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Fogo Do Espírito Santo: Vim Trazer Fogo
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Fogo Do Espírito Santo: Vim Trazer Fogo
E-book478 páginas5 horas

Fogo Do Espírito Santo: Vim Trazer Fogo

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este livro sobre “O fogo do Espírito Santo: Vim Trazer Fogo à terra”, considerando em Lc. 12,49-53: «Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? Tenho de receber um batismo e estou ansioso até que ele se realize. Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão. A partir de agora, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois e dois contra três. Estarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra». No contexto atual, a vivência cristã parece esvaziar-se, mas o fogo trazido por Jesus ao mundo continua ardendo debaixo das cinzas. Não podemos deixar que se apague. Sem fogo no coração não é possível segui-lo. Assumir a causa de Jesus gera conflitos; mas o conflito é um “ensaio da esperança”, uma certeza de que o Espírito renova todas as coisas sobre a face da terra. O conflito é certeza da “novidade” que vem; por isso exige um discernimento permanente. Os ditos que este Evangelho nos apresenta são dos textos mais obscuros e difíceis de interpretar de todo o Novo Testamento. Particular dificuldade oferece o vers. 49, formado com palavras estranhas ao vocabulário de Lucas. Poderia ser um dito independente, recolhido por Lucas... Desconhecendo-se o contexto primitivo deste dito e as circunstâncias em que Jesus o pronunciou, é impossível determinar o seu significado e saber qual o fogo de que Jesus falava. De qualquer forma, Lucas apresenta este material no contexto do caminho para Jerusalém - esse caminho que conduz Jesus ao dom total da vida. No horizonte próximo está, cada vez mais, o confronto final com a instituição judaica e a morte na cruz. Na perspectiva de Lucas, estes ditos fazem parte da catequese que prepara os discípulos para entender a missão de Jesus, a radicalidade do Reino e as exigências que daí brotam para quem adere às propostas de Jesus. Em que sentido o Espírito Santo é como um fogo? A Bíblia descreve Deus como um fogo consumidor (Hebreus 12:29), então não é surpreendente que o fogo apareça frequentemente como um símbolo da presença de Deus. Exemplos incluem a sarça ardente (Êxodo 3:2), a glória Shekinah (Êxodo 14:19; Números 9:14-15) e a visão de Ezequiel (Ezequiel 1:4). O fogo tem muitas vezes sido um instrumento do julgamento de Deus (Números 11:1, 3; 2 Reis 1:10, 12) e um sinal do Seu poder (Juízes 13:20; 1 Reis 18:38). O fogo é uma figura maravilhosa da obra do Espírito Santo. O Espírito é como um fogo em pelo menos três maneiras: Ele traz a presença de Deus, a paixão de Deus e a pureza de Deus. O Espírito Santo é a presença de Deus por habitar no coração do crente (Romanos 8:9). No Antigo Testamento, Deus mostrou a Sua presença aos israelitas quando inundou o tabernáculo com fogo (Números 9:14-15). Esta presença ardente fornecia luz e orientação (Números 9:17-23). No Novo Testamento, Deus guia e conforta os Seus filhos com o Espírito Santo habitando em nossos corpos -- o tabernáculo e o templo do Deus vivo (2 Coríntios 5:1; 6:16). Uma vez um homem fez ao nosso Senhor Jesus Cristo uma pergunta muito séria. Perguntou-lhe: “Senhor, apenas algumas pessoas serão salvas?”. Não sabemos quem foi esse homem. Desconhecemos quais foram os motivos para que ele fizesse essa pergunta. Talvez quisesse satisfazer uma curiosidade qualquer, talvez quisesse apenas uma desculpa para não procurar por si mesmo a salvação. O Espírito Santo omitiu tudo isso de nós: o nome e o motivo do homem que procurava essas informações foram ambos vetados. Mas, a importância da resposta do Senhor a essa pergunta é muito clara. Jesus aproveitou a oportunidade para direcionar as mentes de todos que estavam ao Seu redor ao claro dever que cada um tinha. Ele sabia dos inúmeros questionamentos que a pergunta daquele homem havia provocado naqueles corações, Ele viu o que havia dentro deles. Lutai”, Ele disse, “por entrar pela porta estreita”. Quer tenham mu
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de ago. de 2022
Fogo Do Espírito Santo: Vim Trazer Fogo

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    Fogo Do Espírito Santo - Saluar Antonio Magni

