A chave mestra do tarô Waite-Smith: Um guia completo para estudo dos conceitos fundamentais, dos símbolos e interpretações
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A chave mestra do tarô Waite-Smith - Johannes Fiebig
As dez tiragens mais bonitas
1. Três cartas do dia
1 – Situação
2 – Tarefa
3 – Solução
2. Jogo do oráculo
1 – O problema atual
2 – O caminho para sair dele
3 – O futuro, caso você esteja pronto, para trilhar esse caminho
3. Olhando para o futuro – I
1 – Situação atual
2 – O passado ou o que já está acontecendo
3 – O futuro ou o que deve ser reconsiderado
4. Olhando para o futuro – II
1 – Chave ou principal aspecto
2 – O passado ou o que já está acontecendo
3 – O futuro ou o que deve ser reconsiderado
4 – Raiz ou base
5 – Coroa, oportunidade, tendência
5. Assim continua
1 – Você já conhece/tem isso
2 – Você já domina isso
3 – Isso é novo
4 – Isso é algo a mais que você está aprendendo
6. A estrela
1 – Onde você está
2 – Suas tarefas
3 – Suas dificuldades ou reservas
4 – Seus pontos fortes
5 – Seu objetivo/o resultado
7. Coragem para deixar algumas coisas de lado
1 – Isso é possível
2 – Isso é importante
3 – Isso é ousado
4 – Isso é insignificante
5 – Isso é necessário
6 – Isso é divertido
7 – Isso é engraçado
8 – Isso leva adiante
8. O caminho
1 – É disso que se trata. Esses são os riscos e as oportunidades relacionados à pergunta.
Coluna da esquerda = comportamento até o momento:
2 – Atitude consciente, pensamentos, argumentos, ideias, intenções e comportamentos que o consulente traz na cabeça
. O comportamento racional.
3 – Atitude inconsciente, desejos e anseios que o consulente traz no coração
. Esperança e medo. O comportamento emocional.
4 – Atitude externa. O comportamento do consulente e, eventualmente, sua aparência.
Coluna da direita = sugestão para o futuro comportamento: os significados correspondem aos campos 2 a 4.
7 – Atitude consciente. Sugestão para o modo racional de proceder.
6 – Atitude inconsciente. Sugestão para o comportamento emocional.
5 – Atitude externa. O consulente deve se comportar desse modo.
© Hajo Banzhaf, Das Arbeitsbuch zum Tarot
[Livro de Exercícios sobre o Tarô], Munique, 1989.
9. O caminho dos desejos
1 – Situação momentânea
2 – Objetivo desejado
3, 4, 5 – Ponte de 1 para 2
Nessa interpretação, as cartas não são tiradas, mas escolhidas. Primeiro, escolha com calma e concentração uma imagem para a situação momentânea. Depois, encontre outra para o que deve ser, ou seja, para o que você deseja. Não tenha pressa em fazê-lo. Em seguida, escolha mais três cartas, que podem servir como elemento de ligação ou ponte para alcançar o objetivo desejado a partir da situação atual. Por fim, observe todas as cartas como um caminho e uma história.
10. Cruz celta
(variante)
1 – Tema da pergunta – você mesmo
2 – Complementação positiva a 1
3 – Complementação negativa a 1
4 – Raiz, base, suporte
5 – Coroa, oportunidade, tendência
6 – O passado ou o que já está acontecendo
7 – O futuro ou o que deve ser reconsiderado
8 – Resumo das posições 1 a 7; sua força interna, seu inconsciente
9 – Esperanças e medos
10 – Ambiente e influências externas; sua função externa
11, (12, 13 – se desejado, tirar de uma a três cartas para essa posição) – Resumo ou um fator em especial que chama sua atenção, já existe e se tornará muito importante para a sua pergunta
As dez regras de interpretação mais importantes
1. As cartas são um espelho.
As cartas são como um espelho na parede: elas ajudam a nos vermos e nos entendermos melhor. Contudo, não existe uma garantia de que o reconhecimento será correto. Em casa, quando nos colocamos na frente do espelho e dizemos: Sou o (ou a) maior, mais bonito/a etc.
