Dei Verbum (as duas palavras de abertura do documento, cuja oração de sentido completo é Dei verbum religiose audiens et fidenter proclamans, Sacrosancta Synodus; em português: "O sagrado Concílio, ouvindo religiosamente a palavra de Deus e proclamando-a com confiança…") é uma constituição dogmática em forma de bula pontifícia e é um dos principais documentos do Concílio Vaticano II. É designada "constituição dogmática" por conter e tratar "matéria de fé". De fato, o seu conteúdo aborda o delicado e complexo problema da relação entre as Sagradas Escrituras e a Tradição.

A 18 de novembro de 1965, na 8.ª sessão pública do Concílio, o texto final da constituição foi votado, com o seguinte resultado: 2350 votantes; 2344 placet; 6 non placet. Dei Verbum foi promulgada solenemente pelo papa Paulo VI, nesse mesmo dia.

Principais ideias e intenções

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Esta constituição estabeleceu, entre outras coisas, a seguinte relação entre a Revelação divina, as Sagradas Escrituras (Bíblia) e a Tradição:

Os padres conciliares pretenderam também, com este documento, que:

Segundo Jürgen Werbick:

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Conteúdo

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Os números correspondem às seções indicadas no texto entre parêntesis

  1. Proémio (1)
  2. A revelação em si mesma (2-6)
  3. A transmissão da revelação divina (7-10)
  4. A inspiração divina da sagrada revelação e a sua interpretação (11-13)
  5. O Antigo Testamento (14-16)
  6. O Novo Testamento (17-20)
  7. A Sagrada Escritura na vida da Igreja (21-26)

Referências

  1. Constituição dogmática Dei Verbum, n. 9
  2. Constituição Dei Verbum, n. 26
  3. O diálogo com a Palavra de Deus: "uma verdade simples, exigente e promissora". Entrevista especial com Jürgen Werbick, acesso em 04 de outubro de 2015.

Ligações externas

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  • Dei verbum Portal do Vaticano (em português - tradução oficial)
  • Dei verbum Portal do Vaticano (em inglês - tradução oficial)
  • Dei verbum Portal do Vaticano (em latim - versão oficial)