Ottavio Farnese
Octávio Farnésio (em italiano Ottavio Farnese) (Valentano, 9 de outubro de 1521 - 18 de setembro de 1586) foi duque de Parma e Piacenza de 1547 a 1586.[1][2][3]
Ottavio Farnese | |
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Nascimento | 9 de outubro de 1524 Valentano |
Morte | 18 de setembro de 1586 Parma |
Sepultamento | Santuário de Santa Maria della Steccata |
Cidadania | Estados Papais |
Progenitores | |
Cônjuge | Margarida de Parma |
Filho(a)(s) | Alexandre Farnésio de Parma e Placência, Violante Farnese, Ersilia Farnese |
Irmão(ã)(s) | Vitória Farnésio, Ranuccio Farnese, Alessandro Farnese, Horácio Farnésio |
Ocupação | político |
Distinções |
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Título | duque |
Religião | catolicismo |
Biografia
editarOctávio foi o segundo filho de Pedro Luís Farnésio (Pier Luigi Farnese), Duque de Parma e Placência, neto do Papa Paulo III, e irmão do Cardeal Rainúncio Farnésio. Casou com Margarida de Áustria, filha ilegítima do imperador Carlos V (Carlos I de Espanha). Octávio tinha 15 anos, enquanto Margarita, recentemente viúva por morte de Alexandre de Médici, tinha 16. A princípio, a noiva via com desgosto o seu jovem marido, mas após a expedição contra Argel (1541), da qual Octávio voltou ferido, o seu ódio transformou-se em amor.
Depois do assassinato do seu pai Pedro Luís (1547), Octávio teve que valer-se da força para manter os seus estados.[1] A morte do seu avô, o Papa Paulo III, esteve quase a ser um obstáculo definitivo para conservar Parma; porém, o novo pontífice Júlio III confirmou-lhe a posse dos seus estados (1551).
No entanto, os problemas não tinham acabado. Carlos V negou-se a devolver a praça de Placência, e tentou mesmo arrebatar-lhe Parma. Júlio III, ansioso de obter apoio imperial para a organização do Concílio de Trento, ordenou que Octávio devolvesse Parma ao poder papal. Face à negativa deste, privou-o dos seus feudos romanos. A guerra rebentou, e um exército francês marchou para proteger Parma do cerco de Ferrante I Gonzaga. Quando a situação parecia desesperada, Farnésio conseguiu chegar a um acordo com o seu imperial sogro.
A partir daí Octávio pôde gozar de um governo tranquilo, que lhe fez ganhar a estima dos seus súbditos. Foi sucedido pelo seu único filho, Alexandre Farnésio, grande general dos exércitos de Filipe II de Espanha e Governador dos Países Baixos espanhóis.
Ver também
editarReferências
- ↑ a b Bradley, John William (1891). The Life and Works of Giorgio Giulio Clovio, Miniaturist, 1495-1578: With Notices of His Contemporaries and the Art of Book Decoration in the Sixteenth Century (em inglês). Londres: B. Quaritch. p. xxii
- ↑ Tucker, Spencer C. (2009). A Global Chronology of Conflict: From the Ancient World to the Modern Middle East [6 volumes]: From the Ancient World to the Modern Middle East (em inglês). Santa Bárbara: ABC-CLIO. p. 821. ISBN 9781851096725
- ↑ Comerford, Kathleen (2016). Jesuit Foundations and Medici Power, 1532-1621 (em inglês). Leida: BRILL. p. 23. ISBN 9789004300576
Ligações externas
editar
Precedido por Pedro Luís Farnésio |
Duque de Castro (1.ª vez) 1545 - 1547 |
Sucedido por Horácio Farnésio |
Precedido por Horácio Farnésio |
Duque de Castro (2.ª vez) 1553 - 1586 |
Sucedido por Alexandre Farnésio |
Precedido por Pedro Luís Farnésio |
Duque de Parma e Placência 1549 - 1586 |
Sucedido por Alexandre Farnésio |
Bibliografia
editarEste artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.