– ou Sou o (ou a) mais idiota, feio/a etc.
–, na pior das hipóteses, passaremos a vida tendo razão! Não existe nenhuma garantia de que o espelho falará com você e corrigirá automaticamente seu ponto de vista um tanto unilateral. No entanto, na interpretação do tarô deparamos com uma ferramenta comprovada, que nos ajuda a notar percepções parciais e arbitrárias! Essa ferramenta
tem como fundamento as regras apresentadas a seguir. As cartas de tarô nos permitem treinar com eficácia muitos tipos da ampliação da perspectiva. Se as adotarmos no dia a dia, nelas também descobriremos novas soluções.
2. Toda carta tem significados positivos e negativos.
Essa é a principal regra para aprofundar-se em toda a diversidade de símbolos. Os autores ainda não encontraram ninguém (fechado em si mesmo) que tenha conseguido ver, por si mesmo, todas as 78 imagens de maneira positiva e negativa. Isso pressupõe, inicialmente, um processo de experiência – com o tarô e consigo mesmo – que leva algum tempo.
3. Basear-se em elementos reais.
Com algumas cartas, nossa imaginação logo ganha asas. Tememos, por exemplo, que o Louco caia do penhasco. De fato, essa é uma ideia ou concepção que, não necessariamente, se baseia em elementos presentes na imagem. Sempre será uma especulação se o Louco cairá do penhasco, sairá invertido, será outra rocha abaixo do penhasco ou qualquer outra coisa. A carta não nos permite reconhecer essas possibilidades nem fazer delas um tema pertinente.
Uma interpretação é plausível quando é coerente em si e fornece ao observador um sentido que ele possa nomear – desde que a interpretação pessoal se baseie em elementos reais da imagem.
4. Trabalhar com o nível do sujeito e o nível do objeto.
Esses conceitos foram desenvolvidos pelo psicólogo suíço C. G. Jung para a interpretação dos sonhos. No nível do objeto
estão as figuras e cenas do sonho (ou, nesse caso, de uma imagem de tarô) para outras pessoas e acontecimentos externos. No nível do sujeito
, essas mesmas figuras e cenas são reflexos e facetas da própria pessoa e de acontecimentos internos.
Uma briga ou discussão no sonho ou em uma imagem de tarô pode servir para assimilar ou preparar uma briga real com outras pessoas concretas. No entanto, o mesmo sonho ou a mesma imagem de tarô também pode indicar uma discussão interna.
A situação definirá se será o nível do sujeito ou o do objeto a receber destaque. Na dúvida, é preciso levar as duas possibilidades em consideração.
5. Reconhecer e classificar as associações.
A hermenêutica
das cartas de tarô existe há dois séculos. Nesse período, alguns padrões gerais foram introduzidos, sobretudo a associação dos quatro naipes aos quatro elementos. As cartas de Copas representam o elemento Água, que, por sua vez, representa a alma e a psique com todos os seus aspectos.
Aparentemente, temas totalmente diferentes ocorrem à associação pessoal, por exemplo com a imagem do Quatro de Copas: Como foram boas as últimas férias!
, Já está na hora de sair de novo
ou Esse personagem com os braços cruzados é irritante – parece meu marido/meu filho/meu colega etc., que não quer saber de mim...
.
Essas associações pessoais fazem parte da leitura de cartas; elas dão cor à observação das imagens e a tornam mais concretas. Contudo, com ideias e associações pessoais, corremos o risco de andar em círculos na interpretação do tarô e apenas repetir o que, de todo modo, já pensamos. Por isso, é importante conhecer e separar os dois níveis da interpretação, ou seja, as associações pessoais e os padrões de interpretação.
