Psicologia do Maltrato
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Sobre este e-book
Neste e-book aborda-se uma das problemáticas mais importantes de nossa época, o maltrato, seja este físico ou psicológico, desde uma nova perspectiva.
Este e-book ajudará a conhecer uma realidade da que escassamente se fala além dos círculos de especialistas em saúde e segurança, e que abrange todo o ciclo da vida.
O maltrato e os abusos em suas diversas formas irão marcar de maneira diferencial a cada indivíduo, apesar dos esforços que se realizam por parte das autoridades para frear manchas sociais como a violência de gênero.
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Psicologia do Maltrato - Juan Moisés De La Serna
Psicologia do Maltrato
Por
Dr. Juan Moisés de la Serna
Índice
Índice
Agradecimentos
Capítulo 1. Definindo el Maltrato
Capítulo 2. Maltrato Infantil
Capítulo 3. Maltrato na adolescência
Capítulo 4. Maltrato em Adultos
Capítulo 5. Maltrato nos idosos
Conclusões
Dedicado aos meus pais
Agradecimentos
Aproveito aqui para agradecer a todas as pessoas que colaboraram com seu conhecimento na realização deste texto, especialmente o Instituto Nacional de Estadística da Espanha; a Drª Virginia Mora, Especialista em Violência e Trauma; a Drª María Manrique de Lara Ochoa, Coach de Emprego, Vida Pessoal e Educação, e ao Dr. Pedro José Horcajo Gil, Mestre em Psicologia Geral Sanitária (Doutorando em Psicologia Forense: eficácia de um programa de tratamento para homens condenados por maltratar suas mulheres).
Capítulo 1. Definindo el Maltrato
O maltrato é uma situação que pode ocorrer com qualquer um em um momento determinado, seja em seu lar, trabalho, ou simplesmente passeando pela rua.
Quando o maltrato ocorre dentro do âmbito familiar é denominado violência doméstica ou intrafamiliar. Um dos problemas da violência doméstica é que raramente é denunciada, devido à proximidade emocional entre o agressor e a vítima.
Com respeito à violência doméstica, o agressor é qualquer pessoa que exerce violência física ou psicológica sobre qualquer outro membro do núcleo familiar (descendentes, ascendentes, cônjuges, irmãos, etc.) não entrando nesta categoria a violência de gênero, a qual se define como aquela exercida por parte de um homem sobre uma mulher com a qual compartilha ou compartilhou laços afetivos.
Se nos atemos aos resultados oferecidos por Google, sobre as tendências de pesquisa do termo violência doméstica, em suas diversas acepções ao redor do mundo desde 2004 até 2017, pode-se comprovar que o primeiro país mais preocupado com o tema, é Angola, seguido de Uganda e Porto Rico; ficando na posição dezesseis os Estados Unidos, e ocupando a posição número cinquenta e dois a Espanha dos sessenta e um países que compõem o resultado do Google, sendo a última posição ocupada pela Itália.
Isso não reflete o número de casos deste tipo violência em função do país, mas sim que às vezes este termo foi pesquisado, isto é, pode haver um país com poucos casos de violência doméstica, mas a população está muito sensível, com o que terá muitas buscas no Google sobre o assunto.
Ou ao contrário, uma população aonde a violência doméstica esteja institucionalizada e, em troca, exista uma escassa consciência deste problema, e quase não se produzam pesquisa sobre isso.
Ressalta-se que entre os vinte primeiros colocados de países que pesquisam esse termo, quatorze são do continente americano.
Da mesma maneira é importante apontar que de forma mundial houve uma queda do uso desse termo ao longo dos anis, ficando em 2017 com 50% menos buscas das que se realizavam em 2004.
Se se realiza uma análise sobre tendência de pesquisa no Google por estação, observa-se que nos meses de fevereiro, março, setembro e outubro são feitas mais pesquisas relacionadas com a temática da violência doméstica; enquanto, que nos meses de julho, agosto, dezembro e janeiro é quando menos buscas são realizadas a respeito.
Os dados sobre violência doméstica provenientes do I.N.E (Instituto Nacional de Estadística) da Espanha, sobre a Violência Doméstica e Violência de Gênero desde 2011 até 2015 (último informe publicado em junho de 2016) mostram uma gradual diminuição de casos passando de sete mil setecentos e quarenta e quadro em 2011 a sete mil duzentos e vinte e nove em 2015.
Em relação as mulheres, as maiores reduções foram na faixa de 70 a 74 anos de idade, onde passa de cento e noventa e três casos em 2013 para cento e oitenta e sete em 2015; o contrário ocorre com as mulheres menores de 18 anos, passando de setecentos e quarenta e quadro casos para oitocentos e noventa e quatro.
Em relação aos homens, a maior redução ocorre entro os 20 a 24 anos, passando de cento e sessenta e sete casos em 2013 para cento e quarenta e dois em 2015; enquanto o maior aumento foi entre os menores de 18 anos, passando de quatrocentos e sessenta e cinco casos em 2013 para quinhentos e noventa e dois em 2015.
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