-
dois lados incluídos na mesma zona; tas das edificações unifamiliares;
II — que pertençam a zonas diferentes, com III — das áreas de varandas cobertas e aber-
condições de uso e aproveitamento diferentes. tas das edificações de uso diverso do inciso II,
825
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
desde que sua área seja menor ou igual a vinte Art. 64. As edificações de uso residencial po-
por cento da área útil da unidade. derão apresentar varandas nos pavimentos supe-
Art. 58. Nos setores definidos no Anexo V riores, balanceadas sobre afastamento frontal
desta Lei Complementar será permitido agregar mínimo obrigatório exigido para o local, com pro-
IAT adquirido mediante instrumento oneroso, até fundidade máxima de dois metros, podendo ocu-
o limite ali definido. par toda a extensão da fachada, obedecido o afas-
Parágrafo único. Só poderá ser agregado tamento mínimo de um metro e cinqüenta
IAT se a área estiver infra-estruturada. centímetros das divisas laterais no caso de edifica-
ção não afastada das divisas.
Subseção II Art. 65. As fachadas poderão apresentar sali-
ências destinadas a jardineiras balanceadas sobre
Da Taxa de Ocupação e da Taxa de Permeabilidade os afastamentos mínimos nos pavimentos situados
acima do pavimento térreo desde que as mesmas
Art. 59. As áreas de projeção das edificações não ultrapassem a profundidade de cinqüenta cen-
estão limitadas pelo percentual estabelecido para tímetros.
a Taxa de Ocupação no Anexo V desta Lei Com- Parágrafo único. Estas saliências não serão
plementar. computadas para o cálculo da ATE, da Taxa de
Art. 60. A Taxa de Permeabilidade correspon- Ocupação e da Taxa de Permeabilidade.
de ao percentual da área do lote a ser deixado
livre de pavimentação ou construção em qualquer Subseção V
nível, inclusive subsolo, para garantia da permea-
bilidade do solo. Da Altura das Edificações
Parágrafo único. Deverão estar incluídos na
área destinada ao cumprimento da Taxa de Per- Art. 66. O gabarito das edificações da área do
meabilidade ao menos setenta por cento da área PEU Vargens é definido pela altura máxima e pelo
destinada ao afastamento frontal mínimo. número máximo de pavimentos das edificações,
Art. 61. As áreas de varandas cobertas e a- como disposto no Anexo V desta Lei Complemen-
bertas não serão computadas na Taxa de Ocupa- tar.
ção, mas serão computadas na Taxa de Permeabi- Art. 67. Para efeito de cálculo da altura má-
lidade, quando projetadas no pavimento térreo, no xima das edificações, serão computados todos os
Setor I. elementos da construção, exceto:
I — os equipamentos mecânicos, caixas
Subseção III d’água e caixas de escadas comuns, ao nível do
telhado;
Do Coeficiente de Adensamento II — o pavimento de subsolo semi-enterrado,
desde que o piso do pavimento imediatamente
Art. 62. O número máximo de unidades habi- superior não ultrapasse em um metro e cinqüenta
tacionais por lote será calculado pela aplicação do centímetros a nenhum ponto do lote.
Coeficiente de Adensamento “Q”, estabelecido Art. 68. No número máximo de pavimentos
para cada zona no Anexo V desta Lei Complemen- não serão computados:
tar. I — os pavimentos em subsolo;
§ 1.º Quando a aplicação do coeficiente de II — o primeiro pavimento em subsolo semi-
adensamento “Q” resultar em fração, a aproxima- enterrado, desde que o piso do pavimento imedia-
ção será para o número imediatamente inferior. tamente superior não ultrapasse em um metro e
§ 2.º O número máximo de edificações no lo- cinqüenta centímetros a nenhum ponto do lote;
te não está limitado, desde que respeitado o nú- III — o pavimento destinado a telhado, que
mero máximo de unidades por lote, estabelecido poderá conter terraço como dependência do pavi-
pela aplicação do Coeficiente de Adensamento “Q”. mento inferior e terá:
a) área total coberta de todo o pavimento
Subseção IV menor ou igual a cinqüenta por cento da área do
pavimento imediatamente inferior;
Dos Afastamentos b) compartimentos cobertos afastados, no
mínimo, três metros dos planos da fachada;
Art. 63. As edificações terão afastamento c) as áreas dos compartimentos fechados per-
frontal mínimo obrigatório em relação ao alinha- tencentes às unidades habitacionais estarão incluí-
mento do lote, afastamentos mínimos das divisas das na ATE da edificação.
laterais e de fundos, de acordo com o disposto no
Anexo V desta Lei Complementar.
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 69. As edificações não afastadas das di- mentos que obedecerão ao disposto nesta Subse-
visas terão gabarito máximo de três pisos e altura ção e nos Anexos desta Lei Complementar.
máxima de nove metros. § 1.º Os grupamentos mencionados neste ar-
tigo não poderão ser desmembrados em lotes
Subseção VI menores e, neles, estarão definitiva e obrigatoria-
mente afetos o beneficiamento, a conservação e a
Da Área Útil Mínima das Unidades manutenção de suas partes comuns.
§ 2.º Nos grupamentos não serão permitidos
Art. 70. A área útil mínimas das edificações elementos construtivos divisórios internos, tais
residenciais unifamiliares será de quarenta metros como muros e muretas limitando áreas de utiliza-
quadrados. ção exclusiva por edificação dos grupamentos,
Art. 71. Nas edificações residenciais multifa- sendo admitidas vedações com gradis e cercas
miliares, inclusive as vilas, a área útil mínima das vivas.
unidades será de cinqüenta metros quadrados. Art. 78. Os grupamentos estão classificados
Art. 72. As áreas de varandas abertas, no pa- nos seguintes tipos:
vimento térreo ou nos pavimentos superiores, I — grupamento residencial I — constituído
cobertas ou descobertas, não serão computadas por três ou mais edificações residenciais unifamili-
na área útil mínima das unidades, devendo aten- ares;
der, contudo, às demais disposições desta Lei II — grupamento residencial II — constituído
Complementar. por dois ou mais edificações residenciais bifamilia-
res ou multifamiliares;
Subseção VII III — vilas — constituído pela justaposição de
duas edificações residenciais com duas ou mais
Do Estacionamento e Guarda de Veículos unidades ou três ou mais edificações residenciais
constituídas por uma ou mais unidades caracteri-
Art. 73. O número de vagas destinadas a es- zando um ou mais conjuntos arquitetônicos, afas-
tacionamento de veículos está definido no Anexo tados ou não das divisas;
VII desta Lei Complementar. IV — grupamento comercial e/ou de serviços
Art. 74. Os locais para estacionamento ou — constituído por duas ou mais edificações comer-
guarda de veículos serão permitidos em subsolo ciais e/ou de serviços.
constituindo um ou mais pavimentos enterrados, Art. 79. Desde que obrigatoriamente com
respeitada a área destinada ao cumprimento da frente para logradouro público reconhecido, será
Taxa de Permeabilidade obrigatória exigida para o permitida edificação comercial ou mista nos gru-
local. pamentos residenciais I, II ou de vila, sem alterar
Art. 75. Os pavimentos destinados a garagem a classificação dos mesmos para efeito do disposto
acima do solo, se fechados, estarão limitados à no artigo anterior.
projeção dos pavimentos superiores. Parágrafo único. Será permitido o grupa-
Art. 76. Quando houver pavimento garagem mento de edificações comerciais e/ou de serviços
aberto não será permitido o pavimento de uso desde que todas as edificações apresentem testa-
comum e serão obedecidas as seguintes condi- da para logradouro público reconhecido ou distem
ções: deste até vinte metros.
I — estará localizado no pavimento térreo; Art. 80. A definição do número máximo de
II — poderá conter os compartimentos desti- unidades habitacionais nos grupamentos residen-
nados às dependências do zelador, ao acesso e à ciais está estabelecido por zona no Anexo V desta
administração, que não poderão ter área superior Lei Complementar.
à metade da área do pavimento imediatamente Art. 81. As vilas são permitidas em qualquer
superior; zona que admita o uso residencial I e II nas se-
III — poderá conter a área de recreação, guintes condições:
desde que completamente isolada da área de es- I — lote máximo igual ou inferior a três mil
tacionamento de veículos. metros quadrados;
II — máximo de vinte unidades residenciais
Subseção VIII no lote;
III — superposição ou justaposição de até
Dos Grupamentos de Edificações quatro unidades por edificação nas áreas onde for
permitido o uso residencial II;
Art. 77. Será permitida a construção de mais IV — unidades com acessos independentes
de uma edificação por lote, caracterizando grupa- em cada edificação;
827
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
V — edificações com acessos independentes Art. 86. Os grupamentos destinados a qual-
através de via interior, de pedestres e/ou veícu- quer uso deverão cumprir exigência de doação de
los; áreas públicas no mínimo de:
VI — previsão de área de estacionamento na I — oito por cento da área total para os gru-
proporção de uma vaga por unidade; pamentos com área total construída superior a
VII — dispensa da obrigatoriedade de apar- três mil metros quadrados e inferior a dez mil
tamento de zelador e de área de administração; metros quadrados;
VIII — possuir área de recreação de acordo II — dez por cento da área total para os
com o art. 85. grupamentos com área total construída igual ou
Art. 82. O acesso às edificações integrantes superior a dez mil metros quadrados e inferior a
de grupamento será obrigatoriamente feito por trinta mil metros quadrados;
vias interiores descobertas para veículos e/ou III — quinze por cento da área total para os
pedestres. grupamentos com área total construída igual ou
§ 1.º A largura das vias interiores para veí- superior a trinta mil metros quadrados.
culos, quando servirem de acesso a duas ou mais § 1.º Nos casos em que a área doada cor-
edificações, deverá atender ao Anexo VIII. respondente a lote para a construção de equipa-
§ 2.º As unidades de um grupamento que ti- mento público resulte em lote com área inferior à
verem frente para logradouro público, por ele mínima estabelecida para a zona, ou que o tama-
tenham acesso direto e dele distem até vinte nho do lote não seja de interesse da Prefeitura
metros estarão dispensadas de acesso por via para a instalação de equipamentos urbanos, a
interior. doação prevista neste artigo deverá ser substituí-
§ 3.º Quando o grupamento for de duas edi- da por contribuição em dinheiro, de valor equiva-
ficações residenciais unifamiliares ou bifamiliares lente à doação, calculado para fins de avaliação
e uma delas estiver situada nos fundos do lote, pela Superintendência de Patrimônio da Secreta-
será permitido o acesso de pedestres a esta últi- ria Municipal de Fazenda, e depositado em conta
ma por passagem descoberta ou coberta, com a ser criada por instrumento específico, destinado
largura mínima de um metro e cinqüenta centí- à desapropriação de lotes e à construção daque-
metros, através da edificação situada na frente, les equipamentos.
desde que assegurado o número mínimo de va- § 2.º As características das áreas de doação
gas obrigatório. obrigatória previstas para os casos de grupamen-
§ 4.º Nenhuma edificação poderá distar mais tos obedecerão às mesmas condições dispostas
de vinte metros da via interior para veículos pela na legislação federal e municipal específica para
qual tem acesso. parcelamento da terra.
§ 5.º A extensão máxima de uma via interior § 3.º Nos casos das áreas de doação desti-
para veículos será limitada a duzentos metros, nadas a praças e vias deverá ser atendida a
medida pelo seu eixo a partir da interseção do mesma taxa de permeabilidade definida para os
mesmo com um logradouro público considerando lotes no Anexo V.
o percurso mais desfavorável, quando o grupa- § 4.º Os lotes doados terão testada para lo-
mento possuir vias interiores interligadas. gradouros públicos.
§ 6.º As áreas mínimas das vias interiores de Art. 87. As condições técnicas dos diversos
veículos não poderão ser consideradas, para projetos de “grade”, galerias de águas pluviais,
qualquer efeito, como locais de estacionamento. água potável e esgotamento sanitário, quando o
Art. 83. Ficam dispensados do disposto no § sistema for separador absoluto, serão as mesmas
5.º do art. 82 os grupamentos situados em terre- exigidas para os loteamentos, inclusive no que se
nos acima da cota mais sessenta metros. referir à especificação da pavimentação, de acor-
Art. 84. Todos os projetos de grupamento do com as disposições desta Lei Complementar e
que apresentem vias internas serão avaliados a legislação ambiental.
pelo órgão municipal responsável pelo planeja- Art. 88. Nos casos de grupamentos com a-
mento urbano, que definirá as condições para a cesso por logradouro público não aceito, caberá
adequação do projeto para a área do PEU Var- ao responsável empreender a urbanização do
gens. mesmo desde seu encontro com o logradouro
Art. 85. Será obrigatória a existência de á- público reconhecido mais próximo até a testada
rea de recreação proporcional ao número de do lote, na mesma forma do exigido na legislação
compartimentos habitáveis de todas as unidades em vigor para os loteamentos.
residenciais do grupamento, inclusive para as Art. 89. As situações não previstas nesta Lei
vilas, obedecidas às condições da legislação es- Complementar para o licenciamento de grupa-
pecífica a respeito. mentos serão regidas pela legislação em vigor
para a matéria.
828
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Subseção IX I – a fórmula de cálculo para a cobrança;
II – os casos passíveis de isenção do paga-
Das Condições Gerais das Edificações mento da outorga;
III – a contrapartida do beneficiário.
Art. 90. Sobre os alinhamentos dos lotes e- Art. 95. Para todos os setores do PEU Var-
xistentes ou projetados, só serão permitidos fe- gens poderão ser admitidas Operações Urbanas
chamentos de alvenaria até a altura máxima de Consorciadas conforme o previsto na Lei Federal
um metro e vinte centímetros, podendo ser com- n.º 10.257, de 2001, Estatuto da Cidade, respei-
pletados acima desta altura com elementos vaza- tados os índices estabelecidos na Lei Complemen-
dos. tar n.º 16, de 1992 – Plano Diretor.
Art. 91. Nas edificações de uso residencial u- § 1.º Só será permitida a realização de Ope-
nifamiliar será permitida a construção de edícula ração Urbana Consorciada com prazo de vigência
com até dois pavimentos, a ser computada no preestabelecido.
cálculo da taxa de ocupação e da taxa de permea- § 2.º O aproveitamento do solo da forma pre-
bilidade e, também, na ATE. vista no “caput” estará obrigatoriamente vinculado
Art. 92. Será permitida a construção de em- à realização de projetos e obras de urbanização e
basamento não afastado das divisas com altura de implantação de infra-estrutura, previamente
máxima de um piso e quatro metros e cinqüenta estabelecidos em consonância com as diretrizes
centímetros, nas edificações residenciais multifa- deste PEU e aprovados pelos órgãos municipais
miliares ou comerciais situadas em ZUM 3, desde competentes.
que respeitada a Taxa de Permeabilidade estabe- § 3.º Os projetos mencionados neste artigo
lecida para a zona. deverão conter, no mínimo:
I — delimitação da área a ser atingida;
Seção VIII II — projeto urbano e programa básico de
ocupação da área;
Da Aplicação dos Instrumentos da Política Urbana III — programa de atendimento econômico e
social para a população diretamente afetada;
Art. 93. A ocupação urbana e o adensamento § 4.º A Lei disporá sobre:
da região do PEU Vargens serão feitos de acordo I – fixação dos instrumentos a serem aplica-
com os preceitos e diretrizes estabelecidos nesta dos e das contrapartidas a serem exigidas dos
Lei Complementar, utilizados, quando for o caso, proprietários, usuários permanentes e investidores
os instrumentos previstos na Lei Complementar que forem beneficados;
n.º 16, de 1992, e na Lei Federal n.º 10.257, de II – definição da participação e das responsa-
dez de julho de 2001. bilidades das empresas de serviços públicos em
Parágrafo único. Para aplicação dos instru- relação à implantação e a prestação dos serviços
mentos referidos no “caput”, ficam considerados par a área;
como Área de Especial Interesse Urbanísticos os III – definição de parâmetro e zoneamento
setores A, B, C, D, E, F, G, I, e J definidos no Ane- específico para área.
xo III desta Lei Complementar . Art. 96. Para subsidiar as ações em prol do
Art. 94. Nos setores A, B, C, F, I, e J, este úl- desenvolvimento sustentável das áreas abrangidas
timo de forma temporária, em parte dos Setores D pelo disposto nesta Lei Complementar, será cria-
e G, poderão ser aplicados, os instrumentos da do, por lei, fundo especial, denominado Fundo
Outorga Onerosa do Direito de Construir, da Municipal de Desenvolvimento Sustentável das
Transferência do Direito de Construir e da Opera- Vargens – FMDSV, instrumento de natureza con-
ção Urbana Consorciada, previstos na Lei Federal tábil e financeira, sem personalidade jurídica, vin-
n.º 10.257, 10 de julho de 2001. culado à Secretaria Municipal de Urbanismo.
§ 1.º Nos demais setores, o aproveitamento § 1.º As receitas provenientes da aplicação
do terreno com critérios diferentes dos previstos dos instrumentos onerosos previstos nesta Lei
na coluna 1 do Quadro de Parâmetros do Anexo V Complementar serão, obrigatoriamente, destina-
só será permitido através de Operação Urbana dos ao Fundo a que se refere o “caput”.
Consorciada, conforme determina o artigo 95 des- § 2.º A Lei de criação do Fundo Municipal
ta Lei Complementar, para toda a área abrangida Sustentável das Vargens deverá destinar-lhe, en-
por este PEU. tre outras receitas, percentual não inferior a dez
§ 2.º Lei Complementar estabelecerá os crité- por cento da receita obtida com taxas de licenças
rios e condições à aplicação da outorga onerosa, de obras e de parcelamentos de terra realizadas
da Transferência do Direito de Construir e novas nas áreas abrangidas por esta Lei Complementar.
alterações de uso, como disposto no art. 30 da Lei § 3.º Os recursos do Fundo a que se refere o
n.° 10.257 de 10 de julho de 2001, determinando: caput serão utilizados exclusivamente em ações a
829
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
serem implementadas nas áreas abrangidas pelo § 3.º As edificações de apoio aos “usos espe-
Projeto de Estruturação Urbana instituído por esta ciais I” são as destinadas a atividades complemen-
Lei Complementar. tares ao empreendimento principal como ativida-
§ 4.º Os recursos do Fundo a que refere o ca- des de comércio e serviços relacionados ou
put serão utilizados, prioritariamente, em criação complementares ao empreendimento e serão obri-
de áreas verdes, recuperação ambiental de áreas gatoriamente parte integrante deste, não podendo
degradadas, drenagem e esgotamento sanitário. receber numeração autônoma.
§ 4.º Na área descrita no “caput” inserida em
TÍTULO II parte do setor G e em parte do setor H, além do
“uso especial II” serão permitidos os usos estabe-
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS lecidos para a mesma por esta Lei Complementar.
§ 5.º O estabelecimento do Cemitério com
Art. 97. Nos núcleos multifamiliares estabele- Crematório permitido como “uso especial II” con-
cidos para a subzona A-17 do Decreto n.º 3.046, forme o disposto no “caput”, sem prejuízo do a-
de 27 de abril de 1981, pela Resolução n.º 35, de tendimento ao que dispõe o parágrafo seguinte,
1995, permanecem válidos exclusivamente os deverá observar as normas contidas no Regula-
parâmetros estabelecidos pelo Decreto n.º mento aprovado pelo Decreto “E” n.º 3.707, de 6
3.046/1981. de fevereiro de 1970, e no Decreto–Lei n.º 88, de
Parágrafo único. Fica estendida à margem 7 de agosto de 1969, bem como aquelas estabele-
direita (lado par) da Avenida Benvindo de Novaes cidas pela Comissão Municipal de Controle de Ce-
no trecho compreendido no setor A estabelecido mitérios e Serviços Funerários e pela Diretoria de
nesta Lei Complementar, os núcleos a que se refe- Controle de Cemitérios e Serviços Funerários à
rem o “caput”, na totalidade dos lotes. qual está acoplada a referida Comissão, e, ainda,
Art. 98. Ficam instituídas as categorias “usos as legislações urbanística e ambiental vigentes,
especiais I” para toda abrangida por este inclusive no que dizem respeito à preservação do
PEU,tendo vista o interesse na instalação de ativi- ambiental natural e urbano, minimizando os im-
dades de turismo e lazer na região, e a categoria pactos ambientais que possam vir a ocorrer.
“uso especial II”, para a área abrangendo parte do § 6.º O cemitério com crematório cujo esta-
setor G e parte do setor H, limitada pelo trecho da belecimento fica permitido conforme o disposto no
Estrada do Pontal/ Av. das Américas, lado par, à caput deverá comportar um número mínimo de
esquerda pelo futuro túnel (túnel da Grota Funda) sepulturas a 1/3 (um terço) do quantitativo fixado
que ligará a Baixada de Jacarepaguá a Guaratiba, no caput do art. 4.º do Decreto-Lei n.º 88, de 7 de
à direita pela Estrada da Grota Funda, pelo lado agosto de 1969.
ímpar desta estrada até encontrar aos fundos a Art. 99. Os critérios para as edificações desti-
curva de nível de 100,00m (cem metros) do Maci- nadas aos usos especiais são:
ço de Pedra Branca, aí, por esta curva de nível até I — lote mínimo: dez mil metros quadrados;
encontrar a linha que passa pelo eixo daquele II — IAT: 0,15;
túnel e por esta linha até encontrar a Estrada do III — Taxa de Ocupação: dez por cento, so-
Pontal /Av. das Américas, para permitir, na mes- mente para edificações, incluindo as destinadas às
ma, o estabelecimento de cemitério com cremató- atividades de apoio;
rio, face a existência, ali, do Cemitério de Piabas, IV — Taxa de Permeabilidade: sessenta por
desde 1933. cento;
§ 1.º As atividades consideradas “uso especial V — número de pavimentos ou altura máxi-
I” para efeito deste artigo são: ma: o permitido para o setor;
I - clubes campestres, recreativos e desporti- VI — afastamentos mínimos:
vos; a) frontal: dez metros;
II - campos de esportes e atividades esporti- b) das divisas: cinco metros.
vas; Art. 100. Para o licenciamento de "mesas e
III - parques temáticos; cadeiras" e para as obrigações de construção de
IV - estruturas destinadas a espetáculos ao ar escolas públicas deverá ser aplicada a legislação
livre e as respectivas atividades de apoio; em vigor específica para a matéria.
V – atividades de apoio ao turismo ecológico; Art. 101. A área delimitada pelo Setor J desta
VI - pousadas. Lei Complementar será considerada também como
§ 2.º Até que sejam regulamentados os pro- Núcleo Industrial, conforme Decreto “E” n.° 6.072,
cedimentos relativos ao EIV/RIV, os usos classifi- de 1° de março de 1973, publicado no “Diário Ofi-
cados com “especiais I” serão analisados, quanto cial” do Estado da Guanabara em 2 de março de
ao seu impacto, segundo o Anexo VI desta Lei 1973.
Complementar.
830
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Parágrafo único. A Área do Setor J terá utili- XI — Anexo IV-F — Mapa de Zoneamento do
zação dividida em três subáreas conforme planta Setor F;
em anexo: XII — Anexo IV-G — Mapa de Zoneamento do
1 – Núcleo de Reciclagem e Conclusão do Pro- Setor G;
jeto de Lavra; XIII — Anexo IV-H — Mapa de Zoneamento
2 – Núcleo de Serviços voltados para Constru- do Setor H;
ção Civil, Infra-Estrutura e Logística; XIV — Anexo IV-I — Mapa de Zoneamento do
3 – Área Residencial/Comercial. Setor I;
Art. 102. São parte integrante desta Lei XV — Anexo IV-J — Mapa de Zoneamento do
Complementar os anexos abaixo: Setor J;
I — Anexo I — Limites do PEU Vargens; XVI – Anexo IV-L – Mapa de zoneamento do
II — Anexo II — Sistema Viário Prioritário setor L;
(mapa); XVII — Anexo V — Parâmetros Urbanísticos;
III — Anexo III — Descrição dos Limites dos XVIII — Anexo VI — Caracterização das Situ-
Setores; ações de Impacto;
IV — Anexo III-A — Mapa dos Setores; XIX — Anexo VII — Estacionamento e Guarda
V — Anexo IV — Descrição do Zoneamento; de Veículos;
VI — Anexo IV-A — Mapa de Zoneamento do XX — Anexo VIII — Condições para Vias In-
Setor A; ternas.
VII — Anexo IV-B — Mapa de Zoneamento do Art. 103. Esta Lei Complementar entra em
Setor B; vigor na data de sua publicação.
VIII — Anexo IV-C — Mapa de Zoneamento
do Setor C; Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 30 de
IX — Anexo IV-D — Mapa de Zoneamento do maio de 2006
Setor D;
X — Anexo IV-E — Mapa de Zoneamento do Vereador IVAN MOREIRA
Setor E; Presidente
831
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO I tes; por esta até a interseção com o Rio Camorim;
por este até encontrar a curva de nível 100,00m
LIMITES DO PEU VARGENS (cem metros) da vertente sul do Maciço da Pedra
Branca; por esta curva de nível até encontrar a
Área iniciada no cruzamento da Estrada Vere- reta iniciada no ponto de encontro do prolonga-
ador Alceu de Carvalho com a Avenida das Améri- mento da Rua Guilherme Gomes Land com a Es-
cas; seguindo por esta até seu encontro com a trada do Pontal, indo na direção SO, formando um
Avenida Salvador Allende; por esta incluída até a ângulo de 120° com o alinhamento da Rua Gui-
Avenida Embaixador Abelardo Bueno; por esta até lherme Gomes Land; por esta reta até a Estrada
a Avenida Ayrton Senna; por esta até sua interse- do Pontal; deste ponto, na direção N, por uma reta
ção com a margem norte da Lagoa do Camorim, formando ângulo de 90° com o prolongamento da
por sua margem norte até a margem norte da Rua Guilherme Gomes Land, até encontrar com o
Lagoa de Jacarepaguá; por esta até o prolonga- Canal das Piabas; por este até encontrar a Estrada
mento da Avenida Olof Palme, por esta até o en- Vereador Alceu de Carvalho; por esta até o ponto
contro da Avenida Salvador Allende com a Avenida inicial.