    1

    SUMÁRIO PG

    INTRODUÇÃO 4

    CAPÍTULO 1 O FOGO DO ESPÍRITO SANTO NO

    ANTIGO TESTAMENTO 14

    CAPÍTULO 2 O FOGO DO ESPÍRITO SANTO NO NOVO

    TESTAMENTO 37

    CAPÍTULO 3 O ESPÍRITO SANTO PARÁCLITO O

    AMIGO FIEL 62

    CAPÍTULO 4 O FOGO DO ESPIRITO SANTO NOS

    INDICA DOIS CAMINHOS PORTA ESTREITA E

    PORTA LARGA 70

    CAPÍTULO 5 REVESTIR-NOS DA ARMADURA DE

    DEUS E O FOGO FORÇA DO SANTO ESPÍRITO 79

    CAPÍTULO 6 O FOGO DO SANTO ESPÍRITO FAZ

    ARDER NOSSO CORAÇÃO QUANDO ESCUTAMOS E

    LEMOS A PALAVRA 105

    CAPÍTULO 7 A ESCOLHA DA PORTA ESTREITA NOS

    CONDUZ À SANTIDADE NA FORÇA DO SANTO

    ESPÍRITO 130

    CAPÍTULO 8 INFÂNCIA E VIDA OCULTA DE JESUS

    CHEIO DO ESPÍRITO SANTO 185

    CAPÍTULO 9 O ESPÍRITO SANTO NOS AJUDA A O

    CHAMADO DE JESUS PARA A VOCAÇÃO 203

    CAPÍTULO 10 CONFIRMAÇÃO DA ELEIÇÃO OU

    PROJETO DE VIDA NA PAIXÃO DE CRISTO JESUS E

    NA SUA RESSURREIÇÃO CONCLUSÃO 285

    BIBLIOGRAFIA 292

    LIVROS PUBLICADOS PELO AUTOR NO CLUBE DOS

    AUTORES 297

    2

    AGRADECIMENTO

    Agradeço de maneira toda especial à minha esposa Teka, pelo incentivo e toda retaguarda necessária para que eu pudesse ter tempo, paz e tranquilidade para contemplar e meditar os assuntos abordados neste livro. Agradeço de maneira toda especial à minha esposa Teka, pelo incentivo e toda retaguarda necessária para que eu pudesse ter tempo, paz e tranquilidade para contemplar e meditar os assuntos abordados neste livro. Ao padre Geraldo de almeida Sampaio, nosso professor na especialização em Mariologia que fizemos aqui na arquidiocese de aparecida. E a todo o pessoal do CEI, Centro de Espiritualidade Inaciana de Itaici, que me proporcionaram todo conhecimento intelectual, e especialmente afetivo, da metodologia Inaciana. E onde tive a oportunidade de realizar uma especialização sobre orientação e acompanhamento espiritual, coordenado pela FAGE de Belo Horizonte.

    Oh! Verdade! Oh! Beleza infinitamente amável de Deus! Quão tarde vos amei! Quão tarde vos conheci! e quão infeliz foi o tempo em que não vos amei nem vos conheci! Meus delitos me têm envilecido; minhas culpas me têm afetado; minhas iniquidades têm sobrepujado, como as ondas do mar, por cima de minha cabeça. Quem me dera Deus meu, um amor infinito para amar-vos, e uma dor infinita para arrepender-me do tempo em que não vos ame como devia! Mas, em fim, vos amo e vos conheço, Bem sumo e Verdade suma, e com a luz que Vós me dais me conheço e me aborreço, pois eu tenho sido o principio e a causa de todos os meus males. Que eu Vós conheça, Deus meu, de modo que vos ame e não vos perda! Conheças a mim, de sorte que consiga arrepender-me e não me busque em coisa alguma minha felicidade a não ser em Vós, Senhor meu! (Santo Agostinho)

    Se queres chegar ao conhecimento de Deus, trata de antes te conheceres a ti mesmo. (Abade Evágrio Pôntico).

    Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no (Jo 24, 31).

    3

    INTRODUÇÃO

    Sim, que eu vos conheça Senhor e me conheça cada vez mais para que eu possa me tornar uma pessoa melhor e possa te servir como Tu queres!

    Quero iniciar este livro sobre O fogo do Espírito Santo: Vim Trazer Fogo à terra, considerando em Lc. 12,49-53: «Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda?

    Tenho de receber um Batismo e estou ansioso até que ele se realize.

    Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão. A partir de agora, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois e dois contra três. Estarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».

    No contexto atual, a vivência cristã parece esvaziar-se, mas o fogo trazido por Jesus ao mundo continua ardendo debaixo das cinzas. Não podemos deixar que se apague. Sem fogo no coração não é possível segui-lo. Assumir a causa de Jesus gera conflitos; mas o conflito é um ensaio da esperança, uma certeza de que o Espírito renova todas as coisas sobre a face da terra. O conflito é certeza da novidade que vem; por isso exige um discernimento permanente.

