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Gente, a plataforma de pesquisas e tendências da Globo, apresenta seus programas: "Gente Conversa", que é o programa de debate trazendo insights sobre estudos e comportamentos, e "Gente Investiga", que traz aprofundamentos sobre temas contemporâneos. Vem com a gente =)

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Gente, a plataforma de pesquisas e tendências da Globo, apresenta seus programas: "Gente Conversa", que é o programa de debate trazendo insights sobre estudos e comportamentos, e "Gente Investiga", que traz aprofundamentos sobre temas contemporâneos. Vem com a gente =)

    Gente Investiga #47| Como a IA vai mudar seu entretenimento

    Gente Investiga #47| Como a IA vai mudar seu entretenimento

    "Inteligência artificial" não é um termo novo: a expressão existe desde 1955 e já foi tema de incontáveis livros e filmes de ficção científica. E desde meados dos anos 2000 essa tecnologia saiu dos laboratórios, dos centros de inovação e das obras especulativas e invadiu a vida real…. E os computadores e smartphones das pessoas comuns. A princípio tudo aconteceu de forma tímida. A IA estava ali, sustentando algumas ferramentas dos aplicativos de busca, de entrega de comida, de transporte… Só que agora, uma nova geração de inteligências artificiais chegou prometendo revolucionar a criação de conteúdo criativo – os mesmos livros e filmes em que elas existiam antes. São ferramentas que, a partir de um prompt, ou seja, de uma "orientação", podem escrever textos e roteiros, criar música, imagens e até vídeos. Essa tecnologia abre possibilidades sem precedentes em todos os campos do entretenimento. Mas também traz muitas dúvidas. Para roteiristas, músicos, fotógrafos, designers e cineastas, a IA representa tanto uma oportunidade quanto uma ameaça. Por um lado, essas ferramentas podem servir como assistentes poderosos, auxiliando na geração de ideias, no desenvolvimento de conceitos e na execução de tarefas tediosas. Por outro lado, a introdução de IAs no processo de criação de conteúdo deve mudar significativamente a dinâmica da indústria do entretenimento. Por exemplo: para reduzir custos e acelerar a produção, ela pode levar a uma maior pasteurização do conteúdo e a perda de empregos. A nova geração de IAs muda o jogo também para os consumidores. Além de significar uma maior variedade e acessibilidade, a inteligência artificial vai permitir mudanças mais radicais, como a personalização total dos conteúdos: alguns dizem que em breve vamos poder ter um fim de filme ou série feitos especialmente pra gente. Será mesmo? Túlio Custódio, investiga como a inteligência artificial vai mudar – e já mudou – o seu entretenimento, num papo com Cris de Luca, jornalista, diretora e editora da The Shift, blogueira do UOL e podcaster.

    • 20 min
    Gente Conversa #47 | Representatividade LGBTQIAPN+ na mídia

    Gente Conversa #47 | Representatividade LGBTQIAPN+ na mídia

    Muito mudou, mas muito ainda precisa mudar. Desde a década de 60, a batalha por direitos da comunidade LGBTQIAPN+ cresceu e conseguiu resultados, incluindo conquistas reais em diversos países e também no Brasil. A união civil entre homossexuais, o reconhecimento jurídico da identidade de gênero e a criminalização da LGBTfobia são avanços marcantes e confirmam que o caminho é um só: pra frente. A luta, porém, ainda está longe de acabar. Quando falamos de representatividade na mídia, os desafios são notórios. Uma pesquisa recente da empresa Getty Images detalha o problema: apenas 20% dos entrevistados no levantamento global “Visual GPS 2021" afirmaram ver pessoas LGBTQIAPN+ representadas regularmente em imagens. E as que aparecem, muitas vezes aparecem de forma estereotipadas. Por exemplo: • 30% disseram que essas imagens retratam gays de forma afeminada, • 29% que mostram pessoas da comunidade carregando a bandeira do arco-íris, • 29% que retratam mulheres lésbicas como masculinas • e 28% que representam gays como extravagantes. Na TV e no cinema, o cenário da representatividade tem visto progressos, mas ainda enfrenta obstáculos significativos. Existem mais e mais séries e filmes que apresentam personagens diversos em papéis importantes mas seguem existindo, por exemplo, cancelamentos inexplicáveis. O mesmo pode ser dito da publicidade, onde os anúncios com casais do mesmo sexo ou pessoas transgênero são escassos, correndo o risco de parecerem oportunistas. a Ju Wallauer busca entender o que realmente conquistamos até aqui e o que ainda precisa ser conquistado na televisão, no cinema e na publicidade. E para isso, conta com a ajuda de Cris Naumovs: CEO da Unah, é consultora de criatividade e inovação e ex-diretora de redação da Cosmopolitan; Beta Maria: gerente de conta na Soko, trabalha também com inclusão de pessoas LGBTQIAPN+ no mercado publicitário e Thiago Guimarães: especialista em cultura pop, produz vídeo-ensaios sobre cinema, TV, quadrinhos e literatura no YouTube "Ora Thiago".

