Negócios

Por Nayara Figueiredo — São Paulo

A Aurora Coop, terceiro maior frigorífico de aves e suínos do país, anunciou que está investindo R$ 320 milhões para ampliar as operações de sua unidade em São Gabriel do Oeste (MS), em um movimento para aumentar a atuação da cooperativa no Centro-Oeste brasileiro.

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A capacidade de abate será elevada em 60%, dos atuais 3,2 mil por dia para 5 mil suínos por dia. A unidade passará a estar entre as maiores processadoras da proteína na região. Com a expansão, a Aurora prevê um incremento da ordem de 2,8% em seu faturamento, em relação ao desempenho de 2023. O montante adicional está estimado em R$ 53 milhões por mês.

"A prioridade é aumentar a oferta de produtos processados para o mercado interno. A unidade também está habilitada para a exportação de cortes e miúdos de suínos para Vietnã, Uruguai, Singapura, Paraguai, Moldávia, Hong Kong, Emirados Árabes e lista geral", disse o presidente da Aurora Coop, Neivor Canton, em nota.

Quando o abate atingir 5 mil suínos por dia, as produções de industrializados e in natura de carnes suínas serão acrescidas de 20 toneladas diárias em itens de presuntaria; 36,3 toneladas de produtos cozidos e defumados; 44 toneladas na categoria frescais e 6,9 toneladas por dia de produtos de banha resultante da refinaria.

Os serviços preliminares da unidade começaram em dezembro de 2022 e as obras de construção em julho de 2023. A conclusão está prevista para dezembro de 2025. O número de empregos diretos passará dos atuais 2.650 para 3.600 postos de trabalho.

O plano de ampliação estabelece que os R$ 320 milhões serão investidos em três áreas: máquinas e equipamentos (aproximadamente R$ 125 milhões), construção civil (em torno de R$ 100 milhões) e em instalações industriais (R$ 95 milhões). Além de recursos próprios, para suportar o desembolso, a Aurora Coop tomou financiamento via Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO/BB).

Ao todo, a Aurora Coop investiu R$ 2,7 bilhões no último triênio para a modernização e ampliação das unidades fabris e a aquisição de novas plantas industriais, para manter a posição de terceiro maior grupo do setor.

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