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Personagens ao Redor da Manjedoura | Aluno
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Personagens ao Redor da Manjedoura | Aluno
E-book120 páginas1 hora

Personagens ao Redor da Manjedoura | Aluno

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Sobre este e-book

As cenas do nascimento de Jesus nunca mais serão as mesmas. O Natal sempre mexe com a imaginação, porém, Tom Houston consegue mexer com os leitores por meio de reflexões sobre os personagens bíblicos reais que cercaram o nascimento de Jesus, e não com as caricaturas da fantasia popular.

Com uma mistura de compreensão expositiva, base histórica e sensibilidade psicológica, Tom dá vida aos personagens. E não apenas aos óbvios, como Maria, José, os pastores e os reis. Também somos apresentados ao Imperador Augusto, a Simeão, aos próprios narradores — Mateus e Lucas e, é claro, João Batista e seus pais. Uma leitura viva que aquece o coração e oferece um ângulo novo e desafiador de uma história familiar.
Chris Wright — Diretor The Langhan Partnerhip International

Tom Houston descreve o que observa – com tenacidade e fervor. A verdade simples é que Tom agarra os personagens que retrata, disseca-os, examina-os e os coloca juntos novamente com uma clareza de pensamentos que os faz reviverem mais de dois mil anos depois do tempo em que pisaram na Terra. Da mesma maneira, ele cativa o leitor. [...]

É difícil ler estas palavras sem sermos transformados, pois tudo o que Tom tem feito é dar vida às Escrituras a fim de que o Espírito Santo possa nos ensinar seu verdadeiro significado.
Dr. Clive Calver — Presidente do World Relief
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de nov. de 2019
ISBN9788576689379
Personagens ao Redor da Manjedoura | Aluno

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    Personagens ao Redor da Manjedoura | Aluno - Editora Cristã Evangélica

    Livro

    A manjedoura é um dos símbolos mais populares em países cristãos. Não raramente, em praças, comércios, casas, há um presépio com a presença da manjedoura, representando um dia muito importante: o Natal de Jesus. A despeito de sua popularidade, nem sempre a manjedoura é encarada com a seriedade que deveria. Nesta revista, você verá como personagens foram tocados pelo nascimento de Jesus, e nesta lição, vamos refletir no contexto que o Senhor preparou para enviar o Seu Filho. Caminhe nos primeiros capítulos de Lucas e verá como a plenitude do tempo se manifestou nas áreas política, religiosa e espiritual, cercada por eventos sobrenaturais, preparando o nascimento de Jesus.

    I. CÉSAR E HERODES – O CONTEXTO POLÍTICO

    (MT 2.1-18; LC 2.1-7)

    O título César Augusto nos coloca no contexto do império romano. Sendo estes os títulos dos governantes romanos, é necessário dizer que se tratava de Caio Otávio, posteriormente, Caio Júlio César, sendo sobrinho-neto do famoso Júlio César. Ele é descrito como conquistador implacável, mas uma vez no poder, apresentou-se como um governante sábio e benevolente. Foi clemente com as províncias derrotadas, permitindo que mantivessem seus costumes, suas convicções religiosas e leis, desde que não ferissem leis romanas. Em seus 41 anos de governo, promoveu cultura, prosperidade e paz. Ao estabelecer o censo, foi usado por Deus, à semelhança de outros governantes (Is 42), para que se cumprisse a profecia do nascimento de Jesus em Belém. Além do cumprimento da profecia, uma afirmação da genealogia de Jesus é feita em Mateus e Lucas, comprovando a origem tribal do Messias.

    Nesse contexto político, Deus também usou outro homem, cujo caráter e atributos eram completamente opostos ao do imperador. Estamos tratando aqui de Herodes, que era egoísta, perverso e mau, pensava apenas no próprio prazer e na riqueza, e eliminaria quem fosse preciso para obter seus resultados. Quando soube do nascimento de Jesus, Herodes ficou irado e mandou matar muitas crianças. Apesar de toda a sua malignidade, também foi usado para o cumprimento de outra profecia messiânica.

