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Caminhos Do Destino
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E-book169 páginas1 hora

Caminhos Do Destino

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Sobre este e-book

Um policial civil se apaixona pela filha do homem mais procurado de Alagoas... Uma história de amor que parecia impossível, muda completamente o rumo de duas vidas. Uma história que vai fazer você mudar de uma vez por todas o conceito de destino e te ensinar que sempre devemos seguir o nosso coração, não importando o que diga a razão. Os nomes das personagens, excetuando-se o meu, o de minha esposa e o do meu sogro, são todos fictícios, a fim de preservar a intimidade dos envolvidos.
IdiomaPortuguês
EditoraClube de Autores
Data de lançamento26 de out. de 2015
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    Caminhos Do Destino - Raimundo Batista Fernandes De Melo

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    Caminhos do Destino

    Você Tem Escolhas?

    1ª edição

    Recife

    Edição do Autor

    2015

    Caminhos do Destino: Você Tem Escolhas!

    Copyright © 2014 Raimundo Batista Fernandes de Melo

    1ª EDIÇÃO, 2015

    Raimundo Batista Fernandes de Melo

    Recife/PE, Brasil

    www.cristoeosenhor.com * [email protected]

    Um Policial Civil se Apaixona Pela Filha do Homem Mais Procurado de Alagoas...

    Uma história de amor que parecia impossível muda completamente o rumo de duas vidas.

    Uma história que vai fazer você mudar de uma vez por todas o conceito de destino e te ensinar que sempre devemos seguir o nosso coração, não importando o que diga a razão.

    Os nomes das personagens, excetuando-se o meu, o de minha esposa e do meu sogro são todos fictícios, a fim de preservar a intimidade dos envolvidos.

    Dedicatória

    Esse livro é dedicado a todas as pessoas que têm sede de justiça e uma visão do coletivo e não do individual, mesmo que essa visão tenha um custo individual muito alto.

    Para todos aqueles que tiveram a coragem de enfrentar um leão usando apenas um estilingue, mas com a certeza que estava fazendo a sua parte e o melhor para a coletividade, mesmo sabendo o quanto isso poderia lhe custar.

    A todos que um dia tiveram a coragem de enfrentar o crime organizado e pelos muitos que pagaram com a sua vida por isso.

    Aos homens de bem do meu país, que não são poucos, para que tenham um pouco mais de coragem e pensem mais na coletividade.

    Aos membros do Ministério Público, que foram meus anjos da guarda nos momentos em que minha vida mais corria perigo, que continuem com a mesma força e determinação para mudar nosso estado, mesmo que a grande maioria diga que não tem jeito.

    A minha família e amigos que tive deixar às pressas e sem dar muita satisfação do que estava acontecendo e para onde estava indo.

    Às pessoas que tiveram a coragem de romper de vez com seu passado, abandonando definitivamente suas vidas e ingressando no Programa Federal de Proteção a Testemunha.

    A minha esposa e filha que foram meu refúgio e fortaleza nos momentos mais difíceis, solitários e angustiantes da minha vida.

    Aos policiais que resistem heroicamente aos assédios e convites para se corromperem e, apesar das dificuldades financeiras e da falta de apoio, dignificam sua profissão a qualquer custo.

    E por último e o mais importante de todos: DEUS, que me deu livramento por mais de uma vez e me tirou das garras do leão.

    Sobre o Autor

    Raimundo Melo nasceu em Maceió. Graduou-se em Sistemas de Informação pelo CEFET de Alagoas.

    Em 2002 foi aprovado para o cargo de Agente na Polícia Civil de Alagoas.

    Em 2007 ingressou no Programa de Proteção a Testemunhas do Governo Federal, onde permaneceu até 2010.

    Naquele ano foi aprovado novamente em concurso público, desta vez para o cargo de Técnico do Banco Central do Brasil.

    É um Nascido de Novo em Cristo Jesus, testemunhando as grandes obras feitas pelo Criador em sua vida!

    Atualmente reside numa bela cidade do Nordeste com sua esposa e seus três filhos e dedica-se a escrever diariamente no seu blog: www.cristoeosenhor.com.

    Como Tudo Começou

    Nasci em Maceió, no ano de 1972, depois de uma gravidez complicada, devido a problemas de saúde de minha mãe, onde por mais de uma vez o médico sugeriu a interrupção da gestação, o que foi rejeitado por meus pais.

    Tive uma infância quase normal, tirando o fato das experiências sobrenaturais que tenho desde a infância, mas isso são outras histórias, que no decorrer da minha vida foram também mudando os seus rumos.

    Cursei até o primeiro ano do antigo segundo grau na também antiga ETFAL, até que resolvi prestar concurso para a Marinha do Brasil, como aprendiz de marinheiro, onde fui aprovado e tomei a primeira decisão que mudaria minha vida: parar o curso técnico e ingressar nas forças armadas do meu país.

    Em junho daquele ano, 1989, teria que me apresentar na Escola de Aprendizes de Marinheiros de Pernambuco, que ficava entre as cidades de Recife e Olinda.

    Cheguei à escola e meus sonhos na Marinha do Brasil logo foram se transformando em pesadelo.