Olof Palme; por esta até a Estrada dos Bandeiran-
833
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
SETOR L do Bueno; por esta até Avenida Ayrton Senna; por
Área limitada pelo prolongamento da Avenida esta até a interseção com a margem norte da La-
Olof Palme entre a margem da Lagoa de Jacarepa- goa do Camorim, por esta até a margem norte da
guá e seu entroncamento com a Avenida Salvador Lagoa de Jacarepaguá, por esta até o prolonga-
Allende; por esta até Avenida Embaixador Abelar- mento da Avenida Olof Palm (Ponto Inicial).
834
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ída, pela Rua Luciano Gallet, excluída, pela Estrada excluída, pelo eixo do Rio Vargem Grande, excluí-
do Sacarrão, até o encontro da curva de nível de do, pela Estrada Vereador Alceu de Carvalho, ex-
25m (vinte e cinco metros) da vertente sul do cluída.
Maciço da Pedra Branca até o prolongamento da Fica excluída a Estrada do Rio Morto.
Via Serviente 8 do PAL 20489 (Canal do Urubu) e
pela Via Serviente 8 do PAL 20489, excluída, até a No Setor D
Avenida Vereador Alceu de Carvalho.
Ficam excluídas: Pelo Canal do Portelo, excluído, pela Estrada
- Estrada do Cabungui; Benvindo de Novaes, excluída, pela Estrada dos
- Estrada do Pacui; Bandeirantes, excluída, pela Rua Dumontina, e seu
- Estrada Serra Dourada, até a cota + prolongamento até o Canal do Portelo, excluída.
25,00m; Ficam excluídas as seguintes ruas e seus futu-
- As Vias Servientes 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 do PA ros prolongamentos até a Canal do Portelo:
20489; - Rua Rosa Antunes;
- Via Canal do Rio Portão, dos PAs 8997 e - Rua Santa Luzia;
20489; - Rua José Duarte;
- Avenida dos Bandeirantes. - Rua Elísio Araújo;
- Rua Jornalista Luis Eduardo Lobo;
Trecho 2: - Rua Paulo J. Mahfud;
Pelo eixo do Rio Camorim 1, a partir da Estra- - Rua Dr. Barcelos Neto.
da dos Bandeirantes, excluída, até encontrar a
curva de nível 25,00m da Serra Rosilha, pela cur- No Setor J
va de nível 25,00m, até encontrar o prolongamen-
to do seguimento que mede 63,80m do limite nor- A partir do ponto de encontro do Rio Cance-
te do PAL 21352, por este até a Rua Américo de la com o limite norte do PAL 21352, seguindo
Souza Braga, por esta, excluída, pela Estrada dos por este limite e por seu prolongamento, excluí-
Bandeirantes, excluída, até encontrar o eixo do Rio dos, até encontrar a curva de nível +25,00m
Camorim. (marcada no levantamento aerofotogramétrico
Fica excluída a R. Frei Tibúrcio. do vôo de maio a julho de 1999, escala
1:10000), da Pedra do Calembá, por esta curva
No Setor G de nível, excluída, até encontrar o prolongamen-
to e a Estrada da Boca do Mato, excluída, por
Pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho, ex- este prolongamento e pela Estrada da Boca do
cluída, pela Via Serviente 8 do PAL 20489 (Canal Mato, excluídos, até encontrar o prolongamento
do Urubu), excluída, e seu prolongamento até a na direção nordeste do Rio Cancela, por este,
curva de nível de 25m (vinte e cinco metros) da excluído, até o ponto inicial.
vertente sul do Maciço da Pedra Branca, pela cur-
va de nível de 25m (vinte e cinco metros), pela Zona de Uso Misto 1 - ZUM-1
Servidão A do PAL 19170 (Canal do Cortado), ex-
cluída, até a Avenida Vereador Alceu de Carvalho. No Setor A
Fica incluída toda a área compreendida entre
a Estrada do Pontal, excluída, e a curva de nível Pela Via 4 do PAA 8997 (Canal do Cortado),
de 25m (vinte e cinco metros). excluída, pela Servidão B, da PLT 515512915,
Ficam excluídas: excluída, pela Servidão M, da PLT 515512915 ex-
- Estr. dos Bandeirantes; cluída, pela Servidão A, da PLT 515512915, exclu-
- Vias servientes A e B do PAL 19170 ída, pelo Canal do Portelo, excluído, pela Av. Vere-
ador Alceu de Carvalho, excluída.
No Setor H Ficam excluídas as Servidões A, I e M da PLT
515512915.
Todo o setor é ZRU.
No Setor B
Zona Residencial Uni / Multifamiliar - ZRUM
Pela Via 4 do PA 8997 (Canal do Cortado), ex-
No Setor C cluída, pela Estrada Benvindo de Novais, excluída,
pelo Canal do Portelo, excluído, pela Servidão A da
Pelo Canal do Portelo, excluída, pela Rua Du- PLT 515512915, excluída, pela Servidão M, excluí-
montina, e seu prolongamento até o Canal do Por- da, pela Servidão B, da PLT 515512915, excluída.
telo, excluídos, pela Estrada dos Bandeirantes,
835
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
No Setor E Zona de Uso Misto 2 - ZUM-2
No Setor G No Setor D
Pela Estrada Vereador Alceu de Carvalho, exclu- - Ruas Dumontina, Rosa Antunes, Santa Luzia,
ída, pela Servidão A do PAL 19170 (Canal do Corta- José Duarte, Elísio Araújo, Jornalista Luiz Eduardo
do), excluída, pela Estrada dos Bandeirantes, excluí- Lobo, Paulo J. Mahfud, Dr. Barcelos Netos e seus
da, pela Estrada do Pontal, até o prolongamento da prolongamentos até o Canal do Portelo.
Rua Guilherme Gomes Land, excluída, daí numa
perpendicular até encontrar o Canal das Piabas, pelo Trecho 1
eixo do Canal das Piabas, até encontrar a Estrada Pelo Canal do Portelo, excluído seu lado direito,
Vereador Alceu de Carvalho. pela Rua Mazaroppi, pela Via de Ligação projetada
Fica excluída a Avenida das Américas e a Via entre a R. Mazaroppi e a Estrada dos Bandeirantes
Serviente B do PA 19170. (que atravessa o Morro do Cantagalo), excluída, pela
836
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Estrada dos Bandeirantes, excluída, pela Estrada - Via Serviente B do PA 19170;
Benvindo de Novais, excluída. - Via Serviente A do PAL 19170;
- Via Serviente 8 do PA 20489, entre a Estrada
No Setor E dos Bandeirantes e a Av. Vereador Alceu de Carva-
lho.
Trecho 1
Pelo entroncamento da Estrada do Sacarrão com a No Setor I
Estrada dos Bandeirantes, excluída, até encontrar o
eixo da Rua Santa Luzia, pelo prolongamento da Rua Todo o setor, excluída a Estrada dos Bandeiran-
Santa Luzia até encontrar a curva de nível de 25m tes, a Avenida Salvador Allende, Avenida Olof Palme
(vinte e cinco metros) do Morro do Bruno, pela curva e a Rua Projetada do PAA 11208, que liga a Estrada
de nível de 25m (vinte e cinco metros) da vertente dos Bandeirantes a Av. Salvador Allende.
sul do Maciço da Pedra Branca até a Estrada do Sa-
carrão e por esta, até a Estrada dos Bandeirantes. ZONA DE USO MISTO – ZUM 3
- Estrada dos Bandeirantes, entre a Estrada do
Pacuí e a Via Serviente 8 do PA 20489; Em todos os setores
- Estrada da Boca do Mato; - Avenida das Américas;
- Estrada do Crescêncio Mendes do Nascimento; - Avenida Vereador Alceu de Carvalho, da Ave-
- Estrada do Sacarrão até a curva de nível nida das Américas até a Estrada do Rio Morto;
25,00m; - Estrado do Rio Morto;
- Rua Elísio de Araújo; - Avenida dos Bandeirantes, da Estrada do Pacuí
- Rua João Marques Cadengo; até o eixo do Rio Camorim;
- Rua Américo de Souza Braga; - Avenida Salvador Allende;
- Via ao Longo do Rio Portão, dos PAs 8997 e - Estrada Benvindo de Novais;
11676; - Rua Bento Fernandes Ribeiro, lado direito, en-
- Vias Servientes 7 e 8 do PA 20489. trando pela Av. das Américas;
- Rua René Laclette, lado esquerdo, entrando
No Setor G pela Avenida das Américas, até a Rua Bento Fernan-
des Ribeiro;
- Estrada do Pontal; - Avenida Olof Palme;
- Estrada dos Bandeirantes, da Via Serviente 8 - Rua Projetada do PAA 11208, que liga a Estra-
do PA 20489 à Estrada do Pontal; da dos Bandeirantes a Avenida Salvador Allende.
837
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO VI
SITUAÇÕES DE
CRITÉRIOS USOS PARÂMETROS
IMPACTO
A – Impacto no Estabelecimentos ou edificações que Acima de 50 unidades habitacionais por
Residencial
Sistema Viário induzam à concentração de veículos lote.
leves. Comercial Acima de 250 m² de área construída.
De serviços Acima de 250 m² de área construída.
B – Pólos Gera- Atividades indutoras de concentração Acima de 200 unidades habitacionais por
Residencial
dores de Tráfe- de veículos e que, em razão do seu lote.
go (PGT’s) funcionamento e porte geram um Acima de 500 m² de área construída para
Comercial
grande número de viagens causando comércio geral.
impacto em seu entorno imediato. Acima de 250 m² para restaurantes e
similares;
Acima de 500 m2 de área construída para
De serviços
prestação de serviços em geral;
Acima de 750 m² para serviços de saúde
com internação e hospedagem.
1000 m² para serviços de armazenagem;
2500 m² para educação seriada;
Acima de 300 lugares em locais de reuni-
ão;
Industrial
Acima de 1000 m² de área de terreno (ou
área construída para empreendimentos
destinados a esporte e lazer);
Acima de 1000 m² de área construída.
843
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
SITUAÇÕES DE
CRITÉRIOS USOS PARÂMETROS
IMPACTO
C – Impacto no Estabelecimento potencialmente gera- Acima de 250 m² de área construída em
Sistema Viário dor de tráfego pela atração de veículos estabelecimentos cujos produtos comer-
pesados ou de carga que inibam a Comercial cializados demandam carregamen-
fluidez do trânsito por lentidão de ma- to/descarregamento por veículos pesados
nobras. ou de carga com lentidão.
Acima de 250 m² de área construída em
estabelecimentos que demandem carre-
De serviços gamento/descarregamento por veículos
pesados ou de carga com lentidão de
manobras.
Acima de 300 m² de área construída em
estabelecimentos que demandam carre-
Industrial
gamento/descarregamento por veículos
ou de carga com lentidão de manobras.
D, E e F – Im- Atividades potencialmente geradoras Devem obedecer a normas e padrões
Comercial
pacto no Meio de impactos ambientais. estabelecidos pela legislação em vigor.
Ambiente De serviços
Industrial
ANEXO VII
Edificações/Atividades I. Critérios
1 vaga/unidade com área útil até 70m²
Unidade Residencial de edificação multifa-
2 vagas/unidade com área útil entre 70 e 120m²
miliar ou mista
3 vagas/unidade com área útil superior a 120m²
Loja 1 vaga/30m² de área útil
Sala Comercial 1 vaga/50m² de área útil
Sede Administrativa 1 vaga/50m² de área útil
Hotel 1 vaga/cada 5 apartamentos +
1 vaga/40m² de sala de convenções
1 vaga/100m² de área de uso público
Motel 1 vaga/apartamento
Estabelecimento hospitalar 1 vaga/leito (n.º de leitos igual ou menor que 50)
Hospital, Maternidade, Pronto-Socorro, 1 vaga/1,5 leitos (n.º maior que 50 até 200)
Ambulatório, Laboratório de Análises, 1 vaga/2 leitos (n.º leitos maior que 200) +
Clínica, Consultório 1 vaga/50m² de área útil
Estabelecimento de ensino 1 vaga/25m² de área útil
Universidade/Faculdade 1 vaga/50m² de área útil
Escola de 1º grau/maternal/pré-
escolar/creche
Escola 2º grau/supletivo/técnico profissio- 1 vaga/75m² de área útil
nal/curso preparatório a escolas superiores
(cursinho)/curso não seriado
Serviços de alimentação 1 vaga/20m² de área útil
serviços de alimentação
salão de festas, de bailes, buffet com re- 1 vaga/20m² de área útil
cepção
Boate, discoteca 1 vaga/20m² de área útil
Mercado/Supermercado/hipermercado 1 vaga/35m² de área destinada ao público ou a
vendas
Locais para armazenagem 1 vaga/100m² de área útil
Shopping Center 1 vaga/25m² de área útil + galerias
Oficina mecânica, Concessionária de veícu- 1 vaga/30m² de área útil
los
Cinema/Teatro/Auditório 1 vaga/40m² de área útil
Asilo/Pensionato/Internato 1 vaga/100m² de área útil
Local de Culto 1 vaga/40m² de área útil
844
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Edificações/Atividades I. Critérios
Clube Social e recreativo (excluído estádio 1 vaga/100m² de área útil
e ginásio)
Estádio, Ginásio de Esportes, Circo 1 vaga/8 lugares
Academias esportivas e cursos de dança 1 vaga/25m² de área útil
Quadra e salão de esportes 1 vaga/25m² de área útil
Indústria 1 vaga/100m² de área útil
Pavilhão para feiras, Exposições, Parque 1 vaga/25m² de área de terreno (excluída a área
de diversões de estacionamento)
Zoológico/Horto/Parque 1 vaga/100m² de área de terreno (excluída área
de estacionamento)
ANEXO VIII
CESAR MAIA
846
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
considerando a necessidade de implantar, no apresentados como subsídio para a análise da
Município do Rio de Janeiro, um cadastro de ativi- licença requerida;
dades e empreendimentos efetiva ou potencial- IV – Órgão Gestor: é o órgão executivo res-
mente poluidores; ponsável pela gestão, coordenação, controle e
considerando a necessidade de conectar os execução da política de meio ambiente no Municí-
órgãos municipais integrantes do SISNAMA – Sis- pio do Rio de Janeiro;
tema Nacional de Meio Ambiente, na execução da V – Empreendedor: pessoa física ou jurídica,
Política Nacional do Meio Ambiente, em conformidade de direito público ou privado, responsável pela
com as competências constitucionalmente conferidas realização do empreendimento, atividade ou obra
aos municípios, sujeita a licenciamento ambiental;
decreta: VI – Impacto Ambiental Local: é todo e qual-
quer impacto ambiental na área de influência dire-
CAPÍTULO I ta da atividade ou empreendimento, que afete
diretamente, no todo ou em parte, exclusivamen-
Disposições Gerais te, o território do Município do Rio de Janeiro.
Art. 3.º Os demais órgãos e entidades muni-
Art. 1.º Este Decreto destina-se a regulamen- cipais integrantes do SISNAMA – Sistema Nacional
tar critérios e procedimentos destinados ao Licen- de Meio Ambiente, atuarão complementarmente na de-
ciamento Ambiental, à Avaliação de Impactos Am- finição dos critérios e procedimentos regulamenta-
bientais e ao Cadastro Ambiental de atividades e dos por este Decreto.
empreendimentos considerados efetiva ou poten- Parágrafo único. O CONSEMAC poderá, me-
cialmente poluidores ou que, sob qualquer forma, diante solicitação, acompanhar todas as fases e
possam causar degradação do meio ambiente no procedimentos regulamentados por este Decreto.
Município do Rio de Janeiro, a serem exercidos
pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente – CAPÍTULO II
SMAC, órgão executivo central do sistema munici-
pal de gestão ambiental, com a finalidade de pla- Do Licenciamento e da Revisão
nejar, promover, coordenar, fiscalizar, licenciar,
executar e fazer executar a política municipal de SEÇÃO I
meio ambiente, ressalvados os casos de compe-
tência estrita da União e dos Estados. Disposições Gerais
Art. 2.º Para efeito deste Decreto, são adota-
das as seguintes definições: Art. 4.º A execução de planos, programas,
I – Licenciamento Ambiental: procedimento projetos e obras, a localização, construção, insta-
administrativo pelo qual o órgão ambiental compe- lação, modificação, operação e ampliação de ativi-
tente licencia a localização, instalação, operação e dades e empreendimentos, bem como o uso e a
ampliação de empreendimentos ou atividades, de exploração de recursos ambientais, de qualquer
pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou natureza, por parte da iniciativa privada ou do
privado, utilizadoras de recursos ambientais, consi- Poder Público, de impacto ambiental local, conside-
deradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou radas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou capa-
daquelas que, sob qualquer forma, possam causar zes de, sob qualquer forma, causar degradação
degradação ambiental, considerando-se as disposi- ambiental, dependerão de prévio licenciamento
ções legais e regulamentares aplicáveis ao caso; ambiental pela SMAC, sem prejuízo de outras li-
II – Licença Ambiental: ato administrativo pe- cenças legalmente exigíveis.
lo qual o órgão ambiental competente estabelece § 1.º No licenciamento ambiental de ativida-
as condições, restrições e medidas de controle des e empreendimentos de impacto ambiental local,
ambiental que deverão ser obedecidas pelo em- o Município ouvirá, quando couber, os órgãos
preendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, competentes do Estado e da União.
instalar, operar ou ampliar empreendimentos e ativida- § 2.º Estão sujeitos ao licenciamento ambien-
des utilizadoras dos recursos ambientais, conside- tal, dentre outros, os empreendimentos e ativida-
radas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou des de impacto ambiental local, relacionados no
aquelas que, sob qualquer forma, possam causar Anexo I deste Decreto, além de outros que ve-
degradação ambiental; nham a ser delegados pelo Estado por instrumento
III – Estudos Ambientais: são todos e quais- legal ou convênio firmado para este fim.
quer estudos referentes aos aspectos ambientais § 3.º Compete à SMAC, por meio de Resolu-
relacionados à localização, instalação, operação e ção, detalhar os critérios de exigibilidade de Licen-
ampliação de uma atividade ou empreendimento, ciamento Ambiental regulamentados por este De-
creto, levando em consideração as especificidades,
847
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
os riscos ambientais, o porte e outras característi- III – análise pela SMAC, no prazo máximo de
cas do empreendimento ou atividade, estabele- 180 (cento e oitenta) dias, dos documentos, proje-
cendo ainda os procedimentos administrativos e os tos e estudos apresentados e a realização de visto-
prazos a estes inerentes, nos limites de suas atri- rias técnicas, quando necessárias, excetuando-se o
buições legais. disposto no § 1.º deste artigo;
Art. 5.º As atividades e empreendimentos, de IV – solicitação de esclarecimentos adicionais
impacto ambiental local, constantes do Anexo I, em decorrência da análise dos documentos, proje-
que possuem licença ambiental expedidas por tos e estudos apresentados;
órgãos estadual ou federal, anterior à expedição V – audiência pública, quando couber, de a-
deste Decreto, quando da expiração dos respecti- cordo com as prescrições legais estabelecidas;
vos prazos de validade, deverão requerer a reno- VI – solicitação de esclarecimentos adicionais
vação da licença junto à SMAC de acordo com o pela SMAC, decorrente de audiência Pública, po-
prazo estabelecido no § 2.º, do artigo 16. dendo haver reiteração da solicitação quando os
Parágrafo único. Atividades e empreendimentos, mesmos não forem satisfatórios;
de impacto ambiental local, constantes do Anexo I, VII – emissão de parecer técnico conclusivo
que estejam em funcionamento sem a respectiva e, quando couber, parecer jurídico;
licença ambiental por terem sido dispensadas do VIII – deferimento ou indeferimento do pedi-
licenciamento pelos órgãos estadual ou federal, do de licença, ao qual se dará publicidade.
deverão requerê-la junto à SMAC no prazo de 03 § 1.º O prazo estabelecido no inciso III deste
(três) meses a contar da expedição do presente artigo será de 45 (quarenta e cinco) dias, prorro-
Decreto. gáveis por igual período, para as atividades e em-
preendimentos de pequeno porte e baixo potencial
SEÇÃO II de impacto ambiental, sujeitas a procedimentos
administrativos simplificados, conforme estabele-
Dos Instrumentos cido no § 1.º do artigo 8.º deste Decreto.
§ 2.º Do indeferimento da licença ambiental
Art. 6.º Para a efetivação do Licenciamento e requerida caberá recurso administrativo, no prazo
da Avaliação de Impacto Ambiental, serão utiliza- de 20 (vinte) dias úteis, contados da publicação no
dos os seguintes instrumentos: “Diário Oficial”, para o Secretário Municipal de
I – Estudos Ambientais; Meio Ambiente.
II – Declaração de Impacto Ambiental; Art. 8.º Compete à SMAC aprovar os proce-
III - Estudo Prévio de Impacto Ambiental e dimentos específicos para as licenças ambientais,
respectivo Relatório de Impacto Ambiental – EPI- observadas a natureza, características e peculiari-
A/RIMA; dades da atividade ou empreendimento, bem co-
IV - Licenças Prévia, de Instalação, Operação mo a compatibilização do processo de licenciamen-
e Ampliação; to com as etapas de planejamento, implantação e
V – Auditorias Ambientais; operação da atividade.
VI – Cadastro Ambiental Municipal; e § 1.º Deverão ser adotados procedimentos
VII – Resoluções da Secretaria Municipal de administrativos simplificados para as atividades e
Meio Ambiente – SMAC. empreendimentos de pequeno porte e baixo po-
tencial de impacto ambiental, constantes do Anexo
SEÇÃO III I deste Decreto, desde que assim enquadradas em
parecer técnico fundamentado da SMAC.
Dos Procedimentos § 2.º Em qualquer caso, será exigido um úni-
co processo de licenciamento ambiental para pe-
Art. 7.º Os procedimentos para o licenciamento quenos empreendimentos e atividades de serviços
ambiental observarão, no que couber, as seguintes similares e vizinhos, desde que contemplada a
fases: proteção ao meio ambiente e à qualidade de vida
I – definição pela SMAC, com participação do e definida a responsabilidade legal individual e
empreendedor, dos documentos, projetos e estu- pelo conjunto de empreendimentos ou atividades.
dos ambientais necessários ao início do processo Art. 9.º A SMAC poderá estabelecer critérios
de licenciamento correspondente à licença a ser para agilizar e simplificar os procedimentos de
requerida; licenciamento ambiental e renovação das licenças
II – requerimento da licença ambiental pelo das atividades e serviços que implementam planos
empreendedor, acompanhado dos documentos, e programas voluntários de gestão ambiental,
projetos e estudos pertinentes, ao qual se dará visando a melhoria contínua e o aprimoramento do
publicidade, conforme modelo constante do Anexo desempenho ambiental.
IV;
848
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 10. Por meio de Resolução, poderá a Parágrafo único. A concessão da LMP implica
SMAC complementar, por meio de instruções, no compromisso do empreendedor requerente de
normas técnicas, diretrizes e outros atos adminis- manter o projeto final compatível com as condi-
trativos, mediante instrumento específico, o que ções de deferimento, ficando qualquer modificação
se fizer necessário à implementação e ao funcio- condicionada à anuência prévia da SMAC.
namento do licenciamento e da avaliação de im- Art. 13. A Licença Municipal de Instalação
pacto ambiental regulamentada por este Decreto. (LMI) será expedida com base na aprovação pela
SMAC dos Estudos Ambientais, Declaração de Im-
SEÇÃO IV pacto Ambiental ou Estudo de Impacto Ambiental,
definidos neste Decreto como instrumentos de
Das Licenças Ambientais licenciamento e avaliação de impacto ambiental, e
ainda de acordo com padrões técnicos estabeleci-
Art. 11. A SMAC, nos limites de sua compe- dos pela SMAC quanto ao dimensionamento do
tência, expedirá as seguintes licenças: sistema de controle ambiental e medidas de moni-
I - Licença Municipal Prévia – LMP: o prazo de toramento aplicáveis.
validade deverá ser, no mínimo, o estabelecido § 1.º A LMI autoriza o início da implantação
pelo cronograma de elaboração dos planos, pro- do empreendimento ou atividade, subordinando-o(a)
gramas e projetos relativos ao empreendimento às condições de localização, instalação, operação e
ou atividade, não podendo ser superior a 04 (qua- outras expressamente especificadas.
tro) anos; § 2.º A montagem, instalação ou construção
II - Licença Municipal de Instalação – LMI: o de equipamentos relacionados com qualquer ativi-
prazo de validade deverá ser, no mínimo, o esta- dade efetiva ou potencial poluidora ou degradado-
belecido pelo cronograma de instalação do empre- ra, sem a respectiva LMI, ou em inobservância das
endimento ou atividade, não podendo ser superior condições expressas na sua concessão, resultará
a 04 (quatro) anos; em embargo da atividade ou empreendimento,
III - Licença Municipal de Operação – LMO: o independentemente de outras sanções cabíveis.
prazo de validade será, no mínimo, de 04 (quatro) § 3.º Constitui obrigação do empreendedor
anos e máximo de 06 (seis) anos; requerente o atendimento às solicitações de escla-
IV - Licença Municipal de Ampliação – LMA: o recimentos necessários à análise e avaliação do
prazo será definido em conformidade com a Licen- projeto de controle ambiental formulados pela
ça Ambiental expedida, que contemple o estágio SMAC.
do processo no qual a atividade e empreendimento § 4.º A LMI conterá o cronograma aprovado
se enquadrem no licenciamento. pela SMAC, definido com a participação do empre-
§ 1.º As Licenças Municipais de Instalação endedor, para a implantação dos equipamentos e
(LMI) e Ampliação (LMA) poderão ter o prazo de sistemas de controle, monitoramento, mitigação
validade estendido até o limite máximo de 01 ou reparação de danos ambientais.
