Como Viver ao Máximo

autor

Prefácio de

Virgilio Degiovanni

Quero viver ao melhor

Quantas vezes me exclamaram essa frase com as luzes nos olhos e um tremor no corpo as muitas pessoas que eu conheci em projetos começados mais de 20 anos atrás.

E quanto entusiasmo eu mesmo sentia em ouvir essas palavras e vendo a convicção com a qual eram pronunciadas.

Foi bonito, aliás muito bonito… naqueles momentos. E é mais bonito ainda saber que alguém entre eles conseguiram realmente, e hoje possam dizer que vivem realmente uma grande vida.

Para diversos outros não foi assim, além do mais… e alguém poderia se desmoralizar tomando esse conhecimento. Seria uma verdadeira pena… porque essa é a exata reação, oposta àquela que deveria amadurecer se ainda não foi concretizado o próprio sonho de vida extraordinária . Ainda não foi, para Vocês?

Não conseguiram alcançar objetivos que um dia pareciam certos para colher, alcançar, fazê-los próprios, transformando a propria vida?

Muito bem, Vocês tenham a motivação maior e melhor para conseguir! E esse texto vos será de grande ajuda, sem dúvida: porque vos diz algo verdadeiro, e é contado por quem realmente viveu aquilo que hoje ele ensina aos outros.

Giancarlo poderia não estar aqui, hoje, se as coisas tivessem ido diferentemente quando estava fechado no hospital em perigo de vida por 3 enfartes cerebelares.

E acredito seja também por esse motivo, além do respeito mútuo, que ele pediu logo à mim para escrever esse prefácio. Você viveu um drama ainda pior que o meu, Virgilio, quando você lutava pela vida em coma profundo em Marselha, e você sabe o que significa renascer.

Claramente, e aquilo que sei Giancarlo o descreveu perfeitamente neste texto, que começa não por acaso desde a vossa decisão: como Vocês querem que seja a vossa vida, para ser excelente?

Se vocês pensam em ter muito dinheiro, eu vos aconselho de repensar… e eu o digo com o coração. Uma certa renda é importante… mas ter tantas poderá somente criar problemas que talvez hoje vocês não tenham.

A mim a riqueza – quando a tive conquistado – arruinou a vida, e então falo por profunda experiência.

Ao invés à Vocês eu aconselho de ler, saborear e sublinhar cada página deste texto, de fazer uma espécie de Bíblia para a vida. A vossa vida, ou seja aquela que somente Vocês podem decidir e determinar. Somente Vocês, acreditem em mim.

Mas, de novo, lêem com atenção cada um dos 9 conselhos de Giancarlo, até aqueles que ao primeiro impacto vos parecem menos relevantes, como a importância em sorrir. É fundamental, de fato, para trazer alegria dentro de Vocês, e aprender a fazê-lo vos ajudará muito.

O senti em minha pele. Em frente aos dramas que a vida vos forçará a enfrentar: saibam sorrir, e descobriram sozinhos que até aquilo que vos parece catastrófico na realidade não é absolutamente assim… se os pegais da maneira certa ).

Não vos sublinhareis o conselho de ser um pouco loucos..)).

Ao invés comento um dos últimos conselhos do Giancarlo, na minha opinião o mais importante de todos para tornar excelente a vossa vida: doais aos outros.

Sem pedir nada em troca, sem se esperar nada, somente para o puro prazer em fazê-lo: Vocês sentirão uma alegria infinita, vos encherão além da medida, e entenderão que os loucos não são Vocês, mas quem ao invés de perseguir tantas coisas completamente inúteis se condena para tê-las: a vida é vossa, lembrai-vos, e já a terás em mão.

Arriscando em perdê-la, teriam a ocasião de descobrir quanta riqueza absoluta já têm…

Quem já correu o risco está aqui vos presenteando aquilo que aprendeu, portanto aproveitem!

Isso também está nos conselhos dele: nunca se acaba de aprender… simplesmente nunca.

Boa viagem para todos Vocês! )

Virgilio Degiovanni

Introdução

Frequentemente me perguntam: Mas como você faz para estar sempre assim alegre, sorridente e viver de uma forma despreocupada?

Evita de pensar que eu não tenha problemas ou nunca tive. Infelizmente, eu tive muitos mais de quanto você possa imaginar (até muito grave, nunca me faltou nada), e até hoje, com a venerável idade de cinquenta e um anos desempenhados, eu tenho. Só que aprendi AMAR a vida, a vivê-la ao invés de suportá-la.

Lembro ainda o dia em que percebi que deveria enfrentar uma mudança de rumo, que deveria aprender e apreciar aquilo que já tinha. Até aquele momento, na maioria do meu tempo, era consulente de marketing, sempre por perto daquele que eu simpaticamente chamava de triângulo das Bermudas: Parma, Treviso e Milão.

Incansável trabalhador, era capaz de passar de Milão para Treviso, para depois ir para Parma e voltar para Milão, sem nem sequer passar em casa. Cada dois, três dias, voltava para Carrara, sobretudo quando na agenda tinha horas de formação em algum Instituto Superior da Provincia.

Incasável trabalhador, moía horas e horas, quilômetros e quilômetros, àprocura de algo que ainda não tinha: dinheiro, notoriedade, posição social.

