TEPT Transtorno de Estresse Pós-Traumático O Caminho Para A Retomada
De Bob Bray
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Sobre este e-book
Livro de autoajuda a partir da experiência pessoal do veterano das forças armadas canadenses Bob Bray que oferece aconselhamento e técnicas de Programação Neurolinguística -PNL.
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TEPT Transtorno de Estresse Pós-Traumático O Caminho Para A Retomada - Bob Bray
TEPT
Transtorno de estresse pós-traumático
O Caminho Para A Retomada
Bob Bray
SEGUNDA EDIÇÃO
SUMÁRIO
Prefácio
Introdução (importante)
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
ConclusÃO
Amostra do TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO EM ADULTOS
POR Bob Bray
BibliograFIA
AVISO LEGAL
PREFÁCIO
QUANDO EU OUVI as histórias de Bob a respeito de suas experiências com incidentes traumáticos, eu o encorajei a colocar por escrito. Acredito que Bob tenha um bom conhecimento de como é experimentar um Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), e ele também sabe o que é preciso fazer para superar o trauma da condição.
Eu usei a palavra condição
deliberadamente, simplesmente porque a causa e os efeitos tem sido conhecido há muito tempo sob diferentes nomes. Permita-me explicar.
Tal como entendo, Transtorno de Estresse Pós-Traumático, ou TEPT, é um nome novo para uma condição muito antiga. Nos primeiros anos de 1900, era conhecida como trauma de guerra
ou fadiga de combate.
Antes disso, não havia nomenclatura. Uma definição diz que a TEPT ocorre quando uma testemunha ou vítima de um evento terrível ou tragédia é demasiadamente assombrada pelas memórias do evento que a saúde pessoal e personalidade são afetadas.
Neste livro, Bob facilita nos identificarmos com o TEPT através de sua abordagem narrativa – e é sempre mais fácil ler uma história do que aturar uma preleção.
Apesar de ter bastante pesquisas sobre o assunto, não há tratamento efetivo o suficiente que esteja prontamente disponível para a maioria daquelas pessoas que são afetadas – o que torna este livro oportuno e boa leitura para aqueles que precisam saber mais a respeito dos sinais, sintomas, efeitos e tratamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
- Por George Bissett
Se não pudéssemos rir, todos enlouqueceríamos.
Robert Frost
INTRODUÇÃO (IMPORTANTE)
GOSTO DO QUE George tem a dizer sobre Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Quando relaciono meu incidente (s) ao de alguém que precisa de ajuda com PTSD, eu vejo como isso desdobrou para se tornar o que foi para mim, um soldado, um policial, uma pessoa. Inicialmente, eu queria adquirir o livro e livro de exercícios para mostrar minha simples história. Alterei-os desde então para incluir mais informações sobre todas as idiossincrasias, as quais acredito estejam envolvidas numa tal complicada terapia de trauma. De modo algum tenho todas as respostas e por fim, a conclusão que eu pedi para minhas histórias, as quais podem ajudar a aperfeiçoar minhas informações.
Entendo o TEPT como um trauma muito complicado e com muitos comportamentos incomuns, muitos dos quais estão entrelaçados e complicam-se ainda mais devido às muitas memórias dolorosas e da mesma forma aos complicados programas de tratamento. Acredito de verdade que posso ser satisfatoriamente curado. O uso das quatro estratégias para enfrentar, controlar e lidar, irá oferecer ao sofredor um alívio e uma liberação desta vida torcida pelo tormento, os quais destroem nossas famílas e a nós mesmos. Ao trabalharmos diligentemente através do nosso livro de exercícios, podemos obter excelentes resultados.
Como parte do nosso desejo de continuamente tornar nossos programas ainda mais efetivos, lançaremos uma versão online. Tenho a expectativa de que nosso programa online esteja pronto até o natal de 2015.
Quero oferecer algum contexto, tal como suponho nossa vida antes do ocorrido, se o TEPT ou um incidente crítico, cria as condições para que desenvolvamos o transtorno. Digo o que acredito serem as causas do TEPT.
Considero que muitas pessoas que sofrem começam com ADA – Abuso e Dependência de Álcool ou Codependencia, que surgem a partir do nascimento ou educação, escolarização, e mecanismos de enfrentamento que aprendemos por nossa própria conta. Falo de Codependencia e de como isso me afetou bem como ter ADA. Tenho um amigo que provém de uma família de pessoas boas e corretas. Ele foi bem educado sem o meu passado, mas começou a beber aos oito anos de para acalmar a sua ADA (teste positivo). Descobriu-se avô era um grande bebedor (ADA pode ser herdada). Você pode ter o cérebro ADA e sofrer algum abuso, de uma forma ou de outra, você ainda tem. Só fica um pouco mais complicado quando se trata de reparar o dano. Agora se você tem TEPT, codependencia, abuso, vício, e talvez algum outro incidente crítico e você não consegue se livrar disso.
