O descobrimento do Brasil por Pedro Alvares Cabral
1/5
()
Relacionado a O descobrimento do Brasil por Pedro Alvares Cabral
Ebooks relacionados
O Infante D. Henrique e a arte de navegar dos portuguezes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Primeira Viagem ao Redor do Mundo Nota: 5 de 5 estrelas5/5Cronologia Do Paraná Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCortés e seu duplo: pesquisa sobre uma mistificação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Litoral Do Maranhão! Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Pará Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMuseu das Bandeiras: Lugar de pesquisa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBacamarte, Pólvora e Povo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDarcy Ribeiro Crônicas Para Jovens Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO ensino régio na capitania de Minas Gerais - 1772-1814 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Geolinguística no Brasil: caminhos percorridos, horizontes alcançados Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEnsino E Aprendizado Histórico Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Família De Nicolau Becker Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMaceió de Outrora Nota: 0 de 5 estrelas0 notasKadiwéu: Ensaios etnológicos sobre o saber, o azar e a beleza Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEscritores Pernambucanos do Século XIX - Tomo 2 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Educar-se das Classes Populares no Rio de Janeiro Oitocentista: Escolarização e Experiência Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA compreensão étnico-cultural no ensino de história Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEscravidão: povos, poderes e legados : Américas, Goa e Angola (séculos XVI-XXI) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMapas e ficções: Séculos XVI a XVIII Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Cultura Popular Sertaneja: Literatura, Oralidade e Experiência em Juvenal Galeno Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPernambuco na Independência do Brasil: Olhares do nosso tempo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasINỸRYBÉ: a voz da gente. do povo Karajá Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFontes para a história da educação da Paraíba imperial: documentos diversos (1861-1889) – parte II Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAtravés do Brasil: Momentos Decisivos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatismo de escravos adultos na Matriz do Pilar de Ouro Preto (1712-1750) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRELIGIÃO, TRADIÇÃO E CULTURA NA LENDA DO BOI DE OURO NO MUNICÍPIO DE ANICUNS, GOIÁS Nota: 0 de 5 estrelas0 notasIdentidades regionais: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Geografia do Desporto e do Turismo para Sala de Aula Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Avaliações de O descobrimento do Brasil por Pedro Alvares Cabral
1 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
O descobrimento do Brasil por Pedro Alvares Cabral - Antonio Artur Baldaque da Silva
descobrimento.{5}
DEMONSTRAÇÃO NEGATIVA
I.—Que os navios da expedição foram arrastados para oeste pela acção forçada e insuperavel do meio em que navegavam.
Esta hypothese desdobra-se em duas outras:
1.ª Que os navios da expedição foram impellidos para oeste pelas correntes athmosphericas;
2.ª Que os navios da expedição foram arrastados para oeste pelas correntes maritimas.
A 1.ª hypothese é inadmissivel pelos factos e razões seguintes:
a) Não consta da descripção minuciosa d'esta viagem, feita por Pero Vaz Caminha, que ia a bordo, que depois de passadas as Ilhas de Cabo Verde sobreviesse tempestade; facto notavel que não ficaria de certo omittido na carta d'este escriptor se tivesse determinado tão inesperado acontecimento.[1]
b) Refere Pero de Magalhães de Gandavo, na sua Historia da Provincia de Santa Cruz, que passadas as Ilhas de Cabo Verde, foi o vento prospero até avistarem a costa d'aquella provincia.[2]{6}
c) Independentemente das informaçôes authenticas d'aquella epocha, sabe-se que as tempestades da costa do Brasil, na estação do anno considerada, sopram do noroeste e do sudoeste, afastando portanto da costa para o largo em sentido contrario ao que seguiu a expedição.[3]
d) Para o desvio ser causado por temporal e este atirar os navios para o lado da costa, deveria a tempestade provir dos quadrantes de fóra, pelo menos comprehendida entre os rumos de NE e SE, durar alguns dias e apartar os navios; circumstancias estas que não se verificam naquella zona, nem aconteceram á expedição, visto que a frota aportou unida e completa até á costa.[4]{7}
e) Não se conhece documento nem fundamento, que mencione, ou justifique, ter-se dado uma tempestade, que desviasse a expedição para oeste; mas existem duas cartas de bordo, nas quaes não se refere ter havido temporal; assim como se sabe que as condições meteorologicas d'aquella região, durante a monção do SW, são contrarias á cofirmação de tal caso de força maior; circumstancias e razões estas, todas decisivas, para pôrem de parte e não auctorizarem esta hypothese.[5]
A 2.ª hypothese menos se pode tambem admittir, em vista dos fundamentos seguintes:
f) Das observações astronomicas feitas em terra pelo bacharel mestre Johan, physico e cirurgião de el-rei, não resultam differenças nas situações calculadas a bordo durante a viagem e estas feitas á chegada, o que deveria succeder se houvesse corrente attendivel, e não deixaria de ser mencionado na carta que elle dirigiu a el-rei, por isso que n'ella se occupa das differenças que ha entre as derrotas estimadas pelos diversos pilotos da expedição, comparadas com a derrota por elle calculada.[6]{8}
g) O grande circuito maritimo do oceano Atlantico Sul, caminha de leste para oeste ao longo do equador; inflecte para a sudoeste na altura da Ilha de Fernando de Noronha; desvia-se successivamente para o sul de Pernambuco em deante; dirigindo-se depois gradualmente para sueste e leste até ao Cabo