Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

A partir de $11.99/mês após o período de teste gratuito. Cancele quando quiser.

Jornal Digital na Educação Básica: Um Exercício de Autoria
Jornal Digital na Educação Básica: Um Exercício de Autoria
Jornal Digital na Educação Básica: Um Exercício de Autoria
E-book124 páginas1 hora

Jornal Digital na Educação Básica: Um Exercício de Autoria

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Jornal digital na educação básica: um exercício de autoria relata a experiência de publicação periódica com produções dos alunos dos anos iniciais da educação básica. Inicialmente, aborda questões sobre a constituição de sujeitos e sua dependência subjetiva à linguagem para reconhecer que no âmbito escolar o exercício de autoria deve ser assegurado nas diversas disciplinas curriculares. Discute também como as tecnologias digitais contribuem para que essa autoria seja vista de modo propositivo, isto é, ampliando o número de estudantes nesse exercício de elaborar e partilhar experiências. Com um texto claro e dinâmico, o livro é ideal para estudantes da Pedagogia e das licenciaturas, bem como para os educadores que atuam na educação básica.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de set. de 2020
ISBN9786558202325
Jornal Digital na Educação Básica: Um Exercício de Autoria

Relacionado a Jornal Digital na Educação Básica

Ebooks relacionados

Métodos e Materiais de Ensino para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Jornal Digital na Educação Básica

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Jornal Digital na Educação Básica - Leonarlley Rodrigo Silva Barbosa

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    Dedicamos este trabalho à nossa minha família, aos nossos amigos e aos alunos, que muito contribuíram para que este livro fosse concretizado.

    PREFÁCIO

    Quando Leonarlley e Maria Alice me convidaram para escrever sobre seu livro, fiquei pensando sobre como os efeitos de um trabalho acadêmico podem atingir rapidamente a sociedade. Sua pesquisa, naturalmente engajada em sala de aula, reverberava em seus trabalhos científicos apresentados nos eventos da área de ensino, nos círculos que envolvem a constituição do sujeito como a Psicanálise o vê, e, em especial, no cotidiano escolar, no qual sua pesquisa incide e promove o diálogo com professores e alunos da educação básica. Um mestrado de natureza profissional não é um mestrado qualquer. Especialmente, o escolhido pelos autores que aqui realizam uma exposição que dialoga com seu leitor, trazendo-o para junto de uma perspectiva de investigação. Os meandros dos processos de leitura, de produção textual vão além das condições objetivas, estruturais, tão necessárias, da sala de aula. A relação entre o sujeito e seu objeto, entre o ser e suas leituras, primeiras, releituras, descobertas, vão além dos processos de apreensão do código escrito e da forma que damos ao que chamamos textos. Esse universo é permeado por ações conscientes e inconscientes que constituem nossa identidade como sujeitos leitores que intervêm sobre o mundo.

    Nesse sentido, o presente livro, intitulado Jornal digital na educação básica: um exercício de autoria, que ora apresento a você, leitor, organiza-se em torno da ideia de que é preciso discutir as práticas de leitura e escrita autoral na escola, uma vez que cada texto carrega em si marcas dos sujeitos envolvidos.

    Ao longo do livro, os autores discorrem sobre como o ensino de Língua Portuguesa, ao longo de mais de um século, tem sido influenciado por uma infinidade de métodos que pretendiam abarcar o ensino de escrita e o domínio da leitura na escola básica. Um ensino descontextualizado, centralizado na apreensão das letras e sílabas, pretendia que, aos poucos, o estudante fosse conseguindo formar palavras, frases e pequenos textos. Esquecia-se de que o sentido se forma pelo todo... Na escola, como método de ensino que guiava as aulas dos professores, estava a cartilha para alfabetizar. O método de soletração, silabação alfabetizou muitos brasileiros, mas as críticas que fazemos a ele é tornar a língua apenas um instrumento. A língua é mais do que isso. É a condição primeira da natureza humana, social e dialógica, como afirma Bakthin, que nos permite perceber intenções, discursos enviesados e, principalmente, torna-nos capazes de exprimir o que sentimos, pensamos, de nos valer de outros discursos, constituindo-nos como sujeitos autônomos. Não se pode formar uma sociedade autônoma se ela só é capaz de decodificar os signos de sua língua materna.

    O tratamento da autoria, neste livro, ganha um novo viés, pois se dedica à construção da autonomia da escrita e da leitura por sujeitos bem pequeninos, não apenas do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação – Cepae, alunos em geral do ensino fundamental, de séries iniciais, que incentivados pelos professores-pesquisadores contribuíram para o sucesso da Folhinha Aplicada, jornal online daquele nível escolar, que foi objeto-produto da dissertação do professor Leonarlley Rodrigo Silva Barbosa sob a orientação da professora Maria Alice de Sousa Carvalho Rocha. Dedicar-se ao estudo da autoria, no ensino fundamental, revela a importância tamanha deste trabalho, pois o trabalho com as crianças fomentou seus indícios de autoria, da construção de sua subjetividade, promovendo seu posicionamento como cidadãos, como você, leitor, verá ao longo desta obra.

    A relevância de um trabalho que evidencie o papel interacional de linguagem, de exercício do diálogo, dá-se porque permite a formação do leitor/escritor por inteiro, pois possibilita a compreensão dos meandros linguístico-discursivos envolvidos na cena enunciativa que ora trazem informações compartilhadas pelos sujeitos constituídos, ora a partir desse conhecimento se estabelecem novas relações, instituindo a autoria. É nesse sentido que o presente livro torna-se um achado para a educação básica brasileira: o fato de se dedicar

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1