Até aquele fatídico 17 de Novembro de 1999, quando, saindo de uma sala do Instituto Einaudi de Carrara aonde eu ensinava comunicação e marketing na Terceira Área (uma área profissionalizante na qual especialistas do mundo do trabalho são chamados para transmitir os próprios conhecimentos), uma forte tontura obscureceu minhas vistas.

O corredor à minha volta começou a rodar, cada vez mais forte, ao ponto que tive que me segurar à um velho aquecedor de ferro em brasa para não cair no chão.

Poucos segundos que senti como um tempo infinito.

Depois me recuperei e, já que eu estava no intervalo, desci as longas escadas do prédio no tempo mais breve possível.

Alcancei o carro estacionado em uma rua segundária do enorme prédio que hospedava o Instituto Comercial Luigi Einaudi e sentei no assento do motorista, deixando-me desmoronar no assento.

Consegui apenas telefonar para o meu médico de confiança, Luigi, e dizer-lhe em qual rua estava estacionado, depois a oscuridão e me encontrei no leito do pronto soccorro.

Agradecerei Luigi para sempre pela sua providencial intervenção. Aquele dia fui muito perto do ponto sem volta porque bem três enfartes cerebelares me atingiram.

Aquele dia toda a minha vida mudou, porque entendi como as coisas que possuia poderiam ser tiradas de mim mesmo de imediato.

Aquele dia compreendi que correr atrás da vida como eu mesmo tinha feito, me tinha levado muito perto ao perdê-la definitivamente.

Me explicaram em seguida que meu problema isquêmico havia dependido de uma concausa de dois fatores que, colocados juntos, haviam criado uma mistura explosiva: uma mutação genética que me criava algumas falhas com a pobre assimilação do ácido fólico e, por consequência, levantava radicalmente os nivéis de homocisteína e o Estresse.

Estresse, essa palavra ficou por longo tempo em minha cabeça.

Se é verdade que a mutação genética dormia dentro de mim, o Estresse tinha sido a causa provocatória, que em presença de altos nivéis de homocisteína tinha feito começar a embolia (não sou um médico, desculpem minha simplificação).

Aproveito essas páginas para aconselhar para todos aqueles que estão lendo: fazem verificar seus nivéis de ácido fólico e de homocisteína que tens no sangue. A mutação que eu tenho é muito menos rara do quanto você pode pensar e visto que basta pouco para mantê-la sob controle, nunca o ditado prevenir é melhor que curar foi mais adivinhado.

Voltando ao fatídico 17 de Novembro de 1999, aquele dia e acima de tudo os seguintes, entendi o quanto fosse importante apreciar a vida e as coisas belas que tinha ao meu redor, até aquelas simples, as quais até o dia antes nunca tinha dado importância.

Desde aquele dia, aprendi a sorrir mais, levar a vida com mais filosofia, deixar escorregar os tantos problemas de cada dia em minha pele, como se estivesse vestindo um impermeável em um dia chuvoso.

Mas acima de tudo, aprendi viver minha vida com maior intensidade, segundo por segundo, porque a vida é maravilhosamente linda e tem de ser vivida até o fundo.

Infelizmente, um pouco como acontecia também comigo, a maioria das pessoas tem medo de viver a própria vida intensamente e totalmente, se preocupa somente em sobreviver e talvez, não tenha entendido uma coisa: não tem uma segunda vida em disposição!

Salvo que você, leitor, seja em grado de afirmar o contrário e seja, em ter uma segunda possibilidade de vida, é muito melhor viver aquela única que você tem, da maneira mais intensa possível.

Esse livro fala mesmo disso, de como viver ao máximo e possivelmente intensamente, essa única vida que temos.

Mas viver ao máximo não significa ter muito dinheiro, porque naquele caso, serei um mestre ruim e te aconselharia de não ler esse livro, visto os numerosos problemas econômicos que eu tive no passado e os pagamentos perdidos de taxas e contributos inps que me fizeram receber, de 2003/2004 até agora, uma pasta da EquItália em média cada ano.

Erros meus, pelos quais não invento desculpas e pelos quais estou pagando as consequências até hoje, mesmo se ditados exclusivamente pela impossibilidade de depositar aquela taxa e aqueles contributos: aquele dinheiro, eu não tinha.

A pressão fiscal na Itália é tão alta que para sermos honestos, mesmo querendo declarar tudo, como sempre fiz, corremos o risco de não ter mais o dinheiro necessário para encarar os encargos tributários. Mas essa é uma outra história, talvez escreverei outro livro com esse assunto.

Voltando para o meu viver ao máximo, me refiro ao como saborear cada instante com intensidade, dando-lhe um propósito, uma motivação. Vivendo a vida sem suportá-la.

Portanto, faz teus esses Nove conselhos, um ligado ao outro, como Nove anéis de uma corrente. Fortalece cada anel, tornando-o uma das Noves formas de hábito.

Os Nove hábitos que mudarão sua vida para sempre.

Giancarlo Fornei

Treinador Motivacional, Escritor & Mental Coach

O Coach das Mulheres

Primeiro capítulo

Decide o que você quer obter da sua vida

A vida é linda e merece ser vivida com o máximo da intensidade, nunca pararei de sublinhá-lo.

Mas não é possível vivê-la intensamente se não sabemos aquilo que queremos obter, se não sabemos aquilo que queremos da nossa própria vida.

Chris Evert, a grande tenista americana ganhadora de 18 títulos do