Não é exagero dizer que Saint-Martin é um pedaço da França no Caribe. Ou da Holanda. É isso mesmo: a ilha de só 96 km2 é dividida em duas nacionalidades, o lado holandês e o lado francês. Essa curiosidade só traz vantagens, como a chance de provar a refinada gastronomia francesa à beira de um mar azul cintilante e a de curtir festas e a liberdade holandesa sem culpa. Ainda que esteja a nove horas de voo de Paris e Amsterdam, alguns hábitos europeus permanecem nessa ilha. A parte francesa é mais calma e elegante, com bistrôs e beach clubs românticos, enquanto a holandesa é o point dos cassinos, baladas e da galera que vai atrás de música alta e curtição.
QUANDO IR
Em Saint-Martin é quente o ano inteiro, mas a melhor época é de fevereiro a junho, quando o tempo está ensolarado e sem chuvas. Do fim de junho a setembro, o céu azul segue firme, mas é a época em que podem chegar furacões no Caribe e é preciso estar mais vigilante, especialmente em setembro. De setembro a janeiro é tempo de chuvas, mas elas duram poucos minutos e não estragam nenhum passeio. Se quiser preços mais baixos e tempo ensolarado, prefira ir a partir de 15 de abril, quando a ilha está mais vazia. Os preços continuam mais acessíveis até novembro, quando os turistas europeus retornam a Saint-Martin para fugir do frio do inverno na Europa.
Na fronteira, nada de guichês de controle. Ela é marcada apenas por um singelo monumento na margem da rodovia, que pode até passar despercebido. Mesmo assim, é impossível até para um turista distraído não se dar conta que atravessou de um país ao outro. O primeiro indício são as placas