Folder Sobre Ditadura
Folder Sobre Ditadura
Folder Sobre Ditadura
APRESENTAO
Este caderno que voc est lendo contm vrias informaes, depoimentos e questes fundamentais sobre um tema de extrema relevncia a todos ns: liberdades e direitos democrticos. Atenta a este tema e preocupada em resgatar a memria do que ocorreu no perodo da Ditadura Militar no Brasil, a Comisso de Anistia do Ministrio da Justia criou o projeto Anistia Poltica: Educao para a Cidadania, Democracia e os Direitos Humanos com o objetivo de ampliar a sua dimenso educativa e pedaggica e contribuir para uma formao humana e poltica junto juventude. Temos a certeza que os jovens* so os protagonistas da realidade brasileira, capazes de contribuir para o exerccio de novas formas de democracia e cidadania e para a construo de uma sociedade mais justa, participativa e cidad. Conhecer o passado para construir o futuro indispensvel para consolidarmos um Brasil democrtico, justo e solidrio!
* Para garantir a igualdade entre os gneros na linguagem deste material, onde se l "o jovem" ou "os jovens", leia-se tambm "a jovem" ou "as jovens".
liberdades democrticas - 03
ACONTECEU AQUI...
1946 publicada uma nova Constituio para o Brasil, com inspiraes liberais e democrticas. Os governantes, que anos antes haviam flertado com o fascismo, iniciam campanha de perseguies polticas, especialmente aos partidrios das causas socialistas e comunistas.
1964 Em 1 de abril ocorre o Golp e de Estado: militares tomam o governo e instala-se a ditadura mili tar. Ocorrem vrias prises e protestos pelo Brasil. A sede da UNE, no Rio, incendiada e ocupada pelos militares e a UnB invadida por 400 policiais. Em 15 de abril, Castello Branco assu me a Presidncia da Republica.
ue os 1965 Decretado o Ato Institucional n2 (AI-2) que exting ntes, impe eleies indiretas para 13 partidos polticos existe sso e presidente e atribui a este o poder de fechar o Congre nrios. Ocorre nova invaso na UnB: 15 professores demitir funcio so explulsos e 210 pedem demisso em protesto.
1968 General Costa e Silva decreta o AI-5, um dos mais duros Atos Institucionais. Neste ano, o estu dante secundarista Edson Luiz Lima Souto morto em um conflito com os policiais. Ocorre a Marcha dos Cem Mil em protesto s represses e morte do estudante.
o Segurana Nacional, que priva 1969 Instituio da Lei de o Decreto cidadania. publicado cidado de muitos direitos de vidades os estudantes) que proibia ati 477 (voltado a reprimir er de suspender os diretoria pod polticas nas escolas e dava . Morre Carlos te censura e violenta represso infratores. For tico da resistncia. m pol Mariguella, importante personage
responsvel pelo 1970 Emilio Mdici encontra-se no poder. ssivo. Muitos estudantes e militantes perodo mais duro e repre so presos e violentamente torturados.
os militares encurralam e 1971 Depois de meses de perseguio, smbolo da resistncia executam o capito Carlos Lamarca, pela Comisso de Anistia do ditadura militar, anistiado em 2007 Ministrio da Justia.
liberdades democrticas - 05
Alencar, 28 anos, comete suicdio 1974 O frei dominicano Tito de elas da tortura que sofrera. na Frana por no suportar as seq
1975 Morre, sob tortura, Vladimir Herzog, jornalista. Sua morte causa grande repercusso no Brasil e no exterior.
1978 Comeam as reunies pela formao do Comit Brasileiro de Anistia, com a proposta de lutar pela anistia ampla, geral e irrestrita.
1979 - Aprovao da Lei da Anistia L. 6.683/79. Garantia do retorno de vrios exilados polticos. A lei resultou de uma ampla campanha popular, iniciada nos primeiros dias aps o golpe de 64. Posse de Joo Figueiredo, ltimo presidente do regime ditatorial. Congresso de reconstruo da UNE em Salvador. 1982 Proibido o filme Pra frente Brasil por denunciar as torturas da ditadura.
1984 Auge da Campanha Diretas-J que exigia a eleio direta Pas para Presidente e a convocao de Assemblia Nacional. O milhares de pessoas, saindo rua em inteiro foi tomado mais manifestaes alegres, com panelaos e buzinaos. Em SP, um milho de pessoas foram s ruas no dia 16 abril. Pesquisas de mostram que 90% dos brasileiros queriam votar para presidente.
