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Acadmicos: Johny Henrique Cabreiro Xavier Rafael Cardoso de Oliveira Rafael Martins Dias
Maring 2012
ATIVIDADES - MERCANTILISMO
Metalismo: As riquezas dos Estados Nacionais baseavam-se na quantidade de ouro e prata adquirida, isto , quanto mais ouro e prata uma nao acumulava, maior seria seu status. No Metalismo tambm era importante exportar mais do que importar, j que o pagamento dos produtos era efetuado em moedas de ouro, contribuindo ainda mais para o acmulo de metais, seguindo a 2ideia da Balana Comercial Favorvel;
Nacionalismo / Protecionismo: Princpio baseado na ideia de que a Nao deve enriquecer a custa dos pases vizinhos, apoiando-se na Balana Comercial Favorvel;
Colonialismo: os capitalistas mercadores apoiavam a colonizao, pois a explorao das colnias gerava a eles matria-prima a baixo custo. Atravs do pacto colonial, as colnias ficaram restritas ao comrcio apenas com a sua metrpole, sem nenhuma autonomia e dependente das mesmas;
Forte interveno Estatal: o poder era centralizado nas mos do Estado (absolutismo). Havia uma grande interveno do governo na Economia, e este privilegiava certos grupos com monoplios. O governo ainda subsidiava as terras, afim de que houvesse uma diminuio no preo das tarifas;
Populao numerosa e trabalhadora: Com a populao numerosa, a oferta de mo de obra seria maior e constante. Como consequncia, os salrios eram baixos, fato que reduzia a ociosidade, que era severamente punida. O aumento populacional no beneficiou apenas o comrcio, mas tambm as foras armadas para a proteo das riquezas e da glria da nao.
2) Explique a relao existente entre aumento populacional, salrios e preos para os mercantilistas.
O aumento populacional est intimamente ligado aos salrios e aos preos durante o perodo mercantilista. Com o aumento da populao, os salrios tornam-se mais baixos, chegando a ser, em alguns casos, apenas de subsistncia. Este fato d-se porque nesta poca a procura por mo de obra era to constante quanto procura por um salrio, mesmo que baixo. Os preos tambm eram afetados porque a mo-de-obra se tornava barata,com isso o custo do produto diminua.
3) Analise a fala de Mandeville citada por Brue (2005: 16) e correlacione-as s polticas governamentais do Brasil a partir dos primeiros anos da dcada de 1990.
De acordo com Bernard de Mandeville escravos no seriam permitidos da viso mercantilista, porm, a situao na qual os pobres encontravam-se era uma
semiescravido. Para a obteno de riquezas, o trabalho era exageradamente praticado pela multido pobre e mal recompensada. O salrio de subsistncia evitava que esses pobres morressem de fome, por outro lado, poupar parte deste seria impossvel. Para que toda essa sociedade pudesse continuar em tais situaes, os pobres deveriam ser, no s pobres, mas tambm ignorantes, por causas disto no possuam educao adequada. Os trabalhadores eram considerados escravos escravos do capitalismo Aps a dcada de noventa, observou-se uma enorme mudana desse cenrio. O absolutismo central do governo foi substitudo pelo sistema democrtico. As pessoas tem um salrio que alm de servir para a sua subsistncia pode, na maioria dos casos, servir para poupar ou investir em bens que antes somente pertenciam s classes burguesas e de grande influncia social, como a Igreja. A sociedade, como um todo passa a participar, de fato, das decises sociais.
4) Destaque os principais pressupostos do pensamento econmico de Jean Baptiste Colbert e explique porque ele pode ser considerando um dos expoentes da doutrina mercantilista. Jean Baptiste Colbert representa um enorme peso no mercantilismo e em seus princpios. Apesar de sua origem modesta, tornou-se um homem de grande posio de poder, por meios inescrupulosos. Suas ideias eram baseadas no princpio de que a populao deveria ser numerosa, trabalhadora e mal paga. Com o objetivo de facilitar o comrcio interno francs, Colbert chega a utilizar o sistema feudal de trabalho aplicado aos camponeses na forma de corveia, na construo do Canal de Languedoc e com contribuio de mais de 24140 km de pistas construdas. Colbert tambm acreditava que quatro profisses so importantes para o desenvolvimento, dentre essas, a agricultura, o comrcio e as guerras por terra e por mar. Guerras porque, de acordo com o seu pensamento, uma nao somente poderia tornar-se rica custa de outra, como em um jogo de vantagem econmica. O trabalho infantil era apoiado fortemente e a ociosidade era condenada. Os sentimentos e Instituies Religiosas tambm foram alvos de suas tentativas de restrio. Em resumo, a importncia do Pensamento Mercantilista imposto por Colbert deve-se ao fato de que os pilares dessa doutrina contm uma enorme parte de suas ideias e imposies. Sua influncia no meio social tambm foi um fato colaborador.