(um) ano daquele inicialmente estabelecido, medi- Art. 14. A Licença Municipal de Operação
ante decisão da SMAC, a partir de requerimento (LMO) será expedida com base na aprovação do
fundamentado do empreendedor justificando por- projeto, no resultado de vistoria, teste de pré-operação
menorizadamente a necessidade de prorrogação ou qualquer outro meio técnico de verificação do
solicitada. dimensionamento e eficiência do sistema de con-
§ 2.º As licenças poderão ser expedidas isola- trole ambiental e das medidas de monitoramento
da ou sucessivamente, de acordo com a natureza, implantadas, além do cumprimento das condicio-
características e fases da atividade ou empreen- nantes determinadas para a operação.
dimento. § 1.º A LMO autoriza a operação da atividade
Art. 12. A Licença Municipal Prévia (LMP), a- ou empreendimento, subordinando sua continuidade
preciada a partir da adequação do projeto às re- ao cumprimento das condicionantes expressas na
gras de zoneamento e normas de uso e ocupação concessão das LMP e LMI.
do solo, será expedida na fase inicial do planeja- § 2.º A fim de avaliar a eficiência do sistema
mento, aprovando a localização, a concepção e a de controle ambiental adotado pelo empreendedor, a
viabilidade ambiental do empreendimento ou ativida- SMAC poderá conceder licença provisória, válida
de, fundamentada em informações formalmente por um período máximo 90 (noventa) dias, a fim
prestadas pelo empreendedor requerente e devi- de testar os procedimentos nela previstos, funda-
damente aprovadas pela SMAC, onde são especifi- mentando sua decisão em parecer técnico especi-
cados também os requisitos básicos e as condicio- almente elaborado para este fim.
nantes, quando couber, a serem atendidas durante § 3.º Atendidas as exigências, devidamente
a sua instalação e funcionamento. comprovadas em vistoria final, compete à SMAC
849
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
expedir a competente Licença Municipal de Opera- sujeita a licenciamento ambiental sem a expedi-
ção. ção da licença respectiva ensejará a aplicação das
§ 4.º A SMAC poderá estabelecer prazos de penalidades previstas na legislação, bem como a
validade específicos para a operação de atividades adoção das medidas judiciais cabíveis, sob pena
ou empreendimentos que, por sua natureza e de responsabilização funcional da autoridade am-
peculiaridades, estejam sujeitas a encerramento biental competente.
em prazos inferiores aos estabelecidos neste De- Art. 19. A solicitação de esclarecimentos e
creto. complementações, formuladas pela SMAC em
Art. 15. A revisão da LMO, independente do qualquer etapa do processo de licenciamento,
prazo de validade, ocorrerá sempre que: decorrerá da análise de documentos, projetos e
I – a atividade colocar em risco a saúde ou a estudos apresentados.
segurança da população além das condições nor- § 1.º Compete à SMAC disciplinar as rotinas
malmente consideradas quando do licenciamento; e procedimentos pertinentes de forma a evitar
II – a continuidade da operação comprome- exigências desnecessárias ou pedidos de informa-
ter, de maneira irremediável, recursos ambientais ções já disponíveis.
não inerentes à própria atividade; § 2.º O empreendedor deverá atender à soli-
III – ocorrer descumprimento injustificado citação de esclarecimentos e complementações,
das condicionantes do licenciamento. formulada pela SMAC, dentro do prazo máximo e
Art. 16. Na renovação da Licença Municipal condições estabelecidas no artigo 40 deste Decre-
de Operação (LMO) de uma atividade ou empre- to.
endimento, a SMAC poderá, mediante decisão Art. 20. O empreendimento e atividades li-
motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de cenciadas deverão manter, durante o prazo de
validade, após avaliação do desempenho ambien- validade da licença, as especificações constantes
tal da atividade ou empreendimento no período dos Estudos Ambientais, Declaração de Impacto
de vigência da licença anterior, respeitados os Ambiental ou Estudo Prévio de Impacto Ambien-
limites definidos no inciso III do artigo 11. tal, apresentados e aprovados, sob pena de sua
§ 1.º A expedição de LMO pelo prazo de vali- invalidação, acarretando automaticamente a sus-
dade máxima de 06 (seis) anos, concedida a par- pensão temporária da atividade até que cessem
tir de decisão fundamentada da SMAC, dependerá as irregularidades constatadas.
de comprovação de que foram integralmente Art. 21. Os empreendimentos e atividades li-
cumpridos os seguintes requisitos: cenciadas pela SMAC poderão ter suas licenças
I – atendimento em limites ou condições ambientais suspensas temporariamente, ou mes-
mais favoráveis, fundamentada em avaliação mo cassadas, nos seguintes casos:
ambiental, dos requisitos estabelecidos na legis- I – falta de aprovação ou descumprimento de
lação e/ou na licença de operação anterior; dispositivo previsto nos Estudos Ambientais, De-
II – plano de correção das não conformida- claração de Impacto Ambiental ou Estudo Prévio
des legais decorrente da última avaliação ambi- de Impacto Ambiental aprovado;
ental realizada, devidamente implementado. II – descumprimento injustificado ou viola-
§ 2.º A renovação da Licença Municipal de ção do disposto em projetos aprovados ou de
Operação (LMO) de uma atividade ou empreen- condicionantes estabelecidas no licenciamento;
dimento deverá ser requerida com antecedência III – má-fé comprovada, omissão ou falsa
mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração descrição de informações relevantes que subsidi-
do seu prazo de validade, fixado na respectiva aram a expedição da licença;
licença, ficando este automaticamente prorrogado IV – superveniência de riscos ambientais ou
até manifestação definitiva da SMAC. de saúde pública, atuais ou eminentes, e que não
Art. 17. A expansão de atividades e empre- possam ser evitados por tecnologia de controle
endimentos, a reformulação de tecnologia ou de ambiental implantada ou disponível;
equipamentos e que impliquem em alterações na V – infração continuada;
natureza ou operação das instalações, na nature- VI – iminente perigo para a saúde pública.
za dos insumos básicos, na tecnologia produtiva § 1.º A cassação da licença ambiental conce-
ou no aumento da capacidade nominal da produ- dida somente poderá ocorrer se as situações aci-
ção ou prestação de serviço, ficam condicionadas ma contempladas não forem corrigidas pelo em-
ao cumprimento do licenciamento ambiental de- preendedor, subordinando-se tal medida a
terminado no artigo 11 deste Decreto, iniciando decisão administrativa proferida em última ins-
com a licença ambiental que contemple o estágio tância e garantido, em qualquer caso, direito de
do processo de licenciamento da atividade. defesa.
Art. 18. O início da instalação, operação ou § 2.º Do ato de suspensão temporária ou
ampliação de obra, empreendimento ou atividade cassação da licença ambiental, caberá recurso
850
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
administrativo, nos termos do § 2.º do artigo 7.º por lei municipal específica, ficando dispensada,
deste Decreto, ao qual será conferido efeito sus- até sua aprovação, a cobrança de quaisquer taxas
pensivo. ou emolumentos.
Parágrafo único. As atividades e empreen-
CAPÍTULO III dimentos com fins científicos ou de educação am-
biental, exercidas por pessoas físicas ou jurídicas,
Do Cadastro Ambiental Municipal devidamente reconhecidas pelo Município terão
prioridade para o cadastramento.
Art. 22. Compete à SMAC organizar e manter Art. 26. Quaisquer alterações ocorridas nos
Cadastro Ambiental Municipal incluindo as ativida- dados cadastrais deverão ser comunicadas à SMAC
des e empreendimentos efetiva ou potencialmente polui- em até 30 (trinta) dias após sua efetivação, inde-
dores ou degradadores constantes do Anexo I, pendentemente de comunicação prévia ou notifi-
bem como de pessoas físicas ou jurídicas que se cação.
dediquem a prestação de serviços de consultoria Art. 27. Mediante solicitação formal, a SMAC
em meio ambiente; à elaboração de projetos, bem fornecerá certidões, relatórios ou cópia dos dados
como à fabricação, comercialização, instalação ou cadastrais, e proporcionará consulta às informações
manutenção de equipamentos, aparelhos e ins- de que dispõe, observados os direitos individuais e
trumentos destinados ao controle e proteção am- o sigilo industrial.
biental. Parágrafo único. A SMAC notificará o cadas-
§ 1.º Em 90 (noventa) dias contados da pu- trado dos atos praticados, remetendo-lhe cópias
blicação do presente Decreto, a SMAC definirá as das solicitações formalizadas, especificando a do-
normas técnicas e de procedimento, fixará os pra- cumentação consultada, bem como qualquer pare-
zos e as condições, elaborará os requerimentos e cer ou perícia realizada.
formulários estabelecendo a relação de documen- Art. 28. As pessoas físicas ou jurídicas rela-
tos necessários à implantação, efetivação e otimi- cionadas no “caput” do artigo 22 que encerrarem
zação de dados constantes do Cadastro Ambiental. suas atividades deverão solicitar o cancelamento
§ 2.º As pessoas físicas ou jurídicas que se do registro, mediante a apresentação de requeri-
dediquem à prestação de serviços de consultoria mento específico, anexando o Certificado de Regis-
em meio ambiente, à elaboração de projetos e na tro no Cadastro Ambiental e o comprovante de
fabricação, comercialização, instalação ou manutenção baixa na Junta Comercial, quando couber.
de equipamentos, aparelhos e instrumentos desti- Parágrafo único. A não solicitação do cance-
nados ao controle e a proteção ambiental, deverão lamento do registro no Cadastro Ambiental nos
atualizar o Cadastro Ambiental Municipal a cada 04 termos do “caput” deste artigo implica em funcio-
(quatro) anos. namento regular, sujeitando as atividades e em-
Art. 23. O Cadastro Ambiental Municipal preendimentos, pessoas físicas ou jurídicas, às
constitui fase inicial e obrigatória do processo de normas e procedimentos estabelecidos neste De-
licenciamento ambiental, devendo as atividades e creto.
empreendimentos efetiva ou potencialmente polu- Art. 29. A sonegação de dados ou informa-
idoras ou degradadoras, constantes do Anexo I ções essenciais, bem como a prestação de infor-
deste Decreto, atualizá-lo por ocasião da renova- mações falsas ou a modificação de dados técnicos
ção da respectiva licença. constituem infrações administrativas, acarretando
Parágrafo único. A efetivação do registro a imposição das penalidades previstas na legisla-
dar-se-á com a emissão, pela SMAC, de Certifica- ção pertinente.
do de Registro, documento comprobatório de a-
provação e cadastramento, que deverá ser apre- CAPÍTULO IV
sentado à autoridade ambiental competente
sempre que solicitado. Da Avaliação de Impactos Ambientais
Art. 24. A partir da implantação e funciona-
mento do Cadastro Ambiental Municipal, a SMAC SEÇÃO I
determinará prazo para efetivação dos registros, a
partir do qual somente serão aceitas, para fins de Disposições Gerais
análise, projetos técnicos de controle ambiental ou
Estudos Ambientais, Declaração de Impacto Ambi- Art. 30. Considera-se impacto ambiental toda
ental ou EPIA/RIMA’s elaborados por profissionais, e qualquer alteração das propriedades físicas,
empresas ou sociedades civis regularmente regis- químicas e biológicas do meio ambiente, causada
tradas no Cadastro. por qualquer forma de matéria ou energia, resul-
Art. 25. O valor a ser instituído para registro tante das atividades humanas que, direta ou indi-
no Cadastro Ambiental Municipal será estabelecido retamente, afete:
851
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da § 2.º Os Estudos Ambientais deverão ser
população; realizados por profissionais legalmente habilita-
II - as atividades sociais e econômicas; dos, às expensas do empreendedor, ficando
III - a biota; vedada a participação de servidores públicos
IV - as condições estéticas e sanitárias do pertencentes aos órgãos da administração direta
meio ambiente; ou indireta do Município em qualquer fase de
V - a qualidade ou a quantidade dos recursos sua elaboração.
ambientais; § 3.º O empreendedor e os profissionais que
VI - os costumes, a cultura e as formas de subscreverem os estudos de que trata o “caput”
sobrevivência das populações. deste artigo, serão responsáveis pelas informações
Art. 31. A Avaliação de Impacto Ambiental apresentadas, sujeitando-se às sanções adminis-
resulta do conjunto de instrumentos e procedi- trativas, civis e penais previstas em lei.
mentos à disposição do Poder Público Municipal § 4.º Os profissionais referidos no parágrafo
que possibilite a análise e interpretação de impac- anterior deverão estar devidamente registrados no
tos sobre a saúde, o bem-estar da população, a Cadastro Ambiental Municipal.
economia e o equilíbrio ambiental, compreenden-
do: SEÇÃO III
I - a consideração da variável ambiental nas
políticas, planos, programas ou projetos que pos- Da Declaração de Impacto Ambiental
sam resultar em impacto referido no “caput”;
II - a elaboração de Estudos Ambientais, a Art. 33. A Declaração de Impacto Ambiental
Declaração de Impacto Ambiental, o Estudo Prévio consiste em estudo ambiental obrigatório a todos
de Impacto Ambiental – EPIA e seu respectivo os casos de licenciamento de obras, empreendimentos
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, para a ou atividades constantes do Anexo II, que possam
implantação de empreendimentos ou atividades, causar degradação ambiental, não abrangidas pela
nos termos deste Decreto e legislação correlata. exigência do EPIA/RIMA, mas que sejam de rele-
Parágrafo único. A variável ambiental deve- vante interesse público, exigível a critério técnico
rá incorporar o processo de planejamento das a ser estabelecido pela SMAC.
políticas, planos, programas e projetos como ins- § 1.° A Declaração de Impacto Ambiental não
trumento decisório do órgão ou entidade compe- exime o responsável pelo projeto do licenciamento
tente. ambiental.
§ 2.° A Declaração de Impacto Ambiental será
SEÇÃO II de responsabilidade direta do requerente do licen-
ciamento nos termos dos §§ 2.º a 4.º do artigo 32
Dos Estudos Ambientais deste Decreto.
§ 3.° Para as atividades poluidoras ou degra-
Art. 32. Estudos Ambientais são todos e dadoras referenciadas no “caput” deste artigo será
quaisquer estudos pertinentes aos aspectos ambi- obrigatória a apresentação da Declaração de Im-
entais relacionados à localização, instalação, ope- pacto Ambiental em fase preliminar ao licencia-
ração e ampliação de uma atividade ou empreen- mento ambiental, desenvolvida de acordo com
dimento, não abrangidos pelo EPIA ou Declaração Termo de Referência a ser aprovado pela SMAC.
de Impacto Ambiental, apresentados como subsí- § 4.° A Declaração de Impacto Ambiental de-
dio para a análise da licença requerida ou sua re- verá observar critérios definidos pela SMAC, con-
novação, tais como: relatório ambiental, plano e tendo, no mínimo:
projeto de controle ambiental, relatório ambiental a) a descrição sucinta do local e seu entorno,
preliminar, diagnóstico ambiental, plano de mane- considerando o meio físico, o meio biológico e o
jo, plano de recuperação da área degradada, aná- meio sócio-econômico;
lise preliminar de risco, bem como os Relatórios de b) a descrição de possíveis impactos ambien-
Auditorias Ambientais de Conformidade Legal. tais a curto, médio e longo prazo;
§ 1.º Verificando a SMAC que a atividade ou c) as medidas para minimizar ou corrigir os
serviço não é potencial ou efetivamente causador impactos ambientais.
de significativa poluição ou degradação do meio Art. 34. A Declaração de Impacto Ambiental
ambiente, não havendo assim necessidade de constitui, prioritariamente, instrumento para o
apresentação de Declaração de Impacto Ambiental licenciamento de obras, serviços e atividades de
ou Estudo Prévio de Impacto Ambiental, definirá preponderante interesse público e que objetivam
os estudos ambientais pertinentes ao respectivo mitigar efeitos nocivos ao meio ambiente e aos
processo de licenciamento. ecossistemas, bem como a melhoria da qualidade
de vida.
852
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 35. A SMAC poderá estabelecer diretrizes V - considerar os planos e programas gover-
e exigências adicionais, julgadas necessárias à namentais previstos para a área de influência do
elaboração da Declaração de Impacto Ambiental empreendimento e a sua compatibilidade;
com base em norma legal ou, em sua inexistência, VI - definir medidas redutoras para os impac-
em parecer técnico devidamente fundamentado. tos negativos, bem como medidas potencializado-
ras dos impactos positivos decorrentes do empre-
SEÇÃO IV endimento;
VII - elaborar programa de acompanhamento
Do Estudo de Impacto Ambiental e monitoramento dos impactos positivos e negati-
vos, indicando freqüência, fatores e parâmetros a
Art. 36. Para o licenciamento ambiental de a- serem considerados, que devem ser mensuráveis
tividades e empreendimentos constantes do Anexo e ter interpretações inequívocas.
III, considerados efetivos ou potencialmente causa- Art. 38. Os EPIA/RIMA’s serão desenvolvidos
dores de significativa degradação do meio ambien- de acordo com o Termo de Referência aprovado
te local, a SMAC determinará a realização do EPI- pela SMAC.
A/RIMA, ao qual dar-se-á publicidade, garantida a § 1.º A SMAC deverá elaborar ou avaliar os
realização de Audiências Públicas, quando couber, Termos de Referência em observância com as
nos termos deste Decreto. características do empreendimento e do meio am-
§ 1.º O EPIA/RIMA será exigido em quaisquer biente a ser afetado, cujas instruções orientarão a
das fases do licenciamento, inclusive para a ampli- elaboração do EPIA/RIMA, contendo prazos, nor-
ação, mediante decisão da SMAC, fundamentada em mas e procedimentos a serem adotados.
parecer técnico consubstanciado. § 2.º Caso haja necessidade de inclusão de
§ 2.º Atividades e empreendimentos que fo- pontos adicionais ao Termo de Referência, tais
ram licenciados com base na aprovação de EPI- inclusões deverão estar fundamentadas em exi-
A/RIMA poderão ser submetidos a nova exigência gência legal ou, em sua inexistência, em parecer
de apresentação de EPIA/RIMA quando do licenci- técnico consubstanciado emitido pela SMAC.
amento para a ampliação e para os aspectos de § 3.º Os Termos de Referência serão subme-
impacto ambiental significativo não abordados no tidos à apreciação do CONSEMAC, quando solicita-
primeiro estudo, neste caso apenas complemen- do.
tarmente. Art. 39. Ao determinar a execução do Estudo
§ 3.º A relação das atividades e empreendi- de Impacto Ambiental, a SMAC fornecerá, quando
mentos sujeitos à elaboração do EPIA/RIMA, constan- couber, as instruções adicionais que se fizerem
tes do Anexo III, será periodicamente revisada necessárias, com base em norma legal ou, na ine-
pela SMAC, incluindo obrigatoriamente aquelas xistência desta, em parecer técnico fundamentado,
definidas na legislação estadual e federal pertinen- observadas as peculiaridades do projeto e caracte-
te. rísticas ambientais da área, e fixará prazos para o
Art. 37. O EPIA/RIMA, além de observar os recebimento dos comentários conclusivos dos ór-
dispositivos definidos na legislação, obedecerá às gãos públicos e demais interessados, bem como
seguintes diretrizes gerais: para conclusão e análise dos estudos.
I - contemplar todas as alternativas tecnológi- § 1.º Compete à SMAC manifestar-se conclu-
cas apropriadas e alternativas de localização do sivamente, no âmbito de sua competência, sobre o
empreendimento, confrontando-as com a hipótese EPIA/RIMA, em até 12 (doze) meses a contar da
de não execução do mesmo; data do recebimento.
II - definir os limites da área geográfica a ser § 2.º A contagem do prazo previsto no pará-
direta ou indiretamente afetada pelos impactos; grafo anterior será suspensa durante a elaboração
III - realizar o diagnóstico ambiental da área de estudos ambientais complementares ou de
de influência do empreendimento, com completa preparação de esclarecimento pelo empreendedor.
descrição e análise dos recursos ambientais e suas Art. 40. O empreendedor deverá atender à
interações, tal como existem, de modo a caracteri- solicitação de esclarecimentos e complementações
zar a situação ambiental da região antes da im- formulada pela SMAC dentro do prazo máximo de
plantação do empreendimento; 04 (quatro) meses, a contar do recebimento da
IV - identificar e avaliar, sistematicamente, os respectiva notificação.
impactos ambientais que serão gerados pelo em- Parágrafo único. O prazo estipulado no “ca-
preendimento nas suas fases de planejamento, put” deste artigo poderá ser alterado desde que
pesquisa, instalação, operação ou utilização de justificado e com a concordância do empreendedor
recursos ambientais; e da SMAC.
Art. 41. O não cumprimento dos prazos esti-
pulados nos artigos 39 e 40 implicará no licencia-
853
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
mento pelo órgão estadual que detenha a compe- V - a caracterização da qualidade ambiental
tência de atuar supletivamente e no arquivamento futura da área de influência, comparando as dife-
do pedido de licença, respectivamente. rentes situações da adoção do projeto e suas al-
Art. 42. O arquivamento do processo de li- ternativas, bem como a hipótese de sua não reali-
cenciamento não impedirá a apresentação de novo zação;
requerimento de licença, o qual deverá obedecer VI - a descrição do efeito esperado das medi-
aos procedimentos estabelecidos no artigo 7.º das mitigadoras, previstas em relação aos impac-
deste Decreto. tos negativos, mencionando aqueles que não pu-
Art. 43. O diagnóstico ambiental, assim como derem ser evitados e o grau de alteração
a análise dos impactos ambientais, deverá consi- esperado;
derar como meio ambiente: VII - o programa de acompanhamento e mo-
I - meio físico: o solo, o subsolo, as águas, o nitoramento dos impactos;
ar e o clima, com destaque para os recursos mine- VIII - a recomendação quanto a alternativa
rais, a topografia, a paisagem, os tipos e aptidões mais favorável, conclusões e comentários de or-
do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as dem geral.
correntes marinhas e as correntes atmosféricas; § 1.º O RIMA deve ser apresentado de forma
II - meio biológico: a flora e a fauna, com objetiva e adequada à sua compreensão e as in-
destaque para as espécies indicadoras da qualida- formações nele contidas devem ser traduzidas em
de ambiental, de valor científico e econômico, linguagem acessível, ilustradas por mapas e de-
raras e ameaçadas de extinção, em extinção e os mais técnicas de comunicação visual, de modo que
ecossistemas naturais; a comunidade possa entender as vantagens e des-
III - meio sócio-econômico: o uso e ocupação vantagens do projeto, bem como todas as conse-
do solo, o uso da água e a sócio-economia, com qüências ambientais de sua implementação.
destaque para os sítios e monumentos arqueológi- § 2.º O RIMA, relativo a projetos de grande
cos, históricos, culturais e ambientais e a potencial porte, atividades e empreendimentos de impacto
utilização futura desses recursos. ambiental significativo, conterá obrigatoriamente:
Parágrafo único. No diagnóstico ambiental, I - a relação, quantificação e especificação de
os fatores ambientais devem ser analisados de equipamentos sociais e comunitários e de infra-estrutura
forma integrada, demonstrando a interação entre básica para o atendimento das necessidades da
eles e sua interdependência. população, decorrentes das fases de implantação,
Art. 44. O RIMA refletirá as conclusões do E- operação ou expansão do projeto;
PIA de forma objetiva e adequada à sua ampla II - a fonte de recursos necessários à cons-
divulgação, sem omissão de qualquer elemento trução e manutenção dos equipamentos sociais e
importante para a compreensão da atividade e comunitários e a infra-estrutura.
conterá, no mínimo: § 3.º Poderão ser solicitadas, à critério da
I - os objetivos e justificativas do projeto, sua SMAC, informações específicas julgadas necessárias
relação e compatibilidade com as políticas setori- ao conhecimento e compreensão do RIMA.
ais, planos e programas governamentais; Art. 45. O EPIA/RIMA será realizado por e-
II - a descrição do projeto básico ou de viabi- quipe multidisciplinar habilitada, não dependente
lidade e suas alternativas tecnológicas e locacio- direta ou indiretamente do proponente, não po-
nais, especificando para cada um deles, nas fases dendo dela participar servidores públicos perten-
de construção e operação, a área de influência, as centes aos órgãos da administração direta ou indi-
matérias-primas, a mão-de-obra, as fontes de reta do Município, sendo aquela responsável legal e
energia, demanda de água, os processos e técni- tecnicamente pelos resultados apresentados, sujei-
cas operacionais, os prováveis efluentes, emis- tando-se às sanções administrativas, civis e pe-
sões, resíduos e perdas de energia, e os empregos nais, nos termos da lei.
diretos e indiretos a serem gerados; § 1.º Os responsáveis técnicos pela execução
III - a síntese dos resultados dos estudos de do EPIA/RIMA deverão estar devidamente registrados
diagnósticos ambientais da área de influência do no Cadastro Ambiental Municipal.
projeto; § 2.º O CONSEMAC poderá, mediante solicitação,
IV - a descrição dos prováveis impactos am- acompanhar e opinar sobre os EPIA/RIMA.
bientais da implantação e operação da atividade, Art. 46. A análise técnica do EPIA/RIMA será
considerando o projeto, suas alternativas, os hori- realizada por Equipe Técnica Interdisciplinar de-
zontes de tempo de incidência dos impactos, indi- signada pela SMAC.
cando os métodos, técnicas e critérios adotados Parágrafo único. As Equipes Técnicas serão
para sua identificação, quantificação e interpreta- integradas por técnicos da SMAC, bem como por
ção; representantes dos diversos órgãos municipais que
se relacionem com a atividade ou empreendimento
854
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
a ser licenciado e com os recursos ambientais a I - Representante do empreendedor requeren-
serem afetados. te do licenciamento;
Art. 47. O RIMA estará acessível ao público, II - Representante de cada especialidade téc-
respeitado o sigilo industrial solicitado e demons- nica componente da equipe que elaborou o proje-
trado pelo requerente do licenciamento, inclusive to;
no período de análise técnica. III - Componentes da Equipe Técnica Inter-
disciplinar que concluiu a análise do projeto;
CAPÍTULO V IV - Responsável pelo licenciamento ambien-
tal ou seu representante legal.
