Um comerciante é acusado de vender água envenenada para os moradores da cidade. Ele coloca a culpa em seu fornecedor. Você sabe quem está errado, mas fazer a justiça prevalecer pode ser ruim para todos. Um dos dois vai terminar o dia enforcado e a escolha é sua. O que você faria? Esse é o tipo de escolha que Dying Light 2 oferece ao jogador. Essas pequenas decisões não afetam tanto o desenrolar do jogo, mas dizem bastante sobre a sua própria natureza diante de um mundo em que ninguém parece completamente confiável.
Ambientado 20 anos após a infestação zumbi ter se iniciado em Harran no primeiro (2015, PS4), o novo game da polonesa Techland expande as ideias originais em um mapa muito maior e cheio de atividades, com a promessa de que as escolhas do jogador vão moldar esse cenário. O jogo mantém muitos dos elementos que fizeram do primeiro game um “sucesso cult”, com uma base fiel de jogadores que aguardam ansiosos essa sequência: o sistema de parkour ainda é a grande atração, o ciclo de dia e noite em que mortos-vivos muito mais perigosos saem para caçar quando o Sol se põe na cidade, e o combate visceral com armas brancas improvisadas que deixariam qualquer ferreiro profissional horrorizado. Tudo o que os fãs amam continua presente e foi aprimorado de alguma maneira. Porém, embora seja um jogo familiar para quem se divertiu da primeira vez, há muita coisa diferente; assim como seus zumbis, o jogo evoluiu em direções inesperadas.