5) Explique os principais pressupostos do pensamento econmico de Petty e a sua fama de predecessor de economistas contemporneos, sobretudo os de orientao keynesiana em relao ao trabalho e o Estado. Vrias obras foram responsveis por publicar as ideias e os pressupostos de Petty, que era totalmente a favor do comrcio exterior mais livre. Ele acreditava que a valorizao do comrcio exterior poderia ser revertida em impostos e taxas cobradas, isto , os bens importados seriam mais caros que os produzidos internamente em uma Nao. Todas essas
taxas seriam pagas ao governo, e assim, os custos unitrios para governar uma Nao seriam reduzidos. Petty tambm era a favor do imposto per capita, fazendo com que, inclusive os jovens, paguem o seu prprio imposto. Petty era contra o enforcamento de ladres, pois seria muito mais proveitoso fazer com que esse ladro trabalhe muito ganhando quase nada trabalho escravo aumentando assim a quantidade e o preo da fora de trabalho. O emprego no servio pblico foi outro ponto defendido por Petty: aqueles que estivessem desempregados deveriam ganhar uma funo do Estado que colaborasse na sua construo, como fabricar pontes, extrair minrio, trabalhar em portos, etc. O desemprego no deveria ocorrer, mesmo por uma funo tola. Nesse sentido, ele foi um predecessor da teoria de Keynes, assim como de outros Economistas Contemporneos. Alm dessa ideia, outras foram desenvolvidas em detalhes por outros pensadores, como a diviso do trabalho por Adam Smith, a Teoria do Valor do Trabalho, do Rendimento, e a importncia do Capital. Pode-se concluir, ento, que os pressupostos de Petty em relao ao trabalho e ao Estado foram pilares para o surgimento e aperfeioamento de muitas ideias que foram estudadas por Economistas mais tarde.
ATIVIDADES FISIOCRACIA
1) Explique em que condies econmicas, sociais e polticas a Frana se encontrava e que permitiram a emergncia do pensamento fisiocrtico em 1756.
As caractersticas de uma sociedade feudal ainda estavam impregnadas na sociedade francesa. As condies econmicas e sociais eram manipuladas por um governo centralizador, de forma com que seu poder fosse absoluto, e sua intromisso fosse to grande, a ponto de especificar o nmero de fios necessrios por metro de tecido. O comrcio tambm era controlado, de forma que o local e a quantidade de produtos a serem comercializados eram determinados pelo governo. A cobrana de impostos no era diferente: os camponeses pagavam para utilizar equipamentos, e chegavam a trabalhar sem pagamento algum corvia na construo de rodovias e manuteno de bens que favoreciam, principalmente, aos nobres. E foi em meio dessa sociedade corrupta e decadente que as ideias da sociedade Fisiocrata se difundiram.
2) Cite e explique os princpios ou pilares do pensamento econmico fisiocrtico. Ordem Natural: O termo Fisiocrata significa Regra da natureza. Em seu contexto, assim como as descobertas de Newton governam o mundo fsico, as leis da natureza deveriam governar as sociedades humanas. Na esfera econmica, as leis da natureza garantiam aos indivduos o direito de usufruir dos frutos de seu prprio trabalho, desde que no afetasse o direito dos outros. Laissez-faire, Laissez-passer: A expresso significa Deixai fazer; deixai passar. O mundo caminha de forma natural sem a interveno do governo. Os fisiocratas no so contra o governo, porm, so contra a sua interveno nos assuntos econmicos. O governo tinha extrema importncia para proporcionar segurana vida e propriedade. nfase na Agricultura: Para os Fisiocratas, o comrcio e as profisses eram importantes, mas estreis. Somente a Agricultura em seu sentido natural poderia produzir um excedente capaz de pagar os custos de produo e ainda gerar renda. Taxao do proprietrio da terra: como o proprietrio da terra recebia o rendimento de sua produo, tambm ele seria responsvel pelo pagamento de taxas. Inter-relao da Economia: o fluxo circular de bens e dinheiro foram analisados pelos fisiocratas, em especial, Quesnay.
