Vingança De Christini
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Vingança De Christini - Silmar Kolcenti
A vingança de Christine.
Epílogo
Eu me chamo Christine. Hoje estaria completando 85 anos de idade se eu estivesse viva. Mas infelizmente não estou. A depressão acabou me matando de tristeza. Eu passei a minha vida em busca por justiça e não pude curtir a minha família por causa da depressão. Que é uma doença silenciosa que a maioria das pessoas não sabe que sofrem com isso. E não tem nada haver com o viver mal ou bem. Não importa se é rico ou pobre, é uma doença da alma que atinge milhões de pessoas por este mundo sem fim. Foi o que aconteceu com a minha vida. Depois de ter me vingado a morte covarde dos meus pais. Quando pensei que finalmente eu poderia ter paz. De me casar e ter filhos, e viver feliz para sempre, mas me enganei. Encontrei o homem perfeito para a minha vida, tive dois filhos, uma linda menina, e um lindo menino. Marido perfeito em todos os sentidos. Bonito inteligente que toda mulher gostaria de ter na sua vida. Mas quando eu lembrava que não podia dividir as alegrias com os meus pais eu ficava deprimida. Eu juro que lutei com todas as forças para vencer esse mal da alma, mas não consegui, e para contar essa história tive que usar o corpo de uma jovem que se chama Laura que está fazendo experiências sobre vidas passadas. Então o mundo vai conhecer a verdadeira história de Christine.
Prefácio
Dormi na casa dos meus tios que moravam uns 500 metros da casa dos meus pais. E tive um pesadelo. Sonhei que a casa dos meus pais estava pegando fogo. Mas na verdade não era um sonho. Quando eu acordei abri a janela do quarto e vi um clarão. De fato era a casa dos meus pais que estava pegando fogo. Deixei a minha tia dormindo e sai correndo pelo canavial e fui até a casa dos meus pais, mas era tarde demais eles morreram queimados. Minha mãe, meu pai e meus dois irmãos mais velhos do que eu. Eu tinha sete anos de idade e hoje 20 anos depois estou voltando para me vingar desses assassinos que construíram um império e são donos de uma cidade inteira, mas vou destruir um por um. Eu juro.
Capítulo 1
Uma cidade com dois mil habitantes. Ainda não era emancipada. Era apenas um distrito. Uma cidade rica pelas belezas naturais em que a natureza foi generosa com os habitantes pela qualidade de vida, e de riquezas naturais. Ficava longe do radar do poder público. Dominada por uma poderosa família que fazia as leis na cidade. Onde a ganância falou mais alto comprando terras por um preço abaixo do mercado. E quem não queria vender morria. Como aconteceu com a família de Christine. Que aos sete anos presenciei a morte covarde dos seus pais sendo todos queimados quando estavam dormindo. Ela passou 20 anos estudando e trabalhando. Com ajuda de sua tia e seus primos. Ela se tornou uma grande empresária e uma juíza de direito com um só propósito. Vingar a morte dos seus pais. Tornando se numa obsessão. 20 anos depois ela finalmente volta para o acerto de contas com os assassinos de sua família. E como Laura era uma médium, recebeu o espírito de Christine para contar a verdadeira história. Como na cidade havia muitos poderosos abafaram o caso. Eles não queriam que a cidade fosse alvo de especialização de jornalistas ou até mesmo escritores que queriam escrever livros a respeito dos fatos ocorridos. Não queriam ser taxados como cúmplices de um dos maiores crimes da humanidade. Desde que a cidade se tornou município os prefeitos estão de olho no turismo. Não queriam que turistas soubessem que a cidade cresceu em cima de sangue inocente. E através de Laura que a verdade viesse à tona. — Passado mais uma semana, Laura foi fazer suas sessões com o psiquiatra Lauro que estava aguardando.
— Boa tarde, doutor!
— Boa tarde! Como está?
— Estou bem!
— Está pronta para mais uma sessão?
— Estou sim!
— Então: Vou contar de um até nove. E vamos dar início a sessão.
— Sim doutor. — Lauro contou de um até nove. E Laura adormeceu, então, ele começou.
— Então, para onde você está indo?
— O lugar fica no interior do Estado bem distante da cidade. Agora eu estou me vendo como uma criança com sete anos de idade. Filha de agricultores. Naquela época éramos uma família unida. Eu tinha dois irmãos. Meu pai era um homem honesto, trabalhador, dono de muitas terras. Pra dizer a verdade eu não faço idéia quantas colônias eram. Meus pais desde que se casaram foram felizes e trabalhavam na lavoura. E plantavam soja, milho, feijão, trigo. Além de verduras, assim como alface (cenoura) e tomate. As cenas que eu estou vendo, como eu era. Magra (olhos) claros, cabelos escuros, com uma boneca na mão. Eu como criança gostava de brincar. Apesar de meu pai ser dono das terras: nosso vizinho era muito poderoso. Ele queria nossas terras a qualquer custo. E toda hora estava lá em casa querendo comprar, eu não entendia o porquê da insistência de querer as nossas terras. Trabalhávamos na lavoura, eu e meus irmãos: ajudávamos na plantação e na colheita dos produtos agrícolas. A minha mãe ficava em casa fazendo os serviços domésticos. E meu Pai plantava e colhia em abundância o triplo do que os vizinhos plantavam, pelos cuidados que meu pai tinha com a terra. Estou me lembrando de toda vez que ele se encontrava com o vizinho, meu pai sempre tinha sérias discussões com eles, sofrendo ameaças, porque queriam de todas as formas comprar as nossas terras. Meu pai ficava tenso, preocupado. E minha mãe perguntava o que estava acontecendo? Por que eles queriam tanto aquelas terras? E pagariam o triplo do que valia. Meu pai não queria vender, se sentia bem lá, batalhou muito para ter seu abençoado pedaço de chão. A única coisa que eu sei! Que eles eram uma família grande. Três filhos homens mal-encarados. Embora eu ainda fosse uma criança, sentia que alguma coisa ruim estava por acontecer? Eu ficava pouco em casa, ia mais à casa da minha tia! Além de vizinha era irmã do meu pai, e gostava muito de mim. Ela era minha madrinha de batismo. Eu passava mais tempo lá brincando com minhas primas do que em casa. Eu comentava esse detalhe: ela também ficava preocupada, queria saber o que estava acontecendo? Ela amava o irmão; no caso meu pai, sabia que boa coisa não era. E alertou ele que tomasse cuidado, mas não adiantava. Meu pai era teimoso metido a valentão. Dizia: que ninguém ia tirar as nossas terras. Minha tia sabia o que estava dizendo: implorou para ele vender e sair comprar outro lugar melhor, porque sabia que eles não iam descansar enquanto não tirassem as