INBEC - Curso (Parte 2)
INBEC - Curso (Parte 2)
Diagnóstica e o
Desempenho das
Construções –
ABNT NBR 15575
– Parte II –
SUMÁRIO
2ª edição
publicada em fevereiro de 2013
válida a partir de julho de 2013
EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS
VERTICAIS – parte 4
Lumínico
Durabilidade COBERTURAS –
parte 5
Manutenibilidade
Saúde, higiene e Ar HIDROSSANITÁRIO –
parte 6
Funcionalidade e Acessibilidade
Conforto tátil e Antropodinâmico ELÉTRICA NBR 5410
Adequação Ambiental
N BR 15.575 parte 1
1) ESCOPO
1.1 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece os requisitos e critérios de desempenho
aplicáveis às edificações habitacionais, como um todo integrado, bem como a
serem avaliados de forma isolada para um ou mais sistemas específicos
Destaques:
ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão
ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Requisitos para o
sistema de gestão de manutenção
ABNT NBR 14037, Diretrizes para a elaboração de manuais de uso,
operação e manutenção das edificações – Requisitos para
elaboração e apresentação dos conteúdos
N BR 15.575 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES
105 termos
Destaques:
desempenho
comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas.
durabilidade
capacidade da edificação ou de seus sistemas de desempenhar suas funções, ao longo
do tempo e sob condições de uso e manutenção especificadas no manual de uso,
operação e manutenção.
N BR 15.575 parte 1
vida útil (VU)
período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para as
quais foram projetados e construídos, com atendimento dos níveis de desempenho
previstos nesta Norma, considerando a periodicidade e a correta execução dos processos
de manutenção especificados no respectivo manual de uso, operação e manutenção (a
vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia legal ou contratual).
Níveis de M I S
ANEXO E DA PARTE I
durabilidade | desempenho térmico
desempenho acústico | desempenho lumínico
N BR 15.575 parte 1
5) INCUMBÊNCIAS DOS INCORPORADOR
INTERVENIENTES — identificar os riscos
— realizar estudos para a implantação
FORNECEDORES
— definir os níveis de desempenho
— caracterizar o desempenho
— fornecer o prazo de vida útil CONSTRUTOR E INCORPORADOR
— elaborar o manual de uso *
PROJETISTAS
— construir de acordo com o projeto
— estabelecer vida útil de projeto — orientar a manutenção
— especificar materiais que atendam
ao desempenho USUÁRIO
— solicitar informações — realizar a manutenção
— determinar a manutenção necessária — não modificar a edificação
N BR 15.575 parte 1
No item 5.3 da norma, incumbências dos projetistas, consta que:
“ Os projetistas devem estabelecer a vida útil de projeto (VUP) de cada sistema que
compõe esta parte, com base na secção 14.
Cabe ao projetista o papel de especificar materiais, produtos e processos que atendam ao
desempenho mínimo estabelecido nesta parte da ABNT 15575 com base nas normas
prescritivas e no desempenho declarado pelos fabricantes dos produtos a serem
empregados em projeto.
[...]
— 6.6.5 Relatório elaborado por responsável pela avaliação e deve atender aos requisitos
estabelecidos em 6.7 (?) – tal item não consta na norma.
* Dificuldade de Avaliação
N BR 15.575 parte 1
N BR 15.575
N BR 15.575
7) DESEMPENHO ESTRUTURAL (parte 2 da NBR 15.575:2013)
COBERTURAS
— As peças não podem se deslocar ou se desprender;
— Terraços, jardins suspensos, solariuns e semelhantes devem ser providos de guarda-
corpos (NBR 14.718);
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
— As tubulações metálicas, equipamentos e acessórios devem ser direta ou indiretamente
aterradas (NBR 5410);
— Temperatura na saída do ponto de utilização ≤ 50ºC;
— Manoplas, alavancas e outros dispositivos de manobra de torneiras, registros e outros
metais sanitários não podem apresentar cantos vivos, superfícies ásperas, partes
contundentes;
— Peças e aparelhos sanitários devem atender as normas específicas (24).
N BR 15.575 parte 1
10) ESTANQUEIDADE
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
EDIFÍCIOS MULTIUSO
No verão: janela do dormitório ou sala voltada para oeste e outra parede
exposta voltada para o norte;
No inverno: janela do dormitório ou sala voltada para sul e outra parede
exposta voltada para o leste;
*Último pavimento
N BR 15.575 parte 1
11) DESEMPENHO TÉRMICO
ANÁLISE SIMPLIFICADA
— calculos; apenas para o nível M
— NBR 15.220
SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL
— Software Energy Plus
— Simular sala e dormitórios
— Sem a presença de fontes de calor, como ocupantes, lâmpadas e outros equipamentos
N BR 15.575/13 parte 1
12) DESEMPENHO ACÚSTICO
Ruído aéreo
Método de avaliação:
ensaio de campo
• Nos dormitórios da
unidade;
• Medições com portas e SVVIE – parte 4
janelas fechadas;
• Padrão entregue pela construtora/incorporadora.