Das Audiências Públicas Parágrafo único. Poderão ainda integrar a
audiência pública demais autoridades municipais e
Art. 48. As audiências públicas, nos casos de representante(s) do Ministério Público.
licenciamentos ambientais decorrentes de apre- Art. 53. As audiências públicas serão instau-
sentação de EPIA/RIMA, objetivam a divulgação de radas sob a Presidência do mediador e com a pre-
informações à comunidade diretamente atingida sença de seu secretário, rigorosamente dentro do
pelos impactos ambientais do projeto, pretenden- horário estabelecido, e antes do início dos traba-
do ainda colher subsídios à decisão da concessão lhos os participantes assinarão seus nomes em
da licença ambiental requerida. livros próprios.
Art. 49. As audiências públicas serão deter- Art. 54. Instaurada a audiência pública deve-
minadas pela SMAC, por solicitação do Ministério rá ser seguida rigorosamente a ordem das mani-
Público, do CONSEMAC, de 50 (cinqüenta) ou mais festações solicitadas, iniciando-se pelo empreen-
cidadãos munícipes, ou ainda por entidade civil dedor ou pelo representante da equipe técnica que
legalmente constituída e que tenha dentre seus elaborou o projeto, seguindo-se manifestação dos
objetivos estatutários a proteção, conservação ou integrantes da Equipe Técnica Interdisciplinar que
melhoria do meio ambiente. analisou o projeto.
Parágrafo único. Poderá, ainda, ser deter- Art. 55. As inscrições para o debate far-se-ão
minada pela SMAC a realização de audiência públi- em até 05 (cinco) minutos do prazo de encerra-
ca quando solicitada por órgão público. mento das apresentações, devendo os inscritos
Art. 50. As audiências públicas deverão ser fornecerem identificação e endereço para corres-
convocadas em até 30 (trinta) dias úteis após o pondência.
encerramento da análise técnica conclusiva efetu- Parágrafo único. O tempo disponível para as
ada pela Equipe Técnica Interdisciplinar. intervenções será dividido proporcionalmente en-
§ 1.° A convocação da audiência indicará lo- tre cada um dos inscritos, levando-se em conside-
cal, data, horário e duração de sua realização, ração a duração da sessão e o tempo necessário
bem como designará seu mediador e seu secretá- para esclarecimento das questões suscitadas.
rio. Art. 56. As audiências públicas poderão ter
§ 2.° A convocação da audiência pública será seus prazos de duração prorrogados em até meta-
publicada em periódico de grande circulação, no de do tempo estipulado na sua convocação, medi-
local onde será realizada, com antecedência míni- ante justificativa do presidente e após concordân-
ma de 05 (cinco) dias. cia da maioria simples se seus participantes.
§ 3.° Na publicação para convocação deverão Parágrafo único. A convocação de nova ses-
ser enunciadas informações sucintas sobre o pro- são da audiência pública poderá ser estabelecida
jeto, tais como: pela SMAC, mediante justificativa fundamentada
I - natureza do projeto, impactos dele decor- pelo presidente da audiência pública realizada.
rentes, resultado da análise técnica efetuada e Art. 57. Da audiência pública lavrar-se-á ata
situações similares; circunstanciada, incluindo, de forma resumida,
II - discussão do Relatório de Impacto Ambi- todas as intervenções, ficando esta à disposição
ental. dos interessados, pelo prazo de até 10 (dez) dias
§ 4.º Poderá ainda ser determinada a presta- úteis, em dependência da SMAC que permite aces-
ção de informações adicionais pela SMAC com so público.
base em norma legal ou, em sua inexistência, em Art. 58. As manifestações por escrito deverão
parecer técnico fundamentado. ser encaminhadas à SMAC em até 10 (dez) dias
Art. 51. As audiências públicas serão realiza- úteis contados a partir do dia seguinte ao da reali-
das em locais de fácil acesso e próximos às comu- zação da audiência pública, não sendo considera-
nidades diretamente afetadas pelo empreendimen- das as que forem recebidas após o prazo definido
to a fim de facilitar a participação popular. neste artigo.
Art. 52. Nas audiências públicas será obriga- Art. 59. Não haverá votação de mérito na au-
tória a presença de: diência pública quanto ao RIMA apresentado.
855
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 60. A SMAC não poderá emitir seu pare- ANEXO I
cer de mérito sobre o EPIA/RIMA antes de concluí-
da a fase de audiência pública. ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS
Parágrafo único. A conclusão da fase de au- SUJEITOS A LICENCIAMENTO AMBIENTAL
diência pública ocorrerá após recebidos os comen-
tários por escrito referidos no artigo 58 deste De- A. INTRODUÇÃO
creto. A.1. INDÚSTRIA DE MATERIAIS NÃO-METÁLICOS
Art. 61. A SMAC emitirá pareceres técnico e 1. Beneficiamento de pedras com tingimento.
jurídico, devidamente fundamentados, acerca do 2. Beneficiamento de pedras sem tingimento.
licenciamento requerido, manifestando-se conclusivamente 3. Fabricação de cal virgem/hidratada ou ex-
sobre as intervenções apresentadas na audiência tinta.
pública, bem como quanto aos comentários por 4. Fabricação de telhas, tijolos e outros arti-
escrito recebidos no prazo regulamentar determi- gos de barro cozido.
nado. 5. Fabricação de material cerâmico.
§ 1.° Os pareceres técnico e jurídico, enunci- 6. Fabricação de cimento argamassa.
ados no “caput” deste artigo, deverão ser apresen- 7. Fabricação de peças, ornatos ou estrutura
tados em até 15 (quinze) dias úteis, contados a de cimento, gesso ou amianto.
partir da data limite para o recebimento dos co- 8. Fabricação e elaboração de vidro e cristal.
mentários escritos e anexados à ata da audiência 9. Fabricação e elaboração de produtos diver-
pública realizada. sos.
§ 2.° A SMAC fará publicar em periódico de A.2. INDÚSTRIA METALÚRGICA
grande circulação, no local onde foi realizada a 10. Siderurgia / elaboração de produtos side-
audiência pública, Edital onde será informado o rúrgicos com redução de minérios.
local e o horário em que estarão disponíveis, pelo 11. Produção de ferro / aço e ligas sem redu-
prazo de 10 (dez) dias úteis para consulta pública, ção com fusão.
os pareceres técnico e jurídico referentes ao RIMA 12. Produtos fundidos de ferro / aço com ou
apresentado na audiência pública. sem galvanoplastia.
Art. 62. As despesas efetuadas com a realiza- 13. Metalurgia de metais preciosos.
ção das audiências públicas serão assumidas dire- 14. Relaminação, inclusive ligas.
tamente pelo empreendedor, responsável pela 15. Produção de soldas e ânodos.
atividade ou serviço, podendo, para tanto, partici- 16. Metalurgia do pó, inclusive peças molda-
par da elaboração dos custos. das.
17. Recuperação de embalagens metálicas.
CAPÍTULO VI 18. Fabricação de artigos diversos de metal
com galvanoplastia e/ou fundição e/ou pintura.
Disposições Finais 19. Fabricação de artigos diversos sem galva-
noplastia, sem fundição e sem pintura.
Art. 63. A expedição e liberação dos Alvarás 20. Têmpera e cementação de aço, recozi-
de Localização e Funcionamento, Autorização, mento de arames.
Aprovação e Execução, bem como de qualquer A.3. INDÚSTRIA MECÂNICA E CORRELATAS
outra licença municipal de empreendimentos ou 21. Fabricação de máquinas / aparelhos / pe-
atividades consideradas efetiva ou potencialmente ças / acessórios com galvanoplastia e/ou fundição.
poluidoras, ou daquelas que, sob qualquer forma, 22. Fabricação de máquinas / aparelhos / pe-
possam causar degradação ambiental nos termos ças / acessórios sem galvanoplastia e sem fundi-
deste Decreto dependerá da apresentação da res- ção.
pectiva Licença Ambiental expedida pela SMAC. A.4. INDÚSTRIA DE MATERIAL ELÉTRICO, E-
Art. 64. Este Decreto entrará em vigor na da- LETRÔNICO, COMUNICAÇÕES E CORRELATAS
ta de sua publicação, ficando revogadas as dispo- 23. Montagem de material elétrico / eletrônico
sições em contrário. e equipamento para comunicação / informática.
24. Fabricação de material elétrico / eletrônico
Rio de Janeiro, 21 de agosto de 2006 – 442.º e equipamento para comunicação / informática
ano da fundação da Cidade. com galvanoplastia.
25. Fabricação de material elétrico / eletrônico
CESAR MAIA e equipamento para comunicação / informática
sem galvanoplastia.
26. Fabricação de pilhas / baterias / acumula-
dores.
856
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
27. Fabricação de aparelhos elétricos e eletro- 58. Fabricação de outros artigos de couro /
domésticos com galvanoplastia. pele (exceto calçado/ vestuário).
28. Fabricação de aparelhos elétricos e eletro- A.10. INDÚSTRIA QUÍMICA E CORRELATAS
domésticos sem galvanoplastia. 59. Produção de substâncias químicas.
A.5. INDÚSTRIA DE MADEIRA E CORRELATAS 60. Fabricação de produtos químicos.
29. Preservação de madeira. 61. Fabricação de produtos derivados do pe-
30. Fabricação de artigos de cortiça. tróleo / rocha / madeira.
31. Fabricação de artigos diversos de madeira. 62. Fabricação de combustíveis não derivados
32. Fabricação de artefatos de bambu / junco do petróleo.
/ palha trançada (exceto móveis). 63. Destilação da madeira (produção de óleo /
33. Serraria e desdobramento de madeira. gordura / cera vegetal / animal / essencial).
34. Fabricação de estruturas de madeira. 64. Fabricação de resina / fibra / fio artificial /
35. Fabricação de placas / chapas de madeira sintético e látex sintético.
aglomerada / prensada / compensado. 65. Fabricação de pólvora, explosivo, deto-
A.6. INDÚSTRIA DE MÓVEIS E CORRELATAS nante, fósforo, munição e artigos pirotécnicos.
36. Fabricação de móveis de madeira / vime / 66. Recuperação / refino de óleos minerais /
junco. vegetais / animais.
37. Montagem de móveis sem galvanoplastia 67. Destilaria / recuperação de solventes.
e sem pintura. 68. Fabricação de concentrado aromático, na-
38. Fabricação de móveis moldados de mate- tural / artificial / sintético / mescla.
rial plástico. 69. Fabricação de produtos de limpeza / poli-
39. Fabricação de móveis / artigos mobiliários mento / desinfetantes.
com galvanoplastia e/ou com pintura. 70. Fabricação de inseticida / germicida / fun-
40. Fabricação de móveis / artigos mobiliários gicida e outros produtos agroquímicos.
sem galvanoplastia e sem pintura. 71. Fabricação de tinta com processamento a
A.7. INDÚSTRIA DE PAPEL, CELULOSE E seco.
CORRELATAS 72. Fabricação de tinta sem processamento a
41. Fabricação de celulose. seco.
42. Fabricação de pasta mecânica. 73. Fabricação de esmalte / laca / verniz / im-
43. Fabricação de papel. permeabilização / solvente / secante.
44. Fabricação de papel / cartolina / cartão. 74. Fabricação de fertilizante.
45. Fabricação de papelão / cartolina / cartão 75. Fabricação de álcool etílico, metanol e si-
revestido não associado à produção. milares.
46. Artigos diversos, fibra prensada ou isolan- 76. Fabricação de espumas e assemelhados.
te. 77. Destilação de álcool etílico.
A.8. INDÚSTRIA DE BORRACHA E CORRELA- A.11. FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMA-
TAS CÊUTICOS, VETERINÁRIOS E CORRELATOS
47. Beneficiamento de borracha natural. 78. Fabricação de produtos farmacêuticos e
48. Fabricação de pneumático / câmara-de-ar. veterinários.
49. Recondicionamento de pneumáticos. A.12. INDÚSTRIA DE PERFUMARIA, SABÕES,
50. Fabricação de laminados e fios de borra- VELAS E CORRELATAS
cha. 79. Fabricação de produtos de perfumaria.
51. Fabricação de espuma / borracha / artefa- 80. Fabricação de detergentes / sabões.
tos, inclusive látex. 81. Fabricação de sebo industrial.
52. Fabricação de artefatos de borracha, pe- 82. Fabricação de velas.
ças e acessórios para veículos, máquinas e apare- A.13. INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE MATERI-
lhos, correias, canos, tubos, artigos para uso do- AL PLÁSTICO E CORRELATAS
méstico, galochas e botas, exceto vestuário. 83. Fabricação de artigos de material plástico
A.9. INDÚSTRIA DE COUROS, PELES E COR- sem galvanoplastia e sem lavagem de matéria-prima.
RELATAS 84. Recuperação e fabricação de artigos de
53. Curtimento e outras preparações de cou- material plástico com lavagem de matéria-prima.
ros e peles. 85. Fabricação de laminados plásticos sem
54. Fabricação de cola animal. galvanoplastia com/sem lavagem de matéria-prima.
55. Acabamento de couros. 86. Fabricação de laminados plásticos com
56. Fabricação de artigos selaria e correria. galvanoplastia com/sem lavagem de matéria-prima.
57. Fabricação de malas / valises e outros ar- 87. Fabricação de artigos de material plástico
tigos para viagem. para uso doméstico e pessoal.
857
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
88. Fabricação de artigos de material plástico 118. Refeições conservadas e fábrica de doces.
para embalagem e acondicionamento, impressos 119. Fabricação de sorvetes, bolos e tortas
ou não impressos. geladas / coberturas.
89. Fabricação de artigos de material plástico 120. Preparação de sal de cozinha.
(fitas, flâmulas, dísticos, brindes, objetos de ador- 121. Fabricação de balas / caramelo / pastilha
no, artigos de escritório). / drops / bombom / chocolate / gomas.
90. Fabricação de manilhas, canos, tubos e 122. Entreposto / distribuidor de mel.
conexões de material plástico para todos os fins. 123. Padaria / confeitaria / pastelaria, exceto
91. Fabricação de artigos de material plástico, com forno elétrico ou a gás.
não especificado ou não classificado, inclusive 124. Fabricação de massas alimentícias / bis-
artefatos de acrílico e de fiber glass. coitos com forno elétrico ou a gás.
A.14. INDÚSTRIA TÊXTIL E CORRELATAS 125. Fabricação de massas alimentícias / bis-
92. Beneficiamento de fibras têxteis vegetais. coitos com forno a outros combustíveis.
93. Beneficiamento de matérias têxteis de ori- 126. Fabricação de proteína texturizada de soja.
gem animal. A.17. INDÚSTRIA DE BEBIDAS E CORRELATAS
94. Fabricação de estopa / material para esto- 127. Fabricação de vinhos.
fo / recuperação de resíduo têxtil. 128. Fabricação de vinagre.
95. Fiação e/ou tecelagem com tingimento. 129. Fabricação de aguardente, licores e ou-
96. Fiação e/ou tecelagem sem tingimento. tras bebidas alcoólicas.
A.15. INDÚSTRIA DE CALÇADOS, VESTIÁRIO, 130. Fabricação de cerveja / chope / malte.
ARTEFATOS DE TECIDOS E CORRELATAS 131. Fabricação de bebida não alcoólica / en-
97. Tingimento de roupa / peça / artefato de garrafamento e gaseificação de água mineral com
tecido / tecido. lavagem de garrafas.
98. Estamparia / outro acabamento em roupa 132. Fabricação de concentrado de suco de
/ peça / artefato de tecido / tecido. fruta.
99. Malharia (somente confecção). 133. Fabricação de refrigerante.
100. Fabricação de calçados. A.18. INDÚSTRIA DE FUMO E CORRELATAS
101. Fabricação de artefatos / componentes 134. Preparação do fumo / fábrica de cigarro /
para calçados sem galvanoplastia. charuto / cigarrilha / etc.
102. Fabricação de artefatos / componentes A.19. INDÚSTRIA EDITORIAL, GRÁFICA E
para calçados com galvanoplastia. CORRELATAS
103. Todas atividades industriais do ramo não 135. Impressão de material escolar, material
produtoras em fiação / tecelagem. para uso industrial e comercial, para propaganda e
A.16. INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTA- outros fins, inclusive litografado.
RES E CORRELATAS 136. Execução de serviços gráficos diversos,
104. Beneficiamento / secagem / moagem / impressão litográfica e off set, em folhas metáli-
torrefação de grãos. cas, papel, papelão, cartolina, madeira, couro,
105. Engenho com parboilização. plástico, tecido, etc..
106. Engenho sem parboilização. 137. Produção de matrizes para impressão,
107. Matadouro / abatedouro. pautação, encadernação, douração, plastificação e
108. Frigoríficos sem abate e fabricação de execução de trabalhos similares.
derivados de origem animal. 138. Execução de serviços gráficos para em-
109. Fabricação de conservas. balagem em papel, papelão, cartolina e material
110. Preparação de pescado / fabricação de plástico, edição e impressão e serviços gráficos de
derivados de origem animal. jornais e outros periódicos, livros e manuais.
111. Preparação de leite e resfriamento. 139. Indústria editorial e gráfica sem galvano-
112. Beneficiamento e industrialização de leite plastia.
e seus derivados. 140. Indústria editorial e gráfica com galva-
113. Fabricação / refinação de açúcar. noplastia.
114. Refino / preparação de óleo / gordura 141. Execução de serviços gráficos não espe-
vegetal / animal / manteiga cacau. cificados ou não classificados.
115. Fabricação de fermentos e leveduras. A.20. INDÚSTRIAS DIVERSAS
116. Fabricação de ração balanceada para a- 142. Fabricação de máquinas, aparelhos e e-
nimais / farinha de osso/ pena com cozimento quipamentos industriais, para instalações hidráuli-
e/ou com digestão. cas, térmicas de ventilação e refrigeração, inclusi-
117. Fabricação de ração balanceada para a- ve peças e acessórios.
nimais / farinha de osso/ pena sem cozimento e
sem digestão (apenas mistura).
858
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
143. Fabricação de artigos de cutelaria, ar- 167. Demolições (de prédios, de viadutos,
mas, ferramentas manuais e artigos de metal para etc.).
escritório, inclusive ferramentas para máquinas. 168. Reparação, conservação e reforma de e-
144. Fabricação de instrumentos, utensílios e difícios, estradas, pontes, portos e congêneres.
aparelhos de medida, não elétricos, para usos 169. Escoramento e contenção de encostas e
técnicos e profissionais. serviços congêneres.
145. Fabricação de aparelhos, instrumentos e C.1. CONSTRUÇÕES VIÁRIAS
material ortopédico (inclusive cadeiras de roda) 170. Rodovias.
odontológico e laboratorial. 171. Ferrovias.
146. Fabricação de aparelhos, instrumentos e 172. Metropolitanos.
materiais fotográficos e ótica. 173. Aeroportos.
147. Lapidação de pedras preciosas e semi-preciosas 174. Hangares.
e fabricação de artigos de ourivesaria e joalheria. 175. Portos.
148. Fabricação de instrumentos musicais, 176. Dutos.
gravação de matrizes e reprodução de discos para 177. Pontes.
fonógrafos e fitas magnéticas. 178. Túneis.
149. Revelação, copiagem, corte, montagem, 179. Viadutos / Elevados.
gravação, dublagem, sonorização e outros traba- 180. Logradouros públicos.
lhos concernentes à produção de películas cinema- C.2. OBRAS HIDRÁULICAS
tográficas. 181. Canais de barragens, diques, dutos, açudes.
150. Fabricação de aparelhos, instrumentos e 182. Obras de irrigação.
materiais fotográficos e ótica. 183. Drenagem.
151. Fabricação de jóias / bijuterias com gal- 184. Obras de retificação ou de regularização
vanoplastia. de leitos ou perfis de rios.
152. Fabricação de jóias / bijuterias sem gal- 185. Reservatório.
vanoplastia. 186. Poços artesianos, semi-artesianos ou
153. Fabricação de gelo (exceto gelo seco). manilhados.
154. Fabricação de espelhos. 187. Montagens industriais e instalação de
155. Fabricação de escovas, brochas, pincéis, máquinas e equipamentos.
vassouras, espanadores, etc.. 188. Termonucleares.
156. Fabricação de brinquedos. 189. Refinarias.
157. Fabricação de artigos de caça e pesca, 190. Oleodutos.
desporto e jogos recreativos, exceto armas de 191. Gasodutos e outros sistemas de líquidos
fogo e munições. e gases.
158. Fabricação de artefatos de papel, inclusi- D. SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA, DE IN-
ve embalagens, não associada à produção do pa- FRA-ESTRUTURA E CORRELATOS
pel. 192. Estação rádio-base de telefonia celular.
159. Fabricação de artefatos de papelão, car- 193. Torre de telefonia fixa e móvel.
tolina e cartão, inclusive embalagens, impressão 194. Transmissão de energia elétrica.
ou não, simples ou plastificados, não associada à 195. Sistema de abastecimento de água, cap-
produção de papelão, cartolina e cartão. tação, tratamento, reservação.
160. Fabricação de artigos de papelão, carto- 196. Rede de distribuição de água.
lina e cartão para revestimento, não associada à 197. Estação de tratamento de água.
produção de papel, papelão, cartolina e cartão. 198. Construção de aterros sanitários.
161. Usina de produção de concreto. 199. Paisagismo, jardinagem.
162. Usina de asfalto e concreto asfáltico. E. RESÍDUOS SÓLIDOS
163. Lavanderia industrial. E.1. RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS
A.21. REFINO DE PETRÓLEO E DESTILAÇÃO E.2. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
DE ÁLCOOL E.3. RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE
B. MINERAÇÃO SAÚDE
164. Pesquisa mineral de qualquer natureza. F. TRANSPORTE, TERMINAIS, DEPÓSITOS E
C. CONSTRUÇÃO CIVIL OU NAVAL, OBRAS CORRELATOS
AUXILIARES OU COMPLEMENTARES 200. Terminais portuários em geral.
165. Construção de edifícios. 201. Depósito de produtos de origem mineral
166. Execução, por administração, empreitada em bruto (areia / calcário / etc.).
ou subempreitada de construção civil, de obras 202. Depósito de cereais a granel.
hidráulicas e outras semelhantes e respectiva en- 203. Depósito de adubos a granel.
genharia consultiva. 204. Depósito de sucata.
859
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
205. Depósito / comércio transportador – re- 251. Farmácias, drogarias, floras medicinais e
vendedor – retalhista. ervanários.
