Divrigi[1] (em turco: Divriği) ou Tefrique (em grego: Τεφρική; romaniz.: Tephrike) é uma cidade e um distrito da província de Sivas, Turquia. Fica num declive suave na margem sul do rio Çaltısuyu, um afluente do rio Carasu.

Grande Mesquita e Hospital de Divrigi

História

editar

Durante o período bizantino a cidade, então chamada Tefrique, era uma fortaleza importante para os dualistas hereges armênios Paulicianos. Seu líder, Carbeas, fundou-a cerca de 850, e os seguidores de Paulo a fortificaram usando-a como refúgio e capital de seu estado semi-independente durante o século IX.[2] Ela foi capturado pelo Império Bizantino durante o reinado do imperador Basílio I, o Macedônio (r. 867–886) e foi temporariamente nomeada Leontócome (em honra a Leão VI, o Sábio) e transformada num tema.[2]

No início do século XI, a cidade era parte do território dado ao rei armênio Senequerim-João em troca de suas terras em Vaspuracânia.[2] Por volta de 1071, após a batalha de Manziquerta, a área foi conquistada pelo bei seljúcida Mengujeque Gazi. Um castelo medieval, com a maior parte construída a partir do século XIII, existe no topo de uma colina íngreme com vista para a cidade.

Em 1228-29, enquanto Divrigi estava sob o domínio dos mengujêquidas, o Emir Amade Xá encomendou uma mesquita (Grande Mesquita Divrigi) que está praticamente intacta. A mesquita, juntamente com o hospital adjacente, construído ao mesmo tempo, como a mesquita por Turã Maleque Sultão, filha do governante Mengujeque de Erzincã, Faradim Barã Xá, estão na Lista do Património Mundial da UNESCO em virtude das excelentes esculturas e arquitetura de ambos os edifícios. O complexo é considerado um das mais importantes obras de arquitectura em Anatólia. Os relevos geométricos e florais estampados encontrados na porta principal, em particular atraem grande interesse.

Ligações externas

editar

Referências

  1. Almanaque Abril 1999, p. 456.
  2. a b c Foss, Clive. "Tephrike". Oxford Dictionary of Byzantium. vol. 3. Oxford: Oxford University Press, p. 2025.
  • Almanaque Abril. São Paulo: Abril. 1999