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A sociedade do conhecimento e suas tecnologias: estudos em Ciências Exatas e Engenharias - Volume 8
A sociedade do conhecimento e suas tecnologias: estudos em Ciências Exatas e Engenharias - Volume 8
A sociedade do conhecimento e suas tecnologias: estudos em Ciências Exatas e Engenharias - Volume 8
E-book170 páginas1 hora

A sociedade do conhecimento e suas tecnologias: estudos em Ciências Exatas e Engenharias - Volume 8

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SUMÁRIO


ANÁLISE EXPERIMENTAL DE UM AR-CONDICIONADO TIPO SPLIT
OPERANDO COM OS GASES HIDROCARBONETOS PROPANO E
ISOBUTANO EM COMPARAÇÃO AO HALOGENADO R-22
Caio Luiz de Carvalho Macedo, Heider Christian Monteiro Monteiro,
Eraldo Cruz dos Santos, Carlisson Arnaud de Azevedo,
Diego Felipe Bonaterre Miranda, Domingos Sávio Tavares Mendes Junior,
Mauro Rafael Rodrigues Paixão

DESENVOLVIMENTO DE UM PORTÃO AUTOMÁTICO PARA
PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM FERROVIAS INTRAMUNICIPAIS
Fernando Froes

ESTUDO DA VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DE
SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA PARA
APLICAÇÃO EM PROPRIEDADES RURAIS POR MEIO DE UMA
METODOLOGIA SIMPLIFICADA
Gabriel Dias Fortunato, João Vitor Oliveira da Silva,
Daniel Passos Gallo, Amanda Camerini Lima

ESTUDO DOS MÉTODOS DE PARTIDAS EM MOTORES
DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS (MITS) NA INDÚSTRIA
Fernando Froes

MODELO PADRÃO ESTENDIDO: UMA VISÃO GERAL
João Alfíeres Andrade de Simões dos Reis,
Letícia Lisboa dos Santos

SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES EM POSTOS
DE COMBUSTÍVEIS: CONSTRUÇÃO DE UM PROTÓTIPO
Rafael Moises Santanna
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de fev. de 2023
ISBN9786525270098
A sociedade do conhecimento e suas tecnologias: estudos em Ciências Exatas e Engenharias - Volume 8

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    A sociedade do conhecimento e suas tecnologias - Adailton Azevêdo Araújo Filho

    ANÁLISE EXPERIMENTAL DE UM AR-CONDICIONADO TIPO SPLIT OPERANDO COM OS GASES HIDROCARBONETOS PROPANO E ISOBUTANO EM COMPARAÇÃO AO HALOGENADO R-22

    Caio Luiz de Carvalho Macedo

    Mestrando

    http://lattes.cnpq.br/1613098683541045

    [email protected]

    Heider Christian Monteiro Monteiro

    Graduado

    http://lattes.cnpq.br/1327086125900143

    [email protected]

    Eraldo Cruz dos Santos

    Doutor

    http://lattes.cnpq.br/1639184297010515

    [email protected]

    Carlisson Arnaud de Azevedo

    Mestrando

    http://lattes.cnpq.br/0875736073341059

    [email protected]

    Diego Felipe Bonaterre Miranda

    Graduando

    http://lattes.cnpq.br/5924746335298588

    [email protected]

    Domingos Sávio Tavares Mendes Junior

    Mestrando

    http://lattes.cnpq.br/9850727179991068

    [email protected]

    Mauro Rafael Rodrigues Paixão

    Graduando

    http://lattes.cnpq.br/2358828760819926

    [email protected]

    DOI 10.48021/978-65-252-7011-1-C1

    RESUMO: Este trabalho tem como finalidade analisar a eficiência energética em aparelhos condicionadores de ar do tipo split, dando ênfase na substituição os gases refrigerantes sintéticos que liberam clorofluorcarbonos (CFCs), considerados gases agravantes do efeito estufa (GEE) por gases refrigerantes naturais que reduzem os impactos ambientais. O estudo realizado no laboratório de refrigeração da Universidade Federal do Pará fez a análise de performance de um condicionador de ar tipo Split utilizando os gases naturais R-600A (Isobutano), R- 290(Propano) e, posteriormente, comparou o resultado com a performance do hidroclorofluorcarbono (HCFC) R-22. A partir da análise termodinâmica, foi possível verificar a viabilidade da substituição do gás sintético relacionando desempenho e custo com os gases naturais. Para cargas térmicas maiores, o gás R-290 se mostrou um bom substituto para o R-22, assumindo faixas de temperaturas bem próximas ao longo do tempo. Em termos de consumo de energia o R-600A se mostrou viável, se aplicado para cargas térmicas menores.

    Palavras-chave: Termodinâmica; Climatização; Gases Naturais.

    1. INTRODUÇÃO

    Nos últimos anos as discussões e debates acerca da mudança climática e do aquecimento global vem ganhando destaque mundo a fora. Engana-se quem acha que essas pautas são recentes. Motivos de encontros e congressos desde a década de 1970, com a Conferência de Estocolmo (1972), passando pela assinatura do Protocolo de Kyoto (1997), e mais recentemente a COP26 (26ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas) que ocorreu em Glasgow, Escócia, no ano de 2021. Com objetivos de diminuir as emissões de gases danosos a camada de ozônio, gases responsáveis pelo aquecimento global e intensificação do efeito estufa, esses encontros e conferências reúnem a comunidade científica, governos e a população, trabalhando juntos no intuito de reduzirem o aquecimento global e suas consequências.