G. TURISMO E ATIVIDADES CORRELATAS 252. Perfumarias e comércio varejista de pro-
206. Casas de jogos eletrônicos. dutos de higiene.
207. Casas noturnas. 253. Comércio varejista de produtos veteriná-
208. Casas de boliche e bilhares. rios, produtos químicos de uso na pecuária, forra-
209. Campos de golfe. gens, rações e produtos alimentícios para animais
210. Hipódromos. (vacina, soros, adubos, fertilizantes, corretivos de
211. Autódromo. solo, fungicidas, pesticidas).
212. Cartódromo. 254. Comércio varejista de produtos de
213. Pista de “motocross”. higiene, limpeza e conservação domiciliar
214. Locais para “camping”. (inseticidas, sabões, polidores, desinfetantes,
215. Parques de diversões. ceras, produtos para conservação de pisci-
H. ATIVIDADES DIVERSAS nas).
216. “Shopping center” / hipermercado. 255. Comércio varejista de produtos odon-
217. Cemitérios. tológicos, porcelanas, massas, dentes artifici-
218. Complexos científicos e tecnológicos. ais, etc.).
219. Estabelecimentos prisionais. 256. Comércio varejista de produtos químicos
220. Posto de lavagem de veículos. não especificados ou não classificados.
221. Hospitais. 257. Comércio varejista de tecidos e artefatos
222. Hospital geral. de tecidos, roupas e acessórios do vestuário e
223. Hospital pronto-socorro. artigos de armarinho.
224. Hospital psiquiátrico. 258. Comércio varejista de móveis, artigos de
225. Clínicas médicas/casas de saúde. colchoaria, tapeçaria e de decoração.
226. Hospitais veterinários. 259. Comércio varejista de ferragens, ferra-
227. Laboratórios de análises físico-químicas. mentas, produtos metalúrgicos e de vidros.
228. Laboratório de análises biológicas. 260. Comércio varejista de material elétrico e
229. Laboratório de análises clínicas. eletrônico.
230. Laboratório de radiologia. 261. Comércio varejista de mercadorias em
231. Farmácia de manipulação e similares. geral.
232. Laboratório industrial e/ou de testes. 262. Comércio varejista de máquinas, apare-
233. Laboratório fotográfico. lhos e equipamentos.
234. Sauna / escola de natação / clínica esté- L. COMÉRCIO DE ALIMENTOS E BEBIDAS E
tica. CORRELATOS
235. Atividade que utilize combustível sólido, 263. Padaria.
líquido ou gasoso. 264. Bar, café, lancheria.
I. VEÍCULOS DE DIVULGAÇÃO E SIMILARES 265. Pizzaria.
236. Letreiro. 266. Churrascaria.
237. Painel luminoso ou iluminado. 267. Restaurante.
238. Tabuleta (“out door”). 268. Supermercado.
239. Faixa. M. SERVIÇOS DE REPARAÇÃO, MANUTENÇÃO
240. Poste toponímico. E OFICINAS CORRELATAS
241. Carro de som. 269. Artigos de madeira, de mobiliário (imó-
J. COMÉRCIO VAREJISTA E CORRELATOS veis, persianas, estofados, colchões, etc.).
242. Laticínios. 270. Artigos de borracha (pneus, câmaras-de-ar
243. Alimentos. e outros artigos).
244. Carnes. 271. Veículos, inclusive caminhões, tratores e
245. Lojas de eletrodomésticos e equipamentos máquinas de terraplanagem.
de som. 272. Reparação, manutenção e conservação
246. Lojas de discos e fitas. que utilize processos ou operação de cobertura de
247. Estabelecimentos varejistas que utilizem superfícies metálicas e não metálicas bem como
aparelhos de som para divulgação de seus produ- de pintura ou galvanotécnicos.
tos. 273. Retificação de motores.
248. Fumo e tabacaria. 274. Reparação e manutenção de máquinas,
249. Comércio varejista de produtos horti- aparelhos e equipamentos industriais, agrícolas e
granjeiros e de alimentícios não especificados ou máquinas de terraplanagem.
não classificados.
250. Farmácias de manipulação e similares.
860
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
275. Reparação e manutenção de máquinas e 16. Coleta / tratamento centralizado de eflu-
aparelhos elétricos, eletrônicos e de comunica- ente líquido industrial.
ções. 17. Limpeza e/ou dragagem de cursos d’água
276. Pintura de placas e letreiros (serviços de corrente.
reparação e conservação). 18. Limpeza e/ou dragagem de cursos d’água
277. Lavagem e lubrificação. dormentes.
278. Funilaria. 19. Limpeza de canais urbanos.
279. Serralheria. 20. Destinação final dos resíduos sólidos in-
280. Torneira. dustriais – classe III.
281. Niquelaria. 21. Classificação / seleção de resíduos sólidos
282. Cromagem. industriais – classe II.
283. Esmaltagem. 22. Beneficiamento de resíduos sólidos indus-
284. Galvanização. triais – classe III.
285. Serviços de reparação, manutenção e 23. Recuperação de área degradada por resí-
conservação que utilize processos ou operação de duo sólido industrial – classe II.
cobertura de superfícies metálicas e não metálicas, 24. Armazenamento / comércio de resíduos
bem como de pintura ou galvanotécnicos. industriais – classe III.
25. Monitoramento de área degradada por re-
ANEXO II síduos sólidos industriais – classe III.
26. Tratamento e/ou destinação final de resí-
ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITOS duos sólidos urbanos.
À APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE IM- 27. Classificação/seleção de resíduos sólidos
PACTO AMBIENTAL – DIA urbanos.
28. Beneficiamento de resíduos sólidos urba-
1. Indústrias vinculadas à extração de maté- nos.
ria-prima local. 29. Destinação de resíduos provenientes de
2. Artesanatos vinculados à extração de maté- fossas.
ria-prima local. 30. Recuperação de área degradada por resí-
3. Recuperação de área minerada – extrações duos sólidos urbanos.
a céu aberto sem beneficiamento (areia e/ou cas- 31. Destinação final de resíduos sólidos de
calho em recurso hídrico, rocha ornamental, rocha serviços de saúde.
para brita, pedra de talhe para uso imediato na 32. Marinas.
construção civil, areia / saibro / argila fora de re- 33. Teleféricos.
curso hídrico. 34. Helipontos.
4. Recuperação de área minerada – lavras 35. Depósito de produtos químicos sem mani-
subterrâneas sem beneficiamento (água mineral). pulação.
5. Recuperação de área minerada – extra- 36. Depósito de explosivos.
ção a céu aberto com beneficiamento (areia 37. Depósito / comércio de óleos usados.
e/ou cascalho dentro de recurso hídrico, rocha 38. Depósito / comércio atacadista de com-
ornamental, rocha para brita, pedra de talhe bustíveis (base de distribuição).
para uso imediato na construção civil, areia / 39. Depósito / comércio varejista de combus-
saibro / argila fora de recurso hídrico, minério tível (posto de gasolina).
metálico. 40. Complexos turísticos e de lazer, inclusive
6. Recuperação de areia minerada – la- parques temáticos.
vras subterrâneas com beneficiamento (água 41. Hotéis / motéis.
mineral). 42. Parques náuticos.
7. Terminais rodoviários. 43. Estádios.
8. Terminais ferroviários. 44. Loteamento residencial / condomínio uni-
9. Terminais marítimos e fluviais. familiar.
10. Campos de pouso. 45. Loteamento residencial / condomínio plu-
11. Eclusas. rifamiliar.
12. Abertura de vias urbanas. 46. Distrito / Loteamento industrial.
13. Molhes. 47. Berçário de microempresas.
14. Subestação / transmissão de energia elé- 48. Atividade que utilize incineradores ou ou-
trica. tro dispositivo que promova queima de resíduos
15. Sistemas de esgoto sanitário (rede e es- sólidos, líquidos e gasosos.
tação).
861
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO III 10. Usinas de produção e beneficiamento de gás.
11. Qualquer atividade que utiliza carvão vegetal,
ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS produtos derivados ou similares acima de 05 ton/dia.
SUJEITOS À APRESENTAÇÃO DE ESTUDO 12. Abertura e dragagem de canais de nave-
PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL/ gação, drenagem, irrigação e retificação de cursos
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL – d’água aberturas de barras e embocaduras, trans-
EPIA/RIMA posição de bacia e diques.
13. Projetos de desenvolvimento urbano em
1. Estradas de rodagem, vias estruturais, tú- áreas acima de 50 ha ou qualquer atividade a ser
neis, viadutos e pontes. implantada que acarrete em eliminação de áreas
2. Aeroportos, conforme definido em lei. que desempenham função de “Bacia de Acumula-
3. Ferrovias e hidrovias. ção”, em regiões sujeitas a inundações.
4. Portos e terminais de carga, minério, petró- 14. Distritos industriais e zonas estritamente
leo e produtos químicos. industriais.
5. Oleodutos, gasodutos e minerodutos. 15. Complexos industriais incluindo unidades
6. Aterros sanitários, processamento e destino fi- petroquímicas, cloroquímicas, carboquímicas, side-
nal de lixo urbano ou de resíduos tóxicos ou perigosos. rúrgicas, usinas de destilação de álcool, hulha,
7. Captação, reservação e adução-tronco, re- extração e cultivo em recursos hídricos.
ferentes ao sistema de abastecimento d’água. 16. Aquelas atividades lesivas ao patrimônio
8. Troncos coletores e emissários referentes espeleológico e arqueológico.
ao sistema de esgotamento sanitário ou industrial. 17. Extração de combustível fóssil (petróleo,
9. Usina de geração de energia elétrica, qual- xisto e carvão).
quer que seja a fonte de energia primária com 18. Extração de minérios, inclusive os da clas-
capacidade igual ou superior a dez megawatts e de se II, definidos no Código de Mineração.
linhas de transmissão de energia elétrica com ca- 19. Outras atividades ou obras de potencial
pacidade acima de (230) Kilowatts ou quando so- degradador, a critério do órgão competente.
brepor área de relevante interesse ambiental.
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
c) Atividades atratoras de veículo de geração e, secundariamente, a redução, a reutili-
carga. zação, a reciclagem e a destinação final adequada;
II - Impactos no Meio Ambiente: considerando que cabe ao Município a respon-
a) Atividades incômodas; sabilidade sobre a gestão dos resíduos da constru-
b) Atividades nocivas; e, ção civil conforme disposto no art. 5.º da Resolu-
c) Empreendimentos potencialmente modifi- ção CONAMA n.º 307, de 2002;
cadores do meio ambiente. considerando que todos os munícipios têm di-
III - Impactos no Ambiente Construí- reito ao meio ambiente equilibrado, bem de uso
do: comum e essencial à sadia qualidade de vida, de
a) Atividades ou empreendimentos acordo com o art. 460 da Lei Orgânica do Municí-
potencialmente modificadores do imóvel, pio do Rio de Janeiro;
do conjunto preservado e do ambiente cons- considerando que a Lei Orgânica Municipal es-
truído.” tabelece em seu art. 30, VI, “e”, que compete ao
Município organizar e prestar, diretamente ou sob
Art. 2.º Fica revogado o Decreto n.º 27.061, regime de concessão ou permissão, entre outros,
de 21 de setembro de 2006. a limpeza pública, coleta domiciliar, remoção de
Art. 3.º Fica o prazo estabelecido na nova re- resíduos sólidos, combate a vetores (em áreas de
dação do art. 4.º do Decreto n.º 26.748, com efi- ocupação irregular e encostas de morros, inclusi-
cácia a partir da publicação deste Decreto. ve) e destinação final do lixo;
Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data considerando o disposto na Lei Municipal n.º 3.273,
de sua publicação. de 06/12/2001, que estabelece a gestão do sistema de
limpeza urbana no Município do Rio de Janeiro;
Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2006 – considerando que os resíduos da construção
442.º ano da fundação da Cidade. civil representam um significativo percentual dos
resíduos sólidos produzidos no Município;
CESAR MAIA considerando ainda a necessidade de redução
dos elevados custos municipais de limpeza pública e
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do daqueles decorrentes dos danos ao ambiente urbano
Rio de Janeiro, de 26/9/2006.] e à saúde pública, além do não-aproveitamento dos
resíduos enquanto matéria-prima;
__________ considerando que a gestão integrada de resí-
duos da construção civil deverá proporcionar bene-
fícios de ordem social, econômica e ambiental,
DECRETO N.º 27.078, DE 27 DE SETEMBRO DE estabelecendo diretrizes, critérios e procedimentos
2006. para a gestão dos resíduos, disciplinando as ações
necessárias de forma a minimizar os impactos
Institui o Plano Integrado de Gerenciamento ambientais;
de Resíduos da Construção Civil e dá outras decreta:
providências. Art. 1.º A gestão dos resíduos da construção
civil, no âmbito do Município do Rio de Janeiro,
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso deve obedecer ao disposto neste Decreto, ficando
de suas atribuições legais, tendo em vista o que regulamentados:
consta do processo administrativo n.º I — o Programa Municipal de Gerenciamento
14/000.650/2005, de Resíduos da Construção Civil relativo à implan-
considerando que, conforme o § 1.º do art. tação e à operação da rede de pontos de entrega
225 da Constituição Federal, cabe ao Poder Público para pequenos volumes;
proteger o meio ambiente e combater a poluição II — os Projetos de Gerenciamento de Resí-
em qualquer de suas formas, como as inúmeras duos da Construção Civil, relativos ao licenciamen-
deposições irregulares de entulho e outros resí- to municipal de obras;
duos; III — o uso de agregados reciclados em obras
considerando que o art. 4.º da Resolução CO- e serviços públicos e privados.
NAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) 307,
de 05/07/2002, determina que todos os gerado- CAPÍTULO I
res, pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou priva-
das, responsáveis por atividades ou empreendi- DO OBJETIVO
mentos que gerem resíduos da construção civil,
deverão ter como objetivo prioritário a sua não Art. 2.º Os resíduos da construção civil gera-
dos no Município, nos termos do Plano Integrado
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
de Gerenciamento de Resíduos da Construção ta e posterior transporte de resíduos, tais como
Civil, devem ser destinados às áreas indicadas nos caçambas metálicas estacionárias, caçambas bas-
incisos I, II e III do § 2.º do art. 4.º deste Decre- culantes instaladas em veículos motorizados, car-
to, visando à triagem, reutilização, reciclagem, rocerias para carga seca e outros, incluídos os
reservação ou destinação mais adequada, confor- equipamentos utilizados no transporte do bota-
me Resolução CONAMA n.º 307, de 2002. fora resultante do movimento de terra;
§ 1.º Os resíduos da construção civil só pode- VI — Geradores de resíduos da construção
rão ser dispostos em áreas regulamentadas para civil: pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou
tal fim. privadas, proprietárias ou responsáveis por obra
§ 2.º Os resíduos da construção civil designa- de construção civil que produzam resíduos da
dos como classe A, ou na condição de solos não construção civil;
contaminados, poderão ser utilizados em aterros VII — Grandes Volumes de resíduos da
sanitários com a finalidade de execução de servi- construção civil: aqueles contidos em volumes
ços internos ao aterro. superiores a 2m³/semana para cada gerador
individualmente, em conformidade com os limi-
CAPÍTULO II tes definidos pelo órgão municipal responsável
pelo sistema de limpeza urbana;
DAS DEFINIÇÕES VIII — Pequenos Volumes de resíduos da
construção civil: aqueles contidos em volumes
Art. 3.º Para efeito do disposto neste Decre- até 2m³/semana para cada gerador individual-
to, ficam estabelecidas as seguintes definições: mente, em conformidade com os limites defini-
I — Agregados Reciclados: material granular dos pelo órgão municipal responsável pelo sis-
proveniente do beneficiamento de resíduos da tema de limpeza urbana;
construção civil de natureza mineral (concreto, IX — Ponto de Entrega Voluntária para Pe-
argamassas, produtos cerâmicos e outros), desig- quenos Volumes (ECOPONTO): equipamento
nados como classe A, que apresenta característi- público destinado ao recebimento de pequenos
cas técnicas adequadas para aplicação em obras volumes de Resíduos da Construção Civil, gera-
civis conforme especificações das normas brasilei- dos e entregues pelos munícipes. Os resíduos
ras NBR 15.115/2004 e NBR 15.116/2004 da As- podem ainda ser coletados e entregues por pe-
sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e quenos transportadores, desde que não motori-
aquelas que venham complementá-las ou substi- zados, contratados pelos geradores;
tuí-las; X — Receptores de resíduos da construção
II — Área de Transbordo, Triagem, Recicla- civil: pessoas jurídicas, públicas ou privadas,
gem e Reservação Temporária de Resíduos da operadoras de empreendimentos, cuja função
Construção Civil (ATTR): estabelecimento destina- seja o manejo adequado de resíduos da constru-
do ao recebimento de resíduos da construção civil ção civil em pontos de entrega, áreas de tria-
gerados e coletados por agentes públicos ou pri- gem, áreas de reciclagem e aterros, entre ou-
vados, cuja área, sem causar danos á saúde públi- tras;
ca e ao meio ambiente, deve ser usada para rece- XI — Resíduos da Construção Civil (RCC):
bimento, triagem e transformação dos resíduos provenientes de construções, reformas, reparos
designados Classe A, para a produção de agrega- e demolições de obras de construção civil, e os
dos reciclados e a reservação temporária visando resultantes da preparação e da escavação de
à adequada destinação, em conformidade com as terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos,
especificações das normas brasileiras NBR concreto em geral, solos, rochas, metais, resi-
15.112/2004 e NBR 15.144/2004 e aquelas que nas, colas, tintas, madeiras e compensados,
venham complementá-las ou substituí-las; forros, argamassa, gesso, telhas, pavimentos,
III — Bota-fora: material excedente em ser- vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.,
viços de terraplenagem, escavado em cortes e não comumente chamados de entulhos de obras.
aproveitado em aterros no próprio local; Devem ser classificados, conforme o disposto na
IV — Nota de Transporte de Resíduos (NTR): Resolução CONAMA n.º 307, nas classes A, B, C
documento emitido pelo gerador de resíduos da e D;
construção civil que fornece informações sobre o XII — Teleatendimento do órgão municipal
gerador, origem, quantidade e descrição dos resí- competente: sistema de informação colocado à
duos e seu destino, conforme especificações das disposição dos munícipes visando atender à soli-
normas brasileiras NBR 15.112/2004, NBR citação de coleta de pequenos volumes de resí-
15.113/2004 e NBR 15.114/2004 da ABNT; duos da construção civil;
V — Equipamentos de coleta de resíduos da XIII — Transportadores de resíduos de
construção civil: dispositivos utilizados para a cole- construção civil: pessoas físicas ou jurídicas,
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
encarregadas da coleta e do transporte dos resí- II — à reciclagem;
duos entre as fontes geradoras e as áreas de III — à armazenagem temporária; ou
destinação. IV — a destino final adequado.
Art. 4.º Fica instituído o Plano Integrado Art. 6.º A gestão dos resíduos em pequenos
de Gerenciamento de Resíduos da Construção volumes deve ser feita por intermédio do Progra-
Civil, cujo objetivo é a facilitação da correta ma Municipal de Gerenciamento de Resíduos da
disposição, o disciplinamento dos fluxos e dos Construção Civil que tem como diretrizes técnicas:
agentes envolvidos e a destinação adequada I — a melhoria da limpeza urbana;
dos resíduos da construção civil gerados no II — a possibilidade do exercício das respon-
município. sabilidades dos pequenos geradores;
§ 1.º O Plano Integrado de Gerenciamento III — fomentar a redução, a reutilização, a
de Resíduos da Construção Civil incorpora: reciclagem e a correta destinação destes resíduos;
I — o Programa Municipal de Gerencia- IV — a redução dos impactos ambientais, as-
mento de Resíduos da Construção Civil, no sociada à preservação dos recursos naturais.
caso de pequenos geradores; Art. 7.º Para implementação do Programa
II — os Projetos de Gerenciamento de Re- Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Cons-
síduos da Construção Civil, no caso dos gera- trução Civil ficam criados os Pontos de Entrega
dores não compreendidos no inciso I. para Pequenos Volumes (ECOPONTO), sendo defi-
§ 2.º O Plano Integrado de Gerenciamento nidas:
de Resíduos da Construção Civil integrará: I — sua constituição em rede;
I — ECOPONTO; II — sua qualificação como serviço público de
II — serviço de teleatendimento para pe- coleta.
quenos volumes, do órgão municipal compe- Parágrafo único. Para a instalação dos ECO-
tente; PONTOs devem ser destinadas, pelo Poder Público,
III — áreas para recepção de grandes vo- áreas livres reservadas ao uso público, preferenci-
lumes — ATTR´s; almente as já degradadas em razão da deposição
IV — ações para a informação e educação irregular e sistemática de resíduos sólidos, com o
ambiental dos munícipes, dos geradores, dos objetivo de sua recuperação nos aspectos paisa-
transportadores e dos receptores de resíduos gísticos e ambientais.
definidas em programas específicos;
V — ações para licenciamento e fiscaliza- Seção II
ção do conjunto de agentes envolvidos, defini-
das em programa específico; Da Rede de Pontos de Entrega para Pequenos
VI — ação de gestão integrada a ser de- Volumes
senvolvida pelos órgãos municipais envolvidos
que garanta a unicidade das ações previstas Art. 8.º Os Pontos de Entrega para Pequenos
no Plano Integrado de Gerenciamento de Resí- Volumes (ECOPONTOs) devem ocupar áreas públi-
duos da Construção Civil e exerça o papel ges- cas aprovadas pela administração pública e utili-
tor que é competência do Poder Público Muni- zados para a triagem de resíduos recebidos, sem
cipal. causar danos à saúde pública e ao meio ambiente,
Art. 5.º Os resíduos da construção civil atendendo às especificações da norma brasileira
designados como classe A pela Resolução CO- NBR 15.112/2004 da ABNT, ou às que lhe sucede-
NAMA 307/2002 devem ser: rem.
I — sempre que possível reduzidos ou eli- § 1.º Os ECOPONTOs devem ser implantados
minados na sua geração; e operados pelo órgão municipal competente de
II — reutilizados; modo a atender a sua sustentabilidade técnica,
III — reciclados na forma de agregados. ambiental e econômica e, observada a legislação
Parágrafo único. Os demais tipos de re- pertinente, ao uso e ocupação do solo.
síduos da construção civil devem, obedecidas § 2.º É vedada a utilização de áreas verdes
as normas brasileiras específicas, ser encami- para a instalação de ECOPONTOs.
nhados: Art. 9.º Para a implantação dos ECOPONTOs
I — à reutilização; devem ser previstas as seguintes condições:
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I — facilidade de acesso, isolamento e sinali- cujos empreendimentos requeiram a expedição de
zação da área; licença de obra de construção, modificação ou
II — preparação de locais para disposição di- acréscimo, e demolição e de movimento de terra,
ferenciada dos resíduos; nos termos da legislação municipal, devem desen-
III — identificação do ECOPONTO e dos resí- volver e implementar Projetos de Gerenciamento
duos que podem ser recebidos; de Resíduos da Construção Civil, em conformidade
IV — controle dos resíduos recebidos e dos com as diretrizes da Resolução CONAMA n.º
resíduos retirados. 307/2002, estabelecendo os procedimentos espe-
Art. 10. O órgão municipal competente deve cíficos da obra para o manejo e destinação ambi-
elaborar relatórios mensais, contendo a quantida- entalmente adequados dos resíduos.
de e destino de resíduos classe A recebidos em § 1.º Os projetos a que se refere o “caput”
cada um dos ECOPONTOs. deste artigo devem ser desenvolvidos e implemen-
Art. 11. A operação dos ECOPONTOs deve tados nos casos de licenciamento de construção ou
obedecer às seguintes condições gerais: demolição de edificações previstos na Resolução
I — a unidade deve receber apenas resíduos SMAC n.º 387, de 24/05/2005, e aquelas que ve-
da construção civil e resíduos domiciliares secos nham complementá-la ou substituí-la.
recicláveis; § 2.º Ficam isentos de apresentar, ao órgão
II — os resíduos que forem descarregados ambiental municipal, os Projetos de Gerenciamen-
devem ser integralmente triados, evitando o acú- to de Resíduos da Construção Civil, por ocasião do
mulo de material não-triado; licenciamento, os geradores de grandes volumes
III — os resíduos devem ser triados pela sua que não se enquadrem nos casos previstos no §
origem e características similares e acondicionados 1.º, sem prejuízo do atendimento às etapas de
separadamente em locais adequados de acordo caracterização, triagem, acondicionamento, trans-
com a classificação A e B da Resolução CONAMA porte e destinação final estabelecidas no art. 16
307/2002; deste Decreto, mediante apresentação de Declara-
IV — o acondicionamento dos materiais des- ção específica ao órgão licenciador.
carregados ou armazenados temporariamente Art. 15. Os Projetos de Gerenciamento de Re-
deve ser efetuado de modo a impedir o acúmulo síduos da Construção Civil devem ser assinados
de água, evitando a formação de criadouro de pelo profissional responsável pela execução da
vetores; obra (PREO) ou por outro profissional devidamente
V — os resíduos triados e não classificados habilitado, com a respectiva anotação de respon-
como A e B deverão ser encaminhados a destino sabilidade técnica (ART/CREA-RJ), e ter como ob-
final adequado, em conformidade com legislação jetivo estabelecer os procedimentos necessários
pertinente ao tipo de resíduo. para a minimização, manejo e destinação ambien-
Art. 12. Os ECOPONTOs devem: talmente adequada dos resíduos.
