Intercolegial
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Por — Rio de Janeiro

A disputa do skate já bate à porta do Intercolegial, que está em sua 42ª edição e tem realização do jornal O GLOBO e apresentação do Sesc-RJ. Toda a emoção se dará em um único e decisivo dia: 22 de junho, a partir das 9h, na Vila Olímpica do Encantado.

Os alunos estão a todo vapor nos treinos e contam as horas para andar na pista em busca de uma medalha. A modalidade envolve três categorias: sub-8, sub-14 e sub-18, com disputas no masculino e no feminino, além de premiações individuais e por equipes. Ao todo, 42 competidores se inscreveram para representar seis escolas.

Um dos colégios favoritos a levantar o troféu no skate é o Santa Mônica Rede de Ensino, que foi campeão no individual e por equipes em 2023. Quem comanda a garotada na pista é o professor Clécio Martins, que treina o próprio filho, Daniel, de 7 anos, medalhista de ouro pelo sub-8 no ano passado e atual líder do ranking da Federação de Skate do Rio de Janeiro (Faserj) no infantil masculino.

O pai pratica o esporte há mais de 20 anos e sempre teve o sonho de dividir essa paixão com o “herdeiro”. No entanto, nunca olhou as competições como prioridade, até mesmo pelo receio de não conseguir manter uma relação saudável com o filho sendo também seu professor e técnico. Só que o talento de Daniel vem falando mais alto recentemente.

— Eu fico muito mais nervoso que ele nos dias de competição. Mesmo tendo 7 anos, ele consegue suportar muito bem a pressão do público e dos juízes, subir no skate e mandar as manobras. Fico com o coração na mão, tentando me segurar, mas no final é só alegria — conta Clécio.

Outro desafio para o pai-professor é deixar um pouco de lado a relação familiar na hora da competição, já que ele busca treinar igualmente todos os alunos atletas da equipe.

Clécio Martins, técnico, e Eduarda Ribeiro, campeã em 2023 no sub-18 — Foto: Reprodução
Clécio Martins, técnico, e Eduarda Ribeiro, campeã em 2023 no sub-18 — Foto: Reprodução

Daniel estuda no Santa Mônica Rede de Ensino desde o maternal e está ansioso com a chance de subir novamente no topo do pódio. Além da fome de conquistas, o espírito de coletividade, que sempre foi uma marca no skate em todos os níveis, está presente em mais uma edição do Intercolegial.

— Eu fiquei muito emocionado com o meu primeiro título no skate. Só que o mais legal mesmo é vibrar com as minhas manobras e as dos meus amigos — destaca o garoto.

O Santa Mônica também é destaque no esporte feminino e conta com um talento um tanto precoce: Maria Eduarda Ribeiro, de 13 anos, que estreou no Intercolegial com o título do sub-18 no ano passado, aos 12. Apesar da idade, ela já está acostumada a competir e lidera o ranking da Faserj no amador.

— A experiência nas competições ajuda a controlar o nervosismo e a ansiedade na hora da prova. A rotina de treinos também ajuda muito nessa preparação — ressalta.

Modalidade em alta no cenário mundial, o skate já vai para sua nona edição na pista do Intercolegial.

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