    Os ditos que este Evangelho nos apresenta são dos textos mais obscuros e difíceis de interpretar de todo o Novo Testamento. Particular dificuldade oferece o vers. 49, formado com palavras estranhas ao vocabulário de Lucas. Poderia ser um

    dito independente, recolhido por Lucas... Desconhecendo-se o contexto primitivo deste dito e as circunstâncias em que Jesus o pronunciou, é impossível determinar o seu significado e saber qual o fogo de que Jesus falava.

    De qualquer forma, Lucas apresenta este material no contexto do caminho para Jerusalém - esse caminho que conduz Jesus ao dom total da vida. No horizonte próximo está, cada vez mais, o confronto final com a instituição judaica e a morte na cruz.

    Na perspectiva de Lucas, estes ditos fazem parte da catequese que prepara os discípulos para entender a missão de Jesus, a 4

    radicalidade do Reino e as exigências que daí brotam para quem adere às propostas de Jesus.

    Em que sentido o Espírito Santo é como um fogo?

    A Bíblia descreve Deus como um fogo consumidor

    (Hebreus 12:29), então não é surpreendente que o fogo apareça frequentemente como um símbolo da presença de Deus.

    Exemplos incluem a sarça ardente (Êxodo 3:2), a glória Shekinah (Êxodo 14:19; Números 9:14-15) e a visão de Ezequiel (Ezequiel 1:4). O fogo tem muitas vezes sido um instrumento do julgamento de Deus (Números 11:1, 3; 2 Reis 1:10, 12) e um sinal do Seu poder (Juízes 13:20; 1 Reis 18:38).

    Por razões óbvias, o fogo era importante para os sacrifícios do Antigo Testamento. O fogo sobre o altar do holocausto era uma dádiva divina, tendo sido aceso originalmente pelo próprio Deus (Levítico 9:24). Deus encarregou os sacerdotes de manter o Seu fogo aceso (Levítico 6:13) e deixou claro que o fogo de qualquer outra fonte era inaceitável (Levítico 10:1-2).

    No Novo Testamento, o altar pode servir como um retrato de nosso compromisso com o Senhor. Como crentes em Jesus Cristo, somos chamados a oferecer nossos corpos como um

    sacrifício vivo (Romanos 12:1), rodeados pelo dom divino: o fogo inextinguível do Espírito Santo.

    No início do Novo Testamento, o Espírito Santo é associado com o fogo. João Batista acreditava que Jesus seria o único que batizará com o Espírito Santo e com fogo (Mateus 3:11). Quando o Espírito Santo começou o Seu ministério da habitação da igreja primitiva, Ele escolheu aparecer como línguas de fogo descansando em cada um dos crentes. Naquele momento,

    Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava (Atos 2:3-4).

    O fogo é uma figura maravilhosa da obra do Espírito Santo. O Espírito é como um fogo em pelo menos três maneiras: Ele traz a presença de Deus, a paixão de Deus e a pureza de Deus.

    O Espírito Santo é a presença de Deus por habitar no coração do crente (Romanos 8:9). No Antigo Testamento, Deus mostrou a 5

    Sua presença aos israelitas quando inundou o tabernáculo com fogo (Números 9:14-15). Esta presença ardente fornecia luz e orientação (Números 9:17-23). No Novo Testamento, Deus guia e conforta os Seus filhos com o Espírito Santo habitando em nossos corpos -- o tabernáculo e o templo do Deus vivo (2 Coríntios 5:1; 6:16).

    O Espírito Santo cria a paixão de Deus em nossos corações. Depois que os dois discípulos viajantes conversaram com o Jesus ressurreto, eles descreveram seus corações como

    ardendo dentro de nós (Lucas 24:32). Depois que os apóstolos receberam o Espírito em Pentecostes, eles passaram a ter uma paixão que dura uma vida e impele-os a proclamar a palavra de Deus com ousadia (Atos 4:31).

    O Espírito Santo produz a pureza de Deus em nossas vidas. O propósito de Deus é nos purificar (Tito 2:14) e o Espírito é o agente da nossa santificação (1 Coríntios 6:11, 2

    Tessalonicenses 2:13, 1 Pedro 1:2). Como o artesão usa o fogo para limpar as impurezas do metal precioso, assim também Deus usa o Espírito para remover os nossos pecados (Salmo 66:10, Provérbios 17:3). O Seu fogo limpa e refina.