    • 43 min
    Gente Investiga #46 | Rio, uma cidade além do esteriótipo

    Gente Investiga #46 | Rio, uma cidade além do esteriótipo

    O Rio de Janeiro é a cara do Brasil... Tem praias deslumbrantes, rodas de samba, partidas de futebol, desfiles de carnaval. Opa, mas pera lá. Isso é a cara do Brasil? Do Brasil todo? Que imagem é essa do país? E, mais ainda, que Rio é esse de que estamos falando? Porque a cidade real vai muito além desses cartões postais conhecidos mundialmente. Ela é isso… também. Mas não só isso. Assim como o próprio Brasil, o Rio é um mosaico de culturas, influências e realidades diversas, oferecendo uma riqueza que pode passar despercebida no meio de tantos estereótipos. É um Rio criativo, efervescente, vivo e inovador que muitas vezes se encontra fora das vistas do cristo redentor. Por exemplo: a música é um dos elementos mais reconhecidos da cultura carioca, mas o Rio não se limita ao samba e à bossa nova. A criatividade floresce em gêneros como o funk, o rap e metal, que têm ganhado espaço e reconhecimento. Outro ponto que talvez escape ao observador casual: o Rio de Janeiro está se tornando um polo de tecnologia e inovação. E em meio a todos esses desenvolvimentos, o verdadeiro protagonista é o carioca. A resiliência e a criatividade do povo do Rio são elementos fundamentais que impulsionam a cidade para frente. Hoje vamos falar sobre que Rio é esse que pouca gente vê, onde a cultura tradicional se encontra com a inovação, onde a música é uma linguagem universal e a sustentabilidade está moldando novas realidades. Túlio Custódio conversa com Miguel Jost, professor pesquisador, doutor em estudos de literatura e cultura brasileira e consultor na área de comunicação.

    • 20 min
    Gente Conversa #46| Ça va Paris

    Gente Conversa #46| Ça va Paris

    Nas margens do Rio Sena… Embaixo da Torre Eiffel… Nos gramados do Palácio de Versalhes… O cenário pode parecer o de um filme romântico… ou de época. Mas em breve será palco mesmo do maior evento esportivo do planeta, os Jogos Olímpicos de Paris. E, assim como 100 anos atrás, quando a Cidade Luz sediou as Olimpíadas pela última vez, vai ser histórico. Se em 1924 o mundo ouviu a primeira transmissão radiofônica das provas, 2024 será a primeira edição na era da inteligência artificial. A experiência dos espectadores e dos próprios atletas promete ser mais imersiva do que nunca, com análises de desempenho em tempo real e interações digitais. Mas mais do que a tecnologia, é a sustentabilidade e a diversidade que dão o tom dos Jogos. Com uma abordagem focada em um legado duradouro, os organizadores das Olimpíadas de Paris buscam não apenas celebrar o presente, mas também deixar um impacto positivo para as futuras gerações. No meio de tudo isso, claro, a estrela é o esporte. E os milhares de atletas para quem cada momento nos Jogos Olímpicos representa a realização de um sonho, depois de anos de dedicação, sacrifício e perseverança. A expectativa é grande também para os atletas brasileiro, depois de um recorde histórico de medalhas nos Jogos de Tóquio, em 2021, uma competição que ficou marcada pela pandemia de Covid-19. Mas e aí? Quais as nossas maiores chances de medalha e nossas maiores decepções? Como a cobertura de um evento dessas proporções vem mudando com a tecnologia e as redes sociais? E como as cobranças sobre minimização de impacto social e ambiental vão pautar os Jogos? Pra debater tudo que gira em torno dos jogos Olímpicos de Paris, Ju Wallauer, reuniu um time que vale por uma delegação olímpica inteira: Marcelo Barreto: jornalista e apresentador brasileiro, comanda os programas Redação SporTV e Ça Va Paris, no SporTV, e é colunista d'O Globo; Marcela Zaiden: gerente de grandes eventos de esporte na Globo e Guilherme Costa: Jornalista especialista em esportes olímpicos, comentarista dos programas Mais Você, Redação SporTV e Ça Va Paris.