    Da Costa Silva e De Paula (2009) dissertam sobre o aquecimento global, e separam em dois tipos de fatores que o favorecem, sendo eles, internos e externos. Os fatores internos correspondem aos ditos sistemas climáticos caóticos não lineares, ligados a variáveis de atividade solar, composição físico-química atmosférica, tectonismo e vulcanismo. Já os fatores externos são de origem antropogênicos, da ação humana, com a emissão de gases-estufa na atmosfera, como vapor de água, clorofluorcarbono (CFC), ozônio (O3), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e o dióxido de carbono (CO2).

    Mas qual o papel da refrigeração e da climatização nesse enfrentamento? Essas duas áreas de concentração têm em seu escopo de funcionamento a utilização de gases refrigerantes que contem em sua composição elementos danosos ao meio ambiente e propícios a intensificação do aquecimento global. O principal fator é a utilização dos chamados CFC (clorofluorcarbonos), HFC (hidrofluorocarbonos) e HCFC (hidroclorofluorcarbonos) como fluidos refrigerantes, os quais contribuem diretamente para o efeito estufa. Dessa forma, a procura por elementos menos destrutivos e que se alinhem ao bom rendimento e funcionamento dos equipamentos e sistemas, se constituem como primordiais para esses dois campos de atuação, nessa configuração de enfrentamento ao aquecimento global, e de grande importância para a sociedade.

    O principal objetivo desse estudo é analisar experimentalmente os gases naturais à base de hidrocarbonetos (R-290 e R-600a) como possíveis substitutos ao gás HCFC R-22, comparando os seus desempenhos baseados no ciclo de refrigeração, através de análises energéticas pela 1ª Lei da Termodinâmica, coeficiente de desempenho (COP), e o consumo de energia elétrica.

    2. COMPONENTES NO CICLO DE REFRIGERAÇÃO

    Os equipamentos de refrigeração e climatização seguem um ciclo de resfriamento ou também chamado de ciclo de refrigeração para remover calor de um ambiente. Contudo, existem alguns componentes fundamentais que precisam ser conhecidos antes de entender o ciclo. Os principais componentes de um circuito refrigerante são:

    2.1 Evaporador

    Tem a função de evaporar o fluído refrigerante por meio da troca de calor com o ar interno e as serpentinas do evaporador retirando então calor do ambiente interno a ser refrigerado. Este é um elemento importante, pois é o encarregado de produzir o efeito frigorífico desejado (SANTOS, 2018).

    2.2 Compressor

    Este componente tem a função de comprimir o fluido refrigerante até o estado de vapor superaquecido, ou seja, a parte do equipamento de refrigeração encarregada de aspirar ao refrigerante em estado gasoso vindo do evaporador, comprimi-lo e logo depois, entregá-lo, sob pressão, ao condensador. O compressor, também, tem a finalidade de forçar o refrigerante líquido a passar do condensador até o evaporador.

    2.3 Condensador

    Condensa ou liquidifica o fluido refrigerante. Essa condensação é feita sempre que a superfície do condensador seja suficientemente extensa como para existir troca de calor entre o refrigerante e o meio ambiente. Por isso, os condensadores são resfriados por ar e, em casos muito especiais, por água. O refrigerante passa por uma serpentina de cobre ou alumínio e ao longo dela é fixada uma série de aletas, do mesmo material. Isto aumenta a superfície de contato entre o líquido aquecido e o meio ambiente, dissipando de forma efetiva o calor (SANTOS, 2018).

    2.4 Dispositivo de expansão

    O dispositivo de expansão tem como função reduzir a pressão e temperatura do fluido refrigerante. Este aparelho utiliza o princípio Bernoulli onde a velocidade de um fluido através de uma restrição aumenta significativamente, causando uma diminuição de pressão e uma diminuição correspondente na temperatura. Desta forma, o refrigerante líquido retorna com baixa pressão e temperatura e está pronto para evaporar novamente, repetindo o ciclo anteriormente descrito (CAREL, 2017).

    O dispositivo de expansão também tem a função de controlar o fluxo do refrigerante ao longo do circuito.

    3. CICLO DE REFRIGERAÇÃO POR COMPRESSÃO DE VAPOR

    No ciclo de refrigeração por compressão de vapor, o calor do ambiente é removido, o ar quente é retirado, comprimido, condensado e tem a sua tempera e pressão baixadas. Todas essas mudanças de estado são representadas em pontos no diagrama T - S (Temperatura-Entropia) e p x h (Pressão-Entalpia).

    Figura 1 – Ciclo teórico de refrigeração por compressão de vapor

    DiagramaDescrição gerada automaticamente

    Fonte: Çengel e Boles (2005)

    O esquema de funcionamento do ciclo explica como ocorrem os processos de refrigeração dos condicionadores de ar. Esses processos além de descrever a retirada de calor do ambiente até o seu resfriamento, pode dizer muito sobre o desempenho de fluidos refrigerantes. Os processos do ciclo são:

    • Processo 1-2, ocorre no compressor, o fluido refrigerante entra no compressor no estado de vapor saturado, em baixa pressão, é comprimido até alcançar a pressão de condensação, atingindo o estado de vapor superaquecido (SANTOS, 2018);

    • Processo 2-3, ocorre no condensador, é um processo de rejeição de calor, no qual o refrigerante no estado de vapor superaquecido troca calor com

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