    Uma questão legítima e concernente ao tema deste livro, seria a existência de algum dado revelado pelas Sagradas Escrituras no que se refere à compreensão da importância do fogo do Espírito Santo na missão da Igreja em tempos presentes. Nesse sentido, o Concílio o diz claramente: A Sagrada Teologia apoia-se na palavra de Deus escrita, juntamente à Sagrada Tradição como seu fundamento perene. Por essa afirmação do Vaticano II, entende-se que a Bíblia, isto é, Palavra de Deus escrita, é e sempre será o fundamento indispensável e necessário de qualquer argumentação teológica. Em outras palavras, a Bíblia é a alma, a mãe da teologia. Portanto, segundo o Concílio, não há autêntico trabalho teológico sem esta referência fundamental ao princípio inspirado que é a Palavra de Deus contida na Bíblia.

    Uma vez um homem fez ao nosso Senhor Jesus Cristo uma pergunta muito séria. Perguntou-lhe: "Senhor, apenas algumas 6

    pessoas serão salvas?". Não sabemos quem foi esse homem.

    Desconhecemos quais foram os motivos para que ele fizesse essa pergunta. Talvez quisesse satisfazer uma curiosidade qualquer, talvez quisesse apenas uma desculpa para não procurar por si mesmo a salvação. O Espírito Santo omitiu tudo isso de nós: o nome e o motivo do homem que procurava essas informações foram ambos vetados. Mas, a importância da resposta do Senhor a essa pergunta é muito clara. Jesus aproveitou a oportunidade para direcionar as mentes de todos que estavam ao Seu redor ao claro dever que cada um tinha. Ele sabia dos inúmeros questionamentos que a pergunta daquele homem havia provocado naqueles corações, Ele viu o que havia dentro deles. Lutai, Ele disse, por entrar pela porta estreita. Quer tenham muitos salvos ou poucos, a sua ordem é clara: faça todo esforço para entrar. Agora é o tempo. O dia salvação é agora. Chegará o dia em que muitos procurarão entrar, mas já será tarde e não conseguirão. Porfiai por entrar pela porta estreita. Quero chamar sua atenção para as sérias lições que essas palavras do Senhor Jesus desejam ensinar para nós, e as quais merecem nossa total recordação nos dias de hoje.

    Tais palavras nos ensinam claramente a poderosa verdade de que é de nossa inteira responsabilidade a salvação de nossas almas, mostram o grande perigo em deixar de lado a necessidade de nos tornarmos verdadeiros cristãos, como muitos tem feito, infelizmente.

    Em ambos os pontos, o testemunho de nosso Senhor Jesus Cristo no texto é bem claro. Ele, que é o Deus eterno e sempre proferiu sábias palavras, disse-nos a todos nós Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão (Lucas13:24).

    Eis aqui uma descrição para se chegar à salvação. Jesus a chama de porta estreita. Existe uma porta que nos leva ao perdão, à paz com Deus e ao céu. Quem entrar por essa porta será salvo. Com grande certeza, essa porta nunca foi tão necessária quanto hoje. O pecado é uma montanha enorme entre o homem e 7

    Deus. Como a escalará o homem? O pecado é uma parede altíssima entre o homem e Deus. Como passará o homem por ela?

    Com base na afirmativa de que ser um bom cristão é uma luta diária. Considero, como aprendi no cursilho e confirmei em minha vida: o tripé Oração, Estudo e Ação Apostólica. Buscando usar a máxima de Santo Inácio de Loyola: "em tudo amar e servir para a maior glória de Deus". Novo convertido ou não, todo cristão verdadeiro precisa crescer no conhecimento de Jesus Cristo, a fim de desenvolver as características do verdadeiro cristianismo. É

    urgente que aprendamos mais da pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo hoje em dia, pois infelizmente muitos falsos cristãos tem surgido, enquanto isso muitos outros não estão amadurecendo na vida cristã, e por isso não dando frutos com esmero no reino de Deus. É quase impossível ser um cristão ideal.

    Mas um cristão melhor! Esse deve ser o objetivo de todo aquele que crê em Cristo. Mas como se faz isso? Trabalhando em si mesmo, melhorando sua comunidade inteira e colocando ênfase na sua fé, você pode ser o tipo de cristão que inspira todo mundo ao seu redor. Tendo o fogo do Espírito em seu coração!

    Nestes estudos sobre o amor e o pecado, claro que teremos oração, contemplação e meditação, e especialmente de cura interior. Mas, na verdade os verdadeiros cristãos não precisam ser cobrados a obedecer as Escrituras Sagradas, pois por amor ao Senhor Jesus estes leem, estudam de boa vontade e com alegria obedecem. Veremos que cada espiritualidade, ou carisma tem a sua maneira de rezar, uns contemplativamente, outros na leitura orante, mas todos na busca de se encontrar com Deus Criador, Seu filho Salvador e do Espírito Santo orientador e que nos dá ardor e fogo que arde no nosso interior, como ardeu no coração dos discípulos de Emaús! para sempre e cada vez mais buscar fazer a vontade de Deus!

