Turma De Aruanda - Parte L - Um Caboclo Chamado Tupinambá
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Turma De Aruanda - Parte L - Um Caboclo Chamado Tupinambá - Paulo César Bardella
Paulo César Bardella
Turma de Aruanda
Parte I
Um Caboclo chamado Tupinambá
Turma de Aruanda
Parte I
Um Caboclo chamado Tupinambá
2ª Edição
Paulo César Bardella
Dos mais evoluídos aprenderemos, aos menos evoluídos ensinaremos e a ninguém renegaremos.
Caboclo das Sete Encruzilhadas
Copyright@ Paulo César Bardella
Capa e Diagramação
Guardellas Stúdio
Preparação e Revisão
Guardellas Revisão
Bardella, Paulo César
8545 Turma de Aruanda – Parte 1: Um caboclo chamado Tupinambá –
Paulo César Bardella – São Paulo: Atarukas Editora Ltda, 218.
ISBN: 979-88-71783-85-6
1. Umbanda – Ensinamentos, 2 Caboclo Tupinambá (Espírito), 1. Título
Meu irmão, se tu já sabes que a vida nunca termina, renova-te, enquanto é tempo, à benção da Luz Divina.
Ditado pelo Espírito Casimiro Cunha
Agradecimentos
Sejam bem-vindos! Primeiramente, tenho a obrigação e a necessidade de agradecer ao nosso criador de todo o meu coração, de toda a minha alma e todo o meu espírito, por conceder-me essa gratificante oportunidade de estar aqui, neste planeta maravilhoso, cumprindo essa afável missão espiritual e social junto de queridíssimos amigos que me guiam e auxiliam nessa longa e cansativa caminhada. Portanto, eis aqui o meu coração e o meu agradecimento, Pai!
Pois bem, ler, escrever e falar sobre a Umbanda sempre foi para mim algo extremamente realizador. No entanto, não tenho a mínima pretensão de trazer verdades ou dogmas, mas tão somente a de compartilhar os inúmeros aprendizados arduamente adquiridos ao longo de uma extasiante jornada espiritual, utilizando, para tanto, a maquiagem do humilde personagem Myriel Parvulus. Além disso, sou muito, mas
muito grato de poder lhes escrever esta obra, pois foram tantas as dificuldades com a língua portuguesa, que, em certos momentos, até deixei de acreditar neste feliz sonho.
A corrente crônica foi solicitada, narrada e acompanhada por afetuosos guias, aplicados professores e zelosos mentores espirituais. Logo, um muito obrigado a todos eles! Um obrigado ainda maior para o Professor Madeleine (nome figurativo de Pai Thomé, reportando a obra Os Miseráveis), por essa ajuda de fé no tocante ao meu crescimento redacional, que foi, e ainda é, a maior barreira limítrofe da realização deste sonho. Quando todos riram, você segurou a minha mão e me guiou! Por isso, nunca o esquecerei!
E depois, cordiais irmãos, essas histórias foram fornecidas e vividas espiritualmente por meio de tantas provas, surras, dor e suor, portanto, seria uma lástima se não fossem repartidas com a humanidade. No entanto, em que pese os exaustivos ensinamentos dos professores espirituais, ainda existem muitas falhas redacionais e gramaticais, assim assumo plena responsabilidade. A deficiência é do aluno e não do instrutor.
Agora, no tocante ao conteúdo, serei sempre plenamente transparente. Assim, após experimentarem os frutos desta obra poderão dizer, por vocês mesmos, se a árvore é boa ou não. Logo que pelos frutos se reconhece a árvore.
Certo dia, eu tive o prazer de manusear um belo texto de Paulo Coelho, do livro "Maktub", que reflete análoga, e, em termos, a essência da produção desta obra e da caminhada de um jovem médium.
Irei reproduzi-lo com minhas próprias palavras:
"Um viajante está sentado no meio do mato, olhando uma casa humilde à sua frente. Já esteve ali antes, com alguns amigos, e na época tudo que conseguira notar foi a semelhança entre o estilo da casa e o de um arquiteto estrangeiro, que viveu há muitos anos.
