— Vou usar o capacete temporariamente. O motivo de estar usando (o capacete) nas competições desse ano, de 2024, é uma recomendação medica. Ainda tenho a condição especial de estar com ele presente comigo — explicou o surfista.

O carioca cresceu e aprendeu a surfar nas ondas do litoral e volta a competir em casa em seu último compromisso antes dos Jogos Olímpicos de Paris. Ele ainda está se recuperando de um acidente grave que sofreu em Pipeline, no Havaí, antes da primeira etapa do circuito. Sua primeira participação na elite do surfe depois do acidente foi na última etapa, em El Salvador.

— Estou feliz em poder competir. Quando eu tive a oportunidade de competir, mas só com o capacete, é claro que eu aceitei porque faria de tudo pra estar aqui e competindo novamente. É de forma temporária e espero que no que vem eu esteja saudável, curado e recuperado o suficiente para fazer o uso do livre arbítrio e competir com capacete ou sem capacete — disse Chianca.

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Time brasileiro em Saquarema

Italo Ferreira chega motivado pelo título da etapa de Teahupoo e pronto para voar nas ondas de Itaúna, independentemente da condição. O time brasileiro masculino em Saquarema terá ainda Gabriel Medina, Yago Dora e Samuel Pupo. No feminino, teremos quatro representantes. Além de Tatiana Weston-Webb, que está viva no circuito, as atletas olímpicas Tainá Hinckel e Luana Silva também representarão o Brasil. Sophia Medina é mais uma das convidadas e vai competir pela primeira vez em uma etapa da elite do surfe mundial.

"Eu não tenho limite no surfe"

Atual campeão olímpico, Italo não estará nos Jogos de Paris, mas chega a Saquarema pronto para brigar por uma vaga no Finals - decisão da temporada, em setembro. As ondas do Point de Itaúna podem ser tubulares, rápidas, grandes ou pequenas, e Italo está pronto para todas as condições.

— Eu posso dizer que eu não tenho limite no surfe, eu consigo imaginar e isso é legal por que quando eu for competir, se eu tiver oportunidade eu vou fazer o que vier na minha cabeça — disse Italo.

A capitã

Tatiana Weston-Webb é o grande nome do surfe feminino brasileiro. A atleta participou das Olimpíadas de Tóquio e estará presente mais uma vez nos Jogos, dessa vez nas ondas de Teahupoo. Além de muito experiente, Tati leva com ela mais duas brasileiras: Tainá Hinckel e Luana Silva também estarão nos Jogos de Paris. Como Tati já participou na última edição e está há mais tempo no circuito, ela é vista como idola e capitã da equipe de surfe.

— A gente tem uma zoeira que todo mundo começou a me chamar de capitã. Além de tudo, eu estou sempre lutando para colocar o Brasil no topo. Isso é sempre um dos meus objetivos. Não só o Brasil, mas eu sempre quero ganhar — contou Tati.

Pela primeira vez uma etapa do Circuito Mundial de Surfe da WSL terá um mascote oficial. O Saquá estará nas areias de Saquarema para vibrar e animar os torcedores. O mascote é inspirado no pássaro socó-dorminhoco, espécie típica da Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

A oitava etapa do Circuito Mundial de surfe será disputada entre os dias 22 e 30 de junho, na Praia de Itaúna, em Saquarema. Assim como nas demais etapas da elite da WSL, Saquarema terá transmissão ao vivo no Globoplay, no sportv3 e no ge, que acompanha as baterias em tempo real.