Apesar de reclamar das condições do gramado do estádio de Itajaí, o comandante disse que o Tigre do Vale conseguiu neutralizar o adversário na tarde desse sábado.

Baptista ainda ressaltou a "falta de sorte” do Aurinegro para tirar o placar do zero.

– Um jogo difícil, ficamos espantados a CBF mandando um jogo num nível de gramado desse. Não tem jogo, jogo é guerra, é briga. Primeiro tempo demoramos para entender um pouco, perdemos muito a segunda bola. No segundo tempo voltamos melhor, compactamos mais a equipe, criamos mais chances, mas poderíamos ter sorte melhor em algumas situações. Mas é um ponto importante, mais um jogo sem levar gol, Brusque é muito bom em bola parada, muito forte, tanto com seus zagueiros, quanto lateral pivô, como com o atacante. Conseguimos neutralizar.

– É um ponto, saímos dois jogos fora, fizemos quatro pontos sem levar gol, com assistência na bola defensiva e briga. Quando as coisas não acontecem tecnicamente e taticamente, nossa equipe briga demais e é a cara da Série B. Para que o campo oferece acho que foi bom demais – analisou.

O técnico falou da importância do Novorizontino não ter tido a defesa vazada pelo terceiro jogo seguido.

A última vez que a marca havia acontecido foi há um ano, quando a equipe ficou seis partidas seguidas sem tomar gol.

– Vínhamos levando alguns gols e conseguimos estancar em três jogos pesados que nós tivemos. Vínhamos levando gol de bola parada, é outro dado importante. Na Série B a bola parada é talvez a maior arma de todos os times e conseguimos sanar isso. Os pontos são importantes e esses detalhes que nos deixam bastante satisfeitos com o que conquistamos. São quatro pontos somados fora de casa e é trabalhar, descansar um pouco, melhorar umas coisas para que possamos também vencer em casa mais uma vez.

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Eduardo Baptista voltou a destacar o “prejuízo técnico” que o clube teve após as perdas com o fim do Paulistão.

Além do atacante Jenison, três titulares deixaram o clube: o meia Rômulo, o lateral Willean Lepo e o zagueiro Chico.

– Uma equipe do tamanho do Novorizontino quando realiza 12 milhões em venda, o prejuízo técnico é muito grande. Perdemos jogadores, um que está sendo utilizado no Palmeiras, outro que está sendo titular na Série A, perdemos um zagueiro para o Sport, então quando você tem essas perdas em um time do nosso tamanho, o prejuízo é grande. Não é à toa que o torcedor quer o resultado, mas estamos com tranquilidade, ajustando, para que se não estivermos tendo o melhor futebol, que pontuemos. Era uma colocação nossa para os atletas, para pontuar, porque quando encontrarmos de novo aquele encaixe que nós tivemos no Paulista, estamos brigando pelo menos entre os 10 primeiros. Essa é a nossa ideia – disse.

Eduardo Baptista falou do retorno do volante Geovane, peça importante do Tigre que se recuperou de um desconforto muscular na coxa direita.

– Geovane é um jogador importante. Nesse ano ele vem sofrendo bastante com algumas lesões, não conseguiu ainda ter o ritmo necessário e ele é um jogador de ritmo. Mas em compensação temos total confiança, ele é o coração do nosso time. Temos um cuidado com ele, hoje nós colocamos, fez os 90 minutos suportou bem mas o campo prejudicou muito ele e ver ele voltar e conseguir dar o ritmo é importante.

O treinador também projetou o duelo contra o Santos, na próxima sexta-feira, às 21h, no estádio Jorjão, pela nona rodada da Série B.

– O Santos é um adversário já conhecido por nós, nós enfrentamos em Santos. Dentro dos nossos domínios, um campo melhor, uma equipe que joga mais, que vai procurar, um grande jogo que em casa vamos procurar vencer mas a equipe do Santos é muito qualificada. O mais importante se não der para ganhar, é conquistar o ponto, como foi aqui hoje. O ponto foi muito valorizado. Coloco que aqui o Brusque vai conseguir muitos resultados, vai vencer muitos jogos nesse estádio e a conseguirmos um ponto é de grande valia aqui – finalizou Baptista.