1985 Fim da Ditadura. O colgio eleitoral elege Tancredo Neves presidente e Jos Sarney, vice. Tancredo morre, assume Sarney. Sancionada Lei n 7.398 de 4 de novembro de 1985, conhecida como a Lei do Grmio Livre, que permitia a organizao autnoma dos estudantes secundaristas.
a 1988 Promulgao da Constituio Federal, conhecida como . Marcada pela forte presena de liberdades e Constituio cidad o direitos democrticos em seus artigos, dentre os quais o direit aos 16. do voto facultativo entre 16 e 18 anos, o chamado voto
06 - liberdades democrticas
Como agia?
A ditadura agia de diversas formas, editou duas novas Constituies (1967 e 1969) e vrios Atos Institucionais (AIs) que "legalizavam" o regime. Esses atos suprimiram vrios direitos civis, polticos e culturais, alm de proibir todas as formas de manifestao poltica e democrtica. Aqueles que "desobedecessem" eram reprimidos pela fora, com armas, tanques de guerra, metralhadoras, prises, torturas, perseguies, s vezes "desaparecendo" ou sendo encontrados mortos. Foram os anos chamados de "anos de chumbo". A ditadura tambm se utilizava da censura a toda forma de manifestao que considerava "subversiva". A se incluem reportagens e jornais, peas de teatro, msicas, filmes, etc. Em 1976, por exemplo, 292 msicas foram proibidas no pas e muitas outras eram censuradas parcialmente.
liberdades democrticas - 07
BIOGRAFIAS
Conhecido como um dos principais opositores da ditadura militar no Brasil, Lamarca optou pela luta armada atravs da organizao Vanguarda Popular Revolucionria (VPR). Planejou inmeras aes para resgatar prisioneiros polticos. Enquanto isso, sua esposa e filhos se exilaram em Cuba. Em 1971 foi morto por policiais no interior da Bahia. Em 2007, depois de muitos anos, a famlia Lamarca teve concedido seu pedido de reparao junto Comisso de Anistia.
Carlos Lamarca
Frei Tito - Considerado um smbolo da luta contra a ditadura e a favor das liberdades, este frade dominicano tinha apenas 24 anos quando foi capturado dentro do prprio convento, pelo regime militar. Aps sofrer as mais terrveis torturas foi exilado na Frana. Entretanto, atormentado pelas lembranas e traumas sofridos, comete suicdio 4 anos mais tarde.
Foi preso durante a invaso sofrida pela UnB em agosto de 1968 e permaneceu dois meses em poder do Exrcito. Com o Ato Institucional n 5 (AI-5) passou clandestinidade mas continuou coordenando encontros estudantis e lutando contra o regime militar at ser preso no Rio de Janeiro. Na poca, tinha 26 anos. Somente no dia 12 de maro de 1996 teve seu bito oficialmente reconhecido.
Honestino Guimares
Iara Xavier Pereira militante poltica de esquerda, perseguida pelo regime militar. Fez parte da resistncia armada, por meio da Ao Libertadora Nacional, tendo realizado treinamento em Cuba. Viveu no exlio, de onde retornou em 1979. Engajou-se na busca de seus familiares mortos e desaparecidos polticos e na luta pela anistia ampla, geral e irrestrita. Ivan Akselrud de Seixas - Preso pela Operao Bandeirantes aos 16 anos, juntamente com seu pai. Militante do Movimento Revolucionrio Tiradentes (MRT). Durante a priso foi torturado e impedido de manter contato com parentes e amigos. Atua, ainda hoje, no esclarecimento dos fatos ocorridos poca.
08 - liberdades democrticas
COMISSO DE ANISTIA
Criada em 2001, a Comisso de Anistia do Ministrio da Justia tem ajudado o Brasil a escrever uma nova etapa de sua histria, contribuindo na consolidao da democracia do Pas. o reconhecimento por parte do Estado dos prejuzos causados s pessoas perseguidas por sua atuao em favor do retorno do regime democrtico. A Comisso analisa os pedidos de anistia formulados por pessoas que acreditam ter sido impedidas de exercer suas atividades profissionais ou econmicas por motivao exclusivamente poltica no perodo de 18 de setembro de 1946 a 05 de outubro de 1988. Centenas de brasileiros perseguidos politicamente esto resgatando sua cidadania e dignidade, por meio da Comisso de Anistia. Declarados anistiados, eles tm certeza de que no lutaram em vo pelo restabelecimento da democracia no Pas e para que, hoje, todos ns possamos exercer nossas liberdades.
