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Por GloboEsporte.com — Tóquio, Japão

Ricardo Bufolin/CBG

Pela primeira vez na história o Brasil foi representado tanto na disputa do conjunto como na individual da ginástica rítmica durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Agora o país tenta repetir a dose em Tóquio. A largada para a corrida olímpica da modalidade começou no Mundial de Sofia, em setembro de 2018, e foi estendido até 2021 por causa da pandemia do coronavírus. Vão ser 96 vagas no total, com um máximo de sete ginastas por país (duas no individual e cinco no conjunto).

Classificação por conjuntos

Critério 1 - Mundial de Sofia, 10/09/2018 - 3 conjuntos
O Mundial de Sofia foi a largada para a corrida olímpica dos conjuntos. Rússia, Itália e Bulgária já se garantiram em Tóquio 2020. O Brasil ficou no Top 24 que se classificou para tentar a vaga no critério 2.

Critério 2 - Mundial de Baku, 16/09/2019 - 5 conjuntos
Os 24 melhores conjuntos do Mundial de 2018 disputaram as cinco vagas distribuídas no Mundial de Baku. O Brasil ficou perto da classificação, mas não conseguiu. Se garantiram nos Jogos: Belarus, Israel, China, Azerbaijão e Ucrânia.

Conjunto do Brasil tenta vaga olímpica — Foto: Ricardo Bufolin / Panamerica Press / CBG

Critério 3 - Campeonatos continentais - 5 conjuntos
O último caminho de classificação é o dos campeonatos continentais. Cada competição continental vai distribuir mais uma vaga na disputa de conjuntos de Tóquio 2020. O Brasil vai brigar com Estados Unidos, Canadá e México pelo posto do Campeonato Pan-Americano do Rio de Janeiro, em junho. Os continentais estavam programados para maio de 2020 e foram adiados por causa da pandemia do coronavírus. As competições vão ser marcadas para até junho de 2021.

Classificação individual

Critério 1 - Mundial de Baku, 16/09/2019 - 16 vagas
Na disputa individual, a largada para a corrida olímpica foi no Mundial de Baku, em setembro de 2019. As 16 melhores ginastas na final do individual geral no Azerbaijão já garantiram vagas para seus países em Tóquio 2020. Se classificaram: Rússia (2 vagas), Israel (2 vagas), Bulgária (2 vagas), Ucrânia (2 vagas), Itália (2 vagas), Estados Unidos (2 vagas), Belarus (2 vagas), Japão (1 vaga) e Azerbaijão (1 vaga).

Critério 2 - Copa do Mundo, temporada 2020/21 - 3 vagas
Pela primeira vez o circuito da Copa do Mundo também vai ser um caminho para as Olimpíadas. As três melhores ginastas no ranking da temporada 2020/21 garantem vaga para Tóquio. Para o ranking vão ser considerados os três melhores resultados no individual geral de cada ginasta. Há o limite de uma classificada por país por meio do critério 2. Se a ginasta classificada for de um país que já tenha conquistado uma vaga pelo critério 1, o posto vai ser do país, havendo a possibilidade de substituição. Se a ginasta classificada for de um país que não havia conquistado vagas pelo critério 1, o posto vai ser nominal, ou seja, apenas a ginasta que conquistou a vaga pode competir nas Olimpíadas, sem direito a substituição. O Brasil tem poucas chances de brigar por essas vagas.

Critério 3 - Campeonatos continentais - 5 vagas
O último caminho de classificação é o dos campeonatos continentais. Cada competição continental vai distribuir uma vaga com base na final do individual geral. Há a exigência de que a ginasta tenha participado do Mundial de 2019 para ser elegível. Com Bárbara Domingos e Natália Gaudio, o Brasil deve brigar por essa última vaga no Campeonato Pan-Americano do Rio, especialmente contra as canadenses Katherine Uchida e Natalie Ga.

Bárbara Domingos é uma das favoritas para a vaga olímpica do Pan de 2020 — Foto: Ricardo Bufolin / Panamerica Press / CBG

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