A natação brasileira teve uma seletiva única para os Jogos Olímpicos de Tóquio: o Troféu Brasil de 2020. O Campeonato Brasileiro absoluto normalmente aconteceu em abril de 2021, na piscina olímpica do Parque Aquático Maria Lenk, no Rio. O sistema é o mesmo adotado por potências da modalidade como Estados Unidos, Austrália e França, por exemplo.
O Brasil tem 22 atletas confirmados no Japão, e a lista pode aumentar por causa de uma tomada de tempo que será realizada em junho com atletas que não puderam ir ao evento. A Fina (Federação Internacional de Natação) confirmou, também em junho, a vaga do país no 4x100m livre feminino, o que resultou em mais quatro atletas classificadas.
Confira os classificados:
Bruno Fratus - 50m livre
Guilherme Basseto - 100m costas
Guilherme Guido - 100m costas
Breno Correia - 200m livre, 4x200m livre, 4x100m livre
Fernando Scheffer - 200m livre, 4x200m livre
Guilherme Costa - 400m livre, 800m livre, 1.500m livre
Felipe Lima - 100m peito
Murilo Sartori - 4x200m livre
Luiz Altamir - 4x200m livre
Leonardo de Deus - 200m borboleta
Beatriz Dizotti - 1.500m livre
Betina Lorscheitter - 1.500m livre
Pedro Spajari - 100m livre, 4x100m livre
Gabriel Santos - 100m livre, 4x100m livre
Marcelo Chierighini - 4x100m livre
Caio Pumputis - 200m medley
Vinicius Lanza - 200m medley
Matheus Gonche - 100m borboleta
Etiene Medeiros - 4x100m livre
Stephanie Balduccini - 4x100m livre
Ana Vieira - 4x100m livre
Larissa Oliveira - 4x100m livre
Ao todo, em Tóquio, serão 17 eventos para os homens, 17 para as mulheres e um misto (o revezamento 4x100m medley). Além deste revezamento, haverá duas novas provas do programa olímpico: os 800 m livre masculino e os 1500 m livre feminino. E o critério de classificação segue o mesmo das últimas três Olimpíadas. Vaga automática para todos os atletas que alcançarem as marcas “A” no período de 1º de março de 2019 a 29 de junho de 2020. Respeitando o limite máximo de dois atletas de um mesmo país por prova. Depois, entram nos Jogos os nadadores que irão compor os revezamentos; na sequência, atletas sem índices e classificados pelo sistema de universalidade; e, finalizando, as vagas remanescentes para os atletas com índice “B”, na ordem de pontuação FINA (Federação Internacional de Natação).
Assim como houve mudanças nas provas, também muda o número de nadadores para a próxima Olimpíada: passam de 900 para 878. Mudam também os índices. Na Rio 2016, as marcas “A” eram iguais ao 16º tempo dos Jogos de Londres 2012. Já para Tóquio 2020, será exigido o 14º tempo das eliminatórias da Olimpíada carioca.
A Fina também aumentou o número total de vagas por país. Até a última Olimpíada eram 26 atletas, em cada gênero, por país. Para Tóquio, aumentou para 28.
Troféu Brasil 2018 — Foto: Satiro Sodré
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