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Beijos de Chocolate
Beijos de Chocolate
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E-book191 páginas3 horas

Beijos de Chocolate

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Sobre este e-book

Kerri Manning suspirou de alívio quando virou para descer a Rua Spring. Os joelhos dela e as as ancas doíam-lhe por ter estado sentada durante a última hora, e mal podia espera para ver a mãe dela.

“Estamos quase lá, Ervilhinha Doce.” O pai dela, Ken Manning, dando-lhe uma palmadinha de afecto na mão. Já não lhe chamava pela alcunha dela há vários anos, mas confortou-a ouvi-lo agora. “A tua mãe tem estado ansiosa pelo teu regresso a casa.”

IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de nov. de 2019
ISBN9781071520147
Beijos de Chocolate

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    Beijos de Chocolate - River Ford

    Beijos de chocolate

    River Ford

    Beijos de Chocolate

    Copyright © 2017 River Ford

    Direitos Reservados, Nenhuma parte do presente livro pode ser reproduzido de qualquer forma ou por qualquer meio electrónico ou mecânico, incluindo arquivo de informação e de sistemas de recuperação, sem autorização escrita do editor, excepto pelo revisor, que pode citar alguns trechos no resumo. Distribuição electrónica deste livro ou facilitar a mesma sem autorização do editor é proibido

    Embora Eureka Springs, Arkansas seja um lugar real, este trabalho é de ficção. Qualquer semelhança entre as personagens ou situações contidas nestas páginas, ou com pessoas, vivas ou falecidas, não é intencional e é pura coincidência. Alguns locais do livro são baseados em lojas e casas reais, mas podem ter sido movidas ou conjugadas com outros locais para que se adaptem às necessidades da história.  Para saber quais são visite Eureka Springs e descubra por si próprio!

    ISBN: 1545573603

    ISBN-13: 978-1545573600

    Editado por Amie McCracken

    Capa por SelfPubBookCovers.com/RLSather

    Dedicatória

    Do Matt e Carmen

    1

    Eureka Springs, Arkansas

    Kerri Manning suspirou de alívio quando virou para descer a Rua Spring. Os joelhos dela e as as ancas doíam-lhe por ter estado sentada durante a última hora, e mal podia espera para ver a mãe dela.

    Estamos quase lá, Ervilhinha Doce. O pai dela, Ken Manning, dando-lhe uma palmadinha de afecto na mão. Já não lhe chamava pela alcunha dela há vários anos, mas confortou-a ouvi-lo agora. A tua mãe tem estado ansiosa pelo teu regresso a casa.

    Ela ficou-lhe grata pela sua tentativa de manter as coisas ligeiras e positivas, ma a verdade mantinha-se. Regressava a casa derrotada. O pai tinha ido buscá.la de carro a Fayetteville para  trazer de volta da Universidade de Arkansas faltando apenas um semestre para se licenciar. Durante o ultimo ano e meio andava exausta e com dores sem saber porquê.. Os médicos fizeram-lhe um batalhão de exames para tentar descobrir o que se passava enquanto ela sofria diariamente.

    Finalmente, pouco antes do inicio do semestre de outono. Ainda não tinha recuperado do choque. Embora tivesse conseguido lutar durante mais um semestre, já não aguentava as constantes dores, cansaço, e a pressão da escola. Tornava quase impossível continuar a frequentar as aulas e manter-se atenta.

    Eles chegaram à entrada da garagem de casa. Kerri preparou-se mentalmente para a tarefa de descarregar os seus pertences e leva-los escada acima até ao quarto. Tu consegues fazer isto.

    O pai dela abriu a bagageira.. Kerri abriu a porta de trás e retirou a sua mala

    Ia a meio caminho do alpendre quando a mãe dela saiu de casa a correr e lhe abraçou. Apesar da temperatura de Janeira estar amena, o abraço quente da sua mãe era precisamente o que necessitava.

    Finalmente, estava a ficar preocupada. Cheryl Manning apertou-a com mais força ainda.

    Desculpa. Pedi ao Papá para parar no Rogers para esticar as pernas e beber um chocolate quente. Deixou cair a mala e agarrou-se à mãe.

    Boa. Não há nada que se pareça com cacau com ― fez uma pausa expectantemente.

    Chantilli extra. Kerri terminou a frase da mãe. É bom estar em casa.

    Porque é que aquele teu homem não te trouxe para casa?

    Kerri saiu do abraço da mãe finalmente. Ele tinha coisas mais importantes para fazer.

    Disparates! Vou ter uma longa conversa com ele da próxima vez.

    Acabamos. Continuava à espera de se sentir destroçada acerca do ex-namorado Steven, mas tinha sofrido uma tristeza ligeira neste aspecto. Imaginava se seria um choque. Certamente o homem com quem tinha passado dois anos deveria ter uma resposta mais forte?

    Porquê? Cheryl  com sobrancelha arqueada.

    Ele...Ele não queria ficar com os meus problemas. Kerri mordeu o lábio inferior, mas parou a tempo de torcer o cabelo em redor do dedo.

    A mãe dela sobressaltou-se. Ele não disse isso, ou disse?