    Um dia destes um amigo me perguntou porque eu estava escrevendo, o que havia me motivado a escrever. Na hora fiquei um pouco chateado pela pergunta, mas logo veio a resposta em 8

    meu coração: estou escrevendo para levar os outros a não errarem como eu errei até hoje!

    Minha vida profissional na Força Aérea e na indústria, como um profissional de engenharia de manutenção e segurança de voo e de segurança no trabalho, me fizeram aprender uma regra: existem duas maneiras de aprender: errando ou vendo os outros errarem, isso é aprendendo com o erro dos outros. Quando acontece um problema, um desacerto pessoal ou familiar, ou mesmo um acidente, a resposta que muitas vezes escutamos, ou até damos é: o que eu tenho com isso! É amigo, talvez esta seja sua resposta. Por causa de uma resposta como esta, já aconteceram muitos problemas e acidentes, muitas vidas foram perdidas e com certeza enormes foram os prejuízos. As pessoas ainda reagem ao termo segurança, associando-o com palavras de sentido negativista ou restritivo, tais como: não entre n’água você pode afogar-se, pare, fique quieto, não faça isso, é muito perigoso, e tantas outras.

    Todas essas imposições são limitações que se tornam inaceitáveis por serem contrárias ao natural desejo do homem, causando traumas ou fortes reações de oposição. Mas veja bem amigo, há sempre uma perspectiva adequada para realizar-se uma tarefa ou tomarmos uma atitude de forma mais segura e eficiente.

    Podemos correr, subir e nadar, falar e agir sob condições de menor riscos, traumas, atitudes ou perigos. A conscientização de como somos limitados, de características, tipos de personalidade e temperamentos diferentes, certamente ajudará a que você tome decisões seguras e sensatas, evitando, ou ajudando a evitar problemas, situações difíceis, tanto pessoais, como familiares e até acidentes.

    Nestes anos tenho aprendido que nós somos responsáveis por tudo que acontece à nossa volta. Através dos nossos pensamentos, emoções e palavras, criamos situações ao longo de nossas vidas que poderão ser destrutivas ou construtivas. Todos os acontecimentos em nossas vidas até o momento em que nos encontramos foram criados por nossos pensamentos e crenças que tivemos no passado, pensamentos estes que usamos ontem, na 9

    semana passada, no mês passado, no ano passado e durante toda nossa vida. O que passou não pode ser modificado, mas, o importante é o que estamos escolhendo pensar agora, porque o pensamento sim pode ser modificado, pois todos os estados mentais negativos atuam como obstáculos à nossa felicidade.

    Muitos vivem irados, com raiva, e essa atitude é um dos maiores empecilhos para atingirmos o estado de liberdade interior, que é onde reside a felicidade. A raiva é tida como a mais hedionda das emoções, ela perturba nosso discernimento, nos causa desconforto e consegue devastar nossos relacionamentos pessoais com a força de um furacão, que põe abaixo ou pelos ares tudo que se interpõe à sua passagem. Estudos comprovam que a raiva, a fúria e a hostilidade são prejudiciais ao sistema cardiovascular, causando aumento de colesterol, de pressão alta e até de mortes prematuras.

    Muitas pessoas têm ânimo instável e atuam impulsivamente, duvidando de sua identidade e sofrendo explosões de violência contra ela mesma e contra os demais. Essas pessoas padecem de um transtorno que conduz ao abatimento e desesperança, caracterizada pela instabilidade emocional. Sem conseguir se controlar contra o abandono, ataques de ira, sensação de vazio interior e impetuosidade. Suas relações, seu sentido de si mesmo e o seu ânimo, se tornam muito instáveis. Muitos têm impulsos de gastar, ter relações sexuais abusivas e descontroladas, abusar de substâncias e comidas ou dirigir de forma temerária e incontrolável. Suas possibilidades de continuar estudando, ter um emprego ou estabelecer uma relação sentimental, casamento ou namoro se tornam difíceis. Essas pessoas tendem a experimentar longos períodos de abatimento e desilusão, interrompidos às vezes por breves episódios de irritabilidade, atos de autodestruição e cólera impulsiva. Estes estados de ânimo costumam ser imprevisível e parecem ser desencadeados menos por fatos externos do que por fatores internos da pessoa Fique certo caro amigo leitor/a, pois estes sentimentos destrutivos quando brotam dentro de nós, acabam nos dominando 10

    de tal forma que destroem nossa paz mental e por isso são corretamente considerados como os nossos inimigos internos.