3) Cite e explique as trs classes existentes na Frana e as razes pelas quais a de fazendeiros (arrendatrios) era a mais produtiva, segundo os fisiocratas. Camponeses: trabalhadores assalariados em grandes fazendas que buscavam nos bens naturais a razo para a sua subsistncia;
Clero/Nobreza: Classe isenta de impostos sobre os proprietrios de terra mais comuns; Fazendeiros (arrendatrios): Esses fazendeiros obtinham o capital para ser investido no solo, recebendo o retorno de seus investimentos corrigidos por juros. Alm disso, eram os nicos cujo trabalho produz acima e alm dos salrios do trabalho.
4) Explique o paradoxo, segundo Brue (2005:45) Os fisiocratas falavam da ordem natural e eram a favor do laissez-faire, ainda fortemente apoiado pela autoridade absoluta da monarquia. Os fisiocratas defendiam o Laisse-faire, que era a no interveno de estado na economia, mas contrapondo-se a este pensamento, os prprios fisiocratas eram financiados pelas autoridades absolutas da monarquia.
5) Explique em que aspectos o pensamento fisiocrata: a) Opunha-se ao mercantilista; Na interveno do governo, que foi reduzida de forma significante no pensamento Fisiocrata; Na importncia da agricultura, j para os fisiocratas ela era mais importante que o comercio era para os mercantilistas os fisiocratas enfatizavam a produo, em vez da troca como uma fonte de riqueza.
b) Que novas contribuies trouxe para a evoluo do pensamento econmico da poca. De forma indireta os Fisiocratas promoveram a Revoluo Francesa de 1789, quebrando vrios obstculos que impediam o progresso econmico. Eles fizeram com que a ideia de que somente o comrcio seria capaz de gerar riquezas fosse substituda de forma gradativa pela ideia da produtividade da agricultura. Alm disso, o sistema de cobrana de impostos favoreciam o acumulo de capital pelo alto consumo dos ricos.
6) Explique porque os fisiocratas, em geral, defendiam o absolutismo esclarecido: Influenciados pela ideia de Francis Quesnay, os fisiocratas queriam transformar o rei em um dspota esclarecido, como se fosse um princpio do iluminismo, onde o rei seria instrumento de reforma pacfica e regido por leis que estivessem em harmonia com as leis naturais.
1)
Cite e explique os pressupostos tericos da economia clssica, segundo Brue (2005). Tambm chamada de Liberalismo Econmico, a Escola Clssica tem como
pressupostos: Envolvimento mnimo do governo: As foras do mercado guiariam a produo, de forma que a economia tornava-se auto-ajustvel, proporcionando o emprego total, porm, o governo somente deveria interferir na aplicao dos direitos de propriedade e da defesa nacional, alm de fornecer a educao pblica. Comportamento econmico de auto-interesse: Os clssicos defendiam a ideia de que esse comportamento de auto-interesse fizesse parte da natureza humana. Assim, os Produtores buscavam lucros em suas vendas; os trabalhadores buscavam salrios, ao vender a sua fora de trabalho e os consumidores buscavam nos bens de consumo a satisfao dos seus desejos. Harmonia de interesses: Ao defender os interesses individuais, os interesses da sociedade eram atendidos tambm, segundo os clssicos. Importncia de todos os recursos e atividades econmicas: Em juno e acrscimo aos pensamentos mercantilista e fisiocrata, os clssicos acreditavam que todos os recursos econmicos, bem como as atividades econmicas que trabalhavam esses recursos eram essenciais para a riqueza de uma nao. Leis econmicas: A escola clssica deixou enormes contribuies na criao de teorias econmicas, ou leis. A teoria da renda, de Ricardo e a lei da vantagem comparativa so exemplos. Alm de serem muito importantes, os clssicos acreditavam que as leis da economia so universais e imutveis.
