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Os Mistérios De Elêusis - Santiago Diniz
Os Mistérios
de
Elêusis
1
2
O rapto de Core (Perséfone)
Deméter já havia ido a Elêusis, na sua turnê ensinando a arte da agricultura aos homens da Terra, pois, assim como Atena e Prometeus, Deméter estava ligada com estreitos laços à Humanidade. Tomou uma criança doente, Triptólemos, filho do rei Céleos e Metanira, devolveu-lhe a saúde e o transformou em seu pupilo. Mais tarde, coube a ele levar os ensinamentos da deusa a todos os reinos da Hélade, e conquistou a amizade de Arcas, o filho de Zeus e Calisto.
Foi perseguida por Poseidon, o garanhão dos mares, e foi por ele possuída violentamente nas cavalariças do rei Oncos, de cuja união nasceu o maravilhoso potro Aríon e uma enigmática donzela conhecida apenas pelo nome Despóïne.
Deixando a Terra, depois de vê-la fértil e em paz, voltou a morar no Olimpo, deixando a sua herança aos seus devotos, administrada por Triptólemos, seu mais fiel sacerdote. Porém, as terras foram maculadas pela ambição de Erisícton, filho de Tríopas e Sósis, um homem de Árgos que havia ido habitar nas terras do norte, na Hemônia (Tessália). Ao profanar seu carvalho sagrado, Erisícton provocou a ira da deusa, que lhe enviou uma peste, que se alastrou por todas as terras por onde passava, até alcançar a morte através da Fome.
Durante as bodas de Cadmos e Harmônia, onde estiveram presentes deuses e homens, Deméter conheceu Iásion, um jovem estrangeiro, parente da noiva, que viera do Ocidente com seu irmão Dárdanos, incentivados por uma promessa de fartura em terras do Oriente. A deusa entregou-se ao mortal provocando a ira de Zeus, e levou-o à morte. Dessa união nasceu Plutos, que foi levado ao Olimpo, tornando-se deus das riquezas. Dárdanos continuou sua peregrinação sozinho, e foi buscar morada nas terras do rei Teucros, onde, em suas redondezas, muitos anos depois, seria erguida a cidade de Tróia. Então, Deméter decidiu, novamente, deixar o Olimpo e auxiliar a raça humana , abalada pelo pecado de Erisícton.
3
Ao chegar em Elêusis, ao anoitecer, Deméter foi recebida com festas, cerimônias e orações, mas surpreendeu a todos por, diante da homenagem, verter lágrimas. Triptólemos achegou-se a ela, perguntando:
— O que aflige a senhora?
E Deméter, adentrando o templo, falou-lhe, à espera do que a aguardava:
— Nova missão que me cabe. Exigência de um poder bem maior que o teu e o meu!
Eis que, quando amanheceu, nada que exigira Zeus houvera acontecido.
Diante disto, pensou que o irmão havia desistido do desejo concebido a ela manifestado no Olimpo. Assim, levando alegria por esta suposição, foi visitar o seu bosque, junto às margens da estrada que levava a Elêusis. Serena, caminhou, guiada por doce força, até onde antes plantara o seu carvalho sagrado, então cortado. E, no lugar do carvalho, do imenso sementário tombado por Erisícton, sentou-se tranquila a deusa.
Foi então, que Zeus fez chover sobre a irmã gotas de aromas. A deusa sentiu que algo nela mudava, era diferente de tudo o que sentira. Sem perceber, Zeus a engravidou duplamente: primeiro, distante do Olimpo, nasceu-lhe a contragosto uma criança, que Deméter chamou de Feréfate. Porém, como se não se fosse suficiente, sentiu que outra criança se aninhava em seu ventre.
Deméter não soube senão amar a criança que trazia dentro de si, ainda mais desta vez, e que um dia nasceu no Oráculo de Elêusis. Ao nascer, Deméter mostrou-a aos fiéis:
— Chama-se Core, a semente
!
Feréfate e Core cresceram entre as Ninfas e outras filhas de Zeus. Mas deu maior atenção a Core, nascida em Elêusis, que cresceu e de lá jamais deveria sair.
4
Educada pela mãe, fez-se rainha das flores. Semeadora de cores, Core plantou jardins pela região, colorindo tudo por onde passava. Tinha o carinho dos deuses e a afeição dos mortais, todos admirados com sua plena beleza.
Depois que Zeus e seus irmãos terem derrotado os Titãs e os expulsado para o Tártaros, constantemente a Terra era sacudida por terremotos.
Provavelmente provocados pelas tentativas dos Titãs se libertarem. E Hádes sentiu-se alarmado, receoso de que seu reino pudesse ser aberto à luz do Sol, já sobraram muitas fendas no solo terrestre. Presa dessa apreensão, Hádes já planejava ir verificar a extensão dos danos.
Hádes era o soberano do Reino dos Mortos, das obscuras cavernas do Tártaros. Ali vivia ele a fazer companhia, sozinho, às almas dos defuntos, e sua solidão entristecia-o. Não era propriamente um deus sombrio, mas os Infernos tornaram-se seu quinhão, muito diferente de onde brincavam e viviam as Ninfas das florestas e dos regatos e os Amores, criaturas lindas e serenas, que acompanhavam o séquito de Afrodite. Entre eles, havia um pequenino ser, filho da deusa, que divertia-se atirando a esmo as flechas da paixão no coração de todos os seres. Isso incomodava um pouco sua mãe, porque muitas vezes a paixão podia ter conseqüências desastrosas. E isto atiçava a curiosidade de Éros.
— Por que, mamãe, mesmo no Céu, alguns desprezam nosso poder? Atena, a sábia, e Ártemis, a caçadora, desafiam-nos.
— Cuidado, Éros, porque poderás atiçar a paixão do mais gélido ser, e isto poderá trazer tristeza ao mais sublime coração.
Coisas do Destino. Éros, o deus do amor, posicionado sobre o monte Érix, ao atirar sem destino uma flecha infalível da paixão, ela entrou por uma fenda no chão e foi ferir o coração frio de Hádes, o deus dos mortos.
Hádes, sem entender o que sentia, procurou buscar o entendimento na