    Esses nossos inimigos internos só têm uma função, a de nos destruir e muitas vezes envolver também quem está a nossa volta, especialmente nossos familiares e amigos, exatamente os que mais amamos ou que deveríamos amar. Nossa presença de espírito e nossa sabedoria desaparecem, sentimos uma ansiedade que nos sufoca. Acabamos perdendo a capacidade de distinguir o que é certo ou errado, e aí, somos lançados num estado de confusão tamanha que agrava ainda mais nossos problemas e dificuldades.

    Você já deve ter percebido que quando isto acontece nossa tensão tende a aumentar, nosso nervosismo e nossa fisionomia também se transformam, e emanamos, desprendemos uma vibração tão hostil que todos se afastam. Até os nossos animais de estimação, como o gato ou cachorro, podendo mesmo nos transformar em autores ou vítimas de crimes hediondos contra pessoas próximas, ou mesmo contra nosso próprio ser.

    Quantos suicídios e vidas autodestruídas eu tenho visto nestes últimos anos. Quantas tristezas geram! Casais se separam de uma união que deveria ser indissolúvel, filhos matam pais, pais matam filhos, amigos se distanciam, pessoas perdem o emprego.

    Quanta angústia e desolação!

    A ira, a raiva, a depressão, o mau humor constante, a indolência e muitos outros problemas. São todos inimigos tão poderosos, que podem ficar atuando somente por instantes ou passar de geração para geração. Em alguns casos temos até raiva de pessoas que já faleceram há muito tempo, e assim o inimigo interno continua ativo com toda a sua força. Em outros casos mantemos raiva por desastres financeiros ou relacionamentos que já acabou há muito tempo.

    Francamente caros amigos, eu já passei por muito disso, e ainda hoje luto contra minhas instabilidades, temperamento difícil, impaciência e intolerância. Porém tenho descoberto, juntamente com minha querida esposa, que todos estes sentimentos podem ser construtivos, quando os utilizamos para detectar o que está dentro 11

    de nós como inimigos e com isso enxergar nossos egoísmos, nossas críticas, nossas lamentações, nossa falta de fé, ou sentimentos de culpar os outros por nossas mazelas, etc.

    Por mais de 20 anos fui instrutor e chefe de ensino na maior escola de aeronáutica da américa latina: a escola de Especialistas da Aeronáutica, como engenheiro de voo dava instrução de voo e controle de manutenção aeronáutica e segurança de voo, como já falei anteriormente, pois sempre fui agente do CENIPA, que é o Centro Nacional de Segurança de Voo. Mas como era uma Escola tinha as funções de planejamento e avaliação que me obrigaram, além da engenharia, administração e economia, entender de psicopedagogia. Para poder chefiar a área de psicopedagogia tive de fazer um curso de pedagogia, na Universidade da Força Aérea, com ênfase na psicopedagogia, para poder ajudar os alunos a escolherem suas profissões, nas 28

    especialidades que a escola oferecia. Além de ajudá-los nos problemas ligados a aprendizado e dificuldades de aprendizado.

    Nesta época, também minha filha resolveu fazer a faculdade de psicologia e eu estudava com ela todos os livros nesta área, o que me ajudou a conhecer um pouco do que iremos discutir e refletir neste livro.

    Temos aprendido que devemos usar a força das nossas emoções para destruir os maus sentimentos que habitam em nossa alma e impedem que nossa vida, e a de todos aqueles que dela participam desfrutem de alegria, paz e amor. Para conseguirmos dominar esses inimigos internos, temos descoberto algumas ferramentas que são acessíveis a cada um de nós, basta força de vontade e perseverança em aplicá-los e transformarmos para melhor, nossas vidas e a vida daqueles com os quais convivemos.

    É destas ferramentas que iremos desenvolver nossos estudos e reflexões

    Esse é o grande motivo pelo qual escrevo este livro: que minha experiência e a experiência de minha esposa, nossos erros e acertos, ajudem a cada um de vocês leitores amigos, a buscarem uma vida feliz e cheia de sentido e que a cura interior seja alcançada 12

    através do conhecimento de como se encontrar com Deus através da oração e do discernimento diário. Para que isto aconteça teremos estudos, exercícios, testes, oração, meditações e contemplações, vamos propor que realizem uma experiência dos exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola, eu e minha esposa já estamos a mais de 20 anos realizando estas experiências, na busca de nos conformarmos à pessoa de Jesus Cristo, nosso Mestre e Senhor. E assim sermos bons cristãos e discípulos missionários de Jesus Cristo!

