A Revista Rio, criada em 1941 e adquirida por Roberto Marinho em 1944, foi uma revista mensal de variedades que se destacou pelo projeto gráfico inovador e pela colaboração de importantes escritores, artistas e fotógrafos da cena cultural brasileira de meados do século XX. O apuro estético ia da capa à diagramação, incluindo a ilustração, o conteúdo das reportagens, crônicas e contos, além do farto material publicitário.
A coleção, agora disponibilizada, é composta por 82 números e abrange as edições de setembro de 1944 a junho de 1956, com poucas lacunas.
A Rio - originalmente Rio Social – era uma revista de variedades e reportagem social, voltada para as mulheres. Em maio de 1944, com o objetivo de aumentar o escopo, o número de leitores e de anunciantes, a empresa solicitou ao Departamento de Imprensa e Propaganda a mudança de nome da revista, retirando a palavra 'Social' do título. A alteração foi aprovada em novembro de 1944, coincidindo o novo título - Rio - com a entrada de Roberto Marinho na sociedade.
Além das notas sociais, Rio passou a publicar contos e matérias sobre cinema, música, teatro e dança. Do time de colaboradores, fizeram parte importantes nomes das artes e das letras, como Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Marques Rebelo, Sérgio Milliet e Vinícius de Moraes. Um dos destaques da revista era a arte da capa, que trazia obras de Miró, Matisse, Picasso e Di Cavalcanti, Burle Marx, entre outros artistas brasileiros e estrangeiros.
A Biblioteca Digital dá acesso às edições da revista Rio e às suas respectivas fichas catalográficas, que trazem algumas informações tais como título, data e nome de alguns colaboradores. A ferramenta permite buscas livres. É possível navegar diretamente pelas pastas de cada edição pela coluna da lateral esquerda.