I — receber de munícipes e pequenos trans- Parágrafo único. O órgão municipal respon-
portadores autônomos não motorizados descargas sável pela licitação de obras públicas deve incluir
de resíduos de construção civil previamente tria- as exigências referentes aos Projetos de Gerenci-
dos e limitados ao volume total de até amento de Resíduos da Construção Civil nos edi-
2m³/semana para cada gerador/transportador, tais referentes a estas obras.
para posterior transbordo e destinação adequada Art. 16. Os Projetos de Gerenciamento de Re-
dos diversos componentes A, B, e C; síduos da Construção Civil devem contemplar as
II — sem comprometimento de suas funções seguintes etapas:
originais, ser utilizados de forma compartilhada I — caracterização: etapa em que o gerador
por grupos locais que desenvolvam ações de cole- deve identificar e quantificar os resíduos de cons-
ta seletiva domiciliar de recicláveis. trução e demolição gerados no empreendimento;
Art. 13. É vedado aos ECOPONTOs receber a II — triagem: deve ser realizada preferenci-
descarga de resíduos domiciliares não-inertes ori- almente pelo gerador, na origem, ou ser realizada
undos do preparo de alimentos, resíduos industri- nas áreas de destinação regularizadas, respeitadas
ais e resíduos dos serviços de saúde. as classes de resíduos estabelecidas na Resolução
CONAMA 307/02;
Seção III III — acondicionamento: o gerador deve ga-
rantir o confinamento dos resíduos desde a gera-
Dos Projetos de Gerenciamento de Resíduos da ção até a etapa de transporte, assegurando, em
Construção Civil todos os casos em que seja possível, as condições
de reutilização e de reciclagem;
Art. 14. Os geradores de grandes volumes de IV — transporte: deve ser realizado pelo pró-
resíduos da construção civil, públicos ou privados, prio gerador ou por transportador cadastrado pelo
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Poder Público, respeitadas as etapas anteriores e ção de serviços de terceiros, desde que mantida a
as normas técnicas vigentes para o transporte de responsabilidade do gerador em relação à destina-
resíduos; ção final dos resíduos da construção civil.
V — destinação: deve ser prevista e realizada Parágrafo único. Todos os executores con-
em áreas de destinação regularizadas e estar do- tratados para a realização das etapas previstas no
cumentada com Notas de Transporte de Resíduos Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Cons-
(NTR). trução Civil devem estar regularizados junto aos
§ 1.º O órgão municipal responsável pelo sis- órgãos municipais competentes.
tema de limpeza urbana deve manter cadastro Art. 22. Os geradores de resíduos de constru-
atualizado sobre os transportadores de resíduos da ção civil, submetidos a contratos com o Poder
construção civil. Público, devem comprovar durante a execução e
§ 2.º O órgão municipal de meio ambiente no término da obra, o cumprimento das responsa-
deve manter cadastro atualizado de receptores de bilidades definidas no Projeto de Gerenciamento
resíduos da construção civil. de Resíduos da Construção Civil.
§ 3.º As NTRs relativas aos empreendimentos Parágrafo único. Entre as responsabilidades
devem estar disponíveis nos locais da geração, previstas no caput deve dar-se especial atenção
recepção e no transporte dos resíduos para fins de àquelas relativas à correta triagem, transporte e
fiscalização pelos órgãos competentes. destinação dos resíduos gerados.
Art. 17. Os Projetos de Gerenciamento de Re-
síduos da Construção Civil, previstos no art. 14, de Seção IV
empreendimentos e atividades, públicos ou priva-
dos, devem ser apresentados juntamente com o Da Recepção de Grandes Volumes
projeto do empreendimento para análise do órgão
ambiental competente como condicionante para Art. 23. As áreas para recepção de grandes
emissão de parecer técnico conclusivo para licença volumes, quando implantadas e operadas por par-
de obras, instruídos com as especificações defini- ticulares interessados, devem observar a legisla-
das em Resolução própria. ção municipal de uso e ocupação do solo, bem
Art. 18. Os Projetos de Gerenciamento de Re- como a legislação federal e estadual de controle da
síduos da Construção Civil para atividades de de- poluição ambiental, quando for exigível, sendo
molição devem incluir a identificação dos compo- constituída de Áreas de Transbordo, Triagem, Re-
nentes da construção e sua posterior ciclagem e Reservação Temporária de Resíduos da
desmontagem seletiva, visando: Construção Civil (ATTR).
I - à minimização dos resíduos; Art. 24. Os empreendedores interessados na
II - à potencialização das condições de reutili- implantação de ATTR´s devem apresentar seu
zação e reciclagem de cada uma das classes de projeto de empreendimento para o licenciamento
resíduos segregados. junto ao órgão ambiental competente.
Art. 19. Os responsáveis pelos Projetos de Art. 25. As ATTR´s devem obedecer às condi-
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil ções estabelecidas na legislação, notadamente no
devem, quando necessário, apontar os procedi- tocante a:
mentos a serem tomados para a correta destina- I — zoneamento;
ção de outros resíduos, como os de serviços de II — identificação das atividades que serão
saúde e domiciliares, provenientes de ambulató- desenvolvidas e das respectivas licenças;
rios e refeitórios, obedecidas as normas brasileiras III — definição de sistemas de proteção am-
específicas. biental;
Art. 20. A emissão de Habite-se ou Aceitação IV — solução adequada dos acessos, isola-
de obras, pelo órgão municipal competente, para mento e sinalização;
os empreendimentos dos grandes geradores de V — soluções para proteção de águas superfi-
resíduos de construção, indicados no § 1.º do art. ciais e estabilidade geotécnica;
14, deve estar condicionada à apresentação dos VI — documentação de controle dos resíduos
documentos de Nota de Transporte de Resíduos recebidos e retirados, conforme o Plano de Contro-
(NTR) ou outros documentos de contratação de le de Recebimento de Resíduos que deve ser ela-
serviços anunciados no Projeto de Gerenciamento borado como previsto na NBR 15.112/2004 e
de Resíduos da Construção Civil, comprovadores 15.114/2004 da ABNT;
da correta triagem, transporte e destinação dos VII – isolamento da área;
resíduos gerados. VIII – dimensões mínimas do terreno e res-
Art. 21. A implementação do Projeto de Ge- pectivas áreas de afastamento internas.
renciamento de Resíduos da Construção Civil pelos Art. 26. A operação das ATTR´s deve estar
geradores pode ser realizada mediante a contrata- em conformidade com a NBR 15.112/2004 da
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ABNT, notadamente em relação às seguintes con- Seção II
dições gerais:
I — a unidade deve receber apenas resíduos Da Disciplina dos Transportadores
da construção civil;
II — só devem ser aceitas descargas e expe- Art. 30. Os transportadores de resíduos da
dições de veículos com a devida cobertura dos construção civil, reconhecidos como ação privada
resíduos neles acondicionados; de coleta regulamentada, submetida às diretrizes
III — os resíduos descarregados nas ATTR´s e à ação gestora do Poder Público Municipal devem
devem: ser cadastrados pelo órgão municipal responsável,
a) estar acompanhados da respectiva Nota de conforme regulamentação especifica.
Transporte de Resíduos (NTR); § 1.º É vedado aos transportadores:
b) ser integralmente triados, evitando o acú- I — realizar o transporte dos resíduos quando
mulo de material não-triado; os dispositivos que os contenham estejam com a
IV — o acondicionamento dos materiais des- capacidade volumétrica elevada pela utilização de
carregados ou armazenados temporariamente chapas, placas ou outros suplementos;
deve impedir o acúmulo de água; II — sujar as vias públicas durante a opera-
V — os rejeitos que eventualmente estejam ção com os equipamentos de coleta de resíduos;
na massa de resíduos recebidos devem ter destino III — fazer o deslocamento de resíduos de
adequado. grandes volumes sem a respectiva Nota de Trans-
Art. 27. A transformação dos materiais tria- porte de Resíduos (NTR) quando operarem com
dos somente pode ser realizada na própria ATTR caçambas metálicas estacionárias ou outros tipos
se a área possuir licenciamento específico para de dispositivos deslocados por veículos automoto-
essa atividade. res;
IV — estacionar as caçambas na via pública
CAPÍTULO IV quando estas não estiverem sendo utilizadas para
a coleta de resíduos.
DAS RESPONSABILIDADES § 2.º Os transportadores ficam obrigados:
I — a estacionar os equipamentos de coleta
Art. 28. São responsáveis pela gestão dos re- em conformidade com a regulamentação de trânsi-
síduos: to em vigor;
I — os Geradores de Resíduos da Construção II — a utilizar dispositivos de cobertura de
Civil; carga em equipamentos de coleta, durante o
II — os Transportadores de Resíduos da transporte dos resíduos;
Construção Civil; III — a fornecer, aos geradores atendidos,
III — os Receptores de Resíduos da Constru- comprovantes identificando a correta destinação
ção Civil. dada aos resíduos coletados, quando operarem
com caçambas metálicas estacionárias ou outros
Seção I tipos de dispositivos deslocados por veículos au-
tomotores;
Da Disciplina dos Geradores IV – a providenciar proteção contra emissão
de ruído e material particulado, acima dos limites
Art. 29. Os geradores de resíduos da constru- estabelecidos, adotando um programa de vistoria
ção civil das atividades de construção, reforma, e manutenção periódica da frota de veículos.
reparos e demolições, bem como por aqueles re-
sultantes dos serviços preliminares de remoção de Seção III
vegetação e escavação de solos, são responsáveis
pela triagem e destinação adequada dos resíduos Da Disciplina dos Receptores
gerados.
§ 1.º Os geradores citados no caput devem Art. 31. Os receptores de resíduos da cons-
utilizar equipamentos de coleta, destinados a resí- trução civil devem promover o manejo dos resí-
duos da construção civil, para a disposição exclu- duos observando a necessidade de sua regulariza-
sivamente destes resíduos, respeitando a capaci- ção junto ao Poder Público Municipal.
dade dos equipamentos, em conformidade com as § 1.º Os resíduos da construção civil devem
determinações do órgão municipal responsável. ser integralmente triados pelos operadores das
§ 2.º Os geradores podem transportar seus áreas de recepção e devem receber a destinação
próprios resíduos ou utilizar exclusivamente os definida em legislação específica, priorizando sua
serviços de remoção de transportadores regulari- reutilização ou reciclagem.
zados junto ao Poder Público Municipal.
869
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 2.º Não são admitidas nas áreas de recep- e) Empresas comercializadoras legalizadas e
ção a descarga de: recicladoras licenciadas pelo órgão responsável;
I — resíduos de transportadores que não te- III — Classe C:
nham sua atuação regularizada junto ao Poder a) Áreas de transbordo e triagem do órgão
Público Municipal; municipal responsável pelo sistema de limpeza
II — resíduos domiciliares, resíduos industri- urbana;
ais e resíduos dos serviços de saúde. b) ECOPONTO;
Art. 32. A limpeza das vias, em decorrência c) ATTRs licenciadas pelo órgão responsável;
do tráfego de cargas de resíduos nos acessos e no IV — Classe D:
entorno da ATTR, é de responsabilidade do recep- a) os resíduos classe D deverão ser destina-
tor. dos em conformidade com as orientações do órgão
Parágrafo único. A obrigação prevista no responsável pelo licenciamento ambiental.
“caput” deve constar do respectivo projeto, sujei- Parágrafo único. A utilização, por parte dos
tando-se o receptor de resíduos, quando em desa- geradores de grandes volumes de RCC, de quais-
cordo, às sanções legais aplicáveis. quer dos destinos finais indicados neste artigo,
deve ser precedida de prévia autorização para
CAPÍTULO V vazamento em função das quantidades e caracte-
rísticas dos resíduos.
DA DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS
CAPÍTULO VI
Art. 33. Os resíduos da construção civil de-
vem ser integralmente triados pelos geradores ou DO USO PREFERENCIAL DE AGREGADOS RE-
nas áreas receptoras, segundo a classificação defi- CICLADOS EM OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
nida pelas Resoluções CONAMA n.º 307/2002 e n.º
348/2004, em classes A, B, C e D, e devem rece- Art. 35. O Poder Executivo Municipal deve
ber a destinação prevista na legislação em vigor. observar as condições para o uso preferencial dos
Parágrafo único. Os resíduos da construção resíduos classe A, na forma de agregado reciclado,
civil de natureza mineral, designados como classe nos seguintes casos:
A, devem ser prioritariamente reutilizados ou reci- I — em obras públicas de infra-estrutura (re-
clados, salvo se inviáveis estas operações. vestimento primário de vias, camadas de pavi-
Art. 34. Os locais permitidos para destinação mento, passeios, artefatos, drenagem urbana e
adequada de resíduos da construção civil coletados outras);
em função da classificação definida pelas Resolu- II — e em obras públicas de edificações (con-
ções CONAMA n.º 307/2002 e n.º 348/2004, em creto não estrutural, argamassas, artefatos e ou-
classes A, B, C e D são: tros).
I — Classe A: § 1.º As condições para o uso preferencial de
a) Aterro para obturação de cava de minera- agregados reciclados devem ser estabelecidas
ção autorizado pelo órgão responsável; para obras contratadas ou executadas pela admi-
b) Áreas de transbordo e triagem do órgão nistração pública direta e indireta, obedecidas as
municipal responsável pelo sistema de limpeza normas técnicas brasileiras específicas.
urbana; § 2.º Estão dispensadas da exigência imposta
c) ECOPONTO; no § 1.º:
d) ATTR´s licenciadas pelo órgão responsável; I — as obras de caráter emergencial;
e) Nivelamento de terreno, desde que relacio- II — as situações em que não ocorra a oferta
nado a projeto aprovado de construção ou parce- de agregados reciclados;
lamento; III — as situações em que estes agregados
II — Classe B: tenham preços superiores aos dos agregados na-
a) Áreas de transbordo e triagem do órgão turais;
municipal responsável pelo sistema de limpeza IV — as situações em que estes agregados
urbana; não possuam propriedades adequadas para em-
b) ECOPONTO; prego.
c) Cooperativas de coleta e reciclagem cre- § 3.º Todas as especificações técnicas e edi-
denciadas pelo órgão municipal responsável pelo tais de licitação para obras públicas municipais
sistema de limpeza urbana; devem fazer, no corpo dos documentos, menção
d) Centros de Seleção e Reciclagem (CSR´s) expressa ao disposto neste artigo.
do órgão municipal responsável pelo sistema de Art. 36. Ficam definidas as condições para o
limpeza urbana; uso preferencial de agregados reciclados, ou dos
870
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
produtos que os contenham, na execução das II — monitorar o funcionamento da rede de
obras e serviços listados a seguir: ECOPONTOs e das instalações para o manejo de
I — execução de sistemas de drenagem urba- grandes volumes;
na ou suas partes, em substituição aos agregados III — orientar os geradores quanto aos locais
convencionais utilizados a granel em embasamen- adequados para a disposição de pequenos e gran-
tos, nivelamentos de fundos de vala, drenos ou des volumes;
massas; IV — divulgar a listagem dos transportadores
II — execução de obras sem função estrutural corretamente cadastrados;
como muros, passeios, contrapisos, enchimentos, V — informar aos transportadores os locais
alvenarias etc; regularizados para o descarte de resíduos;
III — preparação de concreto sem função es- VI — monitorar e controlar locais de descar-
trutural para produção de artefatos como blocos gas irregulares e bota-foras;
de vedação, tijolos, meio-fio (guias), sarjetas, VII — implantar um Programa de Informação
canaletas, mourões, placas de muro etc; Ambiental específico para os Resíduos da Constru-
IV — execução de revestimento primário ção Civil;
(cascalhamento) ou camadas de reforço de sublei- VIII — incorporar a utilização de agregados
to, sub-base e base de pavimentação em estacio- reciclados de resíduos da construção civil em obras
namentos e vias públicas, em substituição aos públicas municipais em conformidade com o Capí-
agregados convencionais utilizados a granel. tulo VI.
§ 1.º O uso preferencial destes materiais deve
dar-se tanto em obras contratadas como em obras CAPÍTULO VIII
executadas pela administração pública direta ou
indireta. DAS PENALIDADES
§ 2.º Podem ser dispensadas desta exigência
as obras de caráter emergencial ou contratadas Art 40. O descumprimento das disposições
com dispensa de licitação em períodos de calami- estabelecidas neste Decreto enseja a aplicação das
dade, observado o disposto na legislação vigente, penalidades estabelecidas na legislação me vigor,
em especial a Lei n.º 8.666, de 1993. em especial, na Lei Municipal n.º 3.273/2001, sem
§ 3.º A aquisição de materiais e a execução prejuízo da aplicação da Lei Federal n.º
dos serviços com agregado reciclado devem ser 9.605/1998 — Lei de Crimes Ambientais.
feitas com obediência às normas técnicas NBR Art. 41. O descumprimento das determina-
15.115/2004 e NBR 15.116/2004 da ABNT e aque- ções expressas neste Decreto por agentes subme-
las que venham complementá-las ou substituí-las. tidos a contratos com o Poder Público implicará
Art. 37. Deverá ser priorizada a inclusão de nas sanções previstas na Lei Federal n.º 8.666, de
unidades móveis para reciclagem de RCC nas o- 1993, e nas suas complementares, podendo resul-
bras públicas, visando à utilização dos agregados tar no impedimento dos mesmos em participar de
reciclados no próprio empreendimento. novas licitações ou contratar com a administração
pública, direta ou indireta.
CAPÍTULO VII Art. 42. Por transgressão ao disposto neste
Decreto, consideram-se infratores:
DAS ATRIBUIÇÕES GERENCIAIS I — o proprietário, o representante legal, o lo-
catário ou o condomínio do imóvel;
Art. 38. No cumprimento da fiscalização, os II — pessoa física ou jurídica responsável pela
órgãos competentes do Município devem: obra;
I — orientar e inspecionar os geradores, III — o motorista e o proprietário do veículo
transportadores e receptores de resíduos da cons- transportador;
trução civil quanto às normas deste Decreto; IV — o responsável legal da empresa trans-
II — vistoriar os veículos cadastrados para o portadora;
transporte, os equipamentos acondicionadores de V — o proprietário, o operador ou responsável
resíduos e o material transportado; técnico da área para recepção de resíduos.
III — expedir notificações, autos de infração
ou de apreensão. CAPÍTULO IX
Art. 39. Cabe aos órgãos municipais, no âm-
bito de suas competências, o cumprimento das DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
normas estabelecidas neste Decreto, conforme as
seguintes atribuições: Art. 43. As especificações técnicas e editais
I – regularizar e fiscalizar as atividades disci- de licitação para obras públicas municipais refe-
plinadas por este Decreto; rentes às atividades aqui previstas devem fazer,
871
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
no corpo dos documentos, menção expressa a este considerando que o Corredor – Pedra Branca -
Decreto e às condições e exigências nele estabele- Floresta da Tijuca – cria o maior Parque Urbano
cidas. Natural do Mundo;
Art. 44. As despesas com a execução deste decreta,
Decreto devem correr por conta de dotações or- Art. 1.º Fica estabelecido de forma prioritária
çamentárias próprias, suplementadas se necessá- o Projeto Corredor Verde, interligando os maciços
rio. da Tijuca e da Pedra Branca.
Art. 45. Este Decreto entra em vigor na data Art. 2.º Sob a coordenação da Secretaria Munici-
de sua publicação. pal de Meio Ambiente – SMAC, e com a participação
de representantes das Secretarias Municipais deUrba-
Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2006 — nismo – SMU, de Governo – SMG, do Instituto Munici-
442.º ano da Fundação da Cidade. pal de Urbanismo Pereira Passos – IPP e do Gabinete
do Prefeito – GBP, fica criada equipe para a imple-
CESAR MAIA mentação do Projeto Corredor Verde.
Art. 3.º Em anexo único os elementos gerais
__________ constituintes e orientadores do Corredor Verde.
Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data
de sua publicação.
DECRETO N.° 27.198, DE 20 DE OUTUBRO DE
2006. Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2006 – 442º
ano da fundação da Cidade.
Dispõe sobre a publicação dos Anexos 1 e 2
do Decreto n.º 25.700, de 25 de agosto de CESAR MAIA
2005.
____________
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
de suas atribuições legais, e
considerando ser necessário corrigir impreci- DECRETO N.º 27.205, DE 24 DE OUTUBRO DE 2006.
sões em anexos do Decreto que regulamenta a Lei
Complementar n.º 72, de 27 de julho de 2004, Dispõe sobre a urbanização dos logradouros, os
decreta: processos de licenciamento e o desenvolvimento
Art. 1.º Ficam republicados os seguintes ane- de projetos de esgotamento sanitário, drenagem
xos do Decreto n.º 25.700, de 25 de agosto de urbana e seus serviços correlatos na região
2005: do Recreio dos Bandeirantes definido no
I – Anexo 1 - Quadro de Usos e Atividades; anexo.
II – Anexo 2 - Descrição da Delimitação das
Zonas. O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data de suas atribuições legais, e
de sua publicação. considerando o disposto na Lei Orgânica, em
seu artigo 486 a 489;
Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2006. considerando a ação municipal de sanea-
mento já desenvolvida no Recreio dos Bandeiran-
CESAR MAIA tes;
considerando a não previsão de oferta do ser-
__________ viço de esgotamento sanitário na área objeto des-
te decreto;
considerando a otimização dos recursos públi-
DECRETO N.º 27.208, DE 25 DE OUTUBRO DE 2006. cos e privados destinados à urbanização;
considerando o Decreto n.º 27.165, de 16 de
Dispõe sobre o Projeto Corredor Verde. outubro de 2006, que dispõe sobre proposição de
parcerias à Prefeitura para a antecipação de obra.
O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso decreta:
das suas atribuições legais e, Art. 1.º As Secretarias Municipais de Urba-
considerando que a Pedra Branca e a Floresta nismo, de Fazenda e a de Obras e Serviços Públi-
da Tijuca, são as segunda e terceira maior floresta cos, bem como a Subsecretaria de Águas Munici-
urbana do mundo; pais, devem desenvolver os estudos técnicos e
considerando que os corredores ecológicos in- econômicos necessários e a conseqüente elabora-
tegram espaços e definem Parques Naturais; e, ção de projeto básico de drenagem urbana e esgo-
872
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
tamento sanitário, na área definida no anexo deste encontrada nos levantamentos efetuados na área
Decreto no prazo de 30 (trinta) dias úteis; do Complexo, sendo assim necessária a definição
Art. 2.º Os pedidos de licenciamentos de o- e conceituação de novos tipos de zonas de uso,
bras de construção e de urbanização de logradou- bem como sua inter-relação e/ou complemen-
ros na região definida no Anexo deste decreto tariedade;
deverão ser analisados considerando o estabeleci- considerando deverão também ser definidos
do no art. 1º, sem prejuízo à aplicação da legisla- os índices e parâmetros urbanísticos que serão
ção em vigor; adotados, preservando-se a tipicidade da ocupa-
Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data ção local e de modo a possibilitar a integração
de sua publicação. entre a área do Complexo e o entorno,
decreta:
CESAR MAIA Art. 1.º Fica aprovado o Plano de Desen-
volvimento Urbanístico do Complexo do Morro do
ANEXO I Alemão – PDUCMA, da XXIX Região Administrati-
va, delimitada no Anexo I deste Decreto.
A área objeto deste decreto tem início no en- § 1.o O PDUCMA é o instrumento básico da
contro do Canal de Sernambetiba (Estrada Verea- política de habitação do Município na área do
dor Alceu de Carvalho) com o Canal do Portelo, Complexo do Morro do Alemão.
por este até o seu encontro com a Servidão A da § 2.o Na elaboração do PDUCMA foram de-
PLT 51 55 12915 por esta até a Via 5 do PA 8997, terminantes os seguintes fatores:
por esta até o seu entroncamento com a Servidão I – Implantação de hierarquias de comuni-
B da PLT 51 55 12915, por esta até o Canal do dades nas unidades topograficamente distintas da
Cortado, por este até o seu encontro com a Av. área do projeto, segundo modelo teórico aprovado;
Salvador Allende, por esta até o seu entroncamen- II – Equilíbrio quantitativo e espacialmente
to com a Av. das Américas, por esta até o Canal homogêneo das populações servidas pelos diferen-
de Sernambetiba (Estrada Vereador Alceu de Car- tes tipos de equipamentos dentro de raios de a-
valho), seguindo por este até o ponto de partida. brangência real de uso;
III – Criação de vazios urbanos novos para
Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2006 – abrigar os equipamentos de uso institucional locali-
442º ano da fundação da Cidade. zados dentro da área física dos centros e subcen-
tros urbanos previstos na hierarquia teórica;
____________ IV - Complementação do sistema de aces-
sos locais existentes seguindo a estrutura de um
sistema de vias locais projetadas.
DECRETO N.º 27.471, DE 20 DE DEZEMBRO Art. 2.o São objetivos do PDUCMA:
DE 2006. I – A integração da área do Complexo à
malha formal da cidade;
Aprova o Plano de Desenvolvimento Urbanístico II – A definição e organização dos espaços
do Complexo do Morro do Alemão - PDUCMA, para habitação, equipamentos urbanos, sistema
da XXIX Região Administrativa, e dá ou- viário e sistema paisagístico/ambiental;
tras providências. III – A integração social, cultural, econômi-
ca, política e física;
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no IV – As respostas às necessidades básicas
uso de suas atribuições legais, da população servida;
considerando o Plano Urbanístico deve pro- V – A elevação da qualidade de vida e a cri-
mover uma dupla integração: a da área do Projeto ação de imagens urbanas positivas.
do Complexo do Morro do Alemão com a Cidade do Art. 3.o No PDUCMA foram observadas as
Rio de Janeiro e a integração interna da própria seguintes diretrizes:
área do Projeto; I – Manter as maiores densidades popula-
considerando a legislação urbanística para o cionais nas proximidades dos centros e de equi-
Plano de Desenvolvimento Urbanístico do Complexo pamentos;
do Alemão servirá de instrumento legal na configu- II – Centralização dos equipamentos urba-
ração espacial e sócio-econômica da área, através nos;
do controle do uso do solo, do volume das edifica- III – Criar comunidades definidas espacial
ções e da densidade populacional; e socialmente, iniciando-se pelas menores vizi-
considerando a conceituação do zoneamento nhanças com coesão espacial e social;
da legislação urbanística em vigor para a Cidade
do Rio de Janeiro não corresponde à realidade
873
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
IV – Preservar o meio ambiente natural e UPUs da Zona Oeste:
humano, perturbando o mínimo possível o relevo e VII – UPU – Alvorada/Cruzeiro delimitada
a ecologia local; no anexo VIII deste decreto;
V – Criar uma imagem urbana para cada VIII - UPU – Palmeiras/mantinha - delimi-
um dos núcleos das comunidades; tada no anexo IX deste decreto;
VI – Aproveitar o alinhamento ao longo dos IX – APA – Área de Proteção Ambiental, de-
vales para configurar um sistema viário que possa limitada no anexo X deste decreto;
funcionar igualmente como drenagem pluvial e Art. 6.o As Unidades de Planejamento Ur-
sanitária; banístico - UPUs são divididas em Setores Urbanos
VII – Considerar o conjunto de equipa- – SU, que variam de quatro a cinco setores, con-
mentos urbanos tais como saúde, educação, forme as características de cada uma das UPUs.
transportes, ecologia como sistema hierárquicos § 1.o As UPUs são identificadas por seus
funcionando em rede, de acordo com as suas nomes nos mapas e quadros que acompanham
demandas; este Decreto.
