Certificação Linux Essentials
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Sobre este e-book
A Certificação LPI Linux Essentials é o programa de entrada para aqueles interessados em obter uma certificação profissional em Linux. Este é um material preparatório para o exame de certificação versão 1.6, que em 2019 se tornou a versão vigente do exame.
Luciano Antonio Siqueira
Luciano Antonio Siqueira é formado em Matemática Aplicada e Computacional pela Universidade de São Paulo e em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista. Trabalha como autor e desenvolvedor em Software Livre, publicou diversos livros na área e já ministrou cursos de Certificação Linux no Brasil, Uruguai, Colômbia e Jamaica. O autor trabalha junto ao Linux Professional Institute na produção dos exames e conteúdos em português.
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Sistemas Operacionais para você
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Certificação Linux Essentials - Luciano Antonio Siqueira
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Curso Linux Essentials de Luciano Antonio Siqueira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
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Sobre o autor
Luciano Antonio Siqueira é formado em Matemática Aplicada e Computacional pela Universidade de São Paulo e em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista. Trabalha como autor e desenvolvedor em Software Livre, publicou diversos livros na área e já ministrou cursos de Certificação Linux no Brasil, Uruguai, Colômbia e Jamaica. O autor trabalha junto ao Linux Professional Institute na produção dos exames e conteúdos em português. Para entrar em contato, escreva para [email protected].
Introdução
A Certificação LPI Linux Essentials é o programa de entrada para aqueles interessados em obter uma certificação profissional em Linux. Este livro é um material preparatório para o exame de certificação versão 1.6, que em 2019 se tornou a versão vigente do exame.
Menos abrangente que a Certificação LPI nível 1, o propósito da Certificação Linux Essentials é definir o conhecimento básico necessário para o uso competente de um desktop ou dispositivo móvel com o sistema operacional Linux instalado.
A certificação é oferecida pelo Linux Professional Institute, o primeiro e maior organismo de certificação Linux do mundo neutro em relação a fornecedores. Com o apoio de uma rede global de afiliados, o LPI trabalha para aumentar a conscientização sobre o poder das tecnologias de código aberto e, ao mesmo tempo, ajudar a garantir que os profissionais de TI tenham as habilidades necessárias para serem competitivos no ambiente de trabalho global. Mais informações sobre o LPI e como obter suas diferentes certificações podem ser obtidas em lpi.org.
A partir da minha bem sucedida experiência com os livros preparatórios para as certificações LPIC-1 e LPIC-2 – que podem ser encontrados em lcnsqr.com/livros – escrevi o material que segue dentro da mesma perspectiva. De maneira sucinta, procurei explicar cada aspecto exigido na lista de objetivos para a certificação, que pode ser encontrada no último capítulo. O exame para a Certificação Linux Essentials é composto de 40 questões. Em cada um dos tópicos e subtópicos há a indicação do seu respectivo peso, indicando quantas perguntas sobre o assunto constarão na prova.
O primeiro tópico, A comunidade Linux e a Carreira Open Source, é basicamente a exposição do que é Software Livre/Código Aberto e sua história. Já os demais tópicos abordam o objetivo maior de qualquer aprendizado em Linux: trabalhar com a linha de comando e conhecer as principais ferramentas e configurações de um sistema Linux/Unix.
Para um usuário habituado à interface de janelas e operação com o mouse, utilizar a linha de comando pode parecer ultrapassado e difícil. Espero que com a leitura desse material ele possa mudar essa perspectiva, compreendendo que para algumas tarefas é bastante conveniente abdicar de certas facilidades para obter maior controle e profundidade.
O material está estruturado de acordo com os tópicos exigidos na Certificação. Os pesos que aparecem abaixo de cada tópico correspondem à quantidade de perguntas sobre aquele tema que o candidato vai encontrar na prova. Comandos e listagens de código são apresentadas em formato fixo. É importante observar que comandos de root possuem o caractere # a frente, enquanto que comandos de usuários comuns possuem o caractere $. Mais detalhes são fornecidos ao longo do texto.
Qualquer distribuição pode ser utilizada para praticar os conteúdos abordados, o que é muito importante para o aprendizado. Recomendo utilizar a distribuição Debian, www.debian.org, ou CentOS, centos.org. Instruções de instalação podem ser encontradas nas respectivas páginas das distribuições. Como opção, é possível experimentar um ambiente Linux básico diretamente no navegador, no endereço https://vfsync.org/vm.html.
Espero que o material seja útil para os todos os interessados. Envie suas dúvidas, sugestões e críticas para [email protected].