Aconteceu!
Em julho de 2007 a Comisso de Anistia anistiou Aldo Arantes e Jean Marc Von Der Weid, dois ex-presidentes da Unio Nacional dos Estudantes (UNE), que poca da ditadura lutaram contra o regime militar e pela democracia no Pas. A deciso ocorreu durante o 50 Congresso da UNE. Em novembro de 2008, 44 anos depois, foi o ato de anistia ao presidente Joo Goulart, deposto pelo golpe de 1964. Foi um pedido de desculpas oficiais e um marco histrico para democracia, pois restava pendente a demanda de condenao da ditadura por parte do Estado brasileiro, algo que, de maneira oficial ainda no se havia produzido. Ainda em 2008, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ajuizou ao indita no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo deciso definitiva acerca da punio de agentes representantes do Estado que, durante o regime militar, praticaram atos de tortura.
liberdades democrticas - 09
10 - liberdades democrticas
PASSADO PRESENTE
Olhando para esta parte da histria do nosso Pas, vemos que a sociedade teve de lutar muito para conquistar suas liberdades e direitos. Os jovens foram parte fundamental neste movimento. Pensando nesta poca e naquela gerao, discuta com seus amigos e amigas "Que direitos voc tem hoje que outros no tinham naquela poca? Os jovens de ontem (re)conquistaram a democracia. A democracia, ento, no algo que cai do cu, mas uma sucesso de conquistas. mais do que a garantia do direito de votar, se expressar, ir e vir. no se conformar com aquilo que achamos estar errado. sair de uma posio e um discurso passivos como "eu no tenho nada a ver com isso" ou ainda "no adianta que nada vai mudar mesmo" para uma posio e um discurso ativos, com aes e atitudes que possibilitem a expresso do que pensamos e a conquista de novos direitos. Democracia se somar a outras pessoas que tambm acreditam no mesmo que voc; ter sua prpria opinio e assumir uma postura politizada; ser sujeito construtor e transformador da prpria histria.
liberdades democrticas - 11
Democracia ...
- ver os filmes que voc gosta; - fazer manifestaes e protestos; - cantar suas msicas preferidas; - atuar em movimentos sociais, partidos polticos, associaes de bairros, igrejas; - se reunir com seus amigos; - pensar e descobrir outras formas de fazer uma poltica democrtica; - formar associaes; - participar das esferas pblicas; - dizer e escrever o que voc pensa; - utilizar a arte para expressar suas opinies e crticas; - Assistir TV, ouvir rdio, ler jornal, navegar na internet e ter acesso a todas as informaes disponveis; - participar de sindicatos; - votar conscientemente.
Pense nisso:
Pensando nas conquistas democrticas do nosso passado recente, devemos nos questionar se vivemos uma plena democracia, isto , se h situaes de represso que ainda se perpetuam nos dias de hoje e que poderiam ou deveriam ser mudadas.
Mobilizaes estudantis:
Ainda hoje as mobilizaes estudantis so reprimidas nas escolas e universidades, nem sempre as autoridades entendem a legitimidade do jovem para reivindicar seus direitos e apontar quais so suas lutas atuais. As formas de represso so variadas, e, muitas vezes, a fora policial indevidamente utilizada para impedir o jovem de se expressar. Voc sabia: Em agosto de 2007, durante a ocupao da reitoria da USP, os estudantes e militantes sociais foram retirados fora, pela tropa de choque da Polcia.
Msicas censuradas:
Durante os perodos de exceo (ditaduras), muitas msicas eram censuradas, proibidas de vir a pblico ou alteradas em seu contedo. Ainda hoje vivemos situaes semelhantes, em que os artistas so impedidos de expor a pblico seu trabalho. Voc sabia: Que os msicos Gabriel o Pensador e o conjunto Planet Hemp j tiveram seus shows proibidos para menores de idade e foram ameaados de processo penal pelo Ministrio Pblico por tratarem de temas relacionados ao uso de maconha em suas msicas? Que shows de Hip Hop - como o "Virada Cultural" dos Racionais MCs - so duramente reprimidos por fora policial por terem como pblico muitos jovens da periferia e por trazerem em suas letras uma forte crtica social e poltica? Analisando as situaes acima podemos pensar sobre as lutas que ainda devem ser travadas pelos jovens para a consolidao e ampliao de nossa democracia. Voc vai ficar de fora dessa histria?
