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Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Getty Images

Após estrear na Rio 2016, o Brasil vai em busca da segunda participação olímpica no badminton em Tóquio 2020. A grande esperança de vaga para o país é o carioca Ygor Coelho, que foi um dos representantes nos últimos Jogos e, desde então, vem se mantendo entre os principais atletas da modalidade no mundo. No momento ele ocupa a 22ª das 34 vagas do ranking olímpico.

No feminino, Fabiana Silva é 31ª colocação e, se o ranking fosse fechado, ela estaria classificada para a Olimpíada.

O badminton é relativamente recente no programa olímpico, tendo sido incluído em Barcelona 1992. A China domina o esporte, tendo conquistado quase metade das 106 medalhas distribuídas ao longo de sete edições dos Jogos. São 41 pódios chineses, sendo 18 medalhas de ouro.

Vagas para Tóquio 2020

Nas Olimpíadas, o badminton distribui medalhas em cinco categorias: simples masculino, simples feminino, duplas masculinas, duplas femininas e duplas mistas. No individual, são 38 vagas para cada gênero, sendo 34 definidas pelo ranking mundial, três por convite e uma garantida ao país-sede. Nas duplas, são 16 vagas abertas, todas decididas pelo ranking.

Vagas olímpicas do badminton

Caminho Simples masc. Simples fem. Duplas masc. Duplas fem. Duplas mistas
Ranking mundial 34 34 16 duplas 16 duplas 16 duplas
País-sede 1 1 - - -
Convidados 3 3 - - -
Número de atletas 38 38 32 32 32

Um detalhe é que, apesar de ser utilizado o ranking mundial, há um limite de atletas por nacionalidade. No individual, países com dois ou mais atletas entre os 16 melhores do mundo têm direito a duas vagas. Já nas duplas, países com duas ou mais parcerias entre as oito melhores do mundo também têm direito a duas vagas. Todos os demais só podem levar um representante.

Será válido para a classificação o ranking mundial da Federação Internacional de Badminton (BWF) com pontos somados entre 29 de abril de 2019 e 26 de abril de 2020. A competição de maior peso vai ser o Mundial de 2019, disputado em agosto, na Suíça. Os campeões em simples foram Kento Momota (Japão) e Pusarla Venkata Sindhu (Índia), nas duplas com Mohmmad Ahsan e Hendra Setawan (Indonésia) e Mayu Matsumoto e Wakana Nagahara (Japão), e nas duplas mistas com Si Wei Zheng e Ya Qiong Huang (China).

Também serão importantes os torneios do circuito mundial durante o período de classificação.

China Badminton — Foto: REUTERS

Ygor Coelho na briga

Nascido e criado na comunidade do Morro do Chacrinha, na zona norte do Rio de Janeiro, Ygor Coelho é o grande fruto do projeto social de badminton fundado por seu pai, o treinador Sebastião Dias de Oliveira, no quintal de casa.

Em uma história digna de cinema - literalmente -, Ygor se tornou o principal nome do Brasil na modalidade. Em 2016, mesmo com o país tendo direito a duas vagas por ser sede dos Jogos (uma no masculino e uma no feminino), o carioca surpreendeu e confirmou a classificação pelo ranking internacional.

Com apenas 19 anos nas Olimpíadas do Rio, Ygor não foi longe e acabou eliminado na primeira fase com duas derrotas nos dois primeiros jogos. Porém, o atleta segue evoluindo desde então e escrevendo história a cada temporada. O último grande feito foi a inédita classificação às oitavas de final no Mundial de Nanjing, em agosto de 2018. Atualmente ele ocupa a 58ª posição do ranking.

Ygor Coelho no Mundial de Nanquim — Foto: Lintao Zhang/Getty Images

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