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A surpreendente genialidade de Jesus: O que os Evangelhos revelam sobre o maior de todos os mestres
A surpreendente genialidade de Jesus: O que os Evangelhos revelam sobre o maior de todos os mestres
A surpreendente genialidade de Jesus: O que os Evangelhos revelam sobre o maior de todos os mestres
E-book169 páginas2 horas

A surpreendente genialidade de Jesus: O que os Evangelhos revelam sobre o maior de todos os mestres

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Sobre este e-book

Como a Parábola do Filho Pródigo lança luz sobre a genialidade de Jesus.

Quando alguém pensa em Jesus, "gênio" não é a primeira palavra que vem à mente. Quando, porém, estudados em detalhes, os ensinamentos e as interações de Jesus apresentam elevados níveis de conhecimento e raciocínio, habilidade verbal e simplicidade, revelando sua genialidade.

Em A surpreendente genialidade de Jesus, Peter Williams examina a história dos dois filhos em Lucas 15, a fim de mostrar a genialidade, criatividade e sabedoria dos ensinamentos de Jesus. Com histórias simples, ainda assim contundentes, Jesus confronta os fariseus e escribas de sua época, aproveitando seu conhecimento das Escrituras judaicas para ensinar seu público, por meio de camadas e temas complexos. Williams desafia os que duvidam que Jesus realmente seja a fonte das parábolas registradas nos Evangelhos, indicando aos leitores a verdade de Jesus e por que isso é importante hoje.
IdiomaPortuguês
EditoraVida Nova
Data de lançamento10 de dez. de 2024
ISBN9786559672851
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    A surpreendente genialidade de Jesus - Peter J. Williams

    A surpreendente genialidade de Jesus: O que os Evangelhos revelam sobre o maior de todos os mestres. Peter J. Williams. Vida Nova.

    Esse estudo fascinante mostra como as parábolas de Jesus, como a Parábola do Filho Pródigo, não são apenas histórias extraordinárias, mas também tesouros preciosos de alusões estimulantes ao Antigo Testamento. Embora breve, o livro contém um manancial de sabedoria, a qual permitirá ao leitor de nossos dias compreender com mais propriedade as parábolas presentes em Lucas, desse modo ajudando-o a entender melhor o que significa ser discípulo de Jesus. Uma leitura cativante e esclarecedora!

    Simon Gathercole, professor de Novo Testamento e de Cristianismo Antigo, Cambridge University.

    Nesse livro provocativo e apaixonante, Peter J. Williams vai além da superfície das parábolas atribuídas a Jesus nos Evangelhos. O autor nos ajuda a enxergar como elas interagem habilmente com alusões ao Antigo Testamento e de que maneira as evidências remetem novamente a Jesus de Nazaré, o criador dessas parábolas.

    Rebecca McLaughlin, autora de Confronting Jesus: 9 encounters with the hero of the Gospels.

    A parábola de Jesus sobre o Filho Pródigo é uma obra-prima na contação de histórias ao longo dos séculos. Ela não apenas tem um impacto profundo sobre povos de todas as culturas, como também é constituída, de forma intrincada e poética, de fartas alusões às narrativas do Antigo Testamento, sobretudo as que dizem respeito a Jacó e Esaú. Outras parábolas exibem as mesmas características. Quem quer que as tenha composto merece ser chamado de gênio, e Jesus (e não qualquer um de seus seguidores) é o melhor candidato a esse posto. A surpreendente genialidade de Jesus, apesar de breve, está repleto de observações sobre os ensinamentos de Jesus e deverá levar o leitor a admirá-lo ainda mais.

    Craig L. Blomberg, professor titular emérito de Novo Testamento, Denver Seminary.

    Um estudo tanto erudito quanto cativante sobre um homem que foi, seja lá o que você pense a respeito dele, sem dúvida alguma, o contador de histórias mais brilhante e influente de todos os tempos.

    Tom Holland, apresentador do programa de rádio Making History e autor de Domínio: o cristianismo e a criação da mentalidade (Record).

    Um livro fascinante, provocador e importante, que apresenta uma tese envolvente e persuasiva.

    Justin Meggitt, professor adjunto de Estudos da Religião e pesquisador do Wolfson College, Cambridge University.

    Quem quer que tenha criado a Parábola do Filho Pródigo deve ter tido um conhecimento forense e um entendimento profundo do Antigo Testamento, bem como uma capacidade inigualável de se relacionar com gente simples e de confundir e sobrepujar os superinteligentes. A pessoa que proferiu aquelas palavras sabia o que estava fazendo, suas intenções e argumentação são expostas com nitidez para quem queira levá-las a sério. O livro de Peter J. Williams é excelente, descomplicado e se destaca por abordar a sabedoria impactante do ensino de Jesus, além de apresentar Cristo de forma acessível a todos, ainda que contendo conhecimento suficiente para confundir até mesmo os intelectuais.

