Saudade
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Saudade - Luis Alexandre Ribeiro Branco
Apresentação
Este livro é resultado de um ano de trabalho. Com seu conteúdo escrito muitas vezes durante o dia, outras vezes durante as madrugadas. Alguns escritos na cabeceira da cama, outros escritos diante da majestade da natureza, alguns escritos em meio ao silêncio e outros enquanto estava rodeado por pessoas e barulho de toda sorte.
Entretanto o que é mais marcante neste livro é a experiência pessoal. Nenhuma das poesias aqui escritas foram escritas aleatoriamente, mas nasceram como fruto da experiência de vida de um poeta que sente.
O poeta sente de fato a angústia exterior como se fora de si próprio, e de fato o é, a partir do momento em que através da poesia o poeta apropria-se da dor alheia para que dela possa surgir sua poesia. A poesia nasce de alguma intervenção externa que alomorfia-se no interior do poeta transformando em palavras aquilo que antes só existia na forma física.
Espero que este pequeno livro traga-lhe luz!
Luis Alexandre Ribeiro Branco
Lisboa, Outono, 2016
Na escuridão da noite
Na escuridão da noite,
Ouço a voz do silêncio.
Solitário numa madruga que insiste em não chegar ao fim,
Sinto a presença dos que a longo tempo deixaram-me.
Não, não é fantasma ou espírito,
Mas a lembrança continua que nunca se desvanece.
Minha alma é pura confusão,
Confusão que envolve seres, lembras, pessoas e amores.
Não, não busco uma resolução antagônica à minha vontade.
Quero continuar perdido na escuridão da noite,
Nela não há conforto,
Há apenas a sensação de que no escuro experimento a liberdade.
Hoje eu não vi flores,
Certamente que elas estavam pelo caminho,
Mas a minha insensibilidade tamparam-me os olhos.
Será este o motivo deste sentimento de falta de ligação com o mundo?
Se pudesse voltar atrás,
Saudaria todas as flores do caminho e seria mais humano.
A escuridão da noite,
Outrora por