liberdades democrticas - 13
14 - liberdades democrticas
T NA MO
LIVROS
SITES
Comisso de Anistia do Ministrio da Justia www.mj.gov.br/anistia Grupo tortura nunca maiswww.torturanuncamais.org.br Comisso Especial de Mortos e Desaparecidos Polticos www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/ mortosedesap Movimento Nacional de Direitos Humanos www.mndh.org.br Unio Nacional dos Estudantes - www.une.org.br Brasil Cultura - www.brasilcultura.com.br Censura Musical -www.censuramusical.com Arquivo Pblico do Estado de So Paulo www.arquivoestado.sp.gov.br Dirios da Ditadura - www.diariosdaditadura.com.br Centro de Pesquisa e Documentao de Histria Contempornea do Brasil - www.cpdoc.fgv.br Domnio Pblico www.dominiopublico.gov.br Fundao Biblioteca Nacional http://www.bn.br/portal Arquivo Moroel Silveira (Universidade de So Paulo) - www.eca.usp.br/ams Acervo da Luta contra a Ditadura www.acervoditadura.rs.gov.br
O Poder Jovem, Histria da participao poltica dos estudantes brasileiros - Artur Poerner Brasil, nunca mais! - Grupo Tortura Nunca Mais Operao Araguaia- Eumano Silva e Tais Morais Ditadura Envergonhada, Escancarada, Derrotada, Encurralada, Srie de livros sobre a ditadura de lio Gaspari O ano que No Terminou - Zuenir Ventura Os Carbonrios - Alfredo Sirkis Marighella, O Inimigo Nmero Um da Ditadura Militar Emiliano Jos O coronel tem um segredo - Paulo Wright no est em Cuba Delora Jan Wright Condies ideais para o amor, reunindo "poemas, manifestos e correspondncia de um poeta-guerrilheiro"- Luiz Eurico Tejera Lisboa e Antonio Hohlfeldt O calvrio de Snia Angel - Joo Luiz de Moraes Lamarca, o Capito da Guerrilha - Emiliano Jos Galeria F, lembranas do mar cinzento - Parte I e II - Emiliano Jos O Fim da Ditadura Militar - Bernardo Kucinski Alm do Golpe: Verses e controvrsias sobre 1964 e a ditadura militar - Carlos Fico Ditadura Militar, Esquerdas e Sociedade - Daniel Aaro Reis
FILMES
Hrcules 56, de Silvio Da-Rin, 2006 Batismo de Sangue, de Helvecio Ratton, 2006 Cabra-Cega, de Toni Venturi, 2005 Zuzu Angel, de Sergio Rezende, 2006 Lamarca, de Srgio Rezende, 1994 Terra em transe, de Glauber Rocha, 1983 Pra frente Brasil, de Roberto Farias, 1983 Que bom te ver viva, de Lcia Murat, 1989 Dom Hlder Cmara: o Santo Rebelde, de rika Bauer, 2004 Quase dois irmos, de Lucia Murat, 2004 Guerrilha do Araguaia a conspirao do silncio, de Ronaldo Duque, 2004 O ano em que meus pais saram de frias, de Cao Hamburger, 2006 O Desaparecido de Costa Gavras, 1982 Machuca de Andrs Wood, 2004 Histria Oficial de Luiz Puenzo, 1985 Cabra Marcado para Morrer de Eduardo Coutinho, 1984 Jango de Silvio Tendler, 1984 Tempo de Resistncia de Leopoldo Paulino, 1984
liberdades democrticas - 15
E EU COM ISSO?
Depois que voc sacou as informaes e as histrias contadas aqui, se rena com seus amigos e colegas para bater um papo. Se ligue nas perguntas abaixo: 1. Voc considera que as conquistas dos ltimos 20 anos resolveram a questo da democracia no Brasil? 2. O que a democracia deveria ser e ainda no ? 3. Voc v semelhana entre as bandeiras dos jovens que lutaram contra a ditadura e aquelas da juventude agora? 4. Que novas bandeiras a juventude deve trazer para a democracia brasileira?