    Tim Farron, membro do Parlamento do Reino Unido.

    A surpreendente genialidade de Jesus

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    Angélica Ilacqua CRB-8/7057

    Williams, Peter J.

    A surpreendente genialidade de Jesus: o que os Evangelhos revelam sobre o maior de todos os mestres / Peter J. Williams; tradução de A. G. Mendes. — São Paulo: Vida Nova, 2024.

    ePub3.

    Bibliografia

    ISBN 978-65-5967-285-1

    Título original: The surprising genius of Jesus: what the Gospels reveal about the greatest teacher

    1. Bíblia - N.T. - Evangelho de Lucas 2. Parábolas I. Título II. Mendes, A. G.

    Índice para catálogo sistemático:

    1. Bíblia - N.T. - Evangelho de Lucas

    Peter J. Williams. A surpreendente genialidade de Jesus. Tradução de A. G. Mendes. O que os Evangelhos revelam sobre o maior de todos os mestres. Vida Nova.

    ©2023, de Peter J. Williams

    Título do original: The surprising genius of Jesus: what the Gospels reveal about the greatest teacher, edição publicada pela

    Crossway

    (Wheaton, Illinois, EUA).

    Todos os direitos em língua portuguesa reservados por

    Sociedade Religiosa Edições Vida Nova

    Rua Antônio Carlos Tacconi, 63, São Paulo, SP, 04810-020

    vidanova.com.br | [email protected]

    1.ª edição: 2024

    Proibida a reprodução por quaisquer meios, salvo em citações breves, com indicação da fonte.

    Impresso no Brasil / Printed in Brazil

    Todas as citações bíblicas sem indicação da versão foram traduzidas diretamente pelo autor a partir do original grego/hebraico, ou são ligeiramente adaptadas por ele a partir da English Standard Version (ESV). As citações bíblicas com a sigla ESV foram adaptadas dessa versão para o português. Todo grifo nas citações bíblicas é de responsabilidade do autor.

    A Figura 1, no Capítulo 2, corresponde à imagem do manuscrito Or. 4445, fólio 23v, do Pentateuco, usado mediante permissão da British Library. ©British Library Board. Todos os direitos reservados / Bridgeman Images.


    Direção executiva

    Kenneth Lee Davis

    Coordenação editorial e Edição de texto

    Arthur Wesley Dück

    Preparação de texto

    Virginia Neumann

    Revisão de provas

    Felipe Soares Forti

    Coordenação de produção

    Sérgio Siqueira Moura

    Diagramação

    Luciana Di Iorio

    Capa

    Wesley Mendonça (@falecomwesley)

    Livro digital

    Lucas Camargo


    Para Tim e Fiona

    Sumário

    Prefácio

    Introdução

    1. Uma história extraordinária

    2. Conexão com Gênesis

    3. Mais histórias inspiradas pelo Antigo Testamento

    4. Jesus foi um gênio?

    5. Muito mais do que um contador de histórias

    Índice de assuntos

    Índice de passagens bíblicas

    Índice de fontes antigas

    Prefácio

    Este livro é sobre a perspicácia de Jesus. Defende tanto que o ensino perspicaz é atribuído a Jesus quanto que Jesus efetivamente expressou aquelas ideias perspicazes. Minha esperança é de que, ao fim da leitura, o leitor cristão sinta-se novamente fasci­nado pela profundidade das palavras de Jesus; e que o não cristão compreenda a genialidade de Jesus e admita que ele precisa ser mais do que um mestre dotado de um dom extraordinário. A maior parte da obra diz respeito a uma única passagem, Lucas 15.11-32, e de como ela constitui uma história extraordinária, reflexo da mente de um gênio. Para uma aplicação desse texto aos dias atuais, nunca será demais recomendar The prodigal God de Timothy Keller.¹

    Agradeço aos membros do conselho diretor da Tyndale House, Cambridge, o tempo que me foi concedido para escrever este livro e aos meus muitos amigos que se dispuseram a ler o rascunho desta obra e fazer sugestões para que se tornasse uma obra melhor. São eles, entre outros, Esther Atsen, James Bejon, Keith Bintley, Ezra Brainard, Dr. John Hayward, Miriam Hulley, Dr. Dirk Jongkind, Zachary Klein, Demsin Lachin, David Laing, Dr. Stephen Lloyd, Stephen McCausland, Greg e Jennifer Mayer, Dr. Kaspars Ozoliņš, Toby Payne, Lily Rivers, Cristo Rodriguez, Kathryn Williams (minha melhor metade), Tim Williams (um incrível irmão mais velho) e Jordan Worley.