    • 53 min
    Gente Investiga #45| Jornalismo em tempo de fake news

    Gente Investiga #45| Jornalismo em tempo de fake news

    Em um mundo onde a desinformação está mais elaborada e se espalha mais rápido do que nunca, o jornalismo enfrenta desafios sem precedentes. Porque o acesso à informação de qualidade é considerado uma condição essencial para a democracia? É através dela que os cidadãos podem embasar suas opiniões e ideias. Mas a ascensão das mídias digitais transformou o cenário da informação, ampliando o debate público de uma forma sem precedentes, para o bem e para o mal. Se por um lado ganhamos na multiplicidade de pontos de vista, por outro, as notícias falsas se tornaram um problema incontornável. Pra gente ter uma ideia, quatro em cada 10 pessoas no brasil afirmam receber notícias falsas todos os dias. Por isso, nesta era das fake news, o jornalismo contemporâneo desempenha um papel fundamental na defesa da verdade e na preservação da democracia. Tanto que uma nova especialidade do jornalismo foi criada para responder à disseminação de boatos: as agências de checagem. Elas são um bom exemplo de como a tecnologia também oferece oportunidades para o jornalismo, possibilitando a criação de espaços para debates de alta qualidade, ao mesmo tempo em que desafia os jornalistas a se adaptarem a novos formatos e demandas do público. Túlio Custódio investiga os desafios do jornalismo em tempo de fake news e para isso conta com Mônica Waldvoguel, jornalista e Ricardo Gallo, jornalista, coordenador da Editoria de Mundo, no GI, que cuida de assuntos internacionais e do serviço de checagem de fatos, o Fato ou Fake. Chega mais!

    • 19 min
    Gente Conversa #45| A moda da moda sustentável

    Gente Conversa #45| A moda da moda sustentável

    Poucas questões atuais preocupam mais as pessoas do que as mudanças climáticas. Por isso mesmo, cada vez mais as empresas são cobradas por incorporarem processos menos agressivos ao meio ambiente e a investirem em ações de impacto ambiental. A moda não poderia ficar de fora, claro, afinal é uma das indústrias mais poluentes do planeta. Segundo dados da ONU, a indústria da moda é a segunda maior consumidora de água do mundo, atrás apenas da agricultura, é responsável por algo entre 2% e 8% das emissões de gases de efeito estufa, e é a maior geradora de microplásticos, que acabam virando poluição nos oceanos. Não é pouca coisa. Mas também já está claro que poluir o planeta está ficando demodê. O papo mais antenado nas semanas de moda mundo afora, seja em Paris ou em São Paulo, é sobre sustentabilidade – sobre tecnologias, materiais e formas de produção que diminuam o impacto ambiental das nossas roupas. As mudanças estão também na boca do povo. Diversas pesquisas recentes mostram como os consumidores, principalmente os mais jovens, estão cada vez mais preocupados em comprar itens que respeitem critérios de sustentabilidade – estando dispostos até a pagar mais por mercadorias ecológicas. Entre a alta costura com materiais ultra tecnológicos, a busca por fazer roupas de baixo impacto ambiental mais acessíveis e o incentivo a práticas como comprar em brechós, a moda, assim como várias outras indústrias, busca encontrar um caminho para coexistir com o meio ambiente. Ju Wallauer hoje vamos conversar com pessoas que pensam e fazem moda sustentável para entender o que tem sido feito pela indústria da moda para abandonar a nada desejada marca de ser uma grande poluidora. E os convidados são: André Carvalhal: autor e especialista em design para sustentabilidade. Escreveu o livro "Moda com Propósito" e foi apresentador do GNT. Flavia Aranha: estilista pioneira em criar moda sustentável no Brasil, com roupas em tingimento natural e outras técnicas artesanais. Daniela Garcia: CEO do Capitalismo Consciente Brasil, articuladora de negócios entre segundo e terceiro setor, especializada em impacto socioambiental.

    • 49 min

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