A casa fica perto de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, e é toda construída com cacos de vidro. Seu dono, Gabriel, sonhou, em 1899, com um espírito que lhe dizia ‘Constrói uma casa de cacos’. Gabriel, posteriormente, começou a colecionar ladrilhos quebrados, pratos, bibelôs e jarras partidas. Todo caquinho pode ser transformado em beleza
, dizia Gabriel de seu trabalho. Durante os primeiros quarenta anos, os moradores locais afirmavam que ele era louco. Depois, alguns turistas descobriram a casa, e começaram a trazer amigos. Gabriel virou um gênio. Mas a novidade passou, e Gabriel voltou ao anonimato. Mesmo assim, continuou construindo e aos 93 anos de idade, colocou o último caco de vidro que pode. E morreu.
O viajante acende um cigarro; fuma em silêncio. Hoje não está pensando na semelhança entre a casa de Gabriel e a Arquitetura estrangeira. Olha os cacos, reflete sobre sua própria existência. Também ela é como a de qualquer pessoa. É feita de pedaços de tudo que se passou. Mas, em determinado momento, esses fragmentos começam a tomar forma.
E o viajante relembra um pouco de seu passado, vendo os papéis em seu colo. Ali estão pedaços de sua vida; situações que viveu; trechos de livros que sempre recorda; ensinamentos de seu mestre; histórias dos amigos; fábulas que algum dia lhe contaram. Ali estão reflexões sobre o seu tempo e sobre os sonhos de sua geração.
Da mesma maneira que um homem sonhou com um espírito e construiu a casa que está diante de seus olhos, ele tenta ordenar os papéis, para compreender sua própria construção espiritual. Lembra-se de que, quando criança, leu um livro chamado Maktub! E pensa:
— Será que eu devia fazer o mesmo?
— Um dia todo homem terá que seguir seu destino. Maktub!".
Essa parábola representa fidedignamente o caminho percorrido por este autor para conseguir escrever esta fragmentada obra, juntando os cacos, as pequenas histórias, coletando textos dispersos, aprendendo a passar para o papel aquilo que via com os próprios olhos e que sentia com a sua alma. Pequenos cacos que foram, com o passar do tempo, transformados em beleza divina.
Aliás, também foram necessárias outras tantas leituras, como a do Evangelho Segundo Espiritismo de Allan Kardec, e do livro Gotas de Luz de Chico Xavier, pelo Espírito de Casimiro Cunha, com o objetivo de enriquecer ainda mais a narrativa. Assim, no fim de cada capítulo foi inserida uma estrofe da poesia desse penetrante espírito, nos trazendo, com enorme sabedoria em seus versos, o evangelho de Jesus, confirmando a completa absorção da moral que desejamos transmitir.
Então, sem mais delongas, vamos iniciar os simples agradecimentos, começando aos irmãos de fé, que lutam para que a Umbanda seja respeitada pelo que ela é, ou seja, uma religião brasileira, gratificante, cheia de diversidades, onde somente o bem é encontrado e praticado. Portanto, com imenso carinho, um abraço a todos os amigos que compartilharam comigo, durante anos, essas infinitas horas de dedicação. Tê-los-ei sempre em alta estima. Igualmente, não posso esquecer que foi, com imenso carinho da benevolente mãe carnal e espiritual, professora e artista, a caridade de doar os desenhos ilustrativos a fim de acompanhar a poesia e a animação do livro.
Quanto a nomes, o não farei, pois não desejo destruir aquilo que é humilde, puro e belo. Por essa razão, deixarei no colo do nosso Senhor, que é verdadeiramente sábio, e sabe reconhecer e recompensar os esforços e a doação que cada um de nós realiza em prol de nossos nobres irmãos.
Utilizar nomes seria o mesmo que retirar de vocês o tesouro dos céus, o qual vocês todos estão destinados a receber por ajudar um irmão tão impolido, como eu.
Um abraço especial à fraterna família do Templo da Vovó e do Templo do Paizinho, pela razão de grande admiração.