    A rotina militar na escola era algo que não fazia parte da minha natureza e, quando descobri isso, entendi que ali não era o meu lugar.

    Em breve teria que tomar uma decisão, pois o curso era por um período de onze meses, sendo que as desistências só poderiam acontecer até o terceiro mês.

    Depois disso teria que ficar até o final e o que é pior: no final do curso teria que assinar um contrato com a Marinha por mais três anos e teria que ir morar no Rio de Janeiro.

    O prazo estava acabando, as humilhações, a pressão, o corre-corre, todo aquele estilo de vida estavam me cansando e definitivamente não era o que havia pensado para minha vida.

    Mais uma vez os caminhos do destino haviam se dividido bem na minha frente, eu tinha duas escolhas: seguir a carreira militar ou retornar para o meu estado, Alagoas, sem perspectiva nenhuma de futuro.

    Procurei ouvir meu coração e uma coisa dentro de mim dizia que aquela vida não era pra mim.

    Sempre achei que a coisa mais importante na vida era nossa felicidade. Quando estamos felizes não importa onde estamos ou o que estamos fazendo, tudo fica iluminado à nossa volta e as coisas boas acontecem, aquela vida não estava me fazendo feliz, então a decisão foi tomada e resolvi pedir desligamento da Marinha.

    O ano de 1990 começava e resolvi me matricular no segundo ano de um curso técnico em Administração de Empresas, lá mesmo em minha cidadezinha do interior, com isso consegui também um estágio no Banco do Brasil, que de certa forma contribuiu muito para minha formação pessoal e profissional.

    No ano seguinte concluí o segundo grau Técnico em Administração de Empresas e com isso meu estágio no Banco do Brasil também chegou ao fim.

    A Morte da Minha Mãe

    Em 1992, a doença de minha mãe se agravou e as coisas que já não iam muito bem só pioraram.

    Meu pai não tinha mais tempo de cuidar do comércio e essa tarefa havia ficado para mim e meu irmão. Minha mãe agora tinha insuficiência renal crônica.

    O único rim que ainda funcionava parou e ela passou a fazer hemodiálise, essa rotina se repetia duas vezes por semana.

    As crises renais de minha mãe eram constantes e, entre idas e vindas, ela deve ter passado metade daquele ano no hospital e na maioria das vezes quem ficava com ela era eu e meu pai.

    Perto do final do ano, quando as coisas pioraram, eu praticamente morava no hospital com ela, andava no limite, foi nessa época que passei com ela uma das piores noites da minha vida.

    Por volta das 22 horas, ela começou a ter outra crise hipertensiva. Foi muito triste para mim ver a pessoa que mais amava na minha vida naquele estado, a dor que ela sentiu foi tanta que ela defecou e vomitou.

    O médico, ao ver minha mãe e falar com as enfermeiras, transferiu-a imediatamente para a UTI, às seis da manhã eles me informaram que ela teria que ser transferida para outro hospital com urgência para fazer hemodiálise, e assim aconteceu.

    Depois desse dia eu nunca mais fui o mesmo, definitivamente eu não conseguia ver alguém que eu tanto amava sofrendo e morrendo aos poucos.

    Aquela seria a última vez que eu veria minha mãe com consciência, eu já não conseguia sequer ficar mais com ela no hospital, o que também não seria muito mais tempo.

    Quinze dias após aquele fato, no dia 1º de dezembro de 1992, minha mãe faleceu de arritmia cardíaca e embolia pulmonar, tudo causado pela insuficiência renal crônica.

    Vinham as lembranças do meu passado, a escolha que minha mãe fez na minha gestação, as consequências que meu nascimento trouxe para a sua saúde, então um enorme sentimento de culpa se abateu sobre mim.

    Pela primeira vez percebi o quanto as nossas decisões mudam nosso destino e das pessoas que nos cercam.

    A decisão de minha mãe, dezoito anos antes, de manter a minha gestação, tinha afetado a sua saúde e consequentemente abreviado seu tempo de vida, o que afetaria a vida de toda a minha família e, de uma forma muito profunda, a minha.

    Um Grande Acidente

    Estava começando o ano de 1993, e tudo que eu queria era esquecer o ano que passara, principalmente os últimos trinta dias, onde em menos de um mês eu havia perdido minha mãe e passado por uma situação que quase me custou a vida.

    Era dia 7 de janeiro e eu havia resolvido ir a Maceió e, enquanto o ônibus não vinha, fiquei conversando com o responsável pelos bilhetes de passagem.

    Com a minha distração, o ônibus chegou e só percebi quando quase todos já haviam subido.

    Corri para pegar o ônibus, o engraçado é que logo saberia que aquela distração seria um fator determinante para os fatos que aconteceriam a seguir.

    Fui o último a subir no ônibus, como sempre gostava de viajar próximo à janela, dei uma olhada geral e fiquei decepcionado quando percebi que a única janela disponível era na última fila do lado do motorista.

    Fiquei aborrecido com a minha distração, pois ia ter que viajar justamente ao lado do banheiro.

    O ônibus seguiu viagem e eu adormeci. Aproximadamente trinta minutos depois,

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