Foragido, principal suspeito da morte de ex-namorada reuniu roupas e pertences antes de sumir, diz polícia do RS

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O crime aconteceu no dia 14 de junho. Em nota, a delegacia responsável pelas investigações afirma que o homem precisa ser encontrado para que "dê sua versão dos fatos".

Além disso, o depoimento de Jair é necessário para que sejam cessadas ameaças direcionadas a uma outra pessoa, apontada como suspeita pela opinião pública, contra a qual a Polícia Civil acredita que haja “falsa acusação de populares”.

“É necessário ressaltar que esta divulgação não tem o objetivo de condenar ou estigmatizar o suspeito, mas sim de localizá-lo para que dê a sua versão dos fatos, bem como para que a outra pessoa divulgada como suposta suspeita não seja linchada publicamente pela opinião pública”, diz a nota da polícia.

A jovem de 22 anos era de Uruguaiana, cidade vizinha à localidade onde foi achado o corpo, e morava na região há aproximadamente seis meses. O delegado responsável pelo caso, Ericson Mota, disse ao GLOBO, que a vítima estava com as roupas íntimas e a calça abaixadas, e tinha ferimentos na mão, que sugerem tentativa de defesa.

Um homem que passava no local, conhecido como área de lazer Bem-Te-Vi, encontrou o corpo e acionou a polícia. No local, os agentes encontram Bruna já sem vida, com três marcas de tiro, no peito, braço e na cabeça.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Ericson Mota, nenhuma linha de investigação foi descartada até o momento e também trabalham com a possibilidade de feminicídio ou homicídio. A jovem também foi encontrada com a calça e a roupa íntima abaixadas.

Ainda de acordo com Mota, além das marcas de tiros, Bruna também estava com um ferimento no rosto.

— No primeiro momento, foi difícil identificar a vítima, porque ela estava sem documento e não era daqui. Ela é de Uruguaiana, cidade vizinha, mas estava morando aqui há uns seis meses — explicou o delegado.