2)
Explique quais foram as implicaes das revolues cientfica e industrial para o avano do pensamento econmico clssico.
Revoluo Cientfica: A revoluo na cincia a Newton e a outros causaram um grande impacto na sociedade da poca. Nessa Revoluo, o avano do pensamento econmico clssico pde ser apoiado levando-se em conta o fato de que foi criada uma ideologia que justifica as rendas da propriedade pensamento newtoniano alm de que as pessoas passam a acreditar que todos os fatos podem ser explicados pela razo e nem sempre pela religio. Revoluo Industrial: A indstria passa a ocupar um papel de extrema importncia na Economia da Inglaterra. Os economistas clssicos investigavam e tentavam explicar a sua rpida expanso. O surgimento do trabalho assalariado, das divises do trabalho e de outros aspectos que mais tarde seriam estudados por economistas como Adam Smith cooperaram para o avano desse pensamento econmico clssico.
3)
De acordo com o pensamento econmico Mercantilista, o comrcio por meio da troca era o que gerava a riqueza de uma Nao. J no pensamento Clssico, no s o comrcio ganha essa importncia, mas tambm outros aspectos como a terra, a mo de obra, o capital a agricultura e o comrcio internacional faziam parte do processo de gerao da Riqueza de uma Nao. A interveno do governo tambm um ponto de conflito entre esses dois pensamentos: no Mercantilismo o governo tinha forte interveno, j no pensamento Clssico, o governo tinha interveno mnima, pois a sociedade caminhava economicamente por si s.
4)
Explique em que aspectos o pensamento fisiocrtico se aproxima do clssico. De acordo com a poltica do laissez-faire, o pensamento fisiocrtico se aproxima do
clssico, assim como a interveno do governo. Essas duas escolas favorecem a ideia de que a sociedade capaz de promover o desenvolvimento econmico de forma com a qual o governo participe de forma mnima, isto , garantindo o direito propriedade privada, a segurana e a educao.
5)
a) As pessoas deveriam ser livres para comprar, vender e negociar de acordo com os seus interesses. Porque o comportamento econmico do auto-interesse um princpio da natureza humana, assim, quem produz o faz com o desejo de obter lucros; quem trabalha o faz com o interesse de receber um salrio; e quem consome o faz em busca de satisfazer os seus desejos bsicos ou suprfluos. b) A livre concorrncia entre as empresas era ideal para o avano do sistema capitalista. Porque a livre concorrncia fazia com que os preos fossem distribudos de forma igualitria, isto , um monoplio seria capaz de conduzir os preos de acordo com a sua necessidade, porm, esse monoplio deixa de ser monoplio quando outra empresa que produz o mesmo bem ou um substituto perfeito deste. c) A pobreza e a misria era fruto da ordem natural e o Estado nada poderia fazer em relao a isto. De acordo com os clssicos, os trabalhadores deveriam ganhar apenas um salrio de subsistncia, pois eles no poderiam morrer de fome. A pobreza e a Misria, ento eram naturais da sociedade, j que existia uma diviso entre os empregadores e os trabalhadores de salrio muito baixo, o qual diminua as chances de tornar um simples trabalhador em um rico empregador.
6)
Explique em que consiste a TSM Teoria dos Sentimentos Morais, de Adam Smith. A Teoria dos Sentimentos Morais discutia as foras morais que restringiam o egosmo e uniam as pessoas em uma sociedade trabalhista. Smith retrata que a solidariedade um sentimento presente em todo ser humano, e que este guiado e
limitado pelas foras econmicas. A compaixo e a benevolncia impedem o egosmo e fazem com que o indivduo, sem perceber, promova o interesse da sociedade por meio da caridade e, principalmente da justia.
7) Explique porque, segundo Smith, no deveria haver no sistema econmico capitalista, a distribuio igualitria da renda, embora defendesse a ideia de que todos so iguais perante a lei. Porque com a distribuio igualitria de renda, no s o ciclo econmico seria afetado, mas tambm a diviso do trabalho, pois assim, esse processo que para Smith to importante para gerar a Riqueza das Naes desapareceria gradativamente.