N BR 15.575
12) DESEMPENHO ACÚSTICO
— Vedações internas (entre unidades e entre a unidade e as áreas comuns)
Método de avaliação:
ensaio de campo
• Medições com
portas e janelas
fechadas;
• Padrão entregue
SVVIE – parte 4
pela construtora/
incorporadora.
N BR 15.575/13
40dB **dB
40dB
30dB
40dB
45dB
N BR 15.575
12) DESEMPENHO ACÚSTICO
— Cobertura (piso entre unidades)
Ruído de impacto
• Medições nos
dormitórios da
unidade; parte 3
Ruído aéreo
• Medições nos
dormitórios da
unidade;
• Portas e janelas
fechadas; parte 3
• Conforme entregue pela construtora/ incorporadora.
N BR 15.575
12) DESEMPENHO ACÚSTICO
— Cobertura (piso entre a unidades e as áreas externas)
Ruído aéreo
• Medições nos
dormitórios da
unidade;
• Portas e janelas
fechadas; parte 5
• Conforme entregue pela construtora/ incorporadora.
N BR 15.575
12) DESEMPENHO ACÚSTICO
— Cobertura (piso entre a unidades e as áreas externas)
Ruído de impacto
parte 5
N BR 15.575 parte 1
13) DESEMPENHO LUMÍNICO
ILUMINAÇÃO NATURAL
N BR 15.575 parte 1
13) DESEMPENHO LUMÍNICO
ILUMINAÇÃO NATURAL
Método de avaliação
Simulação computacional
— períodos de manhã (9h30) e da tarde (15h30)
— nos dias 23 de abril e 23 de outubro
Considerar:
— latitude e longitude do local da obra;
— dias com nebulosidade média (50% de nuvens);
— desativada a iluminação artificial, sem a presença de obstruções (janelas e portas abertas, sem
roupas no varal);
— simulação no centro dos ambientes, a 0,75 m do piso;
— edifícios multipiso: diferentes pavimentos e diferentes posições dos apartamentos nos andares;
— sombreamento resultante de edificações vizinhas, taludes, muros;
— patamares das escadarias.
N BR 15.575 parte 1
13) DESEMPENHO LUMÍNICO
FATOR DE LUZ DIURNA
N BR 15.575 parte 1
13) DESEMPENHO LUMÍNICO
FATOR DE LUZ DIURNA
Método de avaliação
FLD = 100*Ei/Ee
N BR 15.575 parte 1
13) DESEMPENHO LUMÍNICO
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
N BR 15.575 parte 1
13) DESEMPENHO LUMÍNICO
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
Método de avaliação
Verificação do atendimento:
— Atendimento das normas;
— Execução de acordo com o projeto;
N BR 15.575 parte 1
DURABILIDADE
[...] “Não obstante, não podem prever, estimar ou se responsabilizar pelo valor atingido de vida útil
(VU), uma vez que esta depende de fatores fora de seu controle, como o correto uso e operação do
edifício e de suas partes, a constância e efetividade das operações de limpeza e manutenção,
alterações climáticas e níveis de poluição no local, mudanças no entorno ao longo do tempo
(trânsito de veículos, rebaixamento do nível do lençol freático, obras de infraestrutura, expansão
urbana, etc.)
O valor final atingido de vida útil (VU) será uma composição do valor teórico calculado como vida
útil de projeto (VUP) influenciado positivamente ou negativamente pelas ações de manutenção,
intempéries, e outros fatores internos de controle do usuário e externos (naturais) fora de seu
controle.”
N BR 15.575 parte 1
DURABILIDADE
início Habite-se
50% tempo OK
Anexo C da
parte I
Tabela extraída da parte 1 da ABNT NBR 15575
N BR 15.575
DURABILIDADE
*A alteração da tonalidade, a olho nu, é permitida, mas deve ser informada previamente pelo
fabricante.
N BR 15.575
DURABILIDADE
COBERTURAS
Projeto deve prever meios de acessos, dispositivos de segurança e boas condições
ergonômicas para a realização de inspeções e dos serviços de manutenção - Critério 16.2.1 da
parte 5
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
— Prever dispositivos de inspeção nas tubulações de esgoto e águas pluviais – NBR 8160 e 10844
— Prever condições de acesso, limpeza e manutenção dos reservatórios enterrados e
superiores e das casas de bombas
N BR 15.575 parte 1
15) SAÚDE, HIGIENE E QUALIDADE DO AR
— Atender as legislações vigentes
— Proliferação de microrganismos (condições de umidade e temperatura no interior);
— Poluentes na área interna da habitação (não podem liberar produtos que poluam o ar);
— Poluentes no ambiente de garagem (gases de escapamento de veículos e equipamentos
não podem invadir áreas internas da habitação – o sistema de exaustão ou ventilação
deve permitir a saída dos gases poluentes);
— Dificultar o acesso de insetos e roedores;
— Tubos e componentes enterrados devem ser protegidos contra a ação de roedores e
entrada de insetos, corpos estranhos e líquidos que possam contaminar a água potável.
N BR 15.575 parte 1
16) FUNCIONALIDADE E ACESSIBILIDADE