VIII – Estabelecer normas racionais de uso § 2.o Os Setores Urbanos – SU são identifi-
do solo através de legislação apropriada, que per- cados por letras maiúsculas (na Zona Leste) e
mita o desenvolvimento harmônico e funcional das minúsculas (na Zona Oeste) nos mapas e quadros
diretrizes de ocupação estabelecidas pelo plano. que acompanham este decreto.
Art. 4.o A área do PDUCMA, delimitada no Art. 7.o Cada um dos Setores Urbanos – SU
anexo I deste Decreto, fica subdividida em duas são divididos em Grupos, que variando de seis a
grandes Zonas de Intervenção Urbana, uma Zona oito constituem a menor unidade urbana, célula
Leste e uma Zona Oeste e uma Área de Proteção inicial do projeto.
Ambiental. Parágrafo único. Os Grupos são identifica-
§ 1.o Esta divisão considerou a divisão es- dos por números nos mapas e quadros que acom-
pacial decorrente da localização da área “non aedi- panham este Decreto.
ficandi” gerada pela Linha de Transmissão de e- Art. 8.o Em cada uma das áreas populacio-
nergia da Light que ao cortar transversalmente a nais e espaciais dos Setores Urbanos – SU, estão
área do Plano. previstas áreas para instalação dos Centros Seto-
§ 2.o A Zona Leste foi subdividida em seis riais – CS, onde um conjunto de equipamentos
Unidades de Planejamento Urbanístico – UPUs e a urbanos deverá ser instalado de forma integrada e
Zona Oeste em duas Unidades de Planejamento relacionados no artigo 29 deste Decreto.
urbanístico - UPUs, determinadas pela natureza da Art. 9.o Na periferia imediata destes Cen-
topografia local, pelos acessos viários necessários tros Setoriais – CS, serão associadas áreas de
a restabelecer a fluência e a acessibilidade ao con- adensamento contendo diversas tipologias habita-
junto do projeto e interligadas desde seus acessos cionais novas, com a finalidade de permitir o re-
metropolitanos até os Centros Vizinhos das Unida- assentamento dos usuários deslocados pelas ne-
des e Setoriais localizados de forma a conferir cessidades espaciais de locação dos Centros Seto-
unidade funcional e espacial urbana as respectivas riais e das áreas necessárias a passagem de vias
comunidades. componentes do novo sistema viário;
Art. 5.o As oito Unidades de Planejamento Art. 10. Cada UPU será servida por um
Urbanístico – UPUs, observadas determinações do conjunto de equipamentos urbanos no seu Centro
artigo anterior são as seguintes: de Vizinhança da Unidade – CVU relacionados no
artigo 30 deste Decreto.
UPUs da Zona Leste: Art. 11. O conjunto urbano do Complexo do
I - UPU – Itararé delimitada no anexo II Morro do Alemão será servido na sua totalidade
deste decreto; por equipamentos a serem localizados em Centros
II – UPU – Joaquim de Queiroz– delimitada Zonais – CZ, relacionados não artigo 31 deste
no anexo III deste decreto; Decreto.
III – UPU – Nova Brasília – delimitada no Art. 12. As diretrizes de uso e ocupação
anexo IV deste decreto; das UPUs são as descritas nos artigos seguintes.
IV – UPU – Alemão/Baiana – delimitada no Art. 13. UPU Itararé:
anexo V deste decreto; Com uma área de 10,4 ha e uma população
V – UPU – Mineiros – delimitada no anexo residente de cerca de 10.000 habitantes a UPU
VI deste decreto; Itararé deve ser considerada de alta densidade.
VI – UPU – Novo Alemão– delimitada no Está caracterizada por uma ocupação quase total
anexo VII deste decreto; do solo e, portanto, a Unidade está próxima de
seus limites populacionais definitivos, não se espe-
rando portanto que venha a adensar mais do que
874
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
a atual situação. As intensificações de uso definidas constituirá uma unidade de baixa densidade devi-
pelo sistema habitacional novo destinam-se, portan- do à natureza de sua topografia atual que resulta
to, apenas a repor a população deslocada pelas em grandes dificuldades na sua acessibilidade
necessidades de abertura de espaços novos para física. No entanto, sua ampla área livre e urbani-
os equipamentos e vias, e como tal, não devem se zável, deverá abrigar no futuro uma população
constituir em fator significativo de adensamento que se adensará ao longo do tempo, especialmen-
populacional. Sua atual densidade líquida é de 800 te devido a implantação do sistema viário novo.
habitantes por hectare e a se considerar uma den- Sua atual densidade líquida é da ordem de 250
sificação em torno de 1.150 habitantes por hectare habitantes por hectare e a se considerar uma den-
sua população prevista para o ano de 2013 deverá sificação em torno de 350 habitantes por hectare
ficar em torno de 11.500 habitantes. sua população prevista para o ano de 2013 deverá
Art. 14. UPU Joaquim de Queiroz: ficar em torno de 7.000 habitantes.
Com uma área de 12,9 ha e uma população Art. 18. UPU Novo Alemão:
residente de 12.000 habitantes a UPU Joaquim de Com uma área de 13,2 ha e uma população
Queiroz tal como a UPU Itararé é de alta densida- residente de 7.500 habitantes a UPU Novo Alemão
de, caracterizada por uma ocupação quase total do surge como uma Unidade de Planejamento Urba-
solo local. As intensificações de uso definidas pelo nístico nova, independente dos limites das demais
sistema habitacional novo destinam-se a repor a unidades a que estava ligada e que com a disposi-
população a ser deslocada. Sua atual densidade ção da estrutura do novo sistema viário veio a se
líquida é de 800 habitantes por hectare e a se configurar como uma unidade urbana com condi-
considerar uma densificação em torno de 1.150 ções suficientes para uma existência autônoma,
habitantes por hectare sua população prevista isto é, contendo uma área e populações adensadas
para o ano de 2013 deverá ficar em torno de o suficiente para permitir uma hierarquia própria
14.750 habitantes. de equipamentos urbanos servindo a populações
Art. 15. UPU Nova Brasília: geometricamente bem alocadas na topografia lo-
Com uma área de 10,5 ha e uma população cal. Sua atual densidade líquida é de 800 habitan-
residente de 9.600 habitantes a UPU Nova Brasília tes por hectare e a se considerar uma densificação
constitui-se numa unidade de alta densidade, ca- em torno de 1.000 habitante por hectare sua po-
racterizada pela numerosa população já residente pulação prevista para o ano de 2013 deverá ficar
em uma área restrita. A exigüidade de sua área em torno de 12.900 habitantes.
urbana gerada pela impossibilidade de sua expan- Art. 19. UPU Alvorada/Cruzeiro:
são devido à natureza rígida da ocupação dos limi- Com uma área de 22,7 ha e uma população
tes físicos dos terrenos confrontantes resulta na residente de 6.900 habitantes a UPU Alvora-
sua alta densidade de ocupação. Sua atual densi- da/Cruzeiro deverá se constituir uma unidade de
dade líquida é de 1000 habitantes por hectare e a media densidade, caracterizada por uma ocupação
se considerar uma densificação em torno de 1.150 de grande parte de seu solo por unidades habita-
habitantes por hectare sua população prevista cionais formais o que contribui para baixar a sua
para o ano de 2013 deverá ficar em torno de densidade final. O seu adensamento populacional
11.500 habitantes. torna-se difícil, pois depende apenas da existência
Art. 16. UPU Alemão/Baiana: das áreas de habitação informais em pequenas
Com uma área de 39,3 ha e uma população quantidades. As intensificações de uso definidas
residente de 7.800 habitantes a UPU Ale- pelo sistema habitacional novo destinam-se, por-
mão/Baiana deve ser considerada como de media tanto, a permitir a obtenção dos espaços necessá-
densidade. Embora tenha duas áreas urbanizadas rios para reunificar o seu centro vicinal partido em
em alta intensidade constituídas pelo núcleo tradi- dois pela passagem da linha de transmissão da
cional do Alemão a qual se anexará uma outra Light. Sua atual densidade líquida é de 300 habi-
área igualmente densa do Setor Urbano do Morro tantes por hectare e a se considerar uma densifi-
da Baiana a UPU deve crescer para ocupar as cação em torno de 350 habitantes por hectare sua
grandes áreas ainda livres situadas mais a Oeste população prevista para o ano de 2013 deverá
na divisa com a UPU Mineiros. Sua atual densidade ficar em torno de 7.850 habitantes.
líquida é da ordem de 200 habitantes por hectare Art. 20. UPU Palmeiras/Matinha:
e a se considerar uma densificação em torno de Com uma área de 28,8 ha e uma população
300 habitantes por hectare sua população prevista residente de 8.750 habitantes a UPU Palmei-
para o ano de 2013 deverá ficar em torno de ras/Matinha deve ser considerada de baixa densi-
11.700 habitantes. dade. Está caracterizada por uma ocupação de
Art. 17. UPU Mineiros: uma grande área urbanizada por unidades habita-
Com uma área de 19,3 ha e uma população cionais informais localizadas em terreno muito
residente de 4.750 habitantes a UPU Mineiros acidentado e íngreme formado por um morro cuja
875
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
unidade topográfica configura quase toda a unida- Posto de saúde
de, contribuindo para baixar a sua densidade po- Serviços Públicos
pulacional final. O seu adensamento torna-se difí- Telefone público
cil, pois depende na maior parte da ocupação de Sanitário público
suas áreas informais. Portanto para aumentar sua Comércio/Serviços
população e tornar viável a uma utilização ótima Lojas
dos equipamentos urbanos a serem ali alocados foi Serviços pessoais
adicionado o setor urbano de baixa densidade da Serviços de alimentação
Matinha situado como um prolongamento físico ao Recreação e Lazer
Norte. Sua atual densidade líquida é de 300 habi- Praça/jardim
tantes por hectare e a se considerar uma densifi- Art. 30. Os Centros de Vizinhança das Uni-
cação em torno de 350 habitantes por hectare sua dades CVU - deverão conter os seguintes equipa-
população prevista para o ano de 2013 deverá mentos urbanos:
ficar em torno de 10.150 habitantes. Educação
Art. 21. A APA - Área de Proteção Ambien- Escola de ensino médio
tal, delimitada no anexo X deste decreto, compre- Saúde
ende a área definida no artigo 46 deste Decreto. Centro de saúde
Art. 22. Os equipamentos urbanos devem Consultórios
se localizar e compor, da mesma forma que as Farmácia/drogaria
comunidades e o sistema viário, um sistema hie- Serviços Públicos
rarquicamente ajustado ao conjunto urbano repre- Assistência social
sentado por uma hierarquia funcional. Deve-se re- Administração pública
localizar os antigos centros dentro de uma estra- Correios
tégia global em que sejam funcionalmente adap- Posto telefônico
tados ao funcionamento dos novos centros criados Sanitário público
através de adaptação e ampliação para conte-los. Sócio-Cultural
Art. 23. Será essencial para um bom aten- Centro comunitário
dimento qualitativo dos usuários que as escolas Áreas para atividades sócio culturais e de
publicas sejam bem localizadas e tenham suas recreação
distâncias às residências minimizadas para facilitar Comércio/Serviços
o trajeto de funcionários, alunos e pais. Supermercado
Art. 24. Deverá haver uma unidade desti- Lojas
nada a educação infantil (creches e jardins de Serviços profissionais
infância) em cada Centro Setorial projetado, com Serviços de alimentação
distâncias de 300,00 (trezentos) metros das habi- Escritórios
tações para as creches e quinhentos metros para Local para feira móvel
jardins de infância. Art. 31. Os Centros Zonais CZ - deverão
Art. 25. Deverá haver uma unidade desti- conter os seguintes equipamentos urbanos:
nada a ensino fundamental/primeiro ciclo em cada Educação
Centro Setorial, com distância máxima de setecen- Ensino técnico-profissionalizante
tos e cinqüenta metros das residências dos alunos. Escolas particulares
Art. 26. Deverá haver pelo menos uma Cursos profissionalizantes
unidade destinada a ensino fundamental/segundo Saúde
ciclo em cada uma das oito UPUs programadas, Ambulatório de especialidades
com distância máxima de um mil metros das resi- Clínica de urgência
dências dos alunos. Clínicas especializadas (consultórios)
Art. 27. Deverão situar-se nos Centros Zo- Farmácia/drogaria
nais unidades destinadas a ensino médio e profis- Serviços Públicos
sionalizante, com distância máxima de três mil Administração estadual
metros das residências dos alunos. Administração municipal
Art. 28. As unidades de ensino deverão o- Correios
bedecer ao gabarito máximo de três pavimentos. Posto policial
Art. 29. Os Centros Setoriais CS - deverão Posto telefônico
conter os seguintes equipamentos urbanos: Sanitário público
Educação Sócio-Cultural
Creche e classes de educação infantil Templo religioso ecumênico paroquial
Escola de ensino fundamental Centro cultural e artístico
Saúde Centro comunitário
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Biblioteca pública IX – a determinação de espaços mínimos
Cinema entre as casas;
Local para danças X – a limitação no número de pavimentos;
Áreas para atividades sócio culturais e de XI – a definição dos taludes de pedreiras e
recreação áreas adjacentes como “non aedificandi”;
Comércio/Serviços XII – a imposição de necessidade de con-
Shopping center tenções;
Lojas XIII – a limitação na execução de cortes
Serviços gastronômicos verticais;
Serviços pessoais centrais XIV – a imposição do tratamento de taludes
Escritórios centrais expostos;
Oficinas e posto de gasolina XV – a imposição da obrigatoriedade de
Agências bancárias lançar esgotos domésticos na rede de esgotamen-
Local para feiras livres to;
Art. 32. A definição das diretrizes da rede XVI – a limitação da altura das constru-
estrutural do sistema viário contemplou a forma ções;
que melhor se ajustou à topografia local e ao sis- XVII – o incentivo a melhorias construti-
tema de comunidades projetado. vas;
Art. 33. A rede estrutural do sistema viário XVIII – a limitação de ocupação de áreas
do PDUCMA será hierarquizada da seguinte forma: de risco;
I – vias expressas; Art. 37. O programa do projeto artístico-
II – vias arteriais; cultural para área do PDUCMA compreenderá:
III - vias de penetração; I – a criação de núcleos de atividades múl-
IV – vias coletoras; tiplas nas áreas de atividades artístico- -
V – vias locais; culturais integradas, possibilitando a implantação
Art. 34. As características físicas e os pa- de equipamentos versáteis para estas atividades;
drões de serviço definidos para os tipos de vias do II – a delimitação de uma rede de peque-
PDUCMA deverão obedecer ao disposto no quadro nas praças e microespaços comunitários, com a
1 em anexo. função de estruturar o convívio cultural da comu-
Art. 35. O sistema de vias para pedestres e nidade; Estes espaços deverão apresentar caracte-
de ciclovias obedecerá às diretrizes delineadas na rísticas capazes de incorporar ou discutir as mani-
re-articulação do sistema local de circulação já festações, expressões, conhecimentos e memórias
existente e na coexistência com as vias de trans- da comunidade e sua relação com a Cidade;
portes projetadas. III – a criação de um ou mais núcleos de
Parágrafo único. O desenho geométrico documentação e preservação da memória local;
básico para as ciclovias deverá levar em conside- § 1.o Consideram-se versáteis os espaços
ração a criação de acessos entre os pontos de para diversas atividades em um mesmo módulo,
maior atração de tráfego, internos ao projeto e a ou espaços que se desdobrem em áreas de ativi-
criação de acessos às principais vias externas. dades simultâneas ou diversas;
Art. 36. O programa do projeto ambiental § 2.o A atividade artística deverá ser tratada
para área do PDUCMA compreenderá: não apenas como lazer, mas como fator de inter-
I – a limitação da operação das pedreiras e -relacionamento com as outras áreas, em especial
do trânsito de caminhões; as áreas educacionais e sistema de comunicação
II – a limitação do trânsito de veículos den- interpessoal e mídias eletrônicas, a serem implan-
tro do complexo; tadas.
III – o afastamento mínimo das casas e Art. 38. O programa dos sistemas de infra-
construções em relação as vias principais existen- -estrutura dos serviços públicos compreenderá:
tes; I – com relação ao sistema de abastecimen-
IV – a limitação ao corte de árvores dentro to de água:
do complexo; Prever o máximo aproveitamento da macro-
V – a manutenção das áreas verdes, em estrutura do sistema de abastecimento de água
especial da área de reflorestamento; implantado pelo Governo do Estado, através da
VI – a preservação e desapropriação das CEDAE e do Programa Pro-Sanear. Possuirá como
áreas vizinhas ao reflorestamento; meta básica a universalização do atendimento,
VII – a proibição de lançamento de lixo em fornecendo água em quantidade e qualidade para
áreas desocupadas; a população local, atual e futura;
VIII – o afastamento mínimo das casas em II – com relação ao sistema de esgotamen-
relação as linha de drenagem; to sanitário:
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Indicar as intervenções de porte planejadas seguinte seqüência ordenado para implementação
pelo Programa de Despoluição da Baía de Guana- do plano, através das seguintes ações:
bara para transporte e destino final e a definição I - Implantação de uma estrutura urbana
dos coletores principais internos e que se conec- básica na Zona Leste objetivando dar inicio e dire-
tem ao sistema proposto/existente da CEDAE; cionar o desenvolvimento urbano projetado;
III – com relação ao sistema de drenagem: II - Estratégia de construção dos Centros
Definição dos principais talvegues que deve- Setoriais - CS e de algum de seus equipamentos
rão ser observados quando do desenvolvimento do nos setores urbanos de maior densidade popula-
novo sistema viário, de modo que se possa garan- cional;
tir a implantação de um sistema de drenagem III - Resolução paralela dos problemas le-
eficiente e que permita a operação e manutenção gais de posse da terra e desapropriação referentes
do sistema de setor responsável da Prefeitura da à Zona Leste;
Cidade do Rio de Janeiro; IV - Implantação de programas de assis-
IV – com relação ao sistema de limpeza ur- tência para financiamento e construção na Zona
bana: Oeste visando contrabalançar as expectativas ge-
Fortalecer esta interação, propiciando a radas pelas realização de obras na Zona Leste;
maior possibilidade de coleta através de cami- V - Implantação dos equipamentos urbanos
nhões compactadores e basculantes, e do estabe- nas UPUs, e, em caráter provisório, em cada Cen-
lecimento de alternativas de pontos, onde possam tro Zonal - CZ desde que resolvidas as pendências
vir a ser instalados equipamentos compactadores institucionais para conversão do uso do solo local;
para aumentar a capacidade de coleta. VI - Implantação de rede básica de vias na
Art. 39. Ficam constituídos para cada UPU, Zona Leste com preferência para as ligações dos
Conselhos Gestores compostos por representantes Centros de Vizinhança das Unidades - CVUs entre
dos moradores e do Executivo, que deverão parti- si através das vias de penetração, seguidas da
cipar de todas as etapas de implantação do articulação até as rotulas de ligação com o futuro
PDUCMA. sistema arterial;
Art. 40. Para a implementação do PDUCMA, VII - Implantação progressiva do sistema
o Executivo deverá disponibilizar assessoria técni- habitacional destinado a liberação das áreas para as
ca, jurídica e social à população moradora. vias e centros da Zona Leste de modo a assegurar
Art. 41. As edificações deverão apresentar áreas suficientes para instalar os novos equipamen-
condições suficientes de higiene, segurança e ha- tos urbanos funcionando a níveis econômicos;
bitabilidade. VIII - Implantação dos equipamentos nas
Art. 42. Deverão ser implementadas pelos Unidades de Planejamento Urbanístico -UPUs em
Órgãos competentes, campanhas elucidativas jun- toda a área do Projeto;
to à população residente, a fim de esclarecer os IX - Implantação dos Centros Setoriais - CS
parâmetros urbanísticos aos quais as edificações pelos seus equipamentos de maior importância social;
estarão submetidas para o licenciamento e regula- X - Tratamento ecológico dos vales;
rização de obras novas. XI - Complementação dos equipamentos
Art. 43. A ocupação das UPUs será contro- em todos os níveis de comunidades.
lada pela definição das densidades demográficas, Art. 46. A parcela da Área de Proteção Am-
conforme quadro 2 em anexo. biental e Recuperação Urbana - APARU da Serra
da Misericórdia criada pelo Decreto n.º 19.144, de
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 14 de novembro de 2000, situada na área do Pla-
no de Desenvolvimento Urbanístico do Complexo
Art. 44. Para implementação do PDUCMA do Morro do Alemão - PDUCMA será transformada
deverão ser observados, de forma alternativa, os em Parque Municipal, obedecidas as seguintes
seguintes princípios básicos: diretrizes:
I - Execução das Unidades de Planejamento I – criação de uma Unidade de Conservação
Urbano – UPUs de forma seriada, uma após a ou- Ambiental;
tra e dentro de cada uma delas de um Setor Urba- II – produção de mudas para refloresta-
no - SU um após o outro. mento e preservação;
II - Execução em cada UPU de um ou dois III – proteção e criação de animais nativos
Setores Urbanos - SU, para iniciar um desenvolvi- (fauna silvestre);
mento em paralelo em todas as Unidades de Pla- IV – delimitação de áreas de visitação pú-
nejamento Urbano. blica;
Art. 45. Com o objetivo de demonstrar as V – previsão de construção de edificações
prioridades de cada fase, deverá ser observado a para difusão de educação ambiental;
VI – proteção de nascentes e mananciais;
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
VII – abertura de trilhas e áreas para visi- Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na da-
tação publica; ta de sua publicação.
VIII – desenvolvimento de sistemas de ge-
ração de energia eólica; Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2006 –
IX – participação de universidades e cen- 442.º da fundação da Cidade.
tros de pesquisas;
X – remoção de ocupações irregulares; CESAR MAIA
XI – incorporação de parte da área ocupada
pelas pedreiras, após a finalização das concessões ____________
de lavras, para criação de um lago;
XII – programa de tratamento e reciclagem
de resíduos sólidos; DECRETO N.º 27.533, DE 12 DE JANEIRO
XIII – equipamentos para espetáculos ao DE 2007.
ar livre;
XIV – recuperação de áreas verdes através Estimula o uso residencial e misto na Área de
de programa de reflorestamento; Planejamento–3 da Cidade.
XV – criação de uma via pública conectando
os bairros de Ramos e Inhaúma, atravessando a O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no
área do parque, a partir de uma já existente; uso de suas atribuições, tendo em vista o processo
XVI – materialização, em uma primeira e- n.º 02/000.185/2007, e
tapa de implantação, de um marco físico, na deli- considerando que o uso residencial é ade-
mitação da área do parque. quado em todo o território municipal, de acordo
Art. 47. Na execução do PDUCMA, o Execu- com o disposto no artigo 53 da Lei Complementar
tivo poderá utilizar os dispositivos jurídicos e políti- 16/92, o Plano Diretor Decenal;
cos previstos no Estatuto da Cidade aprovado pela considerando que são diretrizes de uso e
Lei Federal n.º 10.257, de 10 de julho de 2001. ocupação da Área de Planejamento 3 (AP-3) o
Art. 48. Este Decreto entra em vigor na da- adensamento compatível com a infra-estrutura
ta de sua publicação, revogadas as disposições em existente e a manutenção da diversidade e da
contrário. convivência equilibrada de usos, de acordo com os
incisos I e II do artigo 67 da Lei Complementar
Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2006 – 16/92, Plano Diretor Decenal;
442.º ano da Fundação da Cidade. considerando a necessidade de revitalizar
áreas infra-estruturadas da Cidade que vêm so-
CESAR MAIA frendo esvaziamento da atividade industrial;
considerando que o uso residencial nos limi-
____________ tes propostos não gerará impactos ao ambiente
urbano nem ao sistema viário;
considerando os estudos realizados para de-
DECRETO N.º 27.492, DE 22 DE DEZEMBRO finição do Macrozoneamento da Cidade,
DE 2006. decreta:
Art. 1.º O uso residencial passa a ser adequado
Dispõe sobre a publicação dos Anexos 1 e nas Zonas Industriais 1 e 2 da Área de Planejamento -
2 do Decreto n.º 25.700, de 25 de agosto 3, delimitadas pelo Decreto 322/76, salvo nos locais
de 2005 onde a convivência com outros usos já instalados pos-
sam causar risco a população residente.
