ILIMITADO
A força do Novo Mundo
Que preciosidades você guarda (ou sonha guardar) em sua adega? Certamente alguns dos grandes rótulos mundiais, com nomes consagrados. Da França, por exemplo, há uma lista quase infindável, não? Petrus, Romanée-Conti, Beaucastel... Da Itália, também é possível elencar vários, como Sassicaia, Solaia, Biondi Santi, Gaia etc. Da Espanha, Vega-Sicilia, Pingus, Mas La Plana etc. De Portugal, Barca Velha, Pera Manca, Quinta do Noval etc. Mas sua adega teria só o que chamamos de “Velho Mundo”? Que tal abrir espaço para alguns clássicos de fora da Europa?
Sim, há muito os grandes vinhos não se resumem apenas aos produtores desses tradicionais países europeus. O Novo Mundo (que aqui compreendemos por América, África e Oceania) possui nomes que, apesar de muitas vezes não terem história tão longínqua, têm status de ícones. Alguns, aliás, já nasceram com “estirpe”, frutos de parcerias entre produtores do Novo e Velho Mundos. Mas todos trilharam seus caminhos entre a crítica internacional e merecem o reconhecimento.
Como definir um ícone? No dicionário, temos: “pessoa ou coisa emblemática do seu tempo, do seu grupo, de um modo de agir ou pensar etc.” Na etimologia, do grego, a palavra remete a “imagem sacra”. Ou seja, se transpusermos para o mundo do vinho, é aquele rótulo simbólico que leva à “veneração”. Atualmente, não é tão simples fazer uma lista reduzida de vinhos que podemos chamar de ícones do Novo Mundo, pois vários rótulos são aclamados em diversas partes do globo. Alguns já estão bem enraizados, outros, começam suas jornadas promissoras.
Para elencar os que aqui enumeramos, toda a equipe e conselho editorial de ADEGA sugeriu, avaliou e posteriormente pinçou os que acreditou serem alguns dos mais emblemáticos e cultuados. Confira.
Almaviva
Em 1996, a casa bordalesa Baron Philippe de Rothschild – detentora do lendário Château Mouton Rothschild –, decidiu voltar seus olhos para uma das promissoras potências do Novo Mundo do vinho e, junto com a chilena Concha y Toro, criou Almaviva. Esse não foi o primeiro empreendimento de alto padrão fora de Bordeaux dos Rothschild, que em 1979 já haviam se associado a Robert Mondavi para criar Opus One no Napa Valley (que também está na nossa lista de ícones do Novo Mundo obviamente).
Desde o início, Almaviva foi tratado como um grande vinho. A joint venture selecionou
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