Assim, também no cotidiano surgirão novos pontos de vista. Para permanecer nesse exemplo, reconheceremos que não precisamos de umas férias quaisquer, mas daquela em que podemos relaxar e ter tempo para refletir. Ou então veremos que o marido/o filho/o colega, que no momento se mostra fechado como o personagem da carta, está totalmente ocupado em trabalhar determinados processos psíquicos. Ou ainda que, em razão dessa reserva, esse é o momento de você iniciar uma fase de reflexão ou tirar umas férias para retomar o contato com suas próprias raízes psíquicas.
6. Toda carta representa um encorajamento e uma advertência.
Uma carta como o Dois de Copas encoraja a dividir e compartilhar as próprias emoções. Ao mesmo tempo, ela alerta para a falta de empenho (emoções atenuadas). Não necessariamente o encorajamento e a advertência se excluem um ao outro; ao contrário, podem complementar-se.
E isso vale para qualquer carta: a Torre incentiva o indivíduo a se abrir e relaxar. Além disso, chama a atenção para a falta de firmeza ou de altivez (A altivez precede a queda!
). O Dez de Paus alerta para a arrogância e o esforço exagerado; essa carta encoraja o indivíduo a se empenhar de corpo e alma e, de maneira metafórica, a seguir suas propensões.
7. Trata-se de símbolos: nem tudo o que brilha é ouro!
O naipe de Ouros trata de dinheiro, mas também de matéria, corpo e, de modo geral, das impressões que tivemos e que nós próprios causamos.
O Sol não está, necessariamente, relacionado ao clima! Ele também é um símbolo da consciência, do pai ou de Deus, um sinal da luz, do dia e de muitas outras coisas.
De acordo com a concepção geral, as Espadas (também) descrevem as armas do espírito. Portanto, uma carta como o Seis de Espadas trata menos de uma viagem concreta de barco ou de uma mudança – embora a figura permita esse tipo de associação –, e mais de um movimento espiritual, de uma mudança de pensamento ou mental, da ligação consciente de margens diferentes ou da busca por essa ligação.
8. Observe com calma, sem avaliar de imediato.
Essa imparcialidade pode ser treinada, de preferência, com a carta do dia, a ser tirada, se possível, regularmente. Embora nosso desejo seja receber rapidamente do tarô uma resposta clara para nossas perguntas atuais – e justamente pelo fato de ser assim –, vale a pena ter paciência e olhar primeiro, sem avaliar, o que a carta tirada nos diz.
De resto, talvez esta seja a diferença mais importante entre os iniciantes e os profissionais do tarô: o iniciante pensa que o mais importante é a carta que se tira. O profissional sabe que, tão importante quanto a carta tirada, é o modo como ela é vista!
Quanto mais nos aprofundarmos na imagem, talvez adotando a postura do personagem ou revendo diferentes perspectivas, tanto mais proveitosa e, muitas vezes, também inesperada será a solução final oferecida pelas cartas.
9. Uma interpretação só se conclui quando tem consequências práticas.
Tiramos o máximo proveito da tiragem quando buscamos não apenas visões teóricas, mas também consequências práticas. Pelos resultados práticos reconhecemos se uma interpretação está correta no sentido pessoal.
10. A magia do momento.
Vivenciamos duplamente a magia do momento ao deitar as cartas: como magia do olhar e do jogo, com opiniões e perspectivas. E, em segundo lugar, como magia do tempo, como trabalho com a qualidade do tempo, com a magia do momento.
Para desfrutar dessa magia, a cada tiragem é recomendável desprender-se dos julgamentos feitos até então. É claro que podemos trazer e considerar nossos conhecimentos prévios, mas também devemos dar a toda carta e a toda interpretação a oportunidade de serem observadas de maneira aberta e imparcial, como se fossem nossa primeira carta de tarô.
Dez dicas úteis de interpretação
1. A parte posterior esconde surpresas
.
