Bacias hidrográficas: morfologia, belezas naturais e potencialidades
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Sobre este e-book
A partir de um resumo descritivo do Município de Nova Xavantina, a primeira parte deste livro faz revisões bibliográficas a fim de apresentar informações geográficas, geológicas, paisagísticas e potencial turístico desse município. Na segunda parte, o trabalho é direcionado para a localização, caracterização morfométrica, quantificação e descrição do potencial turístico existente nessas bacias. Os atrativos são apresentados individualmente com as descrições dos parâmetros físicos, biológicos, ambientais e cênicos. Em resumo, o trabalho é inédito e reflete a dedicação e o amor que os autores têm por essa região cheia de encantos naturais.
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Bacias hidrográficas - Lourivaldo Amancio de Castro
CAPÍTULO 01
INTRODUÇÃO GERAL
O Município de Nova Xavantina, localizado no Leste do Estado de Mato Grosso, é cortado pelo Rio das Morte e por sua bacia hidrográfica constituída de várias sub-bacias. Esse grande número de sub-bacias associadas à morfologia do relevo, a geologia e a estratigrafia formada por movimentações de placas tectônicas, vulcanismo, sedimentação, entre outros fatores, moldam e estruturam a paisagem deste município (Sousa, 2012; Sousa et al 2019). Desse modo, buscar-se-á a partir de agora, apresentar tais bacias, suas morfologias, belezas e potencialidades.
Dentre as principais estruturas que compõem esse supercontinente destaca-se a Província Tocantins na parte ocidental. Essa província é composta por três faixas móveis: Paraguai, Brasília e Araguaia, as quais nasceram da colisão dos Crátons Amazônico, São Francisco-Congo e o bloco do Paranapanema (Mantovani & Brito-Neves, 2005).
A Faixa Paraguai, na região de Nova Xavantina, é marcada por dobras e falhas geradas durante a fase de deformação Dn, de caráter dúctil-rúptil. Estas dobras são definidas pelo acamamento sedimentar (S0), e, por esse motivo, apresentam orientação variável sendo possível observar que S0 define dois máximos estatísticos, um orientado N30E/80NW e o outro N70E/30NW (Sousa, 2012; Sousa et al. 2019), os quais associados ao dobramento apresentam falhas orientadas N70-80W com mergulhos entre 40-70° para NE (Martinelli, 1998).
O histórico geológico desta área é datado em milhões de anos, sendo descrito como o Ciclo Brasiliano/Pan-Africano, um dos principais eventos geotectônicos formadores de registros estratigráficos do final do Neoproterozóico. Estima-se que o ápice deste evento tem como significado a formação do Supercontinente Gondwana (Brito-Neves & Cordani, 1991; Silva, 2007).
Considerando o histórico geológico dessa região e os elementos naturais presentes, tais como, o Bioma Cerrado e as áreas de fragmentos de floresta do Bioma Amazônico, a rica rede de drenagens com muitas cachoeiras, as formações rochosas e os acidentes geográficos, pode-se inferir que o Município de Nova Xavantina possui grande potencial turístico.
As bacias hidrográficas, objeto de estudo, são compostas por várias drenagens e elementos naturais, tais como: escarpas, morros testemunhos, cachoeiras, cavernas, formações florestais amazônicas remanescentes, quedas d’água, piscinas naturais, cânions e vales.
Esses recursos são importantes para o desenvolvimento do turismo local, pois o turismo como atividade humana é a única que aproveita o espaço, tanto por seu valor paisagístico, como pelas condições ambientais que prevalecem (clima, hidrologia e vegetação)
(NICOLAS apud CRUZ, 2002, p. 109).
Denomina-se recursos turísticos, os elementos de uma paisagem com significativo valor paisagístico que ainda não recebem turistas, isto é, não foram explorados, mas apresentam potencial para isso, sejam eles naturais ou artificiais.
Segundo Lemos (2001, p. 94), Recursos naturais inclui toda a gama de terras rurais, litorâneas e urbanas, as belezas da natureza, o clima, os fenômenos climáticos e os recursos aquáticos, como mar, rios, estações de águas, lagos e lagoas
. Recursos naturais, desse modo, são aqueles que não sofreram intervenções do homem, tais como, as florestas, as formações rochosas e os cânions. Contudo, para serem utilizados para o turismo, estes lugares acabam sofrendo acréscimos de infraestrutura para acomodar os visitantes.
Em contraposição, os recursos artificiais são definidos como elementos sociais originados a partir da ação do homem. A soma destes dois recursos faz parte do composto turístico e são atrativos potenciais que motivam o deslocamento por parte das pessoas (LEMOS, 2001).
Por outro lado, os recursos culturais são aqueles construídos pelo homem e, geralmente, tem imbuído por trás de sua estrutura, uma história que revela as características da sociedade. Assim sendo, os recursos op cit são classificados por Barretto (1995) como recursos naturais e culturais
.
Independentemente dos tipos de recursos oferecidos pela paisagem, para que se possa explorá-los, é necessário um planejamento paisagístico, tanto do ponto de vista da conservação quanto da valorização, além de estudos que visem o menor impacto e o melhor uso desses recursos. Nestes casos, o inventário poderá ser o ponto de partida para qualquer ação (CHACEL, 1977; CORVALÁN, 2007).
O inventário também serve de base para o planejamento turístico, pois, por meio dele, pode-se registrar o conjunto de atrativos naturais ou culturais, de equipamentos e serviços turísticos e de infraestrutura básica, com o intuito de melhor ordenar o território e, assim, aperfeiçoar os recursos disponíveis ao turismo (DENCKER, 2000).
O aperfeiçoamento e ordenação destes recursos possibilitam amenizar os impactos negativos e ampliar os impactos econômicos positivos que o setor turístico pode trazer ao município, os quais destacam-se: emprego, diversificação da economia, desenvolvimento regional, aumento da renda, desenvolvimento da infraestrutura e melhoria da qualidade de vida (Organização Mundial do Turismo).
Considerando o potencial existente, a não exploração dos recursos e a falta de estudos no munícipio voltados para a exploração sustentável destes, observa-se que são necessários estudos que visem o inventário e a análise a respeito da conservação, gestão e manejo destes recursos.
CAPÍTULO 02
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Este trabalho teve início com a escolha e reconhecimento das bacias hidrográficas, em