    ¹The prodigal God: recovering the heart of the Christian faith (New York: Dutton, 2008) [publicado em português por Vida Nova sob o título O Deus pródigo: recupe­rando a essência da fé cristã].

    Introdução

    Descobri que, de modo inconsciente, havia sido treinado para admirar Jesus em tudo, exceto em sua perspicácia.

    kenneth bailey

    Finding the lost [Encontrando os perdidos]¹

    Ao longo dos anos, milhares de pessoas foram chamadas de gênios.² Aristóteles (384-322 a.C.), Leonardo da Vinci (1452-1519), Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) e Albert Einstein (1879-1955) estão entre os mais famosos. Contudo, o termo gênio quase nunca é aplicado a Jesus de Nazaré.³ Cerca de dois bilhões de cristãos dirão que seguem seus ensinamentos, um contingente maior do que o de qualquer outra pessoa em toda a história que tenha ensinado preceitos. No entanto, para a maior parte dos cristãos com os quais me deparo, a inteligência de Jesus é muito mais provavelmente o corolário necessário de sua natureza divina do que a manifestação de coisas específicas que ele disse, e que são exemplos de um intelecto notável. A imagem de mestre que se tem de Jesus, conforme observa com ironia o filósofo cristão Dallas Willard, não é, francamente, a de uma pessoa dotada de grande competência.⁴

    Um dos motivos pelo qual outros são considerados gênios e Jesus não, talvez seja em virtude de seu legado. Aristóteles deixou livros de filosofia e de análise; da Vinci, invenções e pinturas sofisticadas; Mozart, uma música sublime; Einstein, teorias que são fundacionais para a física moderna. E Jesus? Ele nunca escreveu um livro. Poderíamos dizer que o cristianismo é o seu legado? O problema é que a arte, a história, as instituições, a filosofia etc., do cristianismo, com frequência, são entendidas como uma resposta a Jesus, e não algo que ele tenha concebido. Ao menos estamos de acordo com o fato de que muitas coisas que levam o rótulo de cristianismo em nada se relacionam com os ensinamentos de Jesus.

    Este livro defende que Jesus deve ser considerado um gênio, e não simplesmente porque uma multidão alega segui-lo, mas também pela perspicácia e pela sabedoria de seus ensinos. Os ensinamentos atribuídos a ele combinam notável conhecimento factual com uma impressionante profundidade de discernimento, coerência e simplicidade ainda superiores. Ele efetivamente foi capaz de ensinar, ao mesmo tempo, dois grupos com níveis de conhecimento muito diferentes. As evidências dos ensinos de Jesus encontram-se nos registros mais antigos a seu respeito, os quatro Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João. Vale a pena investir aproximadamente nove horas na leitura do quarteto de uma só vez. Na verdade, com base em minha experiência, posso dizer que vale a pena estudá-los a vida toda. Se você tem dúvidas e não sabe se pode considerá-los fontes históricas fidedignas, convido-o a ler meu pequeno livro Can we trust the Gospels?

    Para acompanhar minha argumentação aqui, você não precisa acreditar que Jesus disse tudo o que é creditado a ele nos Evangelhos. Basta crer que os ditos atribuídos a Jesus vêm do âmbito da memória viva dele, levando em conta que até mesmo estudiosos céticos importantes datam os Evangelhos do primeiro século.⁶ Jesus Cristo foi executado na época em que Pôncio Pilatos era governador da Judeia (26-36 d.C.);⁷ e supondo que os quatro Evangelhos já estavam escritos por volta de 100 d.C. (creio que foi bem antes disso), o intervalo entre Jesus e os Evangelhos é simultaneamente curto o bastante para que estes sejam plenamente confiáveis e longo o suficiente para que sejam plenamente inconfiáveis. Logo, sozinho, esse período não nos informa sobre o grau de confiabilidade desses escritos. Somente uma análise dos Evangelhos poderá responder a essa pergunta.

    Nas páginas que se seguem, procurarei tanto mostrar a genialidade das palavras atribuídas a Jesus nos Evangelhos quanto explorar as melhores explicações para a origem dessas ideias perspicazes. Jesus teria sido um mestre comum com estudantes brilhantes que, de modo abnegado, creditaram a ele as ideias geniais deles?⁸ Ou Jesus foi um mestre muito inteligente que, por coincidência, teve discípulos inteligentes e,

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