Muitas cartas mostram personagens com importantes atributos atrás de si. As costas são o local da sombra, invisível, imperceptível como o ponto fraco entre as escápulas do herói Siegfried.[ 01 ] Só compreendemos por completo o conteúdo dessas cartas quando reconhecemos que talvez o personagem tenha um problema justamente com o que está na imagem: vemos o que está atrás dele, mas é provável que o personagem em si ainda não tenha considerado nem percebido isso.
2. Pars pro toto (A parte pelo todo).
O pequeno caramujo na imagem do Nove de Ouros ou o número diferente de pássaros nas cartas da corte do naipe de Espadas: esses detalhes têm significados (positivos e negativos), que, ao mesmo tempo, são característicos de toda a carta em questão.
3. As cores mostram muitas coisas.
Branco: estado inicial (como uma folha em branco) ou conclusão e cura; ofuscamento, vazio ou território espiritual desconhecido.
Cinza: estado inconsciente (sombra
, no sentido psicológico) ou indiferença consciente, isto é, equivalência ou imparcialidade.
Preto: o desconhecido, o interior da terra ou de uma situação, caixa-preta, sombra visível, escuridão da alma ou território psíquico desconhecido.
Vermelho: coração e sangue, temperamento, vontade, amor, paixão, ira, raiva.
Amarelo: consciência, alegria de viver; inveja, dissonância espiritual (excentricidade
).
Dourado: sol, consciência, eternidade; inveja, cobiça, deslumbramento, ostentação.
Laranja. vitalidade, calor, mistura do vermelho com o amarelo, arbitrariedade.
Azul: frieza, distanciamento emocional, saudade, melancolia, sentimento, êxtase.
Azul-claro: ar, céu (aberto); água (clara); espiritualidade; ingenuidade, adoração.
Verde: cheio de vida, jovem, promissor, inexperiente, imaturo.
Verde-escuro: ligado à natureza, vegetativo, demorado, duradouro.
Bege: o corpo humano, corporeidade.
Marrom: ligado à terra, arraigado, ancorado, natural.
Violeta: experiência-limite; mistura de azul e vermelho.
Essas breves descrições reproduzem padrões essenciais dos significados das cores no espaço cultural ocidental[ 02 ]. Com elas, é possível fazer uma interpretação confiável.
4. A cor do céu tem muito a contar.
Ao observar o significado da cor do céu em uma carta, você obterá uma pista simples, mas importante, para a interpretação da carta.
5. Não há o que interpretar nos números.
Com os números, é possível jogar e calcular. Contudo, de modo geral, eles não dispõem de um significado no que se refere ao conteúdo. Não se pode dizer, pretendendo seriedade e alguma validade, que 5 significa crise
e 6 significa harmonia
.
Obviamente, eles podem ter um significado simbólico. Por exemplo, os números 4711
, 1968
ou 9/11
estão associados a determinadas histórias.
Além disso, o 1 pode representar unicidade, mas também unidade, união, uniformidade e muitos outros conceitos em que o termo um
está embutido. O 2 encontra-se em termos como dubiedade
ou duplo
. No entanto, não se podem esquecer os devidos provérbios que expressam uma complementação e um reforço com o 2: Dois bicudos não se beijam
, dois olhos enxergam mais que um só
, duas vezes é perdido o que ao ingrato é concedido
.
Alguns números permitem jogos de palavras, como o 3 e a palavra tresnoitar
, ou o 100 e a homofonia com sem
(cem palavras/sem palavras). Entretanto, não dispõem de conteúdos universais e definidos. Quando o autor de um livro de interpretação escreve: O caráter de crise do 5 se mostra na figura pelo fato de que...
, ele está atribuindo ao número 5 sua visão pessoal da carta, que, para ele, retrata uma crise. Contudo, como tal, o 5 nada tem a ver com isso nem está absolutamente vinculado ao tema crise
. Se assim fosse, então os cinco dedos da mão também poderiam representar um punho forte ou o grande tema da quintessência (literalmente, a quinta essência, a quinta força).
