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Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Ricardo Bufolin/CBG

Depois do sucesso nas Olimpíadas do Rio de Janeiro com três medalhas, o Brasil tenta repetir a dose na ginástica artística de Tóquio 2020. Para isso, o primeiro objetivo é classificar o máximo de ginastas possível. Cada país pode classificar uma equipe de quatro integrantes além de dois atletas individuais por gênero, totalizando um máximo de 12 ginastas - foram 10 na Rio 2016. No total, são 196 vagas em disputa na modalidade, 98 para homens e 98 para mulheres. A largada foi dada no Mundial de Doha, em 2018. A equipe masculina do Brasil e Flávia Saraiva se classificaram no Mundial de Stuttgart, em 2019.

Classificação por equipes

Critério 1 - Mundial de Doha, 25/10/2018 - 3 equipes por gênero
O Mundial de Doha foi a largada para a corrida olímpica da ginástica artística, especialmente nas disputas por equipes. As equipes medalhistas já se garantiram em Tóquio 2020, incluindo os Estados Unidos de Simone Biles. Em sétimo no masculino e no feminino, o Brasil se classificou em Doha para a disputa do critério 2.
Equipes masculinas classificadas: China, Rússia e Japão
Equipes femininas classificadas: Estados Unidos, Rússia e China

Critério 2 - Mundial de Stuttgart, 4/10/2019 - 9 equipes por gênero
O Mundial de Stuttgart fechou a classificação olímpica por equipes. E a seleção feminina, que ficou em 14º, não conseguiu a classificação da equipe completa para Tóquio. Garantiram vaga para Tóquio: França, Canadá, Holanda, Grã-Bretanha, Itália, Alemanha, Bélgica, Japão e Espanha. Estados Unidos, Rússia e China já tinham assegurado o lugar da equipe completa em 2018.

A equipe masculina do Brasil garantiu a vaga na Alemanha. Também se classificaram Ucrânia, Grã-Bretanha, Suíça, Estados Unidos, Taiwan (Taipei), Coreia do Sul, Espanha e Alemanha. China, Rússia e Japão já tinham assegurado o lugar da equipe completa em 2018.

Seleção masculina do Brasil no Mundial de Ginástica em Stuttagart — Foto: Ricardo Bufolin/PanamericaPress/CBG

Classificação individual

Critério 3 - Individual geral do Mundial de Stuttgart, 4/10/2019 - 12 homens e 20 mulheres
Além da disputa por equipes, o Mundial de Stuttgart distribuiu vagas com base no resultado da classificatória do individual geral. Estão reservadas 12 vagas para homens e 20 para mulheres, com o máximo de uma vaga por país. Esses postos são nominais, ou seja, apenas o ginasta que competiu no Mundial pode competir nas Olimpíadas, sem direito a substituição. Países que conquistarem vagas por equipes não são elegíveis às vagas do critério 3. Foi assim que Flávia Saraiva conquistou sua vaga em Tóquio ao lado de outras 19 ginastas.

Critério 4 - Especialistas do Mundial de Stuttgart, 4/10/2019 - 18 homens e 12 mulheres
O terceiro caminho de classificação em disputa no Mundial de Stuttgart foi o das vagas destinadas aos especialistas, ginastas muito bons em apenas um aparelho, a exemplo de Arthur Zanetti, nas argolas. Os três melhores ginastas de cada final por aparelho na Alemanha se garantiram em Tóquio. Esses postos são nominais, ou seja, apenas o ginasta que competiu no Mundial pode competir nas Olimpíadas, sem direito a substituição. Países que conquistarem vagas por equipes não foram elegíveis às vagas do critério 4. Assim, o Brasil não contou com novas vagas por esse critério.

Critério 5 - Copa do Mundo por aparelhos, temporadas 2018/19 e 2019/21 - 6 homens e 4 mulheres
Pela primeira vez o circuito da Copa do Mundo também vai ser um caminho para as Olimpíadas. O melhor ginasta em cada aparelho no ranking combinado das temporadas 2018/19 e 2019/21 vai se classificar para Tóquio. Para o ranking vão ser considerados os três melhores resultados de cada ginasta no respectivo aparelho. Há o limite de um classificado por país em cada gênero por meio do critério 5. Esses postos são nominais, ou seja, apenas o ginasta que conquistou a vaga pode competir nas Olimpíadas, sem direito a substituição. Há ainda a exigência de que o ginasta não tenha classificado uma equipe nos Mundiais de 2018 ou 2019.

Critério 6 - Copa do Mundo de individual geral, temporada 2020/21 - 3 homens e 3 mulheres
As 12 melhores equipes em cada gênero no Mundial de 2019 ganhariam o direito de disputar o circuito da Copa do Mundo de individual geral 2020 com um ginasta. Os três melhores países no ranking de cada gênero iriam garantir uma vaga extra em Tóquio 2020. No entanto, a pandemia do coronavírus impediu a realização de duas das quatro etapas do circuito, que deixou de ser classificatório para os Jogos. As vagas foram realocadas para os países que lideraram a classificatória por equipes do Mundial de 2019 (Rússia, China e Japão no masculino; e Estados Unidos, China e Rússia no feminino).

Critério 7 - Campeonatos continentais - 9 homens e 9 mulheres
O último caminho de classificação é o dos campeonatos continentais. Cada competição continental vai distribuir duas vagas extras em cada gênero com base na final do individual geral, com exceção do Campeonato da Oceania, que só vai ter uma vaga em cada gênero. Há o limite de uma vaga por país em cada gênero, e o ginasta não pode ter classificado uma equipe no Mundial de 2018 ou 2019. O Brasil deve brigar por essa última vaga no Campeonato Pan-Americano especialmente com americanos e canadenses. É a principal chance de Rebeca Andrade. Programados inicialmente para maio de 2020, os continentais vão ser remarcados até junho de 2021.

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