    Sim. Kerri alcançou a mala, determinada a não reviver a última conversa que tivera com Steven. Eu não quero mesmo falar acerca disso.

    Okay, mas estou aqui quando quiseres. Anda lá, tenho o teu quarto preparado. Cheryl tirou a mala da mão dela e entrou em casa.. Espero que não te importes, mas vamos colocar-te no quaro de hóspedes aqui em baixo. Tem a sua própria casa de banho e não terás que subir as escadas.

    Kerri engoliu o nó que se formou na sua garganta. A sua família tinha feito mudanças para ela. Será que a doença dela afectaria toda a gente que conheceria?  Sentiu-se repentinamente muito cansada. O corpo dela tinha se tornado um bloco de cimento que a arrastaria para o fundo do lago, donde não voltaria a surgir.

    Kerri? A mãe dela tocou-lhe no ombro. Assim está bem?

    Sim. Obrigada, assentiu.

    Então, vai lá instalar-te confortavelmente. Oh, e vi a Jaya no outro dia. Voltou para a cidade com o noivo.

    Sério? Não sabia que ela voltaria para casa tão cedo. Aposto que está a tratar das coisas do casamento. Vou ter que lhe ligar algum dia. Kerri não queria pensar no casamento para breve da colega de escola. Seriam ciúmes ou apenas arrependimento? Se não tivesse adoecido ainda estaria com o Steven a planear o casamento para quando terminasse a licenciatura? Não interessa  deixa isso para trás.

    Kerri tinha que admitir que estava mais apaixonada pela ideia do casamento e estabilidade do que alguma vez estivera pelo Steven. Na realidade, agora poderia admitir que nunca tinha namorado um rapaz de quem tivesse saudades depois de terminarem. Olhou em redor do quarto num esforço para deixar de pensar no estado patético da sua vida amorosa. A mãe dela tinha redecorado a suite dos hóspedes. O quarto tinha uma camada fresca de tinta azul clara que combinava com as flores minúsculas da colcha da cama. A mobília era o conjunto de cedro da avó. A madeira em tons de vermelho escuro com riscas mais claras já enchia o quarto durante a maior parte dos seus vinte e três anos. O cheiro desvaneceu durante as décadas, mas se cheirasse de perto ainda tinha o cheiro..

    Um espelho grande redondo estava pendurado por cima da cómoda. As duas mesas de cabeceira tinha candeeiros em latão com abajures com franjas em cima de naperons rendados. Não era o facto dos seus pais serem antiquados. Era reconfortante de certa forma.

    O pai dela regressou com outra caixa da bagageira. Colocou aos pés da cama e sentou-se ao lado dela. Anda lá Ervilhinha. Cabeça para cima. Lembra-te do que disse o médico. Uma boa atitude ajudará imenso em manter a besta sob controle.

    Kerri suspirou e apoiou a cabeça no ombro dele, feliz em ser a sua menina pequena por um momento..

    Eu sei, Papá, mas sinto que a minha vida parou. O que é suposto eu fazer?

    Ele moveu-se para ajeitar os braços em seu redor. Talvez seja esta a forma de Deus te dizer para procurares novos sonhos.

    Ela resmungou.

    Não, escuta-me. Foste para a escola e mudaste muitas coisas. O que querias fazer, onde querias viver. Sempre que vinhas a casa eu questionava-me o que havia passado com a minha bebé. Talvez isto te ajude a encontrar a menina livre e alegre outra vez.

    Ela limpou as lágrimas. Não sei onde começar, acho que tenho medo de esperar alguma coisa.

    Ah, Ervilhinha. Ele apertou-a mais. A tua mãe e eu estamos cá para ti até que possas fazê-lo sozinha outra vez.

    Senti falta de me chamares Ervilhinha.

    Ele riu-se. Esquecer-me-ei que o teu nome é Kerri se isso te ajudar.

    Se calhar pode ajudar. Regressar a casa fê-la sentir-se melhor, e talvez o pai dela estivesse certo. Ela precisava de descobrir quem era outra vez. 

    O telefone dela tocou enquanto o pai se levantou. É essa a minha deixa para ir buscar mais coisas.

    Eu ajudo-te se me deres um minuto. os nervos da Kerri ressuou. Por favor que não seja a Jaya. Procurou o telemóvel na mala aliviada por ver o sorriso da colega de quarto Jen. É a  Jen.

    Isso não deverá demorar Apenas te vieste embora há poucas horas. Diz-lhe que digo olá. Fechou a porta atrás deel.

    Calma, cheguei agora a casa Kerri encostou-se na cama, gostando de se esticar.

    Jen tinha sido a sua melhor amiga há tanto tempo quanto se lembrava. As duas, juntamente com a Jaya, Mic e o Bryan sobreviveram o secundário juntos. Contudo, Jen foi a única com quem tinha partilhado um quarto na U. de A.

    Já me sinto solitária aqui. Jen tentou parecer aborrecida, mas ela era uma dessas pessoas sempre felizes. Era uma das coisas que adorava nela.  Adivinha?

    O quê?

    Vou a casa dentro de três semanas! gritou a Jen para o telefone.