Presidente da Repblica Luiz Incio Lula da Silva Ministro da Justia Tarso Genro Secretrio-Executivo do Ministrio da Justia Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto Presidente da Comisso de Anistia Paulo Abro Pires Junior Vice-Presidente da Comisso de Anistia Sueli Aparecida Bellato Secretria-Executiva da Comisso de Anistia Roberta Vieira Alvarenga Assessoria da Secretria-Executiva Adriana Thulher do Rosrio Priscila Bezerra Temperani Assessoria Jurdica Joaquim Soares de Lima Neto Vinicius Marcelus Rodrigues Nunes Assessoria Especial da Presidncia Marcelo Dalms Torelly Marleide Ferreira Rocha Chefe de Secretaria Evelin dos Santos Ferreira Setor de Assessoria e Projetos Andr Amud Botelho Flvia Carlet Kelen Meregali Model Ferreira Luana Andrade Bencio Marcio Rodrigo Penna Borges Nunes Cambraia Tatiana Tanns Grama Simone Steigleder Botelho Setor de Anlise Viviane Fecher Moreira Setor de Arquivo e Memria Andra Valentim Alves Ferreira
Setor de Atendimento Muller Luiz Borges Setor de Julgamento Simone Eliza Casagrande Setor de Contadoria e Finalizao Glaucia Bruno Souza Setor de Protocolo e Diligncia Jane Ferreira Braulino Conselheiros Aline Sueli de Salles Santos Ana Maria Lima de Oliveira Ana Maria Guedes Beatriz do Valle Bargieri Edson Claudio Pistori Egmar Jos de Oliveira Henrique de Almeida Cardoso Jos Carlos Moreira da Silva Filho Juvelino Jos Strozake Luciana Silva Garcia Marcia Elayne Berbich de Moraes Mrcio Gontijo Marina Silva Steinbruch Narciso Fernandes Barbosa Paulo Abro Pires Junior Prudente Jos Silveira Mello Roberta Camineiro Baggio Rodrigo Gonalves dos Santos Sueli Aparecida Bellato Vanda Davi Fernandes de Oliveira Vanderlei de Oliveira Virginius Jos Lianza da Franca
Esta edio foi produzida pela Comisso de Anistia Texto e Reviso: Eduardo Pazinato da Cunha, Flvia Carlet, Jos Ricardo Bianco Fonseca, Kelen Meregali Model Ferreira, Leonardo Nelsis Suarez, Marcelo Torelly, Marleide Ferreira Rocha, Paulo Abro Pires Jnior, Simone Steigleder Botelho, Sueli Bellato, Tatiana Tanns Grama e Vanda Davi Fernandes de Oliveira. Programao visual: W3OL Comunicao - Curitiba-PR / www.w3ol.com.br Diagramao: W3OL Comunicao - Curitiba-PR / www.w3ol.com.br Agradecimentos Secretaria Nacional de Juventude da Presidncia da Repblica que gentilmente cedeu o material da primeira edio, ao Ministro-Chefe da Secretaria Geral da Presidncia da Repblica, Luiz Soares Dulci e ao Secretrio Nacional da Juventude, Beto Cury. Primeira Edio Material produzido pelo Instituto Paulo Freire em parceria com a Comisso de Anistia do Ministrio da Justia Texto: Antonio Lino, Edson Pistori, Flavia Carlet, Jonas Valente, Jos Ricardo Bianco Fonseca, Marcelo Torelly, Paulo Abro Pires Jnior e Tatiana Tanns Grama. Programao visual: W3OL Comunicao - Curitiba-PR / www.w3ol.com.br Reviso: Edson Pistori Diagramao: Luciane Mendes de Vasconcelos (W3OL Comunicao)
www.mj.gov.br/anistia
DEMO IA A ADE RDAD ANIST CRACI DIGNID LIBE DEMO IA A
CRACI ADE ANIST LIBE E DEMO E DIGNID A IA ADE RDAD RDAD CRACI ADE E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID A IA A RDAD IA ADE RDAD ADE ANIST RDAD CRACI ADE CRACI LIBE E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID A DIGNID A A IA RDAD DEMO IA IA ADE RDAD CRACI ADE ANIST RDAD CRACI ADE ANIST LIBE CRACI E DEMO E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID A DIGNID A A IA ADE RDAD DEMO IA IA RDAD CRACI ADE RDAD ADE ANIST RDAD CRACI ADE CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID A IA A DIGNID A A IA ADE RDAD DEMO IA IA RDAD CRACI ADE RDAD ADE ANIST RDAD CRACI ADE CRACI E ANIST CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID A A DIGNID A RDAD DEMO IA A IA ADE RDAD DEMO IA ADE ANIST IA RDAD CRACI ADE RDAD ADE ANIST RDAD CRACI CRACI ADE LIBE CRACI E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID A DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID A A IA DIGNID A RDAD DEMO IA A IA ADE RDAD DEMO IA CRACI ADE ANIST IA RDAD CRACI ADE RDAD ADE ANIST ANIST LIBE RDAD CRACI CRACI ADE CRACI E DEMO E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID A DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID A A IA DIGNID A ADE RDAD DEMO IA A IA RDAD CRACI ADE RDAD DEMO IA ADE ANIST IA RDAD CRACI ADE RDAD ADE ANIST RDAD CRACI CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE ADE CRACI E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID A IA DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE A E DIGNID A A IA DIGNID A ADE RDAD DEMO IA A IA RDAD CRACI ADE RDAD DEMO IA ANIST CRACI ADE ANIST IA RDAD CRACI ADE RDAD ADE ANIST RDAD CRACI CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE ADE CRACI E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DEMO IA DIGNID A DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE A E DIGNID A A IA DIGNID A ADE RDAD DEMO IA A IA RDAD CRACI ADE RDAD DEMO IA ANIST CRACI ADE ANIST IA RDAD CRACI ADE RDAD ADE ANIST RDAD CRACI CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE ADE CRACI E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DEMO IA DIGNID A DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE A E DIGNID A A IA DIGNID A ADE RDAD DEMO IA A IA RDAD CRACI ADE RDAD DEMO IA ANIST CRACI ADE ANIST IA RDAD CRACI ADE RDAD ADE ANIST RDAD CRACI CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE ADE CRACI E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DEMO IA DIGNID A DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE A E DEMO IA DIGNID A A IA DIGNID A ADE RDAD A IA RDAD CRACI ADE RDAD DEMO IA ANIST CRACI ADE ANIST IA RDAD CRACI ADE RDAD ADE ANIST RDAD CRACI CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE ADE CRACI E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DEMO IA DIGNID A DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE A E DIGNID A A IA DIGNID A ADE RDAD DEMO IA A IA RDAD CRACI ADE RDAD DEMO IA ANIST CRACI ADE ANIST IA RDAD CRACI ADE RDAD ADE ANIST RDAD CRACI CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE ADE CRACI E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DEMO IA DIGNID A DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE A DIGNID A A IA DIGNID A ADE RDAD DEMO IA A IA RDAD CRACI ADE RDAD DEMO IA ANIST CRACI ADE ANIST IA RDAD CRACI ADE ADE ANIST RDAD CRACI CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE CRACI E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DEMO IA DIGNID A DIGNID LIBE DEMO E ANIST A DIGNID A A IA DEMO IA ADE RDAD DEMO IA A IA RDAD CRACI ADE RDAD ANIST CRACI ADE ANIST RDAD CRACI ADE ADE ANIST RDAD CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE CRACI E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DEMO IA DIGNID A DIGNID LIBE A DIGNID A A IA ADE RDAD DEMO IA A IA RDAD CRACI ADE RDAD DEMO IA ANIST CRACI ADE ANIST RDAD CRACI ADE ANIST CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE CRACI E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DEMO IA DIGNID A A DIGNID A A IA ADE RDAD DEMO IA IA RDAD CRACI ADE RDAD DEMO ANIST CRACI ADE ANIST RDAD CRACI ADE CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE DEMO IA DIGNID A A DIGNID A A IA ADE RDAD DEMO IA IA RDAD CRACI ADE ANIST CRACI ADE ANIST RDAD CRACI ANIST LIBE CRACI DIGNID LIBE DEMO E E DIGNID LIBE DEMO E ANIST DEMO IA DIGNID A A A IA ADE RDAD DEMO IA RDAD CRACI ADE ANIST CRACI ADE ANIST RDAD CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DIGNID LIBE DEMO IA DIGNID A A A IA ADE RDAD DEMO IA RDAD CRACI ANIST CRACI ADE ANIST CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE E DEMO IA DIGNID A A IA ADE RDAD DEMO RDAD CRACI ANIST CRACI ADE DIGNID LIBE DEMO E ANIST LIBE DEMO IA DIGNID A A IA ADE RDAD CRACI ANIST CRACI DIGNID LIBE DEMO E ANIST
ANIST CRACI
DEMO