8) Explique em que consiste a mo invisvel e a sua funo, segundo Smith, no desenvolvimento econmico. A mo invisvel foi uma forma introduzida por Adam Smith de que a interao dos indivduos parece resultar em uma determinada ordem, apesar da inexistncia de uma entidade organizadora governo e que essa mo invisvel e orientadora era capaz de causar e elevar o desenvolvimento econmico, tornando uma sociedade produtiva.
9) Para Smith, o desenvolvimento econmico depende do trabalho produtivo, que depende do liberalismo econmico (laissez-faire), do auto-interesse e do aperfeioamento constante da diviso do trabalho. Explique com se d a interrelao entre estas variveis e o crescimento econmico das naes. De fato o desenvolvimento econmico depende do trabalho produtivo. Para que haja o trabalho produtivo, segundo Smith, a diviso do trabalho essencialmente importante. Em sua obra A Riqueza das Naes ele usa como exemplo uma fbrica de alfinetes que aumentou a sua produo quando a diviso do trabalho foi aplicada. Esse processo faz com que um trabalhador desenvolva apenas uma ou at duas funes em um produto, adquirindo habilidade e agilidade no desenvolvimento da produo. O auto interesse tambm importante, medida que ningum produz apenas por produzir. Em outro fragmento de sua obra A Riqueza das Naes ele diz: no da benevolncia do padeiro, do aougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu auto-interesse. Smith destaca que cada classe produtora, trabalhadora ou consumidora tem o seu interesse, e que so individuais e diferentes uns dos outros. Para que todos esses processos anteriormente citados aconteam de forma harmoniosa, o governo deve intervir de forma mnima, quase que imperceptvel no desenvolvimento econmico. Essa a poltica do laissez-faire, que diz que o governo apenas deve garantir a segurana e o direito a propriedade, alm de promover a educao.
Segundo Smith, a riqueza de uma nao vizinha importante como um homem rico para as indstrias em sua vizinhana. A relao entre os pases pode, segundo Smith, favorecer a riqueza das duas naes que esto negociando seus produtos. Essa relao com o comrcio internacional tambm deve ocorrer regida pelos princpios do laissez-faire.
11) Defina, segundo Smith, preo natural e preo de mercado e mostre a importncia da interao de ambos na determinao dos preos e do lucro. Para Smith, o Preo Natural Pn calculado e obtido pelo conjunto de custos que compe a produo de um objeto, incluindo o salrio pago aos trabalhadores que fizeram parte do processo produtivo. Tomemos como exemplo a produo de alfinetes, na qual o seu preo natural seria obtido pelo preo do arame utilizado em sua produo e do ferro. Alm disso, os salrios pagos aos trabalhadores que participaram das atividades produtivas tambm estariam inclusos no preo natural desse alfinete. J o Preo de Mercado Pm pode estar acima, abaixo ou exatamente sobre o Preo Natural, tudo depende da quantidade de oferta e de demanda em certo perodo. Um lucro pode ser obtido quando um produto negociado em seu preo acima do preo natural ou por uma medida desesperada, ele tambm poder ser vendido abaixo do preo natural, mas essa medida no deve ser continuada. Assim, o lucro passa a ser um excedente que pode ou no ser reinvestido ou ainda poupado parcimnia pelo empregador que a obteve. Assim pode-se concluir que a interao entre esses dois prees que determina o Preo Real e os Lucros obtidos.
