Glamour Dossiê: Olimpíadas 2024

Às vésperas do início dos Jogos Olímpicos de Paris, reunimos aqui um compilado de reportagens especiais que provam a importância do esporte na vida das mulheres e celebra a edição de 2024 – da equidade de gênero entre atletas pela primeira vez na história a voz de atletas que reconhecem o esporte como autoconfiança


Glamour Dossiê: Olimpíadas 2024 Fotos: Divulgação. Arte: Manoela Mo
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A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris acontece nesta sexta-feira, 26 de julho, às 14h30 (horário de Brasília). O espetáculo começará nas margens do Rio Sena e se estenderá até os icônicos Jardins du Trocadéro – sendo a primeira vez na história que a abertura de uma Olimpíadas não será realizada em um estádio.

As competições, no entanto, tiveram início antes mesmo da cerimônia, com partidas de Rugby e Futebol começando na quarta-feira, 24 de julho. O handebol também fará sua estreia no dia 25, preparando o palco para a abertura. Ao longo dos Jogos, Paris será o cenário de 329 eventos, distribuídos em 48 modalidades esportivas, e contará com a participação de mais de 10 mil atletas de todo o mundo, até o dia 11 de agosto.

E não é apenas na abertura que as Olimpíadas celebra sua primeira vez. Pelo contrário. A edição de 2024 dos Jogos marca sua equidade de gênero. Isso porque a promessa é de que, em termos de quantidade de atletas, sejam 5.250 homens e 5.250 mulheres participando do evento (embora todos os números ainda não tenham sido divulgados). O Time Brasil também comemora avanços: é a primeira vez na história que a maioria brasileira será feminina, com 153 mulheres representando 55% da equipe total.

Neste Dossiê, reunimos histórias para comemorar, números para refletir e depoimentos de atletas brasileiras para celebrar. Além de entrevistas com nomes importantes dentro do esporte, como Raíssa Leal e Bia Haddad, perfis de mulheres jornalistas que trabalharão na cobertura do evento, retrospectiva dos melhores shows de abertura e muito mais para você entrar no clima das Olimpíadas, vibrar e torcer dentro e fora das quadras!

Corpo em movimento: quatro atletas dividem como o esporte é motor de autoconfiança — Foto: Lorena Dini. Arte: Manoela Morel

Em depoimento à Glamour, Beatriz Dizotti da natação, Beatriz Souza do judô, Luisa Stefani do tênis e Cecília Araújo da natação paralímpica, falam sobre como a carreira foi um incentivo para mudar a relação com o próprio corpo.

Cabelo olímpico: investigamos como os fios vão de expressão à pontuação nos Jogos — Foto: Foto: Divulgação. Arte: Manoela Morel

O universo do esporte e da beleza podem até parecer distintos e distantes demais, mas para as atletas, estes dois mundos dançam na mesma sintonia. É por meio do cabelo que muitas delas chamam a atenção nas pistas, nas águas e nas quadras, para além, é claro, de suas habilidades técnicas.

Todo corpo é atlético: mulheres rebatem e resistem à gordofobia no esporte — Foto: Foto: Ivan Erick. Arte: Manoela Morel

Os benefícios e a satisfação vindos da prática rotineira de exercícios físicos são incontestáveis. Entretanto, a gordofobia ainda é o forte elemento que afasta corpos fora dos padrões de beleza do esporte. Aqui, mulheres incomodadas com a opressão resistem, inspiram e contra-atacam.

Há mais de 100 anos, moda e esporte se unem para gerar conforto, performance e tendência — Foto: Foto: Getty Images. Arte: Manoela Morel

À primeira vista, a lacuna entre moda e esporte pode parecer maior do que realmente é, mas olhando com atenção ao pano de fundo dessa relação, é possível entender como e por que ela existe. Confira uma linha do tempo dessa relação histórica e cheia de adrenalina.

Rebeca Andrade com jaqueta bordada pela Cooperativa das Mãos Artesanais de Timbaúba dos Batistas — Foto: Foto: Divulgação. Arte: Manoela Morel

Assinado pela Riachuelo, as peças que a delegação brasileira desfilará na abertura das Olimpíadas de Paris deram o que falar nas redes sociais assim que foram divulgadas. A gente destrinchou os desenhos bordados da Cooperativa das Mãos Artesanais de Timbaúba dos Batistas, no Rio Grande do Norte, em três animais que representam a fauna brasileira nos Jogos Olímpicos.

Rayssa Leal relembra início humilde da carreira: "Andava com um buraco no solado, mas já era muito feliz" — Foto: Foto: Divulgação. Arte: Manoela Morel

Quantas conquistas cabem dentro de uma vida de 16 anos? Em um cenário corriqueiro, poderíamos citar várias, como criar laços de amizades verdadeiros, começar a dar passos mais independentes, ir ao show de um artista especial. Mas, quando falamos sobre uma ídola do esporte mundial, como Rayssa Leal, os parâmetros são fora da curva, em um nível, literalmente, mundial.

Olimpíadas 2024: números atingem igualdade de gênero pela primeira vez na história — Foto: Divulgação | Arte: Manoela Morel

Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, haverá uma distribuição igualitária de atletas homens e mulheres. Cada gênero terá 5.250 atletas competindo, um marco significativo na luta pela igualdade de gênero no esporte. Essa conquista é resultado de esforços contínuos do Comitê Olímpico Internacional (COI) e das federações internacionais.

Olimpíadas 2024: 10 mulheres para acompanhar durante a cobertura olímpica — Foto: Foto: Bruna Castanheira. Arte: Manoela Morel

As Olimpíadas de Paris 2024 estão chegando! Para nós, o evento é ainda mais especial nesse ano, já que esta é a primeira vez na história que os números de atletas atingem a igualdade de gênero. E, para celebrar o feito também fora das quadras, piscinas e ringues, reunimos aqui 10 mulheres que vão trabalhar na cobertura olímpica de Paris.

Das ruas para as Olimpíadas de Paris 2024: a história do breaking dance e as mulheres — Foto: Foto: Divulgação. Arte: Manoela Morel

Paria guarda também a grande estreia do Break, jogando luz sobre a história de um dos elementos mais importantes da cultura hip-hop. Tudo começou em 1970, nas ruas do Bronx, em Nova York, dentro de comunidades negras e latinas. O Breaking Dance nasceu com o objetivo de pacificar as disputas territoriais na região e hoje ganha proporção internacional. Aqui no Brasil, um estilo que foi marginalizado por longos anos chegou em Paris com classe e buscando medalhas de ouro, prata e bronze.

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DOSSIÊ "OLIMPÍADAS 2024"
Edição: Malu Pinheiro
Editora Digital: Julia Ribeiro
Reportagens e depoimentos: Ana Carolina Pinheiro, Carolina Merino, Esmeralda Angélica, Isabella Marinelli, Julia Ribeiro, Juliana Picanço, Malu Pinheiro, Nivia Passos e Thalita Peres
Edição de arte: Victoria Polak
Redatora-chefe: Barbara Tavares
Diretora de conteúdo: Renata Garcia
Designer: Manoela Morel

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