Poemas Para Celebrar A Vida
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Poemas Para Celebrar A Vida - Eli Dias De Melo
Poemas
para celebrar a vida
Eli Dias de Melo
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Fala do Poeta
Aqui estão alguns poemas gerados e grafados ao longo de minha vida. Uns foram publicados em revistas e jornais.
Leitores desses periódicos e amigos dos círculos literários in-centivaram-me e insistiram para que eu agrupasse em livro minha produção poética. Demorei em acatar tais sugestões.
Só o fiz depois de algumas ponderações: Poemas publicados em periódicos são lidos uma vez e, quase sempre, vão para o lixo. O livro, ao contrário, é lido, relido, guardado, emprestado... Atravessa gerações.
No Brasil, publicações poéticas são escassas. Mais restri-tas ainda no contexto cristão. A preferência do leitor brasileiro é pela prosa; um conteúdo com um princípio, meio e fim.
Apesar de limitadas, há boas publicações poéticas nas livrarias. Outras apenas sofríveis. Empenhei-me, em meus poemas, a passar uma mensagem que tocasse a alma, in-centivando o cultivo dos valores maiores: Deus, amor, fé, solidariedade. Ao levar a você esses poemas, exponho-os, ao mesmo tempo, a sua crítica e avaliação.
A leitura pode ser do primeiro texto ao último. Ou em qualquer texto escolhido a seu critério. Quem lê e gosta de poesia já é, potencialmente, um poeta. Então, traga seus instrumentos: sensibilidade, amor, fé e um pouco de loucura. Formemos uma orquestra e, juntos, celebremos a vida...
3
4
PREFÁCIO
Quando Eli me pediu para fazer o prefácio de seu livro, fiquei muito triste. Triste, porque ele é meu amigo-irmão e eu, logicamente, não devia negar-lhe tão pequeno obséquio.
Mas como prefaciar um livro se eu não sei fazer prefácio? Ademais é um livro de poemas. Prefaciar poemas?
Deus que me livrasse de tamanho sacrilégio!
Depois, lá no meu íntimo, descobri que eu jamais prefaciaria um livro de poemas religiosos. Os poemas religiosos, geralmente, são piegas, panfletários, au-toritários, superficiais. Preconceito meu? Sim. Por que não? Sou muito, muito limitado. Portanto, não iria fazer prefácio nenhum.
Uma coisa, porém, eu não poderia deixar de fazer: ler atenciosa e respeitosamente os poemas de meu amigo-irmão.
Li-os. Fiquei surpreso. Descobri que Eli não é um poeta religioso. É um poeta místico. De um misticismo que me comoveu e me fascinou. De um misticismo sem pequenez e sem pobreza. Descobri mais. Que Eli, pastor evangélico, sem igreja para dirigir e sem rebanho para orientar, traz, nas mãos e nos pés, à semelhança de Francisco de Assis, as marcas do verdadeiro Cristo. Descobri ainda mais. Que Eli, quando pisa nas águas e sente que vai afundar-se, tem a coragem de dizer, sem receio e sem culpa, olhando nos olhos do Mestre, como fez Simão Pedro: Senhor, estou com medo!
5
Depois de tudo o que descobri, digo a Eli, do fundo do meu coração, que se eu soubesse fazer prefácio, fá-lo-ia com muita honra e muito prazer.
Fernando Eleodoro
Professor de Literatura Brasileira e escritor 6
ÍNDICE
De
poetas
e
poemas
09
A
voz
12
Saudade 14
Um
canto
para
mamãe
16
Alento
de
jornada
18
Um
chamado
irresistível
19
A casa das muitas moradas
21
Marcas 23
Canto
de
guerra
25
Visão
e
antevisão
27
Aventuras
de
minha
alma
29
A
grande
sinfonia
30
Encontro,
desencontro,
reencontro
32
Velho
drama
33
Minha
gênese 34
Apenas
sentinela
36
Poema
perdido 37
Sede
de
ti
38
Tristeza
vem,
tristeza
vai
39
O
solitário
da
cruz
41
Crianças
43
O
elo
perdido
45
Náufrago
48
Limites 49
Realidades
da
fé
50
Um
novo
natal 51
7
De
cristos
e
Cristo
55
Você me pediu um poema
57
Um
homem
chamado
josé
59
Um vulto na