Atenciosamente,
Luciano Antonio Siqueira
Atualizações
Visite lcnsqr.com para obter atualizações deste livro e outros conteúdos relacionados.
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Certificação LPI-1 (101-102)Certificação LPI-2 (201-202)Tópico 1: A comunidade Linux e a Carreira Open Source
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1.1: Evolução do Linux e Sistemas Operacionais Populares
Peso: 2
O Linux é um sistema operacional de computadores criado no modelo de desenvolvimento de Código Aberto. Apesar do termo ser utilizado para designar todo o conjunto de componentes que formam um sistema operacional, Linux refere-se mais precisamente ao componente central do sistema, denominado kernel (ou núcleo). Seu criador, o programador finlandês Linus Torvalds, publicou a primeira versão do Linux em 5 de outubro de 1991. Sua intenção foi criar um kernel para o projeto GNU.
Sistema Operacional
Um sistema operacional é o conjunto de programas encarregado de controlar os componentes do computador, criando o ambiente no qual os aplicativos utilizados pelo usuário podem funcionar. Sem um sistema operacional, cada aplicativo teria de lidar diretamente com os componentes do computador, o que dificultaria seu desenvolvimento e utilização simultânea (multitarefa).
Projeto GNU
Em 1983, o programador americano Richard Stallman iniciou o projeto GNU para criar um sistema operacional de código aberto que funcionasse do mesmo modo que o sistema operacional Unix. O Unix foi um sistema que definiu conceitos técnicos utilizados por diversos sistemas operacionais inspirados nele.
Unix
O Unix original foi desenvolvido na década de 1970 pelos pesquisadores Ken Thompson e Dennis Ritchie (entre outros), no centro de pesquisas Bell Labs da empresa AT&T. O projeto GNU é uma dessas variantes do Unix original, porém com a premissa de ser desenvolvido em Código Aberto.
Código Aberto
Em seu sentido mais amplo, Código Aberto é um modelo de desenvolvimento que promove:
Acesso universal, via licença livre, ao projeto ou especificação de um produto.
Redistribuição universal deste projeto ou especificação, incluindo melhorias feitas posteriormente.
A partir da década de 1990, o projeto GNU – equipado com o kernel Linux – deu origem a inúmeros sistemas operacionais de código aberto, cada um organizando, aprimorando e criando novos programas à sua maneira. Esses sistemas operacionais são chamados Distribuições Linux.
Distribuições Linux
Além de conter o kernel Linux e programas GNU, uma distribuição Linux normalmente agrega outros recursos para tornar sua utilização mais simples. Além de oferecerem um conjunto completo de aplicativos prontos para uso, as distribuições mais populares podem atualizar e instalar novos programas automaticamente. Esse recurso é chamado gestão de pacotes. O gestor de pacotes da distribuição elimina o risco de instalar um programa incompatível ou mal intencionado.
Outra vantagem da distribuições é seu custo. Um usuário experiente pode copiar e instalar legalmente a distribuição sem precisar pagar por isso. Existem distribuições pagas, mas que pouco diferem daquelas sem custo no que diz respeito a facilidade e recursos. As principais distribuições Linux são:
Debian. A principal característica do Debian é seu sistema de gestão de pacotes, o dpkg. Os pacotes do dpkg têm o sufixo .deb. Instruções para cópia e instalação.
CentOS. O CentOS é uma versão gratuita da distribuição comercial Red Hat Enterprise Linux. Seu sistema de pacotes chama-se RPM.
Existem muitas outras distribuições importantes além dessas duas, como Ubuntu, Fedora, Linux Mint, openSUSE, etc. Apesar de cada distribuição ter suas peculiaridades, um usuário com alguma experiência em Linux será capaz de trabalhar com todas elas. Muitas utilizam o mesmo sistema de gestão de pacotes. Por exemplo, as distribuições Debian, Ubuntu e Linux Mint utilizam o dpkg (essas duas últimas foram criadas a partir da Debian). Já a Red Hat, CentOS e Fedora utilizam RPM. Outras, como a OpenSUSE e Slackware, têm sistemas de gestão de pacotes menos comuns, mas semelhantes ao dpkg e o RPM em sua finalidade.
Além dessas distribuições de uso geral, existem distribuições voltadas para um público específico. Por exemplo, a Scientific Linux é uma distribuição voltadas para produção científica. A distribuição Kali Linux é uma distribuição baseada no Debian especializada em ferramentas de segurança e teste de penetração.
Arquiteturas
Desde a década de 1990, a arquitetura de