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O Que Aprendi Com Josué
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E-book97 páginas1 hora

O Que Aprendi Com Josué

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Sobre este e-book

A história de vida de Josué se passa num dos momentos mais importantes da história de Israel (senão o mais importante), o momento em que os hebreus saem do Egito para tomarem posse da tão sonhada terra prometida. A história de Josué, até mesmo nos momentos em que ele erra, nos ensina a sermos zelosos com as coisas do Senhor.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de mar. de 2018
O Que Aprendi Com Josué

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    O Que Aprendi Com Josué - Mattheus Araújo

    Sobre o autor

    Nascido no dia 25 de março de 1995, Mattheus de Sousa Araújo possui distrofia muscular congênita, problema que limita bastante seus movimentos, e escoliose, isto é, um notável desvio na coluna. Além disso, desde os oito anos de idade respira com a ajuda de aparelhos e por isso é assistido por home care, uma espécie de hospital em casa. Contudo, o Mattheus não desistiu da vida e, além da carreira de escritor, está, no momento, cursando teologia à distância pela Universidade Católica Dom Bosco.

    Agradecimentos

    Em primeiro lugar agradeço a Deus por tudo o que tem feito e ainda faz por mim. Em seguida, agradeço a minha família por todo amor e incentivo que me dão. Também aos meus amigos e parentes pelo carinho que têm comigo. Ao meu home care por toda a assistência que me prestam. À minha faculdade, a Universidade Católica Dom Bosco, pelos recursos que dispõem para que eu possa estudar e, por fim, porém não menos importante, ao editor e amigo Márcio Carvalho por tudo o que tem feito por mim. Muito obrigado a todos por tudo!

    Introdução

    A história de vida de Josué se passa num dos momentos mais importantes da história de Israel (senão o mais importante), o momento em que os hebreus saem do Egito para tomarem posse da tão sonhada terra prometida.

    Consequentemente a isso, a história de Josué é uma das mais ricas do Antigo Testamento. E por esta razão, decidi refleti-la junto com você nesta série dos personagens bíblicos que estou escrevendo.

    A história de Josué, até mesmo nos momentos em que ele erra (como, por exemplo, no episódio que serviu de base para a reflexão do capítulo dois desta obra), nos ensina a sermos zelosos com as coisas do Senhor.

    Esforcei-me ao máximo, enquanto redigia cada capítulo, para extrair o maior número possível de lições dos episódios da história do valente guerreiro israelita. Espero que o conteúdo que entrego te seja útil na sua caminhada na fé.

    Boa leitura e que Deus te abençoe!

    Capítulo 1

    Feliz aquele que serve o Senhor desde sua juventude

    Uma das coisas que muitos deixam passar despercebidos sobre a história de Josué é que ele se dispôs a servir o Senhor desde jovem. Não que outras figuras bíblicas não tenham feito isso também, mas o autor bíblico faz questão de ressaltar isso (como vemos, por exemplo, em Ex 33, 11).

    Muitos jovens, infelizmente, ainda mais nos dias de hoje, diferentemente de Josué, não veem com bons olhos servirem o Senhor já na juventude. Muitos preferem curtir a vida primeiro para só depois, lá na velhice, se comprometerem com Deus.

    Tal pensamento, ainda mais se é colocado em prática, põe a salvação da pessoa em risco, pois, quanto ao dia e a hora que morreremos, ninguém sabe; logo, deixar para se converter no final da vida comporta uma grande possibilidade de não chegarmos a fazer isso, já que poderemos falecer antes.

    Não que os jovens tenham razão, mas eles pensam assim porque veem nos mandamentos do Senhor uma privação da liberdade. Por não terem ainda uma experiência de vida, não sabem o quanto estão equivocados em seus pensamentos.

    Servir a Deus, se submeter aos Seus mandamentos e fazer a Sua vontade, não só nos faz experimentar a verdadeira liberdade (pois estaremos longe de vícios) como também nos proporciona uma satisfação interior muito grande.

    Santa Clara de Assis, fundadora do ramo feminino da ordem franciscana (de São Francisco de Assis), dizia que não atender ao chamado de Deus seria como jogar a vida fora. E, de fato, é assim.

    Nosso Salvador, embora tenha contado a parábola que vou citar para ressaltar que o Divino Pai Eterno está sempre pronto para nos acolher de volta, ilustrou muito bem isso (que não vale a pena trocar Deus pelo mundo). Veja:

    "Um homem tinha dois filhos. O mais moço disse a seu pai: Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres. Poucos dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente.

    Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria. Foi pôr-se ao serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos guardar os porcos. Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.

    Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome! Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados. Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai.

    Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés. Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa. Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa.

    O filho mais velho estava no campo. Ao voltar e aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia. Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o reencontrou são e salvo. Encolerizou-se ele e não queria entrar, mas seu pai saiu e insistiu com ele.

    Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos. E agora, que voltou

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