Quando pensamos no impacto das mudanças climáticas na vida humana, alguns recortes adicionam ainda mais urgência ao debate – incluindo o geracional. Para a juventude brasileira, as consequências do problema geram preocupações, medos e inseguranças.

E para contextualizar o cenário brasileiro e investigar profundamente as nuances características de uma geração como essa, foi preciso dividir o levantamento em quatro tópicos fundamentais:

1.

Quem são os jovens brasileiros?

2.

O que a juventude pensa sobre as mudanças climáticas?

3.

Pouco poder e muita responsabilidade

4.

Um futuro que não quer repetir o passado

1. Quem são
os jovens
brasileiros?

Os herdeiros do clima.

O recorte do estudo foca nos jovens de 18 a 24 anos, estendendo também algumas análises para a faixa de 16 a 34 anos.

Esses jovens brasileiros que estão começando a vida adulta, eram adolescentes na Covid-19 e ainda serão jovens em 2030, ano-chave para cumprimento das metas climáticas no planeta.

Isso está errado, eu não deveria estar aqui. Eu deveria estar na escola, do outro lado do oceano (...) vocês ainda se aproximam de nós, jovens, para ter esperança. Como ousam?"

Greta Thunberg
Ativista ambiental e fundadora do movimento global Fridays for Future

Fonte: G1

Fonte:
IBGE | Censo 2022
Jovens Nem-Nem: IBGE | PNAD 2023
Jovens no Ensino Médio: IBGE | PNAD 2023 | Tabela 7141

2. O que a juventude
pensa sobre as
mudanças climáticas?

Eles estão muito preocupados.

7 em cada 10 jovens de 18 a 24 anos compreendem a gravidade das mudanças climáticas e o aquecimento global, assim como todo o país.

Para 60% dos jovens brasileiros, enchente é o principal símbolo das mudanças climáticas.

Fonte: Tracking Sintonia com a Sociedade | março 2023 | Amostra Nacional ABC 18+
Base total: 1.500
Base jovens 18 a 24 anos: 315

Até chegar que a enchente não foi São Pedro que castigou, não é só o papelzinho de lixo que você jogou no chão, mas um problema estrutural da cidade: a drenagem, o desmatamento...”

Gabriela Alves
Co-fundadora do Instituto Perifa Sustentável

Para as jovens mulheres, essa preocupação é ainda maior.

 

54% das mulheres

37% dos homens

Fonte: Tracking Sintonia com a Sociedade | novembro 2023| Amostra Nacional ABC 18+
Base mulheres 18 a 24 anos: 249 (margem de erro 6 p.p)
Base homens 18 a 24 anos: 162 (margem de erro 7 p.p)
P: Se preocupam com eventos causados pelas mudanças climáticas, como enchentes, ondas de alta temperatura, deslizamentos de terra, etc

Infelizmente, a camada de tomada de decisão é majoritariamente de homens, mas, a equipe e as pessoas que realmente usam como a causa do coração, são, na maioria, mulheres.”

Flavia Bellaguarda
Diretora dos Parques da Paulista – SP Cofundadora da LACLIMA

Essas mudanças no clima não são apenas eventos ‘naturais’ e, sim, consequências diretas das ações humanas no planeta para 81% dos jovens brasileiros.

Índice 3 p.p acima do total do Brasil.

Fonte: Brasil no Espelho | Amostra Nacional ABCDE 16+
Base total: 9.994
Base jovens 16 a 24 anos: 1.699

Os jovens estão conectados com o contexto global.

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, 6 entre os 10 maiores riscos listados são ambientais.

Essa tomada de consciência por parte de uma juventude que não causou, mas herdou o problema, tem resultados sensíveis:

Ansiedade
Climática

Medo crônico de sofrer um cataclismo ambiental que ocorre ao observar o impacto das mudanças climáticas gerando uma preocupação associada ao futuro de si mesmo e das gerações futuras.

