Era Mais De Uma Vez
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Era Mais De Uma Vez - Gabriel A. C. Dilly
Mapa da Floresta Encantada
Capítulo Um
Tudo parecia estar bem... Todas as pessoas estavam muito felizes por causa da união dos Cinco Reinos da Floresta Encantada... Os povos cantavam e dançavam há vários dias. Chapeuzinho Vermelho era a única que estava triste, assentada em um tronco do lado de fora do palácio de Aurora, local onde a festa estava acontecendo. Ela tinha cabelos muito pretos e ondulados, olhos pretos e penetrantes e sua pele apresentava um bronzeado natural.
— O que aconteceu? — perguntou Peter Pan após sair do palácio e ver a menina solitária e triste do lado de fora. Ele tinha a pele branca, porém queimada de sol, os cabelos marrons dele estavam bagunçados, ele não vestia camisa, mas usava uma calça marrom que estava presa por um cinto feito de folhas. Seus olhos eram cor de mel.
— Ah! Peter... Eu não tô num clima bom para festas... — respondeu a menina abaixando o capuz.
— Poxa... Mas você adorava ir às festas da Terra do Nunca.
— É... É verdade, Peter... Eu lembro bem... Só que, infelizmente, aqui as crianças crescem... E descobrem algumas coisas que poderiam ser completamente diferentes...
— Como assim?
— Sente-se aqui comigo, Peter... É uma longa história.
— Tudo bem!
— Bem, tudo começou alguns dias depois de eu ter salvado a vida da minha avó. Todo o reino estava dizendo que eu era uma heroína, e eu estava muito feliz com isso tudo. Mas então eu fui pra casa e ouvi minha mãe no telefone. E ela estava contando para alguém algo que eu não sabia. Ela sempre havia me dito que meu pai morreu na guerra dos duendes. Foi então que eu descobri a verdade... Ela falou que o meu pai na verdade a abandonou. Porque ele queria ter um filho e não uma filha. E então eu comecei a pensar que se talvez eu não tivesse nascido, meus pais ainda estariam juntos, e minha mãe ainda estaria contente. Já que ela sempre diz que sente muita falta dele...
— Poxa, Chapéu... Sinto muito... Eu... Eu... Não sabia disso. Que coisa mais complicada... Mas eu nunca tive esses problemas. Lembro-me de quando eu morava em Londres, e meus pais me deixaram naquele orfanato com apenas oito anos... Então numa noite eu fugi. E encontrei Sininho... Ficamos juntos por mais alguns anos, e quando eu completei treze anos, ela me levou pra Terra do Nunca. Onde eu nunca tive que me preocupar com nada disso.
— Poxa! Que vidão! Eu infelizmente não tive essa sorte... Desde que descobri... Eu não consigo sorrir... Eu seria capaz de fazer qualquer coisa para reverter tudo isso. Mas não dá! O que passou, passou...
— Chapeuzinho! Miranda! Onde está você, menina? — perguntou Cinderela ao sair do palácio.
— Peter, por favor, ninguém pode sonhar em saber nada disso...
— Conta comigo! Pode confiar! — disse o menino e saiu voando.
— Estou aqui fora, Cindy! — respondeu a menina.
— O que você está fazendo aqui sozinha?
— Estou aqui pensando um pouco na vida...
— Vamos pra a festa, Chapeuzinho... Todos estão perguntando por você.
— Eu... Eu... Não me sinto bem, Cindy... Acho que é melhor eu ir pra casa... — disse a menina e saiu correndo pela floresta até chegar à sua casa.
Dentro da festa, Cinderela pediu para dar uma palavra, e Aurora permitiu.
— Gente... Eu estou muito preocupada com a Chapeuzinho... Já faz um tempo que eu tenho percebido que ela está muito solitária e triste ultimamente. Não sei a razão. Mas ela nem quis entrar para a nossa festa... E todos nós sabemos que ela era apaixonada pelas nossas festas reais, ela sempre era a primeira a chegar e a última a sair. Tem algo estranho e ruim acontecendo com ela... E nós precisamos descobrir!
— Oh Céus! Será que ela está envenenada? — perguntou Branca de Neve.
— Você está louca? Ela está viva! Preste atenção no que fala! — disse Zangado.
— Cindy, eu acho é melhor marcarmos uma reunião do Conselho Real dos Cinco Reinos, nós precisamos que definir o que vamos fazer... — disse Rapunzel.
— Tem razão, Rapunzel... Aqui não é o lugar e nem este é o momento para isso — disse Aurora. — Com o perdão de todos... Mas a festa está encerrada.
Na janela mais alta do Salão do Palácio estava um corvo, que saiu voando por longas horas até que chegou num castelo cheio de perigos, onde a Mãe Gothel estava dando uma festa para seus amigos. O corvo pousou em seu ombro e começou a fazer estranhos barulhos em seu ouvido e ela começou a rir e disse:
— Tenho ótimas notícias... Aquela corja maldita, dos nossos inimigos está preocupada com Chapeuzinho Vermelho. E os reis e rainhas irão se reunir num conselho para definir o que farão com a menina...
— Chapeuzinho? Chegou a hora de eu me vingar... A flecha daquele caçador me machuca até hoje. — disse o lobo mau com uma voz abafada e macabra, esfregando o traseiro.
— Lobato, eu receio que este não é o seu momento de brilhar... — disse o Capitão Gancho.
— E quem deve cuidar disso? — perguntou o lobo.
— Ora, vocês ainda têm alguma dúvida? Todos vocês neste salão sabem muito bem que eu posso me tornar outras pessoas muito melhor que qualquer um de vocês. — disse Grimhild, a Rainha Má.
— E sabem que só eu posso me transformar em um dragão e acabar com ela em um minuto