Educação na América do Sul
A educação na América do Sul é variável de acordo com o país. Enquanto alguns países possuem uma alta taxa de literacia chegando a 99,0% no caso da Guiana, outros possuem uma taxa de 86,7%, como na Bolívia.
História
editarA educação dos povos nativos foi perdida durante o processo de colonização do território. Devido a natureza de colonia dos países europeus (principalmente Portugal e Espanha), os países da América do Sul tiveram uma educação inicialmente voltada para a cristianização dos nativos. A educação era altamente religiosa, pois dependia das várias órdens religiosas e sacerdotais. O nível superior de educação era reservado para a elite da aristocracia.
Educação
editarNa maioria dos países a educação obrigatória tem duração de 9 anos, começando dos 6 aos 15 anos. O Paraguai possui um tempo menor, de 6 anos, dos 7 aos 13, e o Peru um tempo maior, dos 6 aos 17.
Cobertura e Qualidade
editarNa maioria dos países há uma desigualdade no acesso à educação entre a população urbana e a rural, com a primeira tendo um maior nível de instrução. Uma desigualdade semelhante é vista entre os homens e as mulheres.
A Argentina e o Uruguai são países com um índice de alfabetização comparável à dos países mais desenvolvidos.
Lista de países por taxa de alfabetização, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento de 2007/2008.[1][2]
Posição | País | Taxa de alfabetização [a] |
---|---|---|
18 | Guiana | 99.0 [b] |
55 | Argentina | 97.2 |
57 | Uruguai | 96.8 |
65 | Chile | 95.7 |
71 | Paraguai | 93.5 [c] |
73 | Venezuela | 93.0 |
74 | Colômbia | 92.8 |
85 | Equador | 91.0 |
90 | Brasil | 90.0 [1] |
92 | Suriname | 89.6 |
100 | Peru | 87.9 |
104 | Bolívia | 86.7 |
Referências
editar- ↑ «Cai proporção de jovens de 15 anos ou mais na escola». G1. Consultado em 19 de setembro de 2008
- ↑ United Nations Development Program Human Development Report 2007/2008 Table 1.
- ↑ Tables in spreadsheet format can be found here
- ↑a 0 Data refer to national literacy estimates from censuses or surveys conducted between 1995 and 2005, unless otherwise specified. Due to differences in methodology and timeliness of underlying data, comparisons across countries and over time should be made with caution. For more details, see [3].
- ↑b 1 In the absence of recent data, estimates from UNESCO Institute for Statistics 2003, based on outdated census or survey information, were used and should be interpreted with caution: Bahamas 95.8, Barbados 99.7, Comoros 56.8, Djibouti 70.3, Eritrea 60.5, Fiji 94.4, Gambia 42.5, Guinea-Bissau 44.8, Guyana 99.0, Haiti 54.8, Hong Kong, China (SAR) 94.6, Hungary 99.4, Lebanon 88.3, Poland 99.8 and Uzbekistan 99.4.
- ↑c 2 UNESCO Institute for Statistics estimates based on its Global Age-specific Literacy Projections model, April 2007.