    O quê? Como é que te safaste do trabalho? Kerri não conseguia acreditar. A Jen estava sempre a trabalhar. Aliás, foi por isso que passaram de amigas a melhores amigas. Quando estavam na preparatória, a Jen nem sempre tinha dinheiro para rebuçados ou refrigerantes, então iniciaram o próprio negócio de bolachas. Nunca enriqueceram, mas ambas aprenderam a trabalhar muito. Espera, porque vens a casa a meio do semestre?

    Dentro de um minuto. Tenho que te pedir um favor. A Jen interrompeu-se e a Kerri conseguia ouvi-la a tamborilar os dedos em algo.

    Porque tenho o pressentimento que não vou gostar disto?

    As unhas do outro lado da linha ficaram caladas.. Porque provavelmente não vais, mas eu quero que penses nisso.

    Uh-oh. Okay, diz lá. Kerri sentiu uma onda de cansaço a invade-la, mas sabia que se pudesse ajudar uma amiga que o faria. Jen nunca pedia nada que fosse muito difícil de qualquer modo.

    Venho a casa, no fim de semana de São Valetim. Outra pausa que durou mais tempo do que normal. Para o festival do chocolate.

    Oh. Uma ponta de excitação atravessou Kerri antes de se esvanecer.  Já não pensava no concurso do chocolate desde que o Steven se tinha rido muito acerca disso. A memória assombrava-a tanto quanto a dor que nunca tinha desaparecido. Não sei Jen. Trabalhar o chocolate pode ser difícil demais para mim. Lembras-te como doeu no Natal.

    Anda lá, rapariga. Lembra-te, usa-o ou perde-o. Mesmo que magoe poderá ajudar. Não desistas. Pensa no assunto. Mais, sem a escola, podes comprar a medicação, miuda, certo?

    Ainda estou a pagar a escola. As minhas aulas vão ser em vez de serem na universidade.

    Ah pois. Jen pausou antes de voltar ainda mais feliz do que antes. Ao menos podemos ter a queima das fitas juntas. Voltas para isso, certo??

    Claro, não o faltaria.

    Boa. Bem, provavelmente tens muito que arrumar, então vou te deixar ir, mas promete-me qe vais pensar no assunto nem que seja cinco minutos?

    Prometo,  mas não cries demasiadas esperanças.

    A description...

    ––––––––

    Cidade de Nova Iorque

    Eric Hunt escondeu-se ao pé da porta do catering, a ver a multidão a misturar-se. Riam-se e brindavam ao seu sucesso. Poucos olhavam para as esculturas expostas. Estavam mais interessados em serem vistos do que verem.. Já deveria estar habituado a isso, mas mesmo dois anos em Nova Iorque não tinham conseguido apagar as memórias agradáveis de casa. A vida tinha sido diferente aí. Mais descontraída, e ele sabia quem eram os seus verdadeiros amigos. Não sejas o menino do campo hoje.

    Virou os seus pensamentos para o seu último trabalho e encolheu-se. A única coisa que poderia dizer das suas esculturas era que eram maiores que a vida. Era isso que a sua agente, Candace, tinha querido. Uma declaração do tamanho de Nova Iorque. As doze peças em exposição representavam vários aspectos da Maçã Grande. A maior da série enchia metade da sala. Arranha céus cresciam para cima e para fora numa versão torta do horizonte. Os edifícios eram maiores em cima do que em baixo. Os detalhes eram bons. Ele até teve a ilusão das pessoas atrás das janelas, mas não o fazia sentir nada. Nenhuma destas peças de cidade fazia.

    Um olhar ao relógio indicava onze e meia. Talvez ele se pudesse escapar sem causar muito reboliço.

    Eric, estás aí. Uma mão perfeitamente manicurada pausou no seu braço. Cabelo comprido louro caia nos ombros nús. O vestido estava praticamente cozido no corpo da mulher. Andei à tua procura por todo o lado.

    O que precisas, Candace? Não se mexeu do lugar apesar dela tentar arrastá-lo pela sala aberta.

    Preciso de ti... Ela agitou os olhos .

    Teve que reunir todas as forças para não fazer uma careta. Candace não era a primeira farsa da sua vida, mas estava bem acima. Era uma óptima agente, mas era muito namoradeira. Eric nunca sabia se a deveria encarar de forma séria ou não.

    Ele sentia o mesmo acerca das mulheres depois de ser famoso. Todas namoriscavam. Diziam que o queriam, mas só queriam a sua fotografia nos jornais. Queriam saber quem ele conhecia, que as poderiam ajudar nas suas ambições. Tinham aprendido a lição da pior forma, e mesmo que a Candace não fosse sua agente não lhe daria oportunidade para lhe partir o coração como o tinha feito a Vanessa.

    Nós concordamos em manter as coisas estritamente de negócios. Ele acenou para a sala.

    Não és nada divertido. Ela acenou para o grupo com um pequeno beiço. Ao menos vem cá for a para seres visto.

    Ela puxou pelo braço dele de novo. Desta vez ele caminhou com ela para o meio da galeria junto à sua interpretação artística do horizonte da cidade de

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