Em geral, apenas o valor da função é confiável para a interpretação do tarô, por exemplo: 2 + 3 = 5. Dele resultam exercícios muito interessantes para quem já é avançado no tarô[ 03 ].
6. As proporções dizem muito.
No Quatro de Paus, os personagens são bem menores do que nas outras imagens e não recebem a devida atenção, ou então têm um tamanho normal e se apresentam diminutos, a fim de ressaltar o tamanho dos bastões ou paus, que parecem gigantescos em comparação a eles. Esse tipo de relação se aplica a muitas outras cartas.
7. Pontos cegos são portões para novas perspectivas.
Se você só consegue ver aspectos positivos ou negativos em uma carta, apesar dos esforços em contrário, saiba que descobriu um ponto cego em seu modo de enxergar. Ou se, de modo geral, você está satisfeito com um baralho de tarô, mas com determinada carta tem a impressão de que o ilustrador desenhou mal
, é bem provável que, também nesse caso, esse seja um indício de ponto cego no efeito óptico.
Fique feliz: quase sempre esse ponto cego surge não por meio das cartas de tarô; ele também aparece em outras situações do cotidiano, relacionadas ao tema em questão. As imagens do tarô apenas o tornam visível. Portanto, não tenha pressa em elucidar aos poucos esses pontos cegos. Você será recompensado com novas perspectivas!
8. A ausência de personagens nos diz alguma coisa.
Algumas cartas do tarô Waite-Smith, como o Oito de Paus, não mostram figuras humanas. Essa é sempre uma advertência sobre a perda de si mesmo. E sempre um encorajamento para ampliar a consciência ao lidar com processos que são maiores do que a própria pessoa.
9. Todo símbolo individual tem duplo sentido.
Um lobo (como na carta A Lua) pode ser um lobo mau, símbolo da cobiça e do ato de ser devorado e subjugado (como o Lobo Mau
dos Irmãos Grimm), mas também um sinal de instintos protetores e forças primordiais (como na coletânea de mitos Mulheres que Correm com os Lobos). Isso acontece em cada detalhe de cada carta.
Desse modo, mesmo após vários anos, a leitura do tarô não se torna entediante, pois sempre se descobrem novos significados nas cartas e em seus símbolos.
10. As cartas da corte representam personalidades desenvolvidas.
Quando nos ocupamos dos quatro naipes (ver pp. 27 s.) e entendemos as cartas da corte (Rainha, Rei, Cavaleiro e Pajem/Valete) como personalidades, que nos aproximam desses quatro elementos, rapidamente conseguimos fazer uma interpretação por conta própria. Toda carta da corte representa um tipo ideal, uma pessoa capaz de lidar de maneira autoconfiante, como uma majestade, com o elemento em questão. Ao mesmo tempo, os quatro tipos de cartas da corte mostram diferentes nuances e características:
A Rainha: intuitiva, iniciante, investigativa (tipo água);
O Rei: minucioso, intensivo, consolidante (tipo fogo);
O Cavaleiro: aumenta, amplia e tira conclusões (tipo ar);
O Pajem/Valete: faz algo concreto a partir do elemento em questão ou com ele (tipo terra).
Arcanos Maiores e Menores – visão geral
Os quatro naipes – Paus, Copas, Espadas e Ouros – compõem 56 cartas que, juntas, são chamadas de Arcanos Menores (arcano = mistério). O quinto grupo é formado pelos 22 Arcanos Maiores, os grandes mistérios
ou as grandes estações do tarô. No baralho de Waite-Smith, essas 22 lâminas se distinguem apenas por trazerem um número na parte superior e uma legenda na inferior.
Conceitos-chave sobre os 22 Arcanos Maiores
Os dez significados mais importantes do naipe de Paus
Elemento: fogo.