De acordo com a Associação Americana de Psicologia (APA)

Fonte: Tracking Sintonia com a Sociedade | novembro 2023| Amostra Nacional ABC 18+ Base mulheres 18 a 24 anos: 249 (margem de erro 6 p.p) Base homens 18 a 24 anos: 162 (margem de erro 7 p.p) P: Se preocupam com eventos causados pelas mudanças climáticas, como enchentes, ondas de alta temperatura, deslizamentos de terra, etc

Mais de 1/3 dos jovens brasileiros são ansiosos.

Esse sentimento atinge todas as gerações e aumenta um pouco entre os jovens de 18 a 24 anos. A ansiedade climática pode se intensificar na geração mais nova, somada as dúvidas inerentes da maioridade, além de entrar em embate com a maior busca por liberdade de crescer, fazer planos para o futuro. Tudo isso pode comprometer até o desenvolvimento cognitivo desses jovens, de acordo com especialistas.

Os principais sentimentos dos jovens brasileiros em relação às mudanças do clima são negativos, seguindo a média brasileira.

O medo também é maior entre as mulheres brasileiras de todas as idades, quando comparadas aos homens. No entanto, é mais forte entre as mulheres jovens: mais da metade nutre o sentimento negativo.

principais sentimentos dos jovens 18 a 24 anos (%)

Fonte: Tracking Sintonia com a Sociedade | novembro 2023 | Amostra Nacional ABC 18+
Base total: 1.995
Base mulheres 18 a 24 anos: 206 (margem de erro 6 p.p)
Base homens 18 a 24 anos: 229 (margem de erro 6 p.p)
p. Como você se sente em relação às mudanças climáticas? 1º+2º+3º

Construir políticas climáticas é entender de onde viemos, mas isso tem que ser construído com os territórios, precisa trazer mais pessoas para esse debate.”

Marcelo Rocha
Fundador e Diretor Executivo do Instituto AYÍKA Conselheiro do Greenpeace Brasil Membro do Comitê Consultivo em Net Zero do Pacto Global da ONU no Brasil.

Por outro lado, essa preocupação precisa andar junto de uma educação climática:

apenas 36% dos jovens entre 15 e 29 anos sabem dizer em qual bioma vivem.

Fontes: Pesquisa Juma
base: 5 mil jovens entre 15 e 29 anos em todos biomas do Brasil
Câmara dos DeputadosRevista Casa Comum

Territorizar’ esse debate é um desafio educacional e cultural.”

Gabriela Alves
Co-fundadora do Instituto Perifa Sustentável

Reconhecer o problema é o primeiro passo, mas e depois?

3. Pouco poder
e muita
responsalidade

Os jovens brasileiros estão ansiosos e preocupados com as mudanças do clima. Além disso, já vivem um momento em que as responsabilidades e incertezas começam a aumentar.

Mas qual o poder que essa juventude tem para transformar esse contexto e, consequentemente, seu próprio futuro?

Mesmo que grande parte dos jovens brasileiros estejam preocupados com as questões ambientais,

apenas 38% conseguem transformar essa preocupação em ação.

Fonte: La Maison | GPS | março 2024 Q1. Pensando nos problemas atuais do mundo listados a seguir, você diria que: (RU) Q2.Pensando no último ano, por favor, indique abaixo quais frases melhor descrevem ações que você fez pessoalmente: (RM)

Dessa forma, a expectativa dos jovens, assim como o resto do país, para ações efetivas e sistemáticas é depositada em empresas e governos.

Fonte: La Maison | GPS | março 2024 Tracking Sintonia com a Sociedade | abril 2023 | Amostra Nacional ABC 18+

8 em cada 10 jovens acreditam que governos e empresas deveriam criar um fundo monetário para combater as desigualdades causadas pelo clima extremo.