Enfim, finalizo transmitindo afamada frase utilizada usualmente por encantadora amiga, que inspira amizade em todos os sentidos, e sinto imensas saudades, sendo:
Amigo é o maior tesouro que você pode encontrar, por isso, se você o encontrou, guarde-o como se assim fosse.
Rei Salomão.
"Entre as Maldades da Terra, não te percas, meu amigo;
Se fores ver algum lobo, conduz e algum cão contigo."
Ditado pelo Espírito Casimiro Cunha
Introdução
Caríssimos irmãos, a principal intenção deste livro espírita é a de trazer a vocês variados aspectos e vertentes dessa gratificante ramificação batizada de Umbanda. Todavia, não nego que tenho pessoal interesse em conduzi-los por meio das veredas do conhecimento e do discernimento, para que, assim como eu, possam carregar dentro dos vossos corações a certeza de que tudo se origina de algum lugar. Ou seja, nada brota ou despenca no nada, e o nada, simplesmente, não existe. Aliás, creio ainda não existir meras coincidências. Os mensageiros de luz trazem consigo objetivos, missões e destinos a traçar. E não crer é, sem dúvida, não aceitar a supremacia do Senhor.
Para tanto, compartilharemos numerosos ensinamentos de luz, adquiridos durante o primeiro ano de desenvolvimento medianímico do jovem Myriel Parvulus. Asseguro-lhes que não faltarão detalhes, nem daquilo que foi alcançado ou sentido, nas histórias, e nem tampouco das filosofias espirituais.
Essa narrativa foi puramente vivenciada durante transportes involuntários do médium Myriel Parvulus, que são correntemente consagrados como desdobramentos do espírito durante o sono, em que o espírito se desliga do corpo material e caminha livremente nos planos anímicos.
Por consequência, conduziremos os leitores em agradáveis histórias com fito nas inúmeras lições morais, a fim de que todos nós possamos nos instruir por meio dos seus erros e acertos, os quais têm por base os ensinamentos morais de Jesus Cristo.
Além disso, neste primeiro volume, teremos diversos ensinamentos morais, espirituais e específicos sobre alguns dos afamados guias de Umbanda, por exemplo, o Caboclo Tupinambá e o Caboclo Rei Chefe da Umbanda, realçando a influência exercida da doutrina espírita em nossa existência.
A mediunidade que Myriel traz é apenas um dos muitos braços desse infinito e desconhecido universo. Porém, muitos irmãos ainda irão se questionar como são possíveis tais desdobramentos espirituais ou transportes involuntários que ele vivência, mas a mediunidade oferece, em toda sua extensão, distintos e diversos talentos, habilidades e aptidões, ainda distantes do pleno gozo do conhecimento e do entendimento humano.
Agora, para aqueles que têm uma visão mais ampla sobre o mundo espiritual, conscientes de que tudo se resume às mais diversas manifestações de amor e trabalho, não terão problemas em aceitar os transportes como algo plausível, e conseguirão, dessa forma, aproveitar ao máximo esta obra. Mas, para os nossos irmãos ainda muito apegados aos dogmas terrenos, e que possuem intensas dificuldades de aceitar as possibilidades múltiplas da consciência, e as heterogêneas capacidades psíquicas e espirituais, leiam esta obra de coração aberto e tirem apenas as serenas lições morais. E, por menos que aproveitem a leitura, terão algo de bom para dizer.
Lembro a vocês que, em todas as épocas, tentaram calar os sonhadores, entretanto, a história nos presenteia com exemplos vivos que os sonhos de ontem são a realidade de hoje, e os sonhos de hoje serão, com toda certeza, a realidade do amanhã. O mentor espiritual de Myriel Parvulus, o Caboclo Tupinambá, lhe ensina diariamente que a lição mais importante a qual se deve aprender ocorre no dia a dia, na maneira em que tratamos nossos semelhantes, nos pequenos gestos e nas pequenas atitudes.
Dessa maneira, o primeiro preceito de benevolência recebido