As Melhores Empresas para Trabalhar no Agronegócio foram premiadas, nesta terça-feira (25/6), em São Paulo. A classificação é feita pela consultoria Great Place to Work (GPTW), que reconhece os resultados positivos da gestão em companhias de pequeno, médio e grande porte. A Globo Rural é a mídia oficial de divulgação da pesquisa e do ranking, que tem apoio também da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).
De acordo com o GPTW, a intenção do prêmio é mostrar as empresas que criam um ambiente de trabalho positivo para seus funcionários. E colocar em evidências as mais bem-sucedidas estratégias de gestão de pessoas entre as companhias que atuam nos diversos segmentos do agronegócio.
Entre as grandes empresas, a campeã foi a Cresol, cooperativa de crédito fundada em 1995, com sede em Francisco Beltrão (PR). A companhia destacou-se por oferecer benefícios como bolsas de estudos para cursos de graduação e pós-graduação; programa para contratação e inclusão de profissionais com origem em grupos minoritários e possuir uma universidade corporativa.
A Cresol tem 3.447 funcionários, dos quais 2.114 são mulheres. Nas funções de base, elas ocupam metade dos cargos. Nas posições de liderança, a meta é passar dos atuais 33% para 50%. Para atingir a meta, a cooperativa lançou um programa de formação de líderes femininas.
A maior parte dos trabalhadores tem entre 26 e 34 anos. E o nível de formação mais frequente é o de nível superior completo, seguido por superior incompleto e pós-graduação, mestrado e doutorado.
Médias empresas
Entre as médias empresas, a Nutrilite foi eleita a melhor do agro para trabalhar. Fundada em 1998, a companhia sediada em Ubirajara (CE) atua no segmento de alimentos e bebidas. Entre os benefícios aos funcionários, estão bolsas de estudos para graduação e pós-graduação e para cursos de idiomas, programas de mentoria e a existência de uma universidade corporativa.
São 330 funcionários, a maior parte entre os 26 e s 34 anos. Na divisão por escolaridade, predominam no quadro funcional os que têm, no máximo ensino médio (215), seguidos pelos que possuem pós-graduação, mestrado ou doutorado (60), superior completo e superior incompleto.
Embora os homens sejam ampla maioria no quadro funcional – são 269, e 61 mulheres – há um equilíbrio de representatividade nas funções de liderança. Nas atividades de campo, por outro lado, os trabalhadores do gênero masculino predominam.
Pequenas empresas
E entre as pequenas empresas, a Adelpho Frutas foi a campeã. Fundada em 1990, em Valinhos (SP), atual nos segmentos de agricultura, silvicultura e piscicultura. Entre os benefícios aos funcionários, destacam-se bolsas de estudo para graduação, pós-graduação e cursos de idiomas; programas de mentoria e desenvolvimento; e iniciativa voltada à contratação de profissionais vindos de grupos minoritários.
A empresa tem 70 funcionários, 40 homens (que são maioria no trabalho de campo) e 30 mulheres (em maior número no packing house). O departamento de Recursos Humanos (RH) informa que há programas de recrutamento interno para promoções, mas também a aposta em profissionais sem experiência. A maior parte dos trabalhadores tem, no máximo, ensino médio. Os que têm formação superior incompleta, completa ou pós-graduação estão em igual número.