Fontes: Tracking Sintonia com a Sociedade | abril 2023 | Amostra Nacional ABC 18+
Base total: 1.956
Base jovens 18 a 24 anos: 434
G1 (COP27) e G1 (COP28)

Para os jovens brasileiros, 5 entre as top 10 ações esperadas por empresas de mídia são ambientais:

Fonte: La Maison | GPS | março 2024 Q7B. Agora vou te mostrar algumas frases que indicam ações empresas podem fazer com relação a problemas ambientais, sociais e econômicos. Qual ação você considera mais importante e qual você acha que é menos importante que as empresas de mídia e tecnologia façam.

O poder individual desses jovens ‘herdeiros do clima’ é limitado: apenas 34% tentaram mudar o consumo para produtos sustentáveis. No entanto, existem barreiras financeiras para essa geração que ganha um pouco mais de 1 salário mínimo (R$ 1.688) e estão começando a ter acesso ao poder de compra.

A sustentabilidade pelo consumo é contraditória para essa geração mais nova.

Fonte: La Maison | GPS | março 2024 Q2. Pensando no último ano, por favor, indique abaixo quais frases melhor descrevem ações que você pessoalmente costumou fazer: (RM) R: (média entre) Escolhi mais produtos com embalagens recicladas ou recicláveis | Tentei mudar para opções de consumo mais sustentáveis | Usei mais produtos em refil para evitar plástico IBGE | PNAD 4° tri 2023

“A geração Z é cheia de contradições (...) Eles estão preocupados com o futuro do planeta, mas com pouco tempo para fazer algo a respeito, entendem que o mundo precisa ser mais sustentável, mas não querem deixar de comprar um look novo para o rolê do final de semana.”

Consumoteca

O maior poder individual desses jovens brasileiros, está no voto democrático

O eleitor jovem

Quase 500 mil jovens de 16 e 17 anos já tiraram título de eleitor em 2024, número superior que 2020, ano de eleições municipais. Os eleitores dessa faixa de voto não obrigatório totalizam 1,3 milhões de brasileiros (24% desses jovens).

Nas eleições de 2022, os eleitores entre 16 e 24 anos foram mais de 21 milhões (14% do Brasil).

Em 2024, mais da metade dos jovens não sabe ainda em quem votar para prefeito, seguindo também a média nacional.

Fontes: TSE (link1) e TSE (link2)
Tracking Sintonia com a Sociedade | abril 2024 | Amostra Nacional ABC 18+
Base total: 1.946
Base jovens 18 a 24 anos: 315

A juventude tem um protagonismo grande na consolidação da pauta ESG. Colocam na mesa o debate social e ambiental, lidam com ansiedade e medo em relação ao futuro.”

Flavia Bellaguarda
Diretora dos Parques da Paulista – SP
Cofundadora da LACLIMA

4. Um futuro
que não quer
repetir o passado

O poder do voto individual só tem efetividade quando encontra candidaturas com prioridade ambiental.

Em 2022, as candidaturas indígenas aumentaram, mas ainda seguem com representatividade baixa no congresso, com apenas 5 deputados federais eleitos.

No Censo de 2022 a amostra territorial foi mais ampla e o número de indígenas no Brasil aumentou 89% em 10 anos, totalizando 1,7 milhões.

Os povos originários são 5% no mundo e protegem 80% da biodiversidade do planeta.

A relação entre os povos indígenas, a preservação do meio ambiente e da biodiversidade é uma relação única, semiótica e ritualista. Não temos como falar em preservação do meio ambiente e da Amazônia sem levar em consideração os povos indígenas.”

Samela Sateré Mawé
artesã, influenciadora e ativista indígena de Manaus (AM)

Em um contexto de polarização política, a pauta ambiental tem potencial de unir os brasileiros.

A grande maioria dos jovens, seja de direita, centro ou de esquerda, acredita que as ações humanas são responsáveis pelas mudanças no clima. Empresas de mídia têm a oportunidade de construir pontes, aproximando trazendo letramento e cobranças, frente a objetivos comuns de mais qualidade de vida e, acima de tudo, sobrevivência.

