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MARES E OCEANOS 1: CARAÍBAS, SEYCHELLES, MAR VERMELHO
MARES E OCEANOS 1: CARAÍBAS, SEYCHELLES, MAR VERMELHO
MARES E OCEANOS 1: CARAÍBAS, SEYCHELLES, MAR VERMELHO
E-book288 páginas1 hora

MARES E OCEANOS 1: CARAÍBAS, SEYCHELLES, MAR VERMELHO

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Sobre este e-book

"O volume 1 da série Mares e Oceanos descreve 96 diferentes espécies de seres vivos que ocorrem nas águas das Caraíbas, Seychelles e Mar vermelho. As espécies descritas são apoiadas por 139 fotografias da vida marinha.
As águas salgadas dos mares e oceanos acolhem cerca de 30% da biodiversidade 1 do nosso planeta, sendo que ocupam 70% da sua superfície. Os oceanos são responsáveis pelo equilíbrio térmico, hídrico e biológico necessários à nossa sobrevivência, assim como constituem uma inestimável fonte de recursos económicos para a humanidade, como alimentação, transportes, indústria, comércio, etc.
Os oceanos, ainda, proporcionam uma outra riqueza preciosa: oxigênio. O oxigênio que respiramos é produzido, na sua grande maioria, pela fotossíntese 2 das algas e de pequenos organismos de água doce e salgada – o fitoplâncton 3. Esses organismos produzem mais oxigênio do que todos os biomas 4 terrestres juntos, nomeadamente, florestas tropicais, florestas temperadas, savanas, taigas, etc.
Os oceanos são, também, o berçário da vida, da sua origem e/ou da sua evolução. As grandes massas ferventes dos primitivos oceanos, ao longo de muitos milhões de anos, deram lugar aos mares, rios e lagos que hoje fazem parte do nosso planeta azul. Foi desses mares e oceanos primordiais que surgiram os primeiros seres vivos que, posteriormente, colonizaram terras e continentes.
No entanto, há cerca de 3,5 mil milhões de anos o nosso planeta não tinha condições para a existência de plantas e animais que tivessem um sistema de vida idêntico ao que temos agora. A atmosfera era formada por gases terrivelmente tóxicos. Foi nesse meio inóspito que as cianobactérias 5, umas formas muito rudimentares de vida, surgiram nos primitivos oceanos. Eram unicelulares que tinham respiração anaeróbica 6, ou seja, absorviam esses gases tóxicos e liberavam oxigênio. Muitos milhões de anos foram necessários para que diferentes formas de vida evoluíssem, à medida que a atmosfera se enriquecia de oxigênio e surgissem organismos aeróbicos 7, até o nosso planeta ter as condições de vida que temos atualmente.
"
IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de set. de 2024
ISBN9786501090450
MARES E OCEANOS 1: CARAÍBAS, SEYCHELLES, MAR VERMELHO

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    MARES E OCEANOS 1 - Carlos Falcão de Matos

    Barreira de corais de Belize no Mar das Caraíbas. É a segunda maior barreira de recifes do mundo, a seguir à Grande Barreira de Corais na Austrália.

    Fig. 2

    Esponjas tubulares (Aplysina archeri) num recife de coral nas águas caribenhas. Estas esponjas em forma de tubos podem atingir até um metro e meio. Estes organismos alimentam-se de plâncton ⁹ e partículas de detritos através de um sistema de poros que, aos milhares, permitem o fluxo contínuo de água através do seu corpo.

    Fig. 3

    Garoupa-chita (Cephalopholis cruentata), também chamado badejo-fogo e badejo-sangue, nas águas das Caraíbas. Os habitats ¹⁰ destes peixes são os recifes de coral e os prados marinhos. São espécies carnívoras que se alimentam de pequenos peixes e de caranguejos e camarões. Para esse efeito escondem-se em abrigos de recifes de coral e aguardam pacientemente que passe uma presa.

    Fig. 4

    Badejo tigre (Mycteroperca tigris) a nadar nos recifes coralíferos das ilhas caribenhas. São hermafroditas alternantes ¹¹, começando como fêmeas até atingirem a maturidade sexual e, posteriormente, passando a machos aquando do seu maior crescimento. Ficam escondidos entre os corais, espreitando as suas presas, geralmente constituídas por peixes de diversas espécies.

    Figs. 5 e 6

    Trombeta (Aulostomus maculatus), também chamado de corneta ou peixe-trombeta a nadar entre esponjas tubulares. A forma alongada do seu corpo, assim como o fato de nadar numa posição vertical permitem-lhe mimeticamente ¹² passar despercebido no meio dos corais e esponjas tubulares que fazem parte do seu habitat. É um predador bastante voraz sendo a sua alimentação constituída por pequenos crustáceos. As esponjas tubulares (Filo Porífera) são animais muito simples que têm a forma de longos tubos e que podem atingir um metro e meio de comprimento. Estes organismos alimentam-se de plâncton e partículas de detritos através de um sistema de poros que, aos milhares, permitem o fluxo contínuo de água através do seu corpo.

    Fig. 7

    Cangulo rei (Balistes vetula) ou peixe-porco-real a nadar nas águas das Caraíbas. O seu habitat são os recifes coralinos do oceano Atlântico. Vive próximo do leito oceânico onde caça ouriços-do-mar que constituem a sua principal alimentação.

    Fig. 8

    Gorgônias nos mares das Caraíbas. Semelhantes a algas, as gorgônias são animais cnidários ¹³, constituídos em colônias marinhas pertencentes ao grupo dos corais. O fato de serem organismos pouco afetados por predadores deve-se, provavelmente, à existência de defesas químicas que as gorgônias criaram para sua defesa.

    Fig. 9

    Peixe-anjo-rainha (Holacanthus ciliaris), também conhecido por peixe-anjo e ciliaris. Frequente nos recifes coralinos das águas quentes do Atlântico, alimenta-se de esponjas, corais, algas e anêmonas, entre outros organismos.

    Fig. 10

    Peixe índigo hamlet (Hypoplectrus indigo), nas águas das Ilhas Cayman. Esta espécie apresenta hermafroditismo, porém não é capaz de se auto fecundar, dado que esse fato não promove variabilidade genética ¹⁴. É necessário que dois peixes se encontrem para que cada um deles fertilize e seja fecundado.

    Fig. 11

    Badejo tigre (Mycteroperca tigris) a nadar nos recifes coralinos das ilhas caribenhas. São hermafroditas alternantes, começando como fêmeas até atingirem a maturidade sexual e, posteriormente, passando a machos aquando do seu maior crescimento. Ficam escondidos entre os corais espreitando as suas presas, geralmente constituídas por peixes de diversas

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