    II. ANA E SIMEÃO – O CONTEXTO RELIGIOSO

    (LC 2.21-38)

    Ana e Simeão representam a expectativa messiânica como uma das características principais do tempo do nascimento de Jesus. Eram israelitas piedosos, conhecedores do AT. Simeão havia recebido a promessa de que veria o Messias com os próprios olhos. Esse encontro com Simeão nos mostra que a família de Jesus cuidava de cumprir seus compromissos religiosos levando seu filho no templo para ser consagrado ao Senhor, assim como prescrevia a lei. As palavras de Simeão são contundentes e impressionantes:... Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para elevação de muitos em Israel e para ser alvo de contradição ... Quanto a você, Maria, uma espada atravessará a sua alma (Lc 2.34–35).

    Não sei como Maria recebeu essas palavras, mas elas são de deixar qualquer um atônito, em meio da alegria de receber um bebê, ouvir palavras tão duras e verdadeiras a respeito do futuro! Com todo o temor a Deus que Maria tinha, essas palavras devem ter preparado o seu coração para o que enfrentaria com seu filho.

    Ana que era consagrada ao Senhor também participou deste momento, sendo usada por Deus para afirmar a redenção que chegaria a Israel por meio daquele bebezinho. Ela era mulher memorável. Primeiro, uma viúva que tinha se dedicado completamente a Deus; mesmo sendo da tribo de Aser, tribo do reino do Norte que, quando cativo, tinha sido espalhado e misturado aos povos dominadores, ela permaneceu fiel a Deus. Se Ana fosse da tribo de Judá, isso seria esperado, mas o texto bíblico faz questão de mostrar que ela não era daquele círculo reconhecido como remanescente. Era também uma profetisa no tempo em que a voz profética tinha sido calada e só seria restaurada com João Batista. Uma viúva, idosa, piedosa e fiel foi mais submissa ao Senhor e ao Seu plano que os religiosos que interagiriam com Ele na vida adulta.

    III. JOÃO BATISTA – O CONTEXTO ESPIRITUAL

    (LC 1.39-65)

    Jesus e João Batista foram concebidos em circunstâncias sobrenaturais: Jesus, pelo Espírito Santo; seu primo, João, miraculosamente em meio a um contexto de infertilidade e idade avançada. O relacionamento do Messias e seu precursor começou ainda no tempo da gestação. Quando Maria, grávida, chegou para visitar Isabel, João Batista tremeu no ventre de sua mãe com a presença do Salvador. Inspirada pelo Espírito Santo, Isabel trouxe uma mensagem de conforto e encorajamento a Maria. Embora o cântico marque um testemunho espiritual a respeito do Messias, é uma peça de adoração a Deus. Além do contexto religioso, está o contexto espiritual marcando o novo tempo, primeiro com o ministério de João Batista, depois com o ministério de Jesus. Não apenas um messianismo religioso, mas o cumprimento de verdades das profecias do Antigo Testamento.

    Observe nas palavras de Isabel a afirmação contundente da soberania e fidelidade de Deus: Bem-aventurada a que creu, porque serão cumpridas as palavras que lhe foram ditas da parte do Senhor (Lc 1.45).

    O cântico de Maria também descreve o caráter dessa mulher submissa, adoradora e obediente a Deus, e confirma que a bem-aventurança das pessoas piedosas ao redor do menino Jesus era para a glória de Deus e não delas mesmo.

    IV. ANJOS E MAGOS – O CONTEXTO SOBRENATURAL

    (MT 2.1-1 2)

    O texto não os descreve muito bem, e a maneira como se aproximam de Jesus, mesmo que por meio de uma ciência natural: a observação dos astros, é sobrenatural porque Deus usa Sua criação para atrair esses

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