Significado fundamental: impulsos e ações.
Mensagem concreta: Algo precisa acontecer!
Aplicação prática: mover(-se), deixar(-se) mover.
Conceito-chave: a vontade.
Função psíquica (de acordo com C. G. Jung): intuir (intuição, compreensão momentânea e holística; união de visão e ação).
O caminho do naipe de Paus: purificação, purgatório, fênix renascida das cinzas.
O objetivo do naipe de Paus: arder! Nunca perder o entusiasmo, transmitir a verdadeira vontade
, dar-se por inteiro e, assim, recuperar as energias consumidas.
Associações: símbolo do falo, vassoura de bruxa, raiz (também: antepassados), rebento (também: descendentes), ramo, cajado, bengala, pau.
Lemas: No começo, era a ação.
– Não existe nada bom, a menos que seja feito.
– Como posso saber o que quero antes de ver o que faço?
Os dez significados mais importantes do naipe de Copas
Elemento: água.
Significado fundamental: emoções, anseio, fé.
Mensagem concreta: O importante é a postura interna!
Aplicação prática: deixar fluir; receber algo ou permitir que os outros o recebam.
Conceito-chave: a alma.
Função psíquica (de acordo com C. G. Jung): sentir.
O caminho do naipe de Copas: batismo, morte (da alma) e renascimento.
O objetivo do naipe de Copas: fluir! Dar suporte à água, dar expressão às emoções! A taça ou a margem é o limite que leva o rio a fluir.
Associações: o seio feminino, o Graal, taças, ter os parafusos no lugar
, banheira, piscina; mar, ducha, bebida etc.
Lemas: A água é a fonte de toda vida.
– E como não compreendes/estas palavras: ‘Morre e transforma-te!’/És apenas um triste hóspede/nesta terra sombria.
[ 04 ] – Tudo flui, e o que é duro sucumbe
.
Os dez significados mais importantes do naipe de Espadas
Elemento: ar.
Significado fundamental: as armas do espírito.
Mensagem concreta: Isso precisa ser esclarecido!
Aplicação prática: assimilar algo espiritualmente, compreendê-lo e avaliá-lo.
Conceito-chave: o espírito.
Função psíquica (de acordo com C. G. Jung): pensar.
O caminho do naipe de Espadas: aprender com as experiências.
O objetivo do naipe de Espadas: tornar leve o que é pesado.
Associações: cavaleiro, cavalaria, emancipação. Justiça com a balança e a espada.
Lemas: O pensamento é um dos maiores prazeres da raça humana.
– Conhecimento sem consciência é conhecimento pela metade
– Quem já reconheceu sua situação, como poderá ser detido?
[ 05 ]
Os dez significados mais importantes do naipe de Ouros
Elemento: terra.
Significado fundamental: talentos (tanto moedas quanto aptidões/tarefas).
Mensagem concreta: O importante é o resultado!
Aplicação prática: aceitar determinados resultados ou descartá-los e produzir novos.
Conceito-chave: o corpo/a matéria.
Função psíquica (de acordo com C. G. Jung): percepção (sensorial).
O caminho do naipe de Ouros: multiplicação dos talentos e do fruto do trabalho.
O objetivo do naipe de Ouros: prosperidade e bem-estar.
Associações: táler (antiga moeda alemã), dólar, os dois lados da medalha, as impressões que sofremos e causamos. Os vestígios que encontramos e os que deixamos.
Lemas: Somente o que é fecundo é verdadeiro.
– Ter um talento e não fazer uso dele é o mesmo que usá-lo indevidamente.
– Herdamos a terra de nossos pais e a tomamos emprestada de nossos filhos!
Símbolos e interpretações importantes
Os dez símbolos mais importantes
Varinha mágica –
Uma varinha – duas extremidades:
Um se divide em dois, e dois polos se tornam um. Por si só, a varinha mágica é uma