12) Explique em que consiste para Smith a importncia da diviso do trabalho, de acordo com o exemplo da fbrica de alfinetes. O conceito da diviso do trabalho tem, segundo Smith, uma enorme importncia sobre os fatores que podem gerar a Riqueza das Naes. Em sua obra A Riqueza das Naes ele explica de forma detalhada por meio do exemplo da fabrica de alfinetes. Um trabalhador no instrudo sobre esse processo, no produziria ao fim de um dia, nem 20 alfinetes. Porm, Smith observou uma situao inversamente proporcional em uma fbrica de alfinetes: Um homem desenrola o arame, outro o estica, o terceiro corta, o quarto aponta, o quinto afia(...) Cada trabalhador possui, ento, uma ocupao diferente. Essa produo consiste em 18 etapas diferentes, e em outras situaes, um trabalhador poderia sim executar mais de uma tarefa. Ao fim do dia, Smith observou que dez trabalhadores poderiam, juntos produzir 48 mil alfinetes. Em suma, o processo de diviso do trabalho acelera o processo de produo, pois cada funcionrio cria uma habilidade e destreza maior para executar aquela tarefa que lhe cabe fazer todos os dias, economizando o tempo que perderia na lenta produo do incio ao fim.
13) Explique como, a partir do exemplo do padeiro, Smith mostra que o auto-interesse leva o bem coletividade/ social. Sobre o auto-interesse, Smith exemplifica em sua obra A Riqueza das Naes: no da benevolncia do padeiro, do aougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu auto-interesse. Nesse caso, o interesse do padeiro, aougueiro ou cervejeiro era a obteno de lucros pela comercializao de seus produtos para algum que tivesse a necessidade/desejo de jantar. Em meio a esse processo podemos destacar o interesse do produtor padeiro e do consumidor, que provavelmente trabalha com o interesse de obter um salrio para satisfazer seus desejos bsicos como o jantar, ou suprfluos.
14) Explique a concepo de justia social de Smith e que classe esta ideia favorecia. O sistema de justia social requerido para favorecer a sociedade e para proteger esta contra as injrias s quais fica exposta. Smith destaca, ainda, que a caridade importante, porm, a justia e sua prtica so ainda mais importantes para a existncia da sociedade, pois a prevalncia da injustia pode destru-la totalmente.
15) Explique segundo Smith: a) Qual deve ser o salrio mnimo do trabalhador: O salrio mnimo do trabalhador deve ser aquele que no o deixe morrer de fome, isso , um salrio de subsistncia que favorea o empregador, aumentando o seu lucro por meio dos trabalhadores mal pagos.
b) Em que consiste o salrio de eficincia e em que condies isto possvel: O salrio de eficincia um salrio maior que o salrio do mercado. O pagamento desse salrio possvel nas seguintes condies: Agradabilidade do trabalho: quanto mais rduo, sujo, desagradvel e perigoso for o trabalho, maiores seriam os salrios pagos; Custo da aquisio do conhecimento e das tcnicas necessrias: Quanto mais a pessoa estudar, maior dever ser o seu salrio, pois este dever pagar os anos do seu ensino e ainda remunerar-lhe com uma taxa de retorno sobre o investimento; Regularidade do emprego: Quanto menos regular o trabalho for, maiores sero os salrios pagos, pois a grande maioria prefere os trabalhos regulares. Grau de confiabilidade e responsabilidade: quanto maior o grau de confiabilidade ou responsabilidade for depositado sobre o trabalhador joalheiro, por exemplo maior dever ser o seu salrio; Probabilidade ou Improbabilidade de sucesso: Em um trabalho onde o grau de probabilidade de atingir o sucesso baixo, e ainda assim o trabalhador o atinge, o seu salrio tambm dever ser mais alto que na situao contrria.
c) Em que consiste o lucro e a renda: Lucro: o retorno positivo de um investimento feito por um indivduo nos negcios; Renda: a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produo para obter um produto num determinado perodo composto por aluguis, lucros, salrios, entre outros.
d) A funo da moeda: A moeda vital como um meio de pagamento, pois ela facilita a circulao de bens. Sem ela, estaramos ainda em um sistema de trocas de produtos. Porm, a moeda no constitui a riqueza de uma nao, ela apenas facilita a circulao dos bens que a constituem.
e) A relao entre dvida pblica e o sistema produtivo: A dvida pblica, segundo Smith, no causa grande impacto no seu pagamento em juros a ponto de afetar o sistema produtivo. Ele diz que a nao no fica nem um pouquinho mais pobre, pois se trata apenas de uma transferncia de recursos.
f)
A diferena entre trabalho produtivo e o trabalho improdutivo: O trabalho produtivo acrescenta valor ao produto e o trabalho improdutivo no acrescenta valor algum ao produto.