Fonte: Brasil no Espelho | Amostra Nacional ABCDE 16+
Base total: 9.994
Base jovens 16 a 24 anos: 1.645

Meio ambiente e sustentabilidade são pautas que não foram queimadas. Então a gente consegue articular uma pessoa que é muito mais conservadora, ela consegue nos ouvir com mais facilidade. E também uma pessoa que é mais de esquerda. É muito interessante.”

Gabriela Alves
Co-fundadora do Instituto Perifa Sustentável

Vale lembrar que jovens já esperam de empresas de mídia ações ambientais como prioridade.

Ações esperadas de empresas de mídia:

Devolve recursos naturais
(via reflorestamento ou neutralização de CO2)

Fonte: La Maison | GPS | março 2024 Q7B. Agora vou te mostrar algumas frases que indicam ações empresas podem fazer com relação a problemas ambientais, sociais e econômicos. Qual ação você considera mais importante e qual você acha que é menos importante que as empresas de mídia e tecnologia façam.

Eu vejo potência de usar a mídia para provocar. Além de ser educativa sobre sustentabilidade, a importância do meio ambiente, trazer também mais para a periferia. Sem ser estereotipada.”

Gabriela Alves
Co-fundadora do Instituto Perifa Sustentável

Ao mesmo tempo que existe uma expectativa de ação por parte de empresas,

mais da metade dos jovens não consegue compreender o que elas fazem para a pauta ambiental.

A média do país é de 59%

“É muito complicado para mim entender o que as empresas estão fazendo para serem responsáveis do ponto de vista ambiental (jovens 18 a 24 anos).”

Fonte: Akatu e Globe Scan – Vida Saudável e Sustentável 2022

A novela pra mim é uma das formas mais educativas que existem, porque acabam gerando tendências.”

Marcelo Rocha
Fundador e Diretor Executivo do Instituto AYÍKA Conselheiro do Greenpeace Brasil Membro do Comitê Consultivo em Net Zero do Pacto Global da ONU no Brasil.

Em vez de chegar nesse peito meio ONU, que as pessoas as vezes não engajam e é muito distante, vamos começar com o que temos: o problema do lixo. E aí sim vai se tornar um pouco mais lúcido o tema.”

Marcelo Rocha
Fundador e Diretor Executivo do Instituto AYÍKA Conselheiro do Greenpeace Brasil Membro do Comitê Consultivo em Net Zero do Pacto Global da ONU no Brasil.

Portanto, o desafio climático é também um desafio de educação e comunicação.

Nesse contexto, também estão os problemas com a desinformação sobre as questões ambientais.

6 a cada 10 jovens se preocupam com o crescimento das fake news, seguindo a média do país.

ONU Brasil tem uma campanha focada em melhorar a comunicação e educação climática, combatendo também a desinformação, que inclui uma série de vídeos no YouTube.

Fonte: La Maison | GPS | março 2024
ONU Brasil 
Pacto Global da ONU - Rede Brasil

A desinformação dificultou ainda mais o cenário das enchentes de maio 2024, no Rio Grande do Sul.

Meu pai, o grande cacique Almir Suruí, me ensinou que devemos ouvir as estrelas, a lua, o vento, os animais e as árvores. Hoje o clima está esquentando, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo, nossas plantações não florescem como antes.
A Terra está falando, ela nos diz que não temos mais tempo.”

Txai Suruí
indígena dos Povos Suruí de Rondônia parte do discurso na COP26 (2021)

Fonte: G1 

A geração da regeneração

O futuro dos ‘herdeiros do clima’ já chegou. Os problemas são urgentes e o poder que esses jovens têm na prática é limitado.
Mas isso não impede muitos deles de lutarem e serem semente de regeneração.

re.ge.ne.rar

  • Voltar a gerar ou reproduzir; formar-se novamente.
  • Tornar a dar a vida ou vitalidade.
  • Promover uma reorganização.