Agravaremos o problema com treinamento militar e policial e trabalhar num emprego em uma subcultura que mais tarde comprometerá o treinamento. Agora temos um soladado que é com certeza hiper vigilante, o que é ótimo para o combate, e então o recolocaremos na vida civil, mas agora ele tem anxieade (o mesmo que hipervigilância). Uma pessoa precisa ser liberta do trauma TEPT, mas também de toda outra merda em sua vida. Pode ser feito, mas não do dia para a noite. A parte prática é essa, não é um problema dos militares. Eles não criaram um passado para o soldado, mas o reforçaram com treinamento e estilo de vida. Há algum grau de codependência criado quando você treina alguém a depender de postos mais altos para alimentá-lo, vesti-lo, fornecer sua cama e segurança, e te dizer o que fazer. E um dia, eles te expulsam, especialmente se você se tornou um problema comportamental.
Não estou certo de como os outros vivenciam flashbacks, mas tenho experimentado flashbacks na minha vida de algumas das mais dolorosas experiências. A experiência parece está acontecendo tudo outra vez, tal como eu estivesse exatamente lá em estado associativo. Eu senti tudo (tatilmente), vi tudo, ouvi tudo, e senti com emoção. Capturou-me por um momento. Não tenho mais isso, a menos que seja uma experiência recém surgida, mas agora sei como lidar com ela para remover a emoção da memória. A pior parte, além de reviver essa experiência, seria o humor estranho que eu apresentaria em seguida. Eu seria agressivo, ou mesmo hiper-alerta a qualquer coisa que estivesse acontecendo à minha volta, quase como se eu quisesse ferir alguém e então entra em cena a depressão.
Vou lhe contar a história de um soldado na minha perspectiva e quando, acredito, eu acabei enroscado. Vou narrar o modo pelo qual nos comportamos e como aparentamos. Tenho tentado olhar para o mundo no qual fazemos para os outros e finalmente o que podemos fazer para promover mudanças. Vejo os desafios como sendo visíveis a todos menos a nós próprios. Uma vez que pudermos nos tornar conscientes de nós mesmos e de como nos comportamos, devemos procurar ajuda e um plano para autotransormação.
Quero falar agora sobre alguns termos importantes; estes são a forma abreviada de definições que vou usar por todo o livro. Epinefrina ou adrenalina é considerada o hormônio da raiva. Ela prepara seu corpo para lutar ou fugir. É a energia por trás da maioria dos nossos estados emocionais – temor, raiva, ansiedade, prazer e inveja. A raiva é produzida por uma combinação de Epinefrina e Norepinefrina (Noradrenalina). Juntas fornecessem a ‘sensação’ do sentimento, o triangulo, agitação e energia. Estes dois agem sobre todos os nossos órgãos do corpo, como estimulando o coração, contraindo os vasos sanguíneos com o objetivo de usar o sangue onde ele é necessário para uso de emergência. Podemos usar essas combinações para aprender, para memória, capacidade de concentração; o desempenho pode ser melhorado até certo ponto. Se o sangue estiver inundado por essas substâncias químicas, o pensamento racional, a concentração e o desempenho são reduzidos. Reação ou treinamento reflexo levam as coisas até esse ponto. A Dopamina desempenha um papel maior no comportamento estímulo-recompensa dentro de nós. Qualquer decisão é uma recompensa, iremos em algum ponto da nossa vida produzir a dopamina necessária. Se decidimos que realmente gostamos de algo ou de olhar para algo, nosso cérebro produzirá dopamina. Para alguns a pornografia pode ser um exemplo tal qual dirigir em alta velocidade para outros.
Obviamente todos temos um ego. É uma parte astuciosa de nós que pode ser dividida em duas, que pode endossar o bem ou o mal. Acredito que alguns de nós tem a habilidade de às vezes funcionar como duas ou mais pessoas. Podemos ser essa pessoa de família que não é muito boa mas vai à igreja e faz alguns esforços para ser um bom empregado, vizinho ou talvez amigo. O outro lado desse cara não é nada menos que aquele que descrevi. Ele pode ter algum vício ou problema sexual, drogas e rock and roll. Talvez tenha alguma fúria ao dirigir, pavio curto, uma namorada, e possivelmente problemas com pornografia, gosta de beber (ou usar outras substâncias), e terá períodos onde tentará controlar tudo ao seu redor.