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no § 1.º Para este uso o número máximo de
uso de suas atribuições legais e, considerando ser unidades residenciais por lote não será limitado.
necessário corrigir imprecisões em anexos do De- § 2.º Caberá ao órgão municipal responsável
creto que regulamenta a Lei Complementar n.º 72 pelo meio ambiente a avaliação das condições
de 27 de julho de 2004, decreta: estabelecidas no “caput” deste artigo.
Art. 1.º Ficam republicados os seguintes Art. 2.º Em CB-1, CB-2 e CB-3 de ZI-1, ZI-2,
anexos do Decreto n.º 25.700, de 25 de agosto de ZR-4 e ZR-5, da Área de Planejamento–3 da cidade
2005: será tolerada a tipologia de edificação comercial ou
I - Anexo 1 - Quadro de Usos e Atividades mista, com lojas no primeiro pavimento e/ou unidades
para fins de Licenciamento; residenciais e/ou salas comerciais nos demais.
II - Anexo 2 - Descrição da Delimitação das Art. 3.º Deverão ser obedecidos os demais
Zonas. parâmetros da legislação vigente.
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 4.º Este decreto entra em vigor na da- do boxe a ser ocupado e contendo a identificação e
ta de sua publicação. endereço completos do proprietário do imóvel.
Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na da-
Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2007 – ta de sua publicação.
442.º ano da fundação da Cidade.
Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2007 –
CESAR MAIA 442.º ano da fundação da Cidade.
____________
DECRETO N.º 27.541, DE 15 DE JANEIRO DE
2007.
DECRETO N.º 27.558, DE 25 DE JANEIRO DE
Permite a subdivisão de imóveis para instala- 2007.
ção de “Centros Populares de Comércio e
Serviços”. Altera a abrangência das áreas relativas à
supervisão e à coordenação das atividades
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no das Coordenadorias Gerais de RA’s
uso de suas atribuições legais, e (“Subprefeituras”), na forma que mencio-
considerando a necessidade de otimizar o uso na e dá outras providências.
de grandes lojas e galpões existentes na cidade;
considerando a necessidade de oferecer aos O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEI-
micro e pequenos empresários opção de locação a RO, no uso das atribuições que lhe são conferidas
baixo custo visando a estimular a formalidade de pela legislação em vigor,
seus negócios; considerando a necessidade de adequação
considerando o que dispõe o Decreto da coordenação geral das Regiões Administrativas,
18.989/00, no que diz respeito aos documentos ne- Bairros e Supervisões de Áreas às novas metas
cessários para concessão de alvarás no Município, em governamentais;
que o documento de “habite-se” somente é exigível considerando, ainda, ser indispensável dotar
para o caso de edificações novas e a inscrição no IPTU a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro de orga-
tem função meramente informativa; nização administrativa adequada à nova realidade
considerando a previsão de aprovação de e que permita focalizar as ações por áreas relati-
consultas prévias de local mediante realização de vamente homogêneas,
vistoria no local; Decreta:
Decreta: Art. 1.° Fica alterada a abrangência das á-
Art. 1.º Fica permitida a criação de “Cen- reas relativas à supervisão e à coordenação das
tros Populares de Comércio e Serviço”, em gran- atividades concernentes às Coordenadorias Gerais
des lojas e galpões, mediante a subdivisão da área das Regiões Administrativas (“Subprefeituras”),
do imóvel, por meio de estruturas removíveis, em por desmembramento e/ou agregação parcial, na
espaços individualizados, identificados por boxes, forma do ANEXO que integra o presente ato.
em seqüência numérica ou alfabética, visando à Art. 2.° Ficam subordinadas, diretamente
instalação de pequenos comércios e serviços. ao Secretário Municipal de Governo, a XXI R.A.
Parágrafo único. As subdivisões internas a (Paquetá) e a XXIX R.A. (Complexo do Alemão).
que se refere o ‘caput’ ficam desobrigadas, para Art. 3.° A VII R.A. (São Cristóvão) fica su-
fins de concessão de alvarás, de apresentação de bordinada à I R.A (Portuária), com as exclusões do
licenças de construção ou acréscimo, exceto se Anexo, agregando o Bairro Santo Cristo.
ocorrer alterações na estrutura do imóvel. Art. 4.° Este Decreto entra em vigor na da-
Art. 2.º O pedido de concessão de alvará ta de sua publicação, revogadas as disposições em
deverá ser apresentado na Inspetoria Regional de contrário.
Licenciamento e Fiscalização da área onde se loca-
liza o imóvel e será aprovado mediante a realiza- Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2007 –
ção de vistoria no local para confirmação do ende- 442.º da fundação da Cidade.
reço a ser atribuído no alvará de licença.
Parágrafo único. A Ficha de Consulta Prévia CESAR MAIA
de Local será acompanhada de croquis apresentando
a subdivisão realizada, indicando a exata localização
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 27.581, DE 9 DE FEVEREIRO DE • a duplicação, pelo DNIT, de trecho da Ro-
2007. dovia federal BR-101 (Segmento D do Arco Rodo-
viário - ligação da BR-101 ao Porto de Sepetiba),
Revoga o Decreto n.º 15.153, de 30 de se- que corta o Distrito Industrial de Santa Cruz;
tembro de 1996. • a recuperação do ramal ferroviário para trans-
porte de cargas entre Santa Cruz e o Município de Itaguaí;
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no • a execução do Trecho 6 do Anel Viário (li-
uso de suas atribuições que lhe são conferidas gação Av. das Américas/Av. Brasil) proposta pela
pela legislação em vigor, e SMTR no Plano Diretor de Transportes;
considerando a desistência do proponente considerando a existência de extensas áreas
em executar as obras aprovadas através do pro- agrícolas ao norte da rodovia BR-101, impróprias à
cesso n.º 02/317.673/1994; e ocupação urbana, e a necessidade de evitar a ocu-
considerando que não foi efetuada quais- pação irregular dessas áreas; e
quer obras no imóvel, com base no Decreto n.º considerando todos os impactos urbanísticos
15.153/96; gerados em função destas obras e empreendimen-
Decreta: tos, com aumento da população residente e a neces-
Art. 1.º Fica revogado o Decreto n.º sidade de planejamento das futuras condições de
15.153, de 30 de setembro de 1996. ocupação e circulação viária no bairro de Santa Cruz;
Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na da- Decreta:
ta de sua publicação. Art. 1.º Fica criado o Grupo de Trabalho pa-
ra estudos e proposição de Plano Urbanístico de
Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2007 – Ocupação e Circulação Viária para o bairro de San-
442.º ano de Fundação da Cidade. ta Cruz, com as seguintes atribuições prioritárias:
I – avaliação dos impactos urbanísticos que
CESAR MAIA serão causados com a consecução dos empreen-
dimentos industriais e intervenções do Poder Pú-
____________ blico, com implantação prevista a curto prazo;
II – elaboração de plano de infra-estrutura
de transportes e circulação viária;
DECRETO N.º 27.593, DE 13 DE FEVEREIRO DE III – elaboração de proposta de legislação
2007. urbanística visando atender à futura demanda
para os usos residencial e de serviços, além da
Cria Grupo de Trabalho com a finalidade que preservação das tradicionais atividades agrícolas
menciona. existentes;
IV – definição de áreas prioritárias para in-
O PREFEITO DA Cidade do Rio de Janeiro, tervenção pela Prefeitura.
no uso de suas atribuições legais e, Art. 2.º O Grupo de Trabalho será constitu-
considerando a importância estratégica do Dis- ído por representantes dos seguintes órgãos:
trito Industrial de Santa Cruz e a instalação da Compa- I – Secretaria Municipal de Urbanismo –
nhia Siderúrgica Nacional, no Município de Itaguaí, U/CPN/5.ª GPL, que terá função coordenadora;
junto ao limite com o Município do Rio de Janeiro; II – Instituto Municipal de Urbanismo Perei-
considerando a instalação da Companhia ra Passos – IPP/DUR;
Siderúrgica do Atlântico em área próxima, ao sul III – Secretaria Municipal de Transportes –
do Distrito Industrial de Santa Cruz e com funcio- SMTR;
namento previsto em 2008; IV – Companhia de Engenharia de Tráfego
considerando a ampliação da Companhia – CET-RIO; e
Siderúrgica da Guanabara - COSIGUA, junto ao V – Secretaria Municipal de Obras e Servi-
Distrito Industrial de Santa Cruz, e as perspectivas ços Públicos – SMO/CGP.
de expansão do Porto de Itaguaí; Art. 3.º O Grupo de Trabalho terá o prazo
considerando que a implantação dos em- de até cento e oitenta dias improrrogáveis para a
preendimentos acima têm em comum a necessi- conclusão dos trabalhos.
dade de adequada infra-estrutura de transportes Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na da-
nas áreas portuárias, ferroviária e rodoviária; ta de sua publicação.
considerando a necessidade de articulação das
ações de diferentes setores da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2007 –
Rio de Janeiro e desta com órgãos estaduais e federais, 442.º ano da Fundação da Cidade.
além de entidades representativas da iniciativa privada,
dado o porte de intervenções tais como: CESAR MAIA
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 27.596, DE 15 DE FEVEREIRO DE processo de saneamento da Área de Planejamento
2007. – AP. 5 e das Favelas; Resolve:
Art. 1.º Delegar competência à Secretaria
Dispõe sobre obras na forma que menciona. Municipal de Obras e Serviços Públicos - SMO para
operação, expansão e aperfeiçoamento dos servi-
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEI- ços de esgotamento sanitário na Área de Planeja-
RO no uso de suas atribuições legais e, mento – AP 5.
considerando os riscos para a humanidade Art. 2.º Delegar competência à Secretaria
do processo de aquecimento global; Municipal do Habitat - SMH para operação, expan-
considerando o Decreto n.º 27.595, de 14 são e aperfeiçoamento dos serviços de esgota-
de fevereiro de 2007, e o Protocolo do Rio de Ja- mento sanitário nas Favelas.
neiro correspondente; e Art. 3.º A SMO elaborará na AP 5, diagnós-
considerando que a responsabilidade deve tico da situação e extensão, com detalhamento
ser de cada ente responsável. espacial por Região Administrativa – R.A., da atual
Decreta: rede receptora de águas pluviais e da rede recep-
Art. 1.º Todas as obras licenciadas pela tora de efluentes sólidos sem e com tratamento
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, de três adequado, apresentando ao Prefeito proposta para
pavimentos ou mais, ou que sendo não residenci- expansão e aperfeiçoamento desses serviços a
ais, sejam consideradas de médio e grande porte, curto, médio e longo prazos.
deverão observar as compensações para garantir § 1.º A Prefeitura implantará as redes de
um efeito-carbono zero. drenagem e de esgotamento sanitários em locali-
Art. 2.º Os Jogos Pan-americanos serão dades atualmente desprovidas de tais serviços,
Carbono Zero, e para isso as instâncias governa- sendo que imediatamente nas seguintes localida-
mentais e não governamentais que realizam inves- des:
timentos relativos devem apresentar à Secretaria I – no bairro de Sepetiba, com investimen-
Municipal de Meio Ambiente - SMAC, sua proposta tos autorizados de R$ 75 milhões de reais, com
de compensação. previsão de atendimento a trinta e cinco mil pes-
Parágrafo único. Aplica-se aos eventos di- soas; e,
versos o disposto no ‘caput’. II - na localidade “Vala do Sangue”, situada
Art. 3.º O disposto neste Decreto poderá no bairro de Santa Cruz, com investimentos de R$
ser estabelecido por estimativa como forma de 6 milhões de reais, com previsão de atendimento a
simplificar. vinte mil pessoas.
Art. 4.º As Secretarias Municipais de Meio § 2.º O Município também privilegiará a
Ambiente e Urbanismo regulamentarão, em Reso- construção das ligações das redes receptoras de
lução Conjunta, o disposto neste Decreto. esgotamento sanitário nas respectivas estações de
Art. 5.º Este Decreto entra em vigor na da- tratamento de efluentes já feitas dentro do pro-
ta de sua publicação. grama Favela-Bairro em dez comunidades de bai-
xa renda, com investimento de R$ 10 milhões de
Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2007 – reais e com previsão de atendimento a duzentas
442.º ano da fundação da Cidade. mil pessoas.
Art. 4.º A SMH dará publicidade ao nome
CESAR MAIA das comunidades de baixa renda já contempladas,
no bojo do projeto Favela-Bairro, com os serviços
____________ de esgotamento sanitário pelo método de separa-
dores absolutos, elaborando levantamento nas
demais favelas – de todos os portes – da atual
DECRETO “P” N.º 313, DE 27 DE FEVEREIRO situação e extensão dos serviços de esgotamento
DE 2007. sanitário, detalhando o orçamento das obras ne-
cessárias e o prazo para efetiva implantação.
Delega competência na forma que menciona § 1.º Imediatamente, serão realizadas o-
e dá outras providências. bras nas comunidades de Vila João Lopes (Realen-
go), pelo valor de R$ 4,7 milhões de reais, aten-
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no dendo a quatro mil pessoas, em Areal (Guaratiba),
uso de suas atribuições legais e considerando os pelo valor de R$ 4,6 milhões de reais, atendendo a
termos do convênio entre o Estado do Rio de Ja- seis mil e quinhentas pessoas e Manguinhos, pelo
neiro e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, valor de R$ 10,4 milhões de reais, atendendo a
onde esta municipalidade passa ter a concessão do cinco mil pessoas, ainda dentro da segunda etapa
do Projeto Favela-Bairro.
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 2.º As obras de esgotamento sanitário relati- Decreta:
vas a terceira etapa do Projeto Favela-Bairro deverão Art. 1.º Fica criado o Comitê de Gestão da
ser definidas e orçadas, sendo que a sua execução Orla Marítima da Cidade do Rio de Janeiro.
correrá por conta da contrapartida da Prefeitura neste § 1.º Para efeito exclusivo deste Decreto,
projeto, até que o contrato com o Banco Interameri- considera-se a faixa de orla aquela limitada pelos
cano de Desenvolvimento - BID esteja assinado. alinhamentos frontais dos imóveis com testadas para
Art. 5.º A Secretaria Municipal de Fazenda - as praias até o limite de duzentos metros de espelho
SMF e a Controladoria Geral do Município - CGM, d’água, aí incluídos os logradouros públicos, calça-
definirão num prazo máximo de trinta dias, quais dões, canteiros ajardinados, parques, praças, faixas
órgãos da administração municipal serão respon- de areia e equipamentos ali situados.
sáveis pelas receitas e pelas despesas e em quais § 2.º O Parque do Flamengo, aí incluídos to-
contas bancárias serão recebidos os pagamentos dos seus equipamentos urbanos de lazer e a faixa de
relativos ao sistema de esgotamento sanitário que praia, estará sob a supervisão desse Comitê de Ges-
passa a ser gerido e executado pela Prefeitura. tão, resguardadas as demais tutelas já exercidas
Parágrafo único. A SMF e a CGM interagi- sobre a área.
rão com os órgãos do Estado, em especial com a Art. 2.º São objetivos do Comitê de Gestão
Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro da Orla Marítima:
– CEDAE, para os ajustes regulamentares que se I - estimular a melhoria das qualidades ambi-
fizerem necessários à implementação do disposto entais e urbanísticas da orla marítima da Cidade;
no artigo quarto do Termo de Reconhecimento II - determinação dos parâmetros de quali-
Recíproco de Direitos e Obrigações firmado entre o dade da orla;
Estado do Rio de Janeiro, a CEDAE e a Prefeitura III - supervisão e controle dos monitoramen-
da Cidade do Rio de Janeiro. tos dos indicadores de qualidade da orla; e
Art. 6.º A SMO, na forma do Termo de Re- IV - organização e controle das atividades e-
conhecimento Recíproco de Direitos e Obrigações conômicas, desportivas, turísticas e de lazer realiza-
firmado entre o Estado do Rio de Janeiro, a CEDAE das ou localizadas na orla.
e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, valen- Art. 3.º O Comitê de Gestão da Orla Marítima
do-se da colaboração de técnicos indicados pela da Cidade do Rio de Janeiro será composto por re-
SMH, estabelecerá os contatos com a CEDAE rela- presentantes da:
tivos a transferência de informações e serviços. I - Secretaria Municipal de Meio Ambiente,
Art. 7.º Este Decreto entra em vigor na da- que terá função coordenadora;
ta de sua publicação. II - Secretaria Municipal de Urbanismo;
III - Coordenação de Licenciamento e Fiscali-
Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2007 – zação da Secretaria Municipal de Fazenda;
442.º ano da fundação da Cidade. IV - o Subprefeito da região, a cada área de
ação definida pelo Comitê de Gestão da Orla Maríti-
CESAR MAIA ma;
V - Instituto Municipal de Urbanismo Pereira
____________ Passos - IPP;
VI - Companhia Municipal de Limpeza Urbana
- COMLURB;
DECRETO N.º 27.641, DE 05 DE MARÇO DE VII - Coordenação Geral do Sistema de Defe-
2007. sa Civil – COSIDEC;
VIII - Vigilância e Fiscalização Sanitária do
Cria o Comitê de Gestão da Orla Marítima da Município do Rio de Janeiro;
Cidade do Rio de Janeiro e dá outras provi- IX - Empresa Municipal de Vigilância - Guarda
dências. Municipal; e
X - Coordenação de Controle Urbano da Se-
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso cretaria Municipal de Fazenda.
de suas atribuições legais e, Art. 4.º Para o pleno exercício de suas fun-
considerando que a orla marítima da Cidade ções, o Comitê de Gestão da Orla Marítima da Cida-
do Rio de Janeiro é constituída por praias oceânicas e de do Rio de Janeiro poderá solicitar o apoio dos
praias situadas nas Baías da Guanabara e Sepetiba; demais órgãos da administração municipal, bem
considerando a importância paisagística, am- como celebrar convênios ou realizar contratações
biental, turística e econômica das praias cariocas; e com universidades, entidades científicas ou empre-
considerando a necessidade de se monitorar a sas com reconhecido conhecimento nas áreas de
qualidade ambiental e urbana da orla marítima da oceanografia, balneabilidade e/ou urbanismo.
Cidade do Rio de Janeiro;
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 5.º Este Decreto entra em vigor na data de 01 de outubro de 1992, sendo livre sua implan-
de sua publicação. tação.
Art. 3.º Será obrigatória a manutenção de
Rio de Janeiro, 5 de março de 2007 – 443.º área permeável a ser definida pelo Órgão Munici-
ano da fundação da Cidade. pal responsável pelo meio ambiente.
§ 1.º Fica considerada como área permeá-
CESAR MAIA vel a área descoberta desprovida de pavimenta-
ção, inclusive subsolo, que permita infiltração na-
____________ tural das águas superficiais.
§ 2.º As áreas mantidas permeáveis deve-
rão ser objeto de projeto de arborização a ser
DECRETO N.º 27.657, DE 07 DE MARÇO DE submetido para aprovação pelo Órgão Municipal
2007. responsável pelo meio ambiente.
Art. 4.º Deverão ser observados os demais
Dispõe sobre a ocupação do Centro Metropoli- parâmetros da legislação vigente.
tano, Subzona A-37 da ZE-5, na área abrangida Art. 5.º Este Decreto entra em vigor na da-
pelos PALs 38.883 e 40.481, na forma que ta de sua publicação.
menciona.
Rio de Janeiro, 7 de março de 2007 – 443º
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEI- ano da fundação da Cidade.
RO, no uso de suas atribuições legais, tendo em
vista o que consta no processo n.º CESAR MAIA
02/000.563/2007, e
considerando que em sua alínea “f”, inciso ____________
III, para a Subzona A-37, o Decreto n.º 3.046, de
27 de abril de 1981, prevê tratamento diferenciado
para ocupação das quadras que compõem o Centro DECRETO N.º 27.663, DE 09 DE MARÇO DE
Metropolitano; 2007.
considerando o disposto no artigo 53 do Plano
Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro; e, Regulamenta a Lei n.º 3.032, de 07 de junho
considerando as conclusões do estudo ela- de 2000, quanto à obrigatoriedade por parte
borado pelo Grupo de Trabalho criado pela Resolu- dos proprietários de imóveis com marquises
ção SMU n.º 509, de 18 de dezembro de 2003; da sua conservação e manutenção, e dá ou-
Decreta: tras providências.
Art. 1.º Os usos residencial e misto são
permitidos em toda a área abrangida pelos PALs O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no
38.883 e 40.481, ficando estabelecida a seguinte uso de suas atribuições legais e,
correlação entre os usos permitidos pelo Decreto considerando a necessidade de propor me-
n.º 3.046/81, para fins de enquadramento na didas mais eficazes para garantir a segurança da
Classificação Nacional de Atividades Econômicas - população em relação à estabilidade das marqui-
CNAE: ses construídas sobre logradouros públicos e áreas
I - Uso Comercial – Comercial I, II e III; de afastamento no Rio de Janeiro;
II - Uso de Serviços – Serviço I, II e III; e, considerando que a legislação pertinente
III - Uso residencial Multifamiliar – Resi- sobre a matéria precisa ser atualizada e aprimora-
dencial II. da;
Art. 2.º O número de edificações autôno- considerando que os benefícios trazidos por
mas em cada quadra não será limitado, respeitado este tipo de elemento arquitetônico não mais se
o gabarito e a Área Total Edificável (ATE) que será sobrepõem aos riscos; e
obtida pela multiplicação do gabarito pela projeção considerando que a responsabilidade sobre
horizontal das edificações, como definidos pelo a manutenção e conservação das edificações é dos
Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981, reda- responsáveis pelos imóveis;
ção alterada pelo Decreto n.º 11.407, de 01 de Decreta:
outubro de 1992. Art. 1.º Fica proibida a construção de mar-
Parágrafo único. As edificações térreas quises de concreto armado ou metálica sobre lo-
destinadas a lojas, observarão a volumetria esta- gradouros públicos e áreas de afastamento frontal
belecida pelo Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de das edificações da Cidade.
1981, redação alterada pelo Decreto n.º 11.407, Art. 2.º No licenciamento de obras de re-
formas, modificação e acréscimos nas edificações
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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
existentes que possuam marquises construídas bilidade estrutural da marquise, situada à Rua
sobre logradouros e áreas de afastamento frontal ________________________________________
deverá ser exigida a demolição das mesmas. ____________ de _____,(dia) (mês) (ano)
Parágrafo único. No caso de edificações
preservadas deverão ser consultados os órgãos de conforme tópicos abaixo relacionados,
tutela. a peça analisada apresenta segurança estrutural,
Art. 3.º Os órgãos da Prefeitura da Cidade de acordo com as normas da NBR 5674 da ABNT –
do Rio de Janeiro, responsáveis pela fiscalização Associação Brasileira de Normas Técnicas, sendo
de marquises, emitirão laudo de vistoria adminis- capaz de garantir a integridade física do público e
trativa determinando a sua demolição em caso de dos bens materiais, de acordo com o Decreto Mu-
constatação de processo de desgaste de material, nicipal que estabeleceu este Documento. Declara,
qualquer que seja ele. ainda que, sendo responsável por esta Declaração,
Art. 4.º Os proprietários, condomínios e ou- assume de forma solidária, o cumprimento de
tros responsáveis na forma da lei de imóveis que quaisquer providências que venham ser necessá-
disponham de marquises construídas sobre logra- rias para a garantia da estabilidade estrutural da
douros públicos e áreas de afastamento frontal e marquise analisada, sujeitando-se, no caso de
que não se enquadrem nos artigos 1.º, 2.º e 3.º infringência, às sanções previstas em Lei.
do presente Decreto, serão obrigados a dispor de Por fim, declara que o prazo de validade do Lau-
Declaração de Segurança Estrutural das Marquises do elaborado e desta Declaração é de no máximo ( )
(DSEM), elaborada e assinada por profissional ano(s), a contar da data de assinatura desta Declaração,
habilitado e registrado no Conselho Regional de em função da natureza e da localização do imóvel.
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e
renovada a cada três anos. Rio de Janeiro, ____ de __________ de ________
§ 1.º A DSEM será elaborada de acordo (preo)
com o modelo constante do Anexo I deste Decre-
to, acompanhada da respectiva Anotação de Res- CREA n.º ________________________
ponsabilidade Técnica (ART) do profissional res-
ponsável. ART/CREA n.º ____________________
§ 2.º A Declaração de Segurança Estrutural Tópicos analisados no Parecer Técnico
das Marquises deverá ser afixada em local visível a) Estado Geral da impermeabilização;
na portaria de acesso do prédio de forma a ser b) Situação do sistema de coleta de águas
vista por qualquer pessoa. pluviais;
Art. 5.º Este Decreto entra em vigor na da- c) Estado de fissura e deformação da estru-
ta de sua publicação. tura;
d) Avaliação das armações, com respeito as
Rio de Janeiro, 9 de março de 2007 – 443.º suas condições mecânicas e corrosão;
ano da fundação da Cidade. e) Determinação da resistência do concreto,
através de métodos normatizados, e verificação de
CESAR MAIA sua integridade;
f) Determinação da bitola e do posiciona-
ANEXO I mento das armaduras com relação à ação do con-
creto;
DECLARAÇÃO DE SEGURANÇA ESTRUTURAL DAS g) Levantamento geométrico com indicação
MARQUISES das dimensões das peças estruturais, espessura
dos revestimentos e de impermeabilizações;
(nome) h) Verificação da estabilidade da marquise
segundo a NBR 6118 em função das cargas exis-
Engº Arq. CREA/RJ nº ______________________, tentes.
D – 5ª região, responsável pela avaliação da esta-
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