    No próximo capítulo meditaremos a importância que as Sagradas Escrituras tem no que se refere à compreensão da importância do Espírito Santo na missão da Igreja em tempos presentes. Nesse sentido, o Concílio o diz claramente: A Sagrada Teologia apoia-se na palavra de Deus escrita, juntamente à Sagrada Tradição como seu fundamento perene. Por essa afirmação do Vaticano II, entende-se que a Bíblia, isto é, Palavra de Deus escrita, é e sempre será o fundamento indispensável e necessário de qualquer argumentação teológica. Em outras palavras, a Bíblia é a alma, a mãe da teologia. Portanto, segundo o Concílio, não há autêntico trabalho teológico sem esta referência fundamental ao princípio inspirado que é a Palavra de Deus contida na Bíblia. Por tal motivo, é o próximo capítulo ponto de partida para o presente trabalho, apresentando nas linhas que seguem o que as Sagradas Escrituras dizem sobre o Espírito Santo, a fim de melhor descobrir-se a atualidade histórica d’Aquele que enviou Cristo desde o seio do Pai, para realizar no interior das almas sua obra salvadora e impeliu a Igreja a sua própria dilatação; aquele também que Pio XII na sua

    encíclica Mystici Corporis

    apresenta como o princípio

    vital da Igreja, onde atua em

    sinergia

    essencial

    com

    Cristo, Cabeça do Corpo

    Místico.

    13

    CAPÍTULO 1 O FOGO DO ESPÍRITO SANTO NO

    ANTIGO TESTAMENTO

    O Espírito Santo é revelado no Antigo Testamento de três maneiras: primeira, como Espírito criador ou cósmico, por cujo poder o universo e todos os seres foram criados; segunda, como o Espírito dinâmico ou doador de poder; terceira, como Espírito regenerador, pelo qual a natureza humana é transformada.

    1. Espírito criador.

    O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade por cujo poder o universo foi criado. Ele pairava por sobre a face das águas e participou da glória da criação. (Gên. 1:2; Jo 26:13; Sal. 33:6; 104:30.). O Espírito Santo, como Divindade inseparável em toda a criação, manifesta sua presença pelo que chamamos as leis da natureza. Ele é o princípio da ordem e da vida, o poder organizador da natureza criada. Todas as forças da natureza são apenas evidências da presença e operação do Espírito de Deus. As forças mecânicas, a ação química, a vida orgânica nas plantas e nos animais, a energia relativa à ação nervosa a inteligência e a conduta moral são apenas evidências da imanência de Deus, da qual o Espírito Santo é o agente. O Espírito Santo criou e sustenta o homem. (Gên. 2:7; Jo 33:4.)

    Toda pessoa, seja ou não servo de Deus, é sustentada pelo poder criador do Espírito de Deus. (Dan. 5:23; Atos 17:28.) A existência do homem é como o som da tecla do harmônio que dura tão-somente enquanto o dedo do artista a comprime. O homem deve a sua existência e a continuação desta às duas mãos de Deus, isto é, o Verbo (João 1:1-3), e o Espírito. Foi a esses que Deus se dirigiu dizendo: Façamos o homem.

    2. Espírito dinâmico que produz.

    O Espírito Criador criou o homem a fim de formar uma sociedade governada por Deus; em outras palavras, o reino de Deus. Depois que entrou o pecado e a sociedade humana foi organizada à parte de Deus e em oposição à sua pessoa, Deus começou de novo ao chamar o povo de Israel, organizando-o sob suas leis, e assim constituindo-o como reino de Jeová. (2 Crôn.

    14

    13:8.) Ao estudar a história de Israel lemos que o Espírito Santo inspirou certos homens para governar e guiar os membros desse reino e para dirigir seu progresso na vida de consagração. A operação dinâmica do Espírito criou duas classes de ministros: primeira, trabalhadores para Deus — homens de ação, organizadores, executivos; segunda, leitores para Deus — profetas e mestres.

    (a) Trabalhadores para Deus. Como exemplos de operários inspirados pelo Espírito, mencionamos Josué (Num. 27:8-21); Otoniel (Juízes 3:9-10; José (Gên.41:38-40); Bezaleel (Êxo. 35:30-31); Moisés (Num. 11:16,17); Gideão (Jui. 6:34), Jefté (Jui 11:29); Sansão (Jui. 13:24,25); Saul (1 Sam. 10:6). É muito provável que, à luz desses exemplos, os dirigentes da igreja primitiva insistissem em que aqueles que serviam às mesas deviam ser cheios do Espírito Santo (Atos 6:3).

