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Crimes Diabólicos
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E-book97 páginas1 hora

Crimes Diabólicos

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Sobre este e-book

O ROMANCE QUE MILHARES DE LEITORES SOLICITARAM

Num condado do Texas estão aparecendo cadáveres de jovens que foram submetidas a um estranho ritual. Um dos detetive designados ao caso decide, desesperado, recorrer a um padre mexicano que é considerado o melhor exorcista de toda a América: o pai Salas. Enquanto isso, o FBI envia desde a cidade de Quantico um de seus melhores agentes da Unidade de Análise de Conduta, Ethan Bush, para colaborar com a investigação e criar um perfil do assassino em série.

ETHAN BUSH E O PAI SALAS INVESTIGAM UM TERRÍVEL CASO DE ASSASSINATOS

Um romance em que se misturam a investigação, a intriga, o mistério, os acontecimento paranormais e o terror. Dois dos personagens mais carismáticos criados por Enrique Laso, o agente especial Ethan Bush e o pai Salas, se encontram no Texas para dar uma mão à policia numa endiabrada investigação. Um romance escrito pelos pedidos expressos de milhares de leitores em todo o mundo.

SE GOSTA DO ROMANCE POLICIAL, DO TERROR E DO MISTÉRIO: ESTE É SEU LIVRO!

Enrique Laso é um dos autores em espanhol mais reconhecidos da atualidade. Vendeu mais de 1.250.000 cópias de suas obras em todo o mundo e foi traduzido a 14 idiomas. Um de seus romances foi adaptado ao cinema na Espanha e outros dois têm os direitos vendidos a um agente de Hollywood.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento27 de mai. de 2018
ISBN9781507191088
Crimes Diabólicos

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    Crimes Diabólicos - Enrique Laso

    Nem tudo tem explicação. A razão muitas vezes não consegue compreender fatos e acontecimentos que se dão de maneira ocasional e que perturbam nossos sentidos.

    Alguns se prendem às suas crenças, outros à existência de forças do além e uns poucos se conformam em pensar que talvez um dia tudo possua uma lógica que no momento atual nos escapa.

    Mas a única certeza é que acontecem coisas extraordinárias que às vezes estão vinculadas com isso que denominamos o mal. E alguns chegam a se perguntar se não haverá por detrás uma deidade monstruosa, abominável, que semeia o terror desde sua árida guarita: o inferno.

    Capítulo I

    Deu mais uma olhada rápida ao corpo seminu da garotinha que jazia sem vida naquela campina árida, seca e afastada da moradia de qualquer vizinho do condado.

    —Ela está sem o coração?

    Seu colega franziu o cenho e agitou bruscamente uma de suas mãos no ar.

    —Por acaso acha que tenho raios X ou um ecógrafo nos olhos... Não tenho a menor ideia, mas imagino que sim. Tem toda a pinta de ser igual às anteriores. Isto é uma merda.

    Viu chegar o veículo do forense e arranhou as têmporas de maneira inconsciente. Só foi capaz de olhar a jovem uns segundos, mas seu rosto ficou gravado em sua mente. Os olhos abertos, a tez lívida, o torso recolhido como se acabasse de chegar ao mundo... E lembrou que já era a quarta vítima. Com certeza ela estava sem o coração. Estava convencido de que o modus operandi seria idêntico. Estava desolado.

    O condado de San Patricio era um lugar ideal para ir passar umas férias, desfrutando da baía ou da agitada Portland, que no verão ficava lotada de turistas. Mas não era um lugar para perder a vida, muito menos sendo tão jovem e de um modo tão estranho, tão horrendo.

    —Pete...

    —Sim, o que quer? —perguntou o ajudante do xerife enquanto tomava fotografias, como se passasse a vida toda retratando cadáveres.

    —Estou pensando em propor algo a Tom.

    Pete Sanders, ajudante de xerife do condado de San Patricio olhou ao céu e segurou o fôlego durante alguns segundos.

    —John, eu acho que com a médium você já superou todos os limites. Não teste a paciência de Tom.

    John Hill, detetive do condado designado ao caso, estava ciente de que sua conduta estava fora do normal. Suas profundas crenças religiosas, unidas com a singularidade daqueles crimes, o estavam arrastando para um caminho em que a razão perdia peso. Ele sabia disso, mas não podia evitar buscar soluções um tanto extravagantes ante fatos que requeriam um enfoque diferente do convencional.

    —Há anos, quando era apenas um policial meia-boca em Laredo, bem na fronteira, um padre nos deu uma mão.

    —Um padre?

    —Sim. Mexicano. Não era um padre comum.

    —Por favor, John...

    O detetive pousou sua mão direita sobre o ombro de seu companheiro. Pelo canto do olho, vislumbrou o corpo da garotinha e se estremeceu. Virou bruscamente a cabeça e o semblante sereno de Matt Turner, o ancião forense de andar pesado e cansado, que já ia a seu encontro, o tranquilizou.

    —Era um exorcista. O melhor de toda América. Um homem sábio. Me impressionou.

    —Serviu de algo sua colaboração?

    O vento mexeu o cabelo escuro de John Hill e levantou um fino manto de areia que o obrigou a apertar as pálpebras. Em sua mente, viu nitidamente a imagem plácida e sossegada do pai Salas.

    —Resolvemos o caso. Resolvemos graças à sua ajuda.

    Capítulo II

    Na oficina do FBI em Dallas, o agente especial Liam Anderson acabava de receber a chamada que levava dias esperando: por fim confirmaram que enviariam de Quantico até o Texas um dos melhores perfiladores de assassinos em série que estava livre no momento. Antes tarde do que nunca.

    Enquanto desligava o telefone, buscou o nome do sujeito na base de dados e no Google, para ver o que podia descobrir sobre ele. Não queria que lhe mandassem um qualquer, porque para isso já contava com uma equipe formidável ali mesmo, a poucos passos de seu gabinete. Já havia custado bastante ter que pedir auxílio aos sabichões de Washington, que jamais sujam suas mãos, que se dedicam a formular opiniões sentados numa cômoda poltrona de couro, enquanto o rio Potomac flui tranquilo em suas costas, para que lhe designassem um zé-ninguém que no lugar de ajudar se dedicasse a enlamear um caso que já era sujo o bastante para tirar o sono do mais duro dos agentes. Ele mesmo começou a ter pesadelos. Ele não tinha consciência disso, mas Emma, sua esposa, o recordava manhã sim, manhã não. Outra vez um desses sonhos horríveis. Esteve se agitando e rangendo os dentes durante meia hora. Me dá medo te acordar quando você fica assim. Mas quem diabos não teria pesadelos com quatro crianças assassinadas em apenas três meses num condado que não chegava aos 70.000 habitantes.

    Mas, na verdade, Anderson não sofria de ansiedade por causa daquela onda de crimes, o que já seria motivo de sobra; o que lhe causava angústia era a tipologia deles. Sobre sua mesa descansavam os relatórios das últimas duas autópsias, que não eram outra coisa senão a

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