Último lançamento
- 28 DE SET. DE 2023
- 1 música
- Nunca Tem Fim · 2013
- Lado B Lado A · 1999
- Rappa-Mundi · 1994
- Nunca Tem Fim · 2013
- Lado B Lado A · 1999
- Rappa-Mundi · 1994
- Lado B Lado A · 1999
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- Lado B Lado A · 1999
- O Silêncio Que Precede o Esporro · 2003
Álbuns
- 2016
- 2014
- 2012
Playlists
- Vocalista d'O Rappa tornou-se a voz da juventude nos anos 90.
- Do rap ao reggae, a obra do poeta brasileiro da música ativista.
- Letras fortes e musicalidade eclética no reggae-rock da banda.
- Ativismo social e político dão o tom aos vídeos dos cariocas.
Álbuns ao vivo
Coletâneas
Sobre O Rappa
O Rappa nunca foi uma banda de reggae, mas, sim, um grupo que criava a partir do reggae: baixo e bateria criavam a linha guia, que era incrementada por guitarra, samples e interferências eletrônicas – além do vocal inigualável de Marcelo Falcão, às vezes cantado às vezes rimado. Com o nome tirado da vivência das ruas – do grito de “olha o rapa!” ouvido pelos camelôs quando fiscais se aproximavam –, o grupo criado em 1993 transformou a música produzida no Rio de Janeiro: os temas festivos e o cenário praiano foram trocados pelo concreto duro e quente da cidade, com letras focadas em discutir racismo, violência e desigualdade social. Com o álbum Rappa-Mundi (1996), uniram samba, funk, soul, rap e, é claro, o reggae – tudo amparado por texturas eletrônicas e samples. Composições do baterista Marcelo Yuka (“Pescador de Ilusões” e “Eu Quero Ver Gol”) se misturavam a releituras – como “Vapor Barato” e a transformada “Hey Joe” – e prepararam O Rappa para o topo da música nacional com a chegada de Lado B Lado A (1999). O terceiro álbum, com destaque para as fundamentais “Minha Alma (A Paz que Eu Não Quero)” e “Me Deixa”, posicionou o grupo como uma parabólica que absorvia os problemas sociais e os transformavam em poderosos gritos pop que tocavam sem parar nas rádios. Dois anos após o baque da saída de Yuka – que deixou o grupo após ser vítima de um assalto no Rio e ficar paraplégico – veio a sequência com O Silêncio Q Precede o Esporro (2003) e, nele, O Rappa manteve a consistência sonora e o olhar politizado para a sociedade. Esta segunda fase foi marcada pelo grupo mais voltado aos álbuns ao vivo e às turnês. Até o hiato anunciado em 2018, O Rappa se mostrou fundamental para construção da musicalidade brasileira mais recente: sem fronteira sonora, com gosto por fusões, experimentações e olhar certeiro para a realidade cotidiana.
- ORIGEM
- Rio De Janeiro, Brazil
- FORMAÇÃO
- 1994
- GÊNERO
- Brasileira