    (b) Leitores de Deus. O profeta de Israel, podemos dizer, era um profeta de Deus — um que recebia mensagens de Deus e as entregava ao povo. Ele estava cônscio do poder celestial que descia sobre ele de tempos em tempos capacitando-o para pronunciar mensagens não concebidas por sua própria mente, característica que o distinguia dos falsos profetas. (Ezeq. 13:2.) A palavra profeta indica inspiração, originada duma palavra que significa borbulhar — um testemunho à eloquência torrencial que muitas vezes manava dos lábios dos profetas. (João 7, 38). As expressões empregadas para descrever a maneira como lhes chegava a inspiração mostram que essa inspiração era repentina e de modo sobrenatural. Ao referirem-se à origem de seu poder, os profetas diziam que Deus derramou seu Espírito, pôs seu Espírito sobre eles, deu seu Espírito, encheu-os do seu Espírito, e pôs seu Espírito dentro deles. Descreveram a variedade de influência, declaram que o Espírito estava sobre eles, descansava sobre eles, e os tomava. Para indicar a influência exercida sobre eles, diziam que estavam cheios do Espírito, movidos pelo Espírito, tomados pelo Espírito, e que o Espírito falava por meio deles.

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    Quando um profeta profetizava, às vezes estava em estado conhecido como êxtase — estado pelo qual a pessoa fica elevada acima da percepção comum e introduzida num domínio espiritual, no domínio profético. Ezequiel disse: A mão do Senhor (o poder do Senhor Deus) caiu sobre mim … e o Espírito me levantou entre a terra e o céu, e me trouxe a Jerusalém em visões de Deus

    (Ezequiel 8, 1-3). É muito provável que Isaias estivesse nessa condição quando viu a glória de Deus (Is 6). João o apóstolo declara que foi arrebatado em espírito no dia do Senhor

    (Apocalípse). As expressões usadas para descrever a inspiração e o êxtase dos profetas são semelhantes àquelas que descrevem a experiência do Novo Testamento de ser cheio ou batizado

    com o Espírito. (Veja o livro de Atos.) Parece que nessa experiência o Espírito tem um impacto tão direto sobre o espírito humano, que a pessoa fica como que arrebatada a uma experiência na qual pronuncia uma linguagem extática. Os profetas nem sempre profetizavam em estado extático; a expressão veio a Palavra do Senhor dá a entender que a revelação veio por uma iluminação sobrenatural da mente. A mensagem divina pode ser recebida e entregue em qualquer das duas maneiras.

    O profeta não exercia o dom à sua discrição; a profecia não foi produzida por vontade de homem (2 Ped. 1:21). Jeremias disse que não sabia que o povo estava maquinando contra ele (Jer 11:19). Os profetas nunca supuseram, nem tampouco os israelitas jamais creram, que o poder profético fosse privilégio de algum homem como dom permanente e sem interrupção para ser usado à sua própria vontade. Entenderam que o Espírito era um agente pessoal e, portanto, a inspiração era proveniente da soberana vontade de Deus. Os profetas podiam, porém, pôr-se numa condição de receptividade ao Espírito (2 Reis 3:15), e em tempos de crise podiam pedir direção a Deus.

    3. Espírito regenerador.

    Consideraremos as seguintes verdades relativas ao Espírito regenerador. Sua presença é registrada no Antigo Testamento, porém não é acentuada; seu derramamento é descrito, 16

    principalmente como uma bênção futura, em conexão com a vinda do Messias; e mostra características distintas.

    (a) Operativo mas não acentuado. O Espírito Santo no Antigo Testamento é descrito como associado à transformação da natureza humana. Em Isa. 63:10,11 faz-se referência ao êxodo e à vida no deserto. Quando o profeta diz que Israel contristou o seu Santo Espírito, ou quando se diz que deu seu bom Espírito para os instruir (Ne 9, 20), refere-se ao Espírito como quem inspira a bondade. (Vide Sl 143, 10). Davi reconhecia o Espírito como presente em toda a parte, aquele que esquadrinha os caminhos dos homens, e revela, à luz de Deus, os esconderijos mais escuros de suas vidas.

    Depois de cometer seu grande pecado, Davi orou para que o Espírito Santo de Deus, a Presença santificadora de Deus, aquele Espírito que influencia o caráter, não lhe fosse tirado (Sl 51, 11).

    Esse aspecto, porém, da obra do Espírito não é acentuado no Antigo Testamento. O nome Espírito Santo ocorre somente três vezes no Antigo Testamento, mas oitenta e seis no Novo, sugerindo que no Antigo Testamento a ênfase está sobre operações dinâmicas do Espírito, enquanto no Novo Testamento a ênfase está sobre o seu poder santificador.

    (b) Sua concessão representa uma bênção futura. O

    derramamento geral do Espírito como fonte de santidade é mencionado

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