“Florestas em regeneração podem atingir, após 20 anos, quase 80% da fertilidade e do estoque de carbono do solo e do número de espécies de árvores das florestas maduras.”

de
herdeiros do clima

  • Juventude sem poder de mudança sistemática, que está preocupada com sua sobrevivência.
  • Contexto hiper-individualista, patriarcal
  • Sustentabilidade apenas pela ótica do consumo.

para
geração da regeneração

  • Juventude com protagonismo nas tomadas de decisões.
  • Educada e letrada, diminuindo o elitismo global, aproximando das periferias e dos mais vulneráveis
  • Contexto coletivo, inspirado no ciclo regenerativo da mãe-natureza.
  • Consumo individual como consequência da transformação estrutural que precisa vir de instituições como empresas e governos.

Todo dia pipocam movimentos, abaixo-assinados, organizações, que são criados pela juventude, trazendo esse tema de forma mais transversal na comunidade, na escola, no bairro.”

Flavia Bellaguarda
Diretora dos Parques da Paulista – SP Cofundadora da LACLIMA

Fonte: G1

Conheça alguns movimentos que tem feito a diferença:

Fórum da Juventude (ONU)

“Esse ano teremos a oportunidade única de propor compromissos que sejam audaciosos, mas inclusivos e realistas à luz da Cúpula do Futuro que ocorrerá em setembro durante a Assembleia Geral.”

Daniel Calarco
Presidente do Observatório Internacional da Juventude

Jovens Negociadores do Clima

O Programa Jovens Negociadores pelo Clima, capacita jovens líderes, especialmente das periferias, indígenas, negras/os e LGBTQIA+, para se tornarem negociadores eficazes do clima, representando as perspectivas da juventude brasileira na Agenda do Clima do Brasil e da ONU.

Conheça mais sobre o projeto em:

JOVENS NEGOCIADORES PELO CLIMA

Engajamundo

“Fortalecemos os jovens brasileiros em ferramentas de participação, incidência e autoconhecimento para que se vejam como agentes de transformação e parte da solução para os problemas socioambientais do Brasil e do mundo!”

Conheça mais sobre o projeto em:

engajamundo.org

Fridays for Future

Em 2018, Greta Thunberg começou a protestar todas sextas-feiras, aos 15 anos, em frente ao parlamento sueco, exigindo medidas concretas dos políticos contra as mudanças climáticas e o aquecimento global. Chamou atenção do mundo, virou alvo e piada de alguns e inspirou muitos para um movimento de ativismo jovem climático, chamado “Fridays for Future” (Sextas para o Futuro).

Conheça mais sobre o projeto em:

Fridays for Future

Especialistas entrevistados

Flavia Bellaguarda

Diretora dos Parques da Paulista - SP. Cofundadora da LACLIMA, rede de juristas para mudança climática e cofundadora da Youth Climate Leaders. Advogada e Mestre em Justiça Climática pela University of Birmingham - UK. Especialização em sustentabilidade pela Schumacher College. Global Shapers do Fórum Econômico Mundial e líder RAPS. https://laclima.org/

Marcelo Rocha

Fundador e Diretor Executivo do Instituto AYÍKA, Conselheiro do Greenpeace Brasil e membro do Comitê Consultivo em Net Zero do Pacto Global da ONU no Brasil. https://www.instagram.com/institutoayika/

Gabriela Alves

Formada em Ciências Sociais pela UNIFESP e pós-graduando em Urbanismo Social, mulher negra e periférica que hoje atua como ativista climática na perspectiva de Inovação Social e prospecção de projetos sustentáveis com desenvolvimento comunitário. Co-fundadora do Instituto Perifa Sustentável e atuando no laboratório de Inovação Social da área de energia da EDP – Energias do Brasil. Tem estudado formas de mobilizar e empoderar juventudes para a mudanças de realidades territoriais. https://www.instagram.com/perifasustentavel/

Texto, arte e ilustração: Sintonia com a Sociedade
Diagramação: Izabella Donafe, Daniel Frias e Lucas Gomes
Edição: Tiago Lontra e